Richard Jakubaszko
Hilário o vídeo de Marcelo Adnet, em clima de gozação e ironia com a alta classe média brasileira que adora Miami e só critica o Brasil.
É bom, até porque, como vemos, alguns brasileiros declararam que já estão indo prá lá, quem dera fiquem em definitivo. Já vão tarde!
.
Este blog é um espaço de debate onde se pode polemizar sobre política, economia, sociologia, meio ambiente, religião, idiossincrasias, sempre em profundidade e com bom humor. Participe, dê sua opinião. O melhