segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Ironia dos deuses do futebol

Richard Jakubaszko

Não basta vencer para ser campeão. É a situação do Internacional diante de seu próximo compromisso pelo brasileirão 2009, contra o Santo André, dia 6 de dezembro. O Flamengo precisaria "tropeçar" no Grêmio, em pleno Maracanã, no mesmo dia e hora, no mínimo um empate. Seria um resultado considerado normal, não houvesse a famosa competição gaúcha entre os dois times e as duas torcidas. Tudo indica que os gremistas vão entregar o jogo, profissionalmente falando, é claro, aliás, a torcida já pediu isso ontem, em pleno Olímpico, logo após o jogo: "Entrega! Entrega!!!". 
O Inter já tem garantida a participação na Libertadores 2010. O Grêmio vai para outros campeonatos. E la nave vá...
Gaúcho entregando o ouro, quem diria... 
ET. Os deuses do futebol são maniqueístas?

sábado, 28 de novembro de 2009

'Esculturas' de fumaça

Richard Jakubaszko
Fotógrafo cria 'esculturas' de fumaça.O engenheiro elétrico turco Mehmet Ozgur adotou a fotografia como hobby e agora se dedica a registrar "esculturas" de fumaça. Ele fotografa várias formas de fumaça e, ao sobrepor as imagens, obtém as figuras desejadas.
Radicado nos Estados Unidos, Ozgur conta que utiliza incensos e nitrogênio líquido para obter a fumaça.
Suas obras são vendidas em seu site por cerca de US$ 100 (pouco mais de R$ 170).
http://www.bbc.co.uk/portuguese/cultura/2009/11/091123_galeriafumacaml.shtml  





























































Vale os US$ 100.00, não vale?

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Provocações: Lula x FHC, a farra dos indicadores

Richard Jakubaszko
Mais uma das inúmeras provocações que circulam pela internet. Consta que teria sido feita por Emir Sader, mas não tenho essa certeza, de toda forma dou o crédito. Muitos blogs já publicaram as tabelas comparativas entre os dois governos. As comparações são evidentes entre os dois governos de FHC e Lula, cada um que julgue as questões citadas. O que dá para perceber é que 2010 será um ano político, com eleições e Copa do Mundo, e vai ter muito mais provocação...





























































segunda-feira, 23 de novembro de 2009

A comunicação e o progresso do campo

Por Léo Togashi *
Entre a última inovação tecnológica e sua implementação pelo homem do campo existe um grande abismo que apenas a boa comunicação pode eliminar.

Com toda a força do agronegócio pesando na balança comercial, é inegável destacar a importância do setor na produção de mais e melhores alimentos para uma população urbana sempre crescente. Também, reconhecidamente instável é o histórico do setor, com altos e baixos que provocam desespero nos agricultores no curto prazo.

Entretanto, olhando para dez ou vinte anos atrás, é inegável a geração de riquezas que o agronegócio proporciona aos que competentemente desempenham o seu papel de produtor ou criador no campo, além da distribuição de renda entre a população dos diversos pólos regionais.

Se olharmos então para dez, vinte anos à frente, o que veremos? Excetuando os profetas do Apocalipse, o futuro do agronegócio brasileiro é brilhante.

Não é preciso citar a proporção de área agricultável, a disponibilidade de água, o clima, solo, para projetarmos um potencial de riqueza igual ou maior do que o período anterior. Mesmo com os percalços da administração pública, o homem do campo proclamará sua independência, profissionalizará sua atividade, tornando-se um gestor de recursos naturais, agregando valor ao seu negócio pelo uso intenso de tecnologia na propriedade rural.

Analisando as tecnologias atuais, na genética, química e digital, temos um vislumbre do que é possível fazer nos próximos anos para que o campo assuma de vez o título de grande esteio da economia brasileira. Todo o melhoramento genético, a sexagem de embriões, as novas cultivares, os transgênicos, que vieram para ficar; novas moléculas de agroquímicos com novos modos de ação; a nanotecnologia, a consagração do celular como vértice da convergência digital e o crescimento acelerado do acesso à internet no campo, via banda larga; são indícios de que o campo se moderniza, mais rápido do que pensamos.

