terça-feira, 26 de agosto de 2014

Número de eleitores com curso superior completo supera o de analfabetos

Richard Jakubaszko
Notícia como essa você não vai ler nos grandes jornais:
Número de eleitores com curso superior completo supera o de analfabetos
Os investimentos efetuados pelos governos Lula e Dilma em educação nos últimos doze anos estão surtindo efeitos. Os recursos direcionados ao setor saltaram de R$ 18 bilhões, em 2002, para R$ 112 bilhões, em 2014 (crescimento real de 223%). Reflexos desses investimentos já podem ser observados no perfil do eleitor que vai às urnas no dia 5 de outubro próximo. Pela primeira vez na história do Brasil, a quantidade de eleitores com ensino superior completo é maior do que o número de votantes analfabetos.

Balanço do Tribunal Superior Eleitoral constatou que nas eleições deste ano, votarão 8 milhões de graduados frente a 7,4 milhões de analfabetos. Em 2010, 5,1 milhões de eleitores eram formados em universidades, enquanto o número de pessoas que não sabiam ler e escrever era bem maior, de 8 milhões. O número de pessoas com ensino médio completo também subiu: passou de 17,9 milhões, em 2010, para 23,8 milhões, em 2014. Por outro lado, a quantidade de eleitores analfabetos funcionais (com alfabetização precária) diminuiu: de 19,7 milhões, em 2010, para 17,2 milhões, em 2014. São 2,5 milhões de analfabetos funcionais a menos no pleito de 2014.
Ponto de partida
Os governos do PT e aliados também multiplicaram as possibilidades de acesso à universidade. Nos últimos doze anos, foram criados 18 novas universidades federais e 173 campi universitários. Além do crescimento do número de vagas, aumentando as chances de os estudantes entrarem na rede pública, foram criados sistemas que permitem também aos jovens a entrada em universidades privadas. Os estudantes, principalmente de famílias de baixa renda, passaram a contar com bolsas integrais ou parciais do ProUni (Programa Universidade para Todos) e a contar também com empréstimos por meio do FIES (Fundo de Financiamento Estudantil). Desde 2010, foram firmados mais de 1,6 milhões de contratos de financiamento para o ensino superior.

Com essas medidas, o número de matrículas nas universidades brasileiras duplicou entre 2002 e 2013; e 3 milhões de estudantes tiveram oportunidade de fazer um curso superior graças ao ProUni e ao FIES.

“O Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem teve 9,5 milhões de inscritos, e não existem todas essas vagas nas universidades públicas. Então, o Prouni (Programa Universidade para Todos) garante, para a pessoa que quer entrar na faculdade privada, uma bolsa. Com o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil), se ela quiser fazer a faculdade privada, ela tem um financiamento, e vai pagar ele muito depois de formado: 13 anos, se o curso for de quatro anos; e 16 anos, se o curso for de cinco”, explicou a presidente Dilma Rousseff, durante cerimônia de formatura de alunos do Pronatec em Vitória (ES), no mês passado.

Em quase 100 anos, de 1909 a 2002, o Brasil construiu 140 escolas profissionalizantes. E em apenas 12 anos, os governos Lula e Dilma criaram 422 novas escolas da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. A rede de educação profissional federal saltou de 140 escolas em 119 municípios para 562 em 507 municípios.

Em linha com a expansão da rede federal de escolas técnicas, Dilma Rousseff criou o maior programa de formação profissional da história do Brasil: o Pronatec (Programa Nacional de Ensino Técnico e Emprego). Até o final de 2014, serão 8 milhões de vagas para jovens e trabalhadores em cursos técnicos e de qualificação profissional, feito em parceria com o Sistema S (Senai, Senac, Senar e Senat). “Eu posso dizer para vocês não só que o Pronatec vai continuar, mas que vai ter cada vez melhor qualidade. Nessa segunda fase do Pronatec, nós queremos melhorar os institutos federais de educação”, disse Dilma.

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