segunda-feira, 31 de maio de 2010

Eu também não aceito

Richard Jakubaszko
Por que será que ninguém quer, hein? Eu também não aceito, e você, topa ser vice do tucano?
A charge do cartunista Duke está no blog do Josias de Souza, um espaço amigo, no Folha on line: http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/ 

 

sábado, 29 de maio de 2010

Supimpa tecnologia alemã

Richard Jakubaszko
Você já viu uma pá carregadeira de esteiras, com mais de 25 toneladas de peso, subir uma torre vertical de uns 40 ou 50 metros de altura? Pois veja nesse vídeo promocional, feito por uma empresa alemã (chamada Liebherr), e que foi postado no Youtube.
A dúvida que me ficou é se eles vão vender também a tal torre ultra-resistente, ou continuam a vender só os tratores de esteiras e as pás carregadeiras.
Não vi utilidade prática na demonstração, mas quem sabe elas aparecem, diante da inusitada demonstração de competência e tecnologia exibidas pelos alemães.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

O discurso do apedeuta

Richard Jakubaszko
Parte do discurso proferido por Lula na abertura do III Fórum da Aliança de Civilizações, no Rio de Janeiro. E ainda ousam chamar "o cara" de apedeuta.
Assistam, são só 3 minutos de palavras de um estadista.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Brasil, o País da oposição medíocre.

Richard Jakubaszko

Há um cheiro de merreca brava no ar. A blogosfera atuante, como o blog comprometido e alinhado do colega Noblat, vejam lá http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2010/05/25/abusos-ameacam-eleicao-de-dilma-diz-procuradora-294421.asp vai mostrando o quanto está engajado na campanha eleitoral, mas sempre de forma dissimulada.
A grande mídia contemporânea travestiu-se de oposição. Porque inexiste oposição, porque "a oposição no Brasil é continuísta", oposição que não bate no governo, porque faltam argumentos, porque esqueceram-se de ter ideias, porque não existe comprometimento, porque a oposição tem medo de perder votos, o que acaba acontecendo cada vez que se critica um governo com ampla aprovação dos eleitores.  
Tudo é muito medíocre, é o estado do politicamente correto. Prometem apenas um vago e abstrato "vamos fazer melhor". Como é que vão fazer melhor? Se não sabem criticar é porque não possuem autocrítica, se não percebem o errado, ou não têm coragem de criticar, é porque não possuem ideias, nem projetos, apenas desejam voltar ao poder, ah! o doce poder...

Assim, a oposição (leia-se mídia) auto-constituída "bate" no governo conforme suas conveniências, noticia-se que a candidata do governo "infringiu" normas da lei eleitoral, pode até ser impugnada a candidatura aos "olhos da lei", o fato é manchete, mas o texto reconhece lá no finalzinho da matéria que os demais candidatos da oposição também infringiram "a lei", a lei que não é somente lei, mas um conjunto de normas hipócritas, vejam que pode ser candidato, o candidato é reconhecido e aceito, sai no programa eleitoral veiculado na TV, fazem debate público diante de empresários, mas não pode dizer que é candidato, isso é proibido, assim como é proibido alguém investido de algum cargo público dizer que apoia tal candidato.

Ah! Meu Brasil, País das hiprocrisias sacramentadas, em que a oposição e a mídia, tais como inocentes escoteiros, imaculados e imberbes, se investem da autoridade imaginária da alta magistratura e julgam, condenam, influenciam, jogam gasolina à fogueira dos procuradores oposicionistas, insatisfeitos, que criam novos factoides midiáticos, renovando a eterna ciranda de denúncias, que a mídia inteira repercute. 