Como diz meu amigo Richard Jakubaszko, o homem do campo “é conservador por necessidade. Mas é um inovador por convicção”.

Há algum tempo, peguei esta declaração de um colega publicitário: “O futuro do agronegócio não está mais no setor produtivo. Ele está na troca e venda do conhecimento”.

É uma visão de como o agronegócio vai mudar radicalmente nos próximos anos, e uma chave para entender como atuar para capturar valor no setor. Se pensarmos em tudo o que é novidade para melhorar os resultados obtidos pelo produtor rural, na verdade isto se resume a “conhecimento”, então esse ‘tudo’ se resume na transmissão do conhecimento para fazer ‘isto’ ou ‘aquilo’.

No fundo, no fundo, é o espírito da extensão rural, da vocação principal da Embrapa para a pesquisa, até mesmo das grandes multinacionais que produzem inovação. É preciso fazê-las chegar às mãos de quem produz. O homem do campo é o destinatário final, aquele que coloca em prática este conhecimento e obtém o seu justo ‘lucro’ suado no final da safra ou quando vende os animais para o abate.

Aí percebemos o quão estratégica é a comunicação rural. Sem ela, todo o conhecimento gerado pelos grandes cientistas e pesquisadores ficaria represado, sem uso, engavetado. Sem a comunicação adequada todos ficamos sem informação, todas as novas tecnologias e inovações não seriam plenamente entendidas e, por consequência, não atingiriam todo o potencial para trazer os benefícios apregoados pelos seus criadores.

Mesmo hoje em dia isso acontece, pois o homem do campo trabalha com tecnologias complexas, com especificidades enormes que, se não forem corretamente aplicadas (doses, épocas, intensidade do problema), não produzem os resultados esperados. Equipamentos desregulados ou gastos, exigência de treinamento para mão-de-obra especializada, condições meteorológicas nem sempre ideais, administração inadequada da propriedade rural; são apenas alguns fatores que, isoladamente, derrubam o rendimento do homem do campo, jogando o grande potencial produtivo do campo no ralo. Mas, aí achamos que apenas tendo informações, estamos bem.

O mundo hoje vomita informação por todos os meios (mídias), e vivemos soterrados e aflitos pelo excesso dela (ninguém mais lê o jornal inteiro, muitos assinam revistas, mas não conseguem ler todas as matérias que gostariam, por absoluta falta de tempo). Meteorologia, cotações de moedas e de commodities, tendências de mercado e tudo o que se passa com os principais players mundiais, são facilmente localizadas na grande rede mundial da internet. Artigos técnicos, trabalhos de pesquisas e orientações gerais sobre qualquer criação, cultivo ou produto, surgem às pencas nos serviços de busca digital, dificultando identificar o que é relevante ou não para as necessidades do homem do campo.

Uma coisa é informação. Não serve para nada se você não souber o que fazer com ela. Outra coisa é conhecimento, que significa usar a informação para algum fim, de preferência para beneficiar a si e a outros. Já se foi o tempo em que ter informação era sinônimo de poder. Hoje, o mundo é diferente. No agrobusiness, é incrível a quantidade de revistas e periódicos focados no homem do campo. Muitas delas de cunho técnico, e que eu mesmo já vi serem carinhosamente guardadas para uma consulta posterior. Não há falta de informação. Falta fazer algo com ela. Precisamos de “gurus” que ensinem o homem do campo sobre o que fazer com tanta informação. Separar o “joio do trigo” é fundamental para tirar pleno proveito da tecnologia, adequando o conhecimento para cada realidade deste país continental.


* Publicitário, consultor de comunicação e marketing, trabalhou em diversas empresas de agroquímicos como Ciba-Geigy, Novartis, Syngenta e Basf, e atualmente é consultor da F3 Propaganda: www.f3agencia.com.br
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domingo, 22 de novembro de 2009

A China será uma grande potência?

Richard Jakubaszko

A CHINA SERÁ UMA GRANDE POTÊNCIA?