Ah! País de medíocres homens midiáticos, engajados, comprometidos, tradicionais oposicionistas, pois se "Hay gobierno, soy contra".
Oposicionistas: apresentem novas ideias, façam propostas de coisas novas, mostrem projetos ao invés de criticar as águas turvas, ou desmerecer as uvas verdes, ao pretender e tentar desqualificar fatos, de negar o óbvio. O Brasil vai ganhar muito com novas ideias.
Que se faça oposição neste País, de forma construtiva, renovadora, que se acabe com o excesso de mediocridade e que se defenestre o politicamente correto, caso contrário nem teremos segundo turno, e isto será muito ruim ao País, algo próximo da unanimidade, o estágio mais elevado da burrice.

Há uma charge do Nani, antológica, circulando na blogosfera:                        


Faço também minha a campanha de Brizola Neto: o voto!


segunda-feira, 24 de maio de 2010

La Traviata, em Belô!

Richard Jakubaszko
Música sempre! No mercadão de Belo Horizonte a ópera encanta os visitantes, provavelmente uma ação promocional (e viral...) de uma loja de bebidas, mas o povão para pra ver, aplaude, participa...
 
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quinta-feira, 20 de maio de 2010

Agricultores em pânico!


Richard Jakubaszko
Agricultor em pânico é alvo fácil para vícios que vão acabar causando dependência.
A psicologia do agricultor como usuário de defensivos depende de seu nível de ansiedade como ser humano. Quanto mais ansioso o agricultor, mais intensa é a agonia de espera pela hora da colheita. Em muitos casos, estabelece-se uma dependência psicológica no uso desses insumos.

O agricultor sempre está atrás de novidade. Precisa saber o que outros produtores estão fazendo para resolver um problema igual ao que tem em sua lavoura. Se for promessa boa, com toda certeza ele a experimentará, se as técnicas e produtos que já utilizou antes não deram resultados. Se for veneno indicado como bom e mais barato do que o por ele usado, também será experimentado. Se funcionar, será incorporado de vez à lista de produtos a comprar. Se veneno muito caro, mas que resolve a situação de difícil controle de praga ou doença, em que outros produtos falharam, também terá vez.


E não importa se o produto tem ou não registro para a lavoura plantada. Tudo isso se deve ao alto investimento necessário para tocar uma cultura. Os custos já se mostram elevados no plantio: adubo, semente tratada, herbicida, mão-de-obra e combustível. Mais da metade do investimento é colocado na terra logo no início. Depois, é a briga para manter a lavoura intocada, esterilizada, pode-se dizer.


Dependendo da lavoura, para não perder o que já investiu, o produtor pode ver dobrarem as despesas até o final da safra, seja com herbicidas de pós-emergência, fungicidas e inseticidas preventivos ou curativos.


Até a colheita, há um período de calmaria, paralela à busca de informações sobre os preços pagos pelo mercado. Mas a vigília continua, com destaque para as doenças que aparecem em ciclos específicos, que, na soja, hoje se chama “ferrugem da China”, e incorporou os sojicultores ao clima de dependência psicológica a defensivos agrícolas vivida por cafeicultores com ferrugem, citricultores com “amarelinho” e outras doenças, cacau com “vassoura da bruxa”, algodão com bicudo, tomate e batata com requeima etc.


Com toda essa neurose de alguns agricultores em aplicar veneno sempre que achar mais conveniente, já assistimos isso na história de várias culturas, como café e laranja, para citar apenas dois exemplos, o surgimento de pragas e doenças em sequência após o tratamento de outra praga ou doença. No café, até o início dos anos 1970, nada se usava de agroquímico, era adubo e muitos cuidados especiais. Chegou a ferrugem do café e muito fungicida cúprico foi derramado em cima do cafezal. Nas safras seguintes proliferou o bicho mineiro, pois o cúprico, de alguma maneira, destruía um status quo na lavoura, ou matava algum inimigo natural do bicho mineiro, e criou condições para a praga proliferar. Muita aplicação de piretróide, pra controlar o bicho mineiro, e apareceram as cigarrinhas e ácaros, também fruto de desequilíbrios ambientais no cafezal. Na laranja foi diferente? A partir do exagero de aplicação de fungicidas para controle da leprose e pinta preta, chegaram doenças e pragas como o amarelinho, cancro cítrico, greening, e vem mais coisa pela frente...