Rebelión/Edmundo Fayanás Escuer
Livre tradução: RBdC (Roberto Barreto, de Catende) 18.11.2009

Você que é um leitor habitual da imprensa já comprovou que todos os meios de comunicação falam do futuro esplendoroso chinês. Apresentam a China como uma grande potência e que superará os próprios Estados Unidos. É tudo tão maravilhoso nessa China comunista-neocapitalista? Permitam-me discrepar dos meios de comunicação, dos sisudos economistas e analistas vários. Questiono seriamente o futuro chinês. Em que me baseio? Simplesmente analisarei três questões vitais: a água, a contaminação e a questão social. Há outras, porém, estas três são vitais.


O problema hídrico

A água na China apresenta níveis de escassez e contaminação dramáticos e dificilmentes reversíveis. Possui 7% dos recursos mundiais, para atender aos 20% da população mundial. Se por si isto já é grave, esta água apresenta um grave desequilíbrio regional, já que 80% das suas disponibilidades concentram-se ao sul. Dispõe de cerca de 2.100 m3 por pessoa/ano, abaixo das necessidades para a vida. O território chinês está distribuído em torno de dois grandes eixos hídricos, os rios Amarelo e Yangtsé. Ao longo do rio Amarelo, zona de produção de trigo, vivem 500 milhões de pessoas. Há alguns anos, este rio já não leva água aos seus últimos 200 quilômetros, por esgotamento. Os aquíferos da região estão esgotados. Em consequência, só existe água no norte da China e cada vez mais escassa. Na última década, desapareceram centenas de lagos e secaram muitas correntes.

Durante largos períodos, nem sequer à província de Shandong chega a água do rio Amarelo, algo muito preocupante, uma vez que esta província produz 20% do milho e 15% do trigo chinês. A máxima produção agrícola foi alcançada no ano 2002 e, desde então, ano a ano a produção sofre redução média anual de 5%, fazendo o país recorrer ao mercado mundial agrícola para comprar aqueles produtos, fato que esteve na origem do aumento dos preços nos anos 2006/2007. A próxima bolha econômica será da alimentação, por falta de produção e pela especulação.


A bacia do Yangtsé abarca cerca de 700 milhões de chineses, com uma pluviosidade alta, servindo a zona arrozeira. Neste rio foi construída a gigantesca represa das Três Gargantas, provocando um grande impacto ambiental e social. Apresenta problemas de segurança e a qualidade de suas águas se deteriorou por acumulação de sedimentos que provocam sua eutrofização. Ali chegam continuamente águas contaminadas, provenientes do sistema industrial e agrícola, com todo tipo de venenos. Já tiveram que ser evacuados mais de 5 milhões de chineses de suas margens, pois a represa já se converteu numa autêntica cloaca.


A contaminação hídrica é generalizada. Os entulhos das cidades e resíduos industriais converteram 80% de suas margens em lugares não apropriados ao ser humano e não têm qualquer vida animal. Suas águas não prestam para consumo humano, havendo um sério perigo de que os rios envenenem a população através da cadeia alimentar. Cerca de 70% das águas residuais urbanas não são tratados e as emissões tóxicas procedentes de fábricas são frequentes, gerando desastres naturais. O consumo de água na China quintuplicou desde 1949 e nos últimos anos seu crescimento é exponencial com o forte desenvolvimento econômico. Sua produção industrial emprega 10 vezes mais água do que a européia na elaboração de um mesmo produto.


O Banco Mundial publicou, em 1997, um informe no qual calculou que o custo da contaminação do ar e da água, na China, representava 8% do seu PIB. Os últimos dados de 2007 já se fala de 120 bilhões de dólares para limpar a contaminação gerada atualmente.


Para suprir a cada vez maior carência agrícola, a China está comprando terras no Terceiro Mundo para ali produzir. Calcula-se que no ano 2007 já havia adquirido mais de 3 milhões de hectares em países como Angola, Sudão, Quênia e outros.