O agricultor é conservador por natureza, mas é inovador por convicção e necessidade. É jogador arisco e assustado, atento, que joga pesado para ganhar, e não tem dó do próprio bolso. Ele aposta sempre, no que por vezes parece um grande blefe, quando o que planta tem seu preço aviltado no mercado. Afinal, muitos alegam estar com prejuízos, em plena safra, mas continuam investindo na aplicação de defensivos. Esse tipo de produto, sem dúvida, é um mal necessário, que necessita ser usado com cautela e bom senso. Caso contrário causa dependência, reduz lucros e pode até inviabilizar o plantio comercial de algumas lavouras, como já se viu no algodão e no cacau. Mas a dependência do uso de agrotóxicos causa outros problemas.


A preocupação com toxicidade cresceu em relação ao passado recente, mas ainda é pequena, em especial no tomate e na batata. Frases comuns no passado são ainda repetidas por produtores, tipo “não faço economia porca”, ou “choveu, tem de pulverizar”, e também “se mudar o tempo, tem de surfatar”.

O comportamento do agricultor mostra que algumas pulverizações são uma espécie de “mea culpa”, para não se lamentar, no futuro, de omissão ou economia, porque esse sentimento de culpa todo agricultor experiente já teve. Titubeou na aplicação de um veneno, e a praga ou doença entrou, trazendo prejuízos. A experiência ensina que é a partir daí que se cria a dependência, com o uso exacerbado de todo tipo de veneno. E quem tem essa dependência é incapaz de dizer o que funciona e o que não funciona efetivamente em todo o pacote de preventivos e curativos utilizados, ou se traz alguma fitotoxicidade à lavoura. Ou toxicidade a seres humanos no consumo.


Qualquer fofoca espalhada pela concorrência pode passar a ser um dogma.


Raros produtores utilizam áreas-testemunha. Fica difícil, para quem não utiliza essa prática, dizer se um produto funciona ou não. Há pouco estímulo em tentar métodos como o MIP (Manejo Integrado de Pragas), muito usado na laranja, porque somente valeria para algumas pragas específicas, nunca para doenças mais sérias, porque estas dependem de mudanças no clima, que favorecem a entrada delas, e o agricultor, por experiência própria, quando vê o clima mudar, começa as pulverizações de prevenção.

Sabe que para o fungo entrar precisa da umidade, no quente entra um tipo, no frio outros, todos perigosos. O MIP ensina a aplicar o agrotóxico na hora certa, ou em reboleiras, quando as infestações são localizadas. O dependente faz uso de subdosagens para economizar. Faz isso quando pulveriza a lavoura com fungicida por causa da mudança do clima ou por ter irrigado, e aproveita para incluir na mistura um “inseticida preventivo”, geralmente um piretróide ou fosforado. Como ainda não há a praga, usa doses menores, mas não se omitiu, “botei o veneno pra ficar tranqüilo, os bichos tavam demorando pra aparecer”.


Existe aí o perigo de se criar cepas de insetos resistentes. Ao contrário, em lavouras como batata, morango, tomate e uva, superdosagens são comuns, tanto na frequência de aplicações preventivas e curativas, como nas doses recomendadas por fabricantes.


Apenas defensivos mais caros geralmente escapam dessa prática, tudo depende da gravidade e da persistência do problema a ser controlado. E colhe-se um produto com perigo de alta toxicidade. É válido, pois, dizer-se que “todo agricultor é movido a pânico”. Porque, se chover, se mudar o clima, ou se perceber alguma coisa voando na lavoura, “tem de surfatar”. O comportamento atávico torna-se um axioma, estimulado pelo marketing de fabricantes e revendas e pelo próprio agricultor, num movimento de círculo vicioso. É necessário lembrar que o uso de preventivos para doenças, aos poucos, vem sendo incorporado ao uso permanente, e com rotação de produtos para garantir a não criação de cepas resistentes, ou como alternativa para o agricultor usar produtos com preços menores.


Agricultores não são imunes aos chamados produtos miraculosos, “bons e baratos”, que volta e meia entram na moda como salvadores da pátria no controle de doenças e pragas. Desde água sanitária, chamada com empáfia agronômica de “hipoclorito”, a até mesmo produtos veterinários como a famosa creolina são utilizados. Muitas outras “novidades” perigosas ainda vão surgir. O agricultor reza na mesma cartilha: “Nasceu tem que surfatar”, e ninguém quer correr riscos. Tentar economizar duas ou três pulverizadas pode botar tudo a perder. A situação continua igual ou um pouco pior do que antes. Os fabricantes reduziram equipes de campo, como forma de economia, e não dão assistência direta a médios e pequenos, preferem atender os grandes produtores, são copiados pelas revendas e mesmo por cooperativas, muitas com maior comprometimento com lucros do que com os cooperados.

 

Com todo esse barulho, o agricultor passa a ser um dependente psicológico do uso de agrotóxicos, seja antigo ou novidade. A dependência invalida todo e qualquer marketing que se faça, por mais criativo que seja, para agregar valor aos produtos da terra. É o caso de se dizer “agrotóxico: use com cautela e sabedoria”.

* Artigo publicado na revista DBO Agrotecnologia, edição nº 2, de julho / agosto 2004. O presente texto é também capítulo resumido do livro "Marketing da terra" e ainda capítulo resumido e adaptado de outro livro: deste autor, "Marketing Rural: como se comunicar com o homem que fala com Deus," ambos editados pela Editora UFV, da Universidade Federal de Viçosa, MG.
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terça-feira, 18 de maio de 2010

Campanha contra todas as drogas

Richard Jakubaszko
Foto enviada pela sempre atenta jornalista Vera Ondei, da DBO, alma de repórter, uma autêntica vigilante dos hábitos e costumes, e que pescou a dita cuja que circulava afoita nessa Internet imprevisível e surpreendente. Vera não aceita a imposição das drogas como fato consumado em nosso cotidiano:









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segunda-feira, 17 de maio de 2010

Não é engenheiro, será que é economista?

Richard Jakubaszko

Vídeo publicado no CloacaNews, o pujante e batalhador blog dos gaúchos politizados, que descobriu essa pérola circulando afoita por aí na blogosfera. O vídeo é, de certa forma, um complemento de outro post que publiquei dias atrás, sobre a falta de traquejo do ex-governador José Serra com as manhas e artimanhas de cálculos, quocientes e multiplicandos...
Antológico, até porque é um depoimento dele próprio, não dá pra dizer que é mentira, que inventaram, que distorceram... Né, não?
O endereço do CloacaNews o visitante encontra aí na aba lateral, na lista dos blogs recomendados.

O Papa, os 3 gaúchos e o tubarão...


Em visita ao litoral do Rio Grande do Sul, o Papa foi levado à praia de Presidente (ali ao lado de Capão da Canoa) onde presenciou uma cena impressionante.

Algumas pessoas gritavam, desesperadas, apontando para o mar.

Forçando a vista, Sua Santidade pode ver um jovem, vestido com a camisa da seleção Argentina, lutando desesperadamente contra o ataque de um tubarão!


O pânico era geral, mas três homens se aproximaram da água.

Um arremessou um arpão que acertou no corpo do tubarão; o segundo arrancou o jovem ensangüentado de sua enorme boca, enquanto o terceiro abatia a feroz criatura com vigorosas cacetadas.


Depois de levar o argentino inconsciente até a areia, os três sujeitos arrastaram o tubarão até as proximidades de uma camionete e o colocaram na caçamba.

Ainda cansados, os gaúchos foram levados até as proximidades do Papamóvel.