A contaminação do ambiente

No caso do ambiente, impressionantes são as consequências do vertiginoso e selvagem desenvolvimento chinês nos últimos 25 anos. Cerca de 40% do seu território está afetado pela chuva ácida e se calcula que a contaminação do ar, na China, provoca anualmente cerca de 800 mil mortes. A OCDE afirma que, na China, o uso de fertilizantes por hectare agrícola é três vezes acima da média mundial. O dióxido de enxofre da combustão do carvão é uma ameaça para a saúde humana, provocando uma grande quantidade de chuva ácida que contamina lagos, rios, bosques e colheitas. O aumento dos gases no inverno, pelo uso que se faz do carvão, provavelmente supera ao de todos os países industrializados juntos nos próximos vinte anos, sobrepujando assim em cinco vezes a redução das propostas de Kyoto.

Há anos que se detectou na costa oeste do Pacífico, nos Estados Unidos, restos de compostos de enxofre, carbono e outros subprodutos da combustão do carvão chinês. Tais partículas microscópicas penetram nos pulmões e podem causar problemas respiratórios, enfermidades cardiovasculares e câncer.


O Worldwatch Institute prediz que a China será o primeiro país do mundo a ter que reestruturar sua economia por inteiro, para fazer frente aos problemas de contaminação da água, terra e ar.


A dramática questão social

A China pratica um capitalismo baseado na mão-de-obra industrial mais barata do planeta, o que lhe permitiu manter um ritmo de crescimento de 9% do PIB anual nos últimos 10 anos. Este aumento da riqueza só beneficiou a uns poucos, enquanto o resto segue numa condição de vida paupérrima. Tentam convencer os chineses de que ‘o socialismo de mercado’ é um atalho, um instrumento para alcançar o bem-estar do país e que o enriquecimento individual é necessário para a nação avançar. Fazem crer que os desequilíbrios gerados pela política devem-se à incapacidade dos administradores locais e não à linha política do Partido Comunista Chinês.

Os 10% mais ricos da população abocanham 45% da renda nacional, enquanto os 10% mais pobres ficam somente com 1,5% da renda nacional. Dos 1.3 bilhões de chineses, somente uns 130 milhões têm condições de vida de qualidade. O crescimento tem sido acompanhado, como vemos, de um incremento em igualdade espetacular da desigualdade social - quando esta era uma das sociedades mais igualitárias do planeta. Esta desigualdade ameaça agora com a produção de um deslocamento social de consequências imprevisíveis. Como diz um refrão chinês, ‘a escassez não importa, a desigualdade, sim’. As sociedades desiguais não têm qualquer futuro.


Um dos aspectos mais transcendentes tem sido a transformação de uma sociedade rural em urbana. Há mais de 166 cidades que ultrapassam o milhão de habitantes e, em pouco tempo, o número subirá a mais de 200 cidades.


Isto faz com que milhões de camponeses se transformem em operários da construção e outros milhões em trabalhadores industriais. Todos sob condições de trabalho e sociais que relembram as enfrentadas pelos trabalhadores ocidentais no século 19. O governo chinês, de perfil neocapitalista, tem se negado a desfazer-se dos nomes e símbolos comunistas. Isto se explica como antídoto contra o surgimento de organismos progressistas que legitimamente levantem a bandeira revolucionária contra os exploradores, ainda que comunistas. A privatização das empresas estatais tem provocado, como aconteceu na Rússia e no mundo ocidental, uma enorme corrupção. Os maiores beneficiários são os especuladores multinacionais e aqueles que detêm os poderes locais, que abusam dos cargos públicos em proveito pessoal. O governo chinês vem trocando a política de equidade e solidariedade pela adoração ao mercado, criando uma sociedade baseada na inveja, na dura concorrência, consumismo histérico e uma ampla mercantilização dos valores humanos. As inversões, o comércio exterior, as privatizações e outros elementos do denominado ‘consenso de Washington’, que não é outra coisa senão o mais puro neoliberalismo, são coisas que explicam o êxito econômico chinês, destacando-se que seu triunfo assenta-se na mão-de-obra mais barata e na escassez de direitos trabalhistas. A população chinesa carece de serviços sociais básicos como educação, saúde e seguridade social.