O Papa, visivelmente emocionado, lhes dirigiu uma benção especial.

- Caríssimos irmãos do Rio Grande: a cena que hoje presenciei me ensinou muito acerca a grandeza dos homens, filhos de Deus. Sem considerar a rivalidade que existe entre os brasileiros e argentinos, um gesto nobre, superior e heróico, levou estes abnegados gaúchos a salvar um irmão das garras da morte, mesmo sendo este um Argentino. É um grande exemplo para a busca da paz entre os homens, sempre em conflito!

O Papa se despediu, emocionado, e, enquanto o Papamóvel se afastava, um dos gaúchos perguntou aos outros:

- Escuta, tchê, quem é o velhote?
- Bah, guri! Deixa de ser ignorante, tchê, é o Papa, o santo padre, o cara que fala direto com Deus! Ele tem a sabedoria divina.

- Sabedoria divina ele pode ter, tchê, mas não entende nada de pesca de tubarão.
- Cadê a isca?
- Fugiu de novo? Da próxima vez vamos amarrar o argentino com arame, é mais seguro.
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sábado, 15 de maio de 2010

Serra: 170 dividido por 37 = 48 ?

Richard Jakubaszko
O candidato José Serra anda mal com os números, talvez isso confirme as contestações de que seja economista e sequer de engenheiro ele tem diploma, o que o enquadraria na tal falsidade ideológica. Nem cálculo no quadro negro ele acerta. Levou bomba... 
Político paga cada mico, né não?

quinta-feira, 13 de maio de 2010

GRÉCIA: PÍLULA DO DIA SEGUINTE

por Roberto Barreto, de Catende.

PÍLULA DO DIA SEGUINTE
(deve ser tomada no dia anterior)

Pimenta nos olhos dos outros é refresco, tchê: a Europa vai tomar da mesma droga que o FMI sempre receitou para a América Latina ser feliz.

Comentário do blogueiro: taí uma coisa que não dá pra entender nessa histeria da grande mídia e do mercado (cassino) financeiro, em relação à importância que têm  dado para a Grécia. Na Europa, o país é de uma insignificância econômica absurda, vive apenas das receitas de turismo e exportação de azeite de oliva, e chega a ter um PIB menor que o do estado de Minas Gerais. 
Será que é por causa das outras economias também abaladas, onde se incluem Portugal, Espanha e Itália? Só se for isso...
Ainda bem que o Brasil escapuliu por debaixo dessa sombra nefasta do FMI, já pagamos as nossas contas com eles, agora quem vai provar do mesmo veneno são eles mesmos. Que tenham uma boa digestão...
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sábado, 8 de maio de 2010

Novas contestações ao aquecimento

Richard Jakubaszko
Cada vez mais frequentes as contestações ao porco-boi do "aquecimento". Assistam abaixo os vídeos (6 partes) do programa Canal Livre (TV Bandeirantes) exibido no dia 11.01.2010, com entrevista do climatologista Luiz Carlos Molion, professor da Universidade Federal de Alagoas.
 
Na entrevista os jornalistas do programa tentaram colocar o Prof. Molion numa "saia justa" ao confrontar suas opiniões com as opiniões de outros cientistas, em especial os "anônimos" cientistas do IPCC. Acho que o Prof. Molion saiu-se bem das cascas de banana atiradas em seu caminho durante o interrogatório. Nota-se a falta de traquejo do cientista em "falar para a TV", mas a tranquilidade e as certezas de suas opiniões são sólidas, coincidem com algumas opiniões e dados que coloquei aqui no blog, em Outubro de 2009, no artigo  "CO2: a unanimidade da mídia é burra", escrito em parceria com o engenheiro agrônomo Odo Primavesi (pesquisador aposentado da Embrapa e membro signatário do IPCC), artigo que foi também publicado em inúmeros outros sites da Internet, como Observatório da Imprensa, Peabirus, Agrolink etc. No blog o artigo pode ser lido através do link a seguir: http://richardjakubaszko.blogspot.com/2009/10/co2-unanimidade-da-midia-e-burra.html