Como vemos, a situação chinesa não é nada idílica e os três problemas analisados são suficientemente graves e irreversíveis, pelo menos por um longo período. Farão com que a China seja cada vez menos importante e perca esse papel hegemônico que interessadamente lhe estão oferecendo. Esperemos que os chineses saibam reagir diante dos contínuos enganos políticos, econômicos e sociais que tanto seu governo chamado comunista quanto os cantos de sereia do neoliberalismo lhe apresentam. Reajam e busquem um caminho próprio e autóctone, porque necessitamos mais que nunca de uma China limpa e socialmente progressista.


Esse texto foi pescado da página Rebelión.org e o endereço é http://www.rebelion.org/noticia.php?id=95461
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sábado, 21 de novembro de 2009

Para quem entende de economia

Richard Jakubaszko
Você acha que entende de economia? Pois leia essa história, que anda circulando pela internet, vai passar a entender melhor ainda:

Um viajante chega numa cidade e entra num pequeno hotel.
O mesmo saca duas notas de R$ 100,00, põe no balcão e pede para ver um quarto.
Enquanto o viajante inspeciona os quartos, o gerente do hotel sai correndo com as duas notas de R$ 100,00 e vai até o açougue pagar suas dívidas com o açougueiro.
Este pega as duas notas e vai até um criador de suínos a quem, coincidentemente, também deve R$ 200 e quita a dívida.
O criador, por sua vez, pega também as duas notas e corre ao veterinário para liquidar uma dívida de... R$ 200.
O veterinário, com as duas notas em mãos, vai até a zona quitar a dívida com uma prostituta. COINCIDENTEMENTE, a dívida era de R$ 200.
A prostituta sai com o dinheiro em direção ao hotel, lugar onde, às vezes, levava seus clientes e que ultimamente não havia pagado pelas acomodações. Valor total da dívida: 200 reais. Ela avisa ao gerente que está pagando a conta e coloca as notas em cima do balcão.
Nesse momento, o gringo retorna dos quartos, pega as duas notas de volta, agradece e diz não ser o que esperava, saindo do hotel.
Ninguém ganhou nenhum vintém, porém agora toda a cidade vive sem dívidas e com o crédito restaurado, e começa a ver o futuro com confiança!
MORAL DA HISTÓRIA: NUNCA QUEIRA ENTENDER ECONOMIA!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Algumas das melhores fotos da Time

Richard Jakubaszko
Acho que já deu para os leitores do blog perceberem que gosto de fotografias. Neste post mostro mais algumas (muitas, na verdade mais de 30 fotos, todas ótimas), pois são fotos que emocionam, que falam por si, que nos fazem arrepiar, que nos fazem rir ou sorrir, que nos fazem perceber que a vida vale a pena. Boa diversão a todos.
As fotos abaixo, conforme e-mail que recebi, foram (atribuídas) publicadas na revista Time. Dei a cada uma elas um título que me ocorreu, e que espero seja da concordância de todos.
Para aumentar o tamanho de cada foto é só clicar em cima da mesma.
Malabarista olímpico



Apreciando divindades
Aquecimento animal
Aurora boreal
(acima:) Assim é melhor (e abaixo) Boreal majestosa
Carros on the rocks
Nunca mais vou ser coroinha
(acima) Carta da namorada e (abaixo) Corre que eles estão atirando...
Curiosidade grupal canina
Desaquecendo o planeta....
Desespero e dor!
Caiu mais um ditador...
Estranho no ninho
Felicidade e alegria!
Infinito e belíssimo!
Mamma mia!
Não é feio gente grande chorar!
(Acima) Marasmo rural... e (abaixo) Meu reino por uma bóia!
Mesmo no horror podemos ver o belo e formidável
Ne me quitte pas!!!
O espião que veio das profundezas.
Onipresença divina!
Paradiso multicolorido
Passarinho com frio...
Pausa nos horrores para um recreio divertido
Sejamos eternamente crianças
Alguém aí tem um GPS?
Quando eu crescer quero ser que nem vc.
Doce néctar da vida...
Pra fazer omelete tem de quebrar os ovos...
Só me sobrou você...
Solene despedida.
Surfando nas nuvens!
Vou me lambuzar todinho...



É o meu jantar, uai...