Troquei e-mails com o professor Molion, em janeiro último, e ele me forneceu um número interessante, que ele não cita na entrevista ao Canal Livre: as emissões anuais de CO2 equivalente do planeta montam em 200 bilhões de toneladas, sendo que apenas 3% disso, ou seja, 6 bilhões de toneladas, são causadas pelo homem através da queima de combustíveis fósseis (automóveis, fábricas, churrascos etc.), ou de atividades fins como arrozais irrigados, queimadas, flatulência dos bovinos, lixões urbanos etc., enquanto que as emissões provenientes da natureza (florestas, mar, vulcões, degradação de matéria orgânica etc.) são responsáveis pelos 97%. 


Entenda-se que o valor exato do total das emissões anuais de todas as fontes é impossível de calcular, são meras projeções estatísticas, e existe um viés, para mais ou para menos, de 40 bilhões de toneladas.

Portanto, acomodem-se na poltrona e vejam os vídeos.

Os 5 demais vídeos, de um total de 6, o leitor do blog pode pesquisar no link http://videos.band.com.br/v_46321_os_fatos_e_mitos_da_mudanca_climatica__parte_2.htm  pesquisando por "molion aquecimento canal livre"


Parte 1

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Corporações, o novo inimigo público nº 1.

Richard Jakubaszko
O mundo moderno criou as corporações. Estas têm como objetivo fundamental o domínio completo do setor ou segmento em que atuam, mas às vezes extrapolam suas áreas de atividades. Instinto de sobrevivência.
Os acionistas (e os executivos) das corporações não concordam com o que se convencionou chamar de concorrência, e nem admitem a expressão "livre mercado". Um dos muitos instrumentos para a dominação é o monopólio de patentes registradas. Em outros momentos a construção de imagens distorcidas, através do marketing e das relações públicas, pois representam imagens projetadas pelo próprio público, que são divulgadas de forma massacrante através da mídia, com o objetivo de conquistar consumidores

A seguir está o primeiro de uma série de 24 vídeos, com 6 minutos cada um, fazem parte de um documentário canadense, foi veiculado na TV americana, e agora está ancorado no Youtube. Analisa a atuação das corporações e sua conectividade com as comunidades, por momentos de forma ingênua. Por vezes, é assustador o poder conquistado por algumas transnacionais, muito maior do que a de alguns países que compõem o conhecido grupo do G20.

Uma das conclusões a que cheguei, após assistir os vídeos, é a de que atingimos o limite do bom senso em termos de crescimento demográfico. Enquanto nascerem tantos consumidores como atualmente, os incentivos para o consumismo irão continuar. Consumismo que irá exterminar o planeta, da mesma forma que um formigueiro extermina tudo ao seu redor.
Assistam os vídeos, garanto que não é possível permanecer indiferente, apesar da ingenuidade dos denunciantes, alguns deles ambientalistas, outros com almas de socialistas, mas ativistas primários, outros simplesmente anti-capitalistas, e quase todos com questionamentos interessantes, de certa forma com alguma razão ao apontar os problemas e consequências, apesar de errados nas premissas e nas causas. Em alguns casos relatados, culpar as corporações, como se pretende no documentário, chega a ser hilário. 
Mas, assim caminha a humanidade.

OBS. Os vídeos, todos numerados, irão aparecer na telas após o término de cada exibição, bastará clicar nos mesmos para obter a sequência correta do documentário. Se a tela estiver grande (impedindo a leitura das legendas), clique com o botão direito do mouse na parte inferior da moldura, depois em "mostrar tudo" e a tela ficará em tamanho menor, mas com total visibilidade.

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Sugestões do além

Por Daniela Jakubaszko

Eu permito a todos ser como quiserem e a mim como devo ser."  
Chico Xavier
 
Concentre-se nas três frases abaixo: 

1ª - 'Para obter algo que você nunca teve, precisa fazer algo que nunca fez'. 
2ª - 'Quando Deus tira algo de você, Ele não o está punindo, mas apenas abrindo suas mãos para receber algo melhor'. 
3ª - 'A Vontade de Deus nunca irá levá-lo aonde a Graça de Deus não possa protegê-lo'.

domingo, 2 de maio de 2010

Lula, agora na Time, o mais influente do mundo.

Richard Jakubaszko
A campanha continua...
Enviado por um navegante (João Prado Ribeiro Campos), foi publicado no blog "desabafo país", está lá a charge abaixo: http://desabafopais.blogspot.com/
Divirtam-se:


Michael Moore *, na revista TIME 
Quando os brasileiros elegeram Luiz Inácio Lula da Silva presidente pela primeira vez, em 2002, os capitalistas selvagens do país checaram, nervosos, os medidores de combustível de seus jatos particulares. Eles tinham transformado o Brasil em um dos lugares mais desiguais do planeta e agora parecia que tinha chegado a hora da revanche. 
 Lula, hoje com 64 anos, era um verdadeiro filho das classes trabalhadoras da América Latina — na verdade, um dos membros fundadores do Partido dos Trabalhadores — que já havia sido preso por liderar uma greve.

Quando Lula finalmente conquistou a Presidência, após três tentativas frustradas, já era uma figura conhecida na vida nacional brasileira. Mas o que o levou à política, em primeiro lugar? Foi sua experiência pessoal de como os brasileiros têm que trabalhar duro para sobreviver? Foi ter sido forçado a abandonar a escola depois da quinta série para sustentar sua família? Foi ter trabalhado como engraxate? Foi ter perdido parte de um dedo em um acidente de trabalho?

Não. Foi quando, aos 25 anos, viu sua esposa, Maria, morrer durante o oitavo mês de gravidez, junto com o filho, porque não podiam arcar com cuidados médicos decentes.

Há uma lição aqui para os bilionários do mundo: deem ao povo boa assistência médica, e ele causará muito menos problemas.

E aqui está uma lição para o resto de nós: a grande ironia da Presidência de Lula — ele foi eleito para um segundo mandato em 2006, que se encerra no final deste ano — é que, enquanto ele tenta levar o Brasil ao Primeiro Mundo, com programas sociais como o Fome Zero, que visa acabar com a fome, e com planos para melhorar a educação oferecida aos membros da classe trabalhadora do Brasil, os Estados Unidos se parecem cada vez mais com o antigo Terceiro Mundo.

O que Lula quer para o Brasil é o que costumávamos chamar de sonho americano. Nós, nos Estados Unidos, em compensação, onde o 1% mais rico possui mais do que os 95% mais pobres somados, estamos vivendo em uma sociedade que está rapidamente se tornando mais parecida com o Brasil.

* Michael Moore é cineasta. Dirigiu Tiros em Columbine, Fahrenheit, 11 de Setembro Sicko — $O$ Saúde, entre outros filmes.

sábado, 1 de maio de 2010

Mágica fantástica de japonês!

Richard Jakubaszko
Sempre gostei de mágicas, encantam a minha criança. Pois o japa desse vídeo me deixou encantado e de boca aberta. Como é que ele faz a mágica, na maior tranquilidade e cara-de-pau, na sua frente? Esse mesmo questionamento também foi feito pelo Evilásio Wielewski, lá do Paraná, que me encaminhou essa pérola da TV japonesa, e que divido com os visitantes do blog.

OBS. Caso a tela apareça grande e descentralizada, clique com o botão direito do mouse na barra deslizante do "monitor" e depois, na janela que vai abrir, clique em "mostrar tudo" que a tela centraliza. Lamento, mas não estou conseguindo "editar" o monitor em tamanho menor. Se alguém souber como é que faz, por gentileza, me informe.

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