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Entrevista no Canal Rural


Richard Jakubaszko
Fui um dos entrevistados do programa "Comunicar e crescer", exibido pelo Canal Rural, em 3 de outubro último (20 horas, todos os sábados), juntamente com Paulo Cury Zakia, presidente da Chapéus Cury, fabricante dos chapéus usados pelo Indiana Jones. O programa é capitaneado pelo publicitário Stalimir Vieira que me colocou na fogueira sem aviso prévio por duas vezes no decorrer do programa, uma das vezes ao pedir uma avaliação, por exemplo, das causas que reduziram o hábito de usar chapéus...
Acho que não falei bobagens, mas confiram boas estórias no programa, clicando no link abaixo, ou direto na telinha aí embaixo:

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Carta ao secretário Xico Graziano

Richard Jakubaszko
Circula afoita pela internet, pingando de e-mail para e-mail, uma carta atribuída supostamente ao eminente engenheiro agrônomo Fernando Penteado Cardoso, dirigida ao secretário de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Xico Graziano, também agrônomo, mas que resolveu ser ambientalista e verde das lides tucanas. Pois Xico Graziano escrevinhou umas mal traçadas linhas e mandou ver no vetusto O Estado de São Paulo, um artigo a que intitulou de "Querela florestal", e agora leva uma réplica do nonagenário Cardoso, num autêntico caboclês, muito bem humorado, eis que o caipira do Dr. Cardoso, originário lá das Ituana, parece ser muito mais autêntico de origem do que o caboclo do Xico, que é lá das Araras, e é metido a ser intelectual. Confirmada a autenticidade e autoria da carta reproduzo a mesma aqui no blog, pois merece registro para a posteridade.


Carta ao Secretário Xico Graziano (em 6.11.09)


Caro Xico:
Ref. Crônica “Querela Florestal” * (OESP,3.11.09-A2)
O sitiante lá de Araras é bem letrado ao falar em “reserva legal surrupiada”, “algozes da floresta”, “novidade ambiental”. Talvez seja amigo de algum dos urbanóides que V. mencionou tempos atrás. Pena que não tenha uma proposta. Só querer que os outros resolvam, não resolve. Um simples neto de italianos, acaboclado, diria nos confins da antiga Ituana:


Olha seu moço. Quando meus avó chegaro d’ Itália, já tava tudo derrubado p’ra plantá café com milho, feijão e arroz nas entrelinha. O milho servia p’ra fubá, p’ros porco e p’ras galinha. Era um despropósito de fartura. Tinha de tudo. A gente plantava nas várzea porque a terra era mais fresca e sofria menos co’a seca. Bem que a várzea protegia a gente. Agora querem que a gente num plante mais p’ra protegê as baixada. Num dá. Nóis entende mais disso doque os mocinho da cidade. Tem que dexá nóis trabalhá p’ra levá comida p’resse povão que mora nas urbe.


Mato na beira dos rio era casa dos pernilongo das maleita, por isso a gente limpava tudo. Tinha rio chamado de pardo, de turvo, de vermelho porque as beirada desbarrancava, e inda era tudo mato nas marge qui diz ciliá. Arve é muito bonito, dá sombra e corta o vento. Tirando os mato diminui a geada, isso todo mundo sabe. Agora, dizê que arve muda o calor, o frio e a chuva, tô p’ra vê. Num acredito não.

Num sei quen inventaro a tar reserva de 20%. Por que esse número? Podia ser 15, 25 ou quarquer outro. Acho que contaro os dedo que a gente tem. Parece até tabelamento de juro. Ninguém bedece. Mandá plantá arve p’ra imatá as mata antiga, isso é conversa di moço da cidade. Não forma não. Tô p’ra vê. O tal 20% tem que caí fora. É pura invenção dos político ou de gente que não tem mais que fazê. Não diantô nada até hoje e não vai diantá nada daqui p’ra frente. Muita gente pensa qui nem eu mais farta corage p’ra falá, cum medo de lobisome. Essa gente só qué vê o nome d’eles nas letra grande dos jorná.
Bom mesmo era os governo comprá toda as mata qui sobrô e conservá elas p’ros bicho vivê e p’ras criançada passeá e conhecê como era a terra deles nos tempo dos índio e da bicharada. Podia até dar uns prêmio p’ra quem conservá uns capão ou intão uma gorgetinha p’ra formá bosque nos sitio e fazenda, um disconto quarquer que animasse a gente p’ra comprá as muda e matá as formiga. Uái, num dão mesada p’ra gente ficá discançando?

 
Outra coisa qui me quisila é esse tar de carbono. Num intendo. Si é o tar de gaz que os holandês sorta nas estufa p’ra ajudá as frô, intão é demais de bão. Os cristemo fica demais de bunito. Si é o gás qui nois sorta pelo nariz, intão num é veneno, vem lá de dentro. Diz que o tar carbono tá mudando o clima. Acho qui é bestera. Será qui o céu manda terremoto e as baita onda qui fais estrago danado?* Num credito. Si chove poco é carbono, si chove demais é carbono. Milagre assim só Deus fais. Tem aqueles baita computadô qui vomita o que vai acontecê p’ra frente. Bobage, só Deus sabe o que vai acontecê, máquina não.
Meus avô mi contaro que no 29 choveu p’ra daná. Inundô tudo o varjão do Tietê da Ponti Grande inté a Freguezia. Um marzão qui só vendo. Lá no Gronômico tem medidô di chuva do tempo dum tar di Darfe. Dissero qui as chuva d’agora tem sempre otra iguar otros ano p’atrás. No 29 era tanto d’agua que trapaiô os corretô di café e deu uma crisea qui quase acabô c’os situante e fazendero. Deu uma quebradera dos diabo. Será qui o tar di carbono era curpado? Acho qui num si falava d’ele n’aquele tempo.

Agora virô cunversa dessa moçada nova qui qué mostrá sabidoria.
No tempo das carpidera puxada com égua, a gente tinha que limpá bem a terra p’ra facilitá o serviço. Aí as água carregava tudo e era uma baita d’erosão. Agora nóis dexa o cisco cobrindo a terra e segura o mato com remédio. Bastante cisco segura as água que corre devagarinho e têm mais tempo de filtrá. Num tem mais enxurrada lavando terra p’ra baixo. Uma beleza esse tar di prantio direto. Dá inté gosto di prantá.
Si a gente pudé segurá as enxurrada, fazendo a chuva todinha filtrá na terra, já tá demais de bão. Vai garantí os óio dágua. Si num filtrá que nem nas mata, as nascenti seca tudo, mesmo cum arvoredo em vorta. Ond’é que já se viu as estrada municipár despejá tanta enxurrada com lama, areia, terra e tudo nos riberão, entupindo os córgo e os brejo. Isso sim, trapáia o tar di ambienti.

Agora tá na moda falá de sustentáver. Num sei bem o que qui é, mas acho que é p’ra sustentá a gente. Isso é demais de bão. Tem que sustentá a gente primero, despois si pudé a gente sustenta os bicho, os peixe, os passarinho. Num dianta essa cunversa fiada si não garantí o sustento de nóis qui trabalha o dia interinho de sol a sol.
Por que atazaná a vida da gente cum tanta cumpricação de papelada, registro, licença p’ra tudo? P’raque tanta meaça? Vai acabá a gente companhando os sem terra que vive num bem bão e tem presenti di comida di cesta, presenti di mesada, visita di padre, agrado dos politico pedindo voto e barulhera das TV fazendo eles ficá importante. Será que tenho que fazê compania p’ra eles? Quem vai intão prantá p’ra mandá comida p’resse povão das cidade?”

Perdão pela brincadeira. Abraço do colega admirador
Cardoso
*OESP-5.11.09, C3, pág.1, 5ª.col.

domingo, 8 de novembro de 2009

Eu odeio Caetano com br

Richard Jakubaszko

Começou a ser muito visitado desde quinta-feira última no Youtube um  vídeo criativo chamado "Eu odeio Caetano.com.br", com uma música que os petistas vão adotar como hino partidário, não tenham dúvidas. Está fazendo o maior sucesso no mundo virtual, compartilho com os leitores do blog, vejam lá,

sábado, 7 de novembro de 2009

Claude Lévi-Strauss (1908-2009)

Richard Jakubaszko
Claude Lévi-Strauss
Morreu no último sábado um dos ícones do século XX, às vésperas de completar 101 anos.
Em uma das poucas entrevistas que concedeu nos últimos anos (em 2005), depois de evocar sua "dívida para com o Brasil", pois aqui foi professor na USP - Universidade de São Paulo, nos anos 30, afirmou: "Vamos para uma civilização em escala mundial. Na qual provavelmente aparecerão diferenças, ao menos é preciso esperar por isso. Estamos num mundo ao qual já não pertenço. O que eu conheci, o que eu amei, tinha 1,5 bilhão de habitantes. O mundo atual tem 6 bilhões de humanos. Já não é o meu mundo".
Tinha toda razão Lévi-Strauss. Quando me perguntam do porque eu escrevo tanto sobre essa questão do crescimento demográfico, peço calma e paciência ao meu interlocutor, pois se já está ruim agora imagine o que vai piorar quando chegarmos aos 9,0 bilhões daqui a uns 30 ou 35 anos.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Compre esses livros, pelo amor do seu negócio!

Richard Jakubaszko

Antes da porteira ou para fora da porteira...
Depois de ler estes dois livros você vai perceber o agronegócio brasileiro com outra ótica.



Marketing da Terra
é o livro que representa uma luz no agronegócio, mostra como agregar valor ao que se planta e se cria. Não é um livro sobre marketing, mas de como usar técnicas de marketing em produtos da terra. A solução moderna é pensar e praticar marketing, seja através das cooperativas e associações, seja em outros formatos. Quem não entender essa questão não conseguirá acompanhar o agronegócio daqui para frente.


Marketing da Terra tem a autoria do jornalista e publicitário Richard Jakubaszko, foi editado pela Editora UFV, da Universidade Federal de Viçosa – MG, e tem co-autoria dos engenheiros agrônomos Ariovaldo Luchiari, Décio Gazzoni e Paulo Kitamura (In Memoriam), da Embrapa. Os embrapianos antecipam cenários futuristas nas questões de meio ambiente e do marketing dos transgênicos.


O prefácio é do ex-ministro da agricultura Roberto Rodrigues, um entusiasta da idéia do uso do marketing no agronegócio.


Marketing da Terra analisa como fazer o marketing de produtos como batata, tomate, soja, milho, cana-de-açúcar, hortigranjeiros, frutas, do cooperativismo, e ainda das carnes vermelhas, de bovinos, caprinos, ovinos e suínos, e outras questões como armazenamento e transporte.


Marketing Rural: como se comunicar com o homem que fala com Deus, autoria de Richard Jakubaszko, foi a primeira obra a tratar do assunto, em 1992. Encontra-se em 2ª edição, atualizada e ampliada, editada pela UFV. Inclui o capítulo “Como fazer mídia eficiente para o agronegócio”.


Este livro, nos últimos 15 anos, foi usado como tema em convenções de empresas e foi base de teses de mestrado e doutorado, é indicado pela INTERCOM, CAPES, e inúmeras faculdades de comunicação e do agronegócio: mostra o que funciona e o que não funciona na comunicação com o produtor rural.


De leitura leve, agradável e objetiva, e com muito humor, mas com abordagens em profundidade, o livro conta os pequenos e grandes segredos da comunicação no agronegócio, mostrando inúmeros exemplos ilustrados de como as empresas de insumos se comunicam com os produtores rurais.

Marketing da Terra e Marketing Rural: como se comunicar com o homem que fala com Deus, não estão à venda em livrarias. Podem ser adquiridos apenas através do site http://www.livraria.ufv.br/  pelo telefone 31 3899.2143 ou diretamente com o autor pelo e-mail richardassociados@yahoo.com.br  ou fone 11 3879.7099


Marketing da Terra = 282 pg. R$ 35,00 (+ despesas postais)

Marketing Rural (2ª edição) = 207 pg. R$ 30,00 (+ despesas postais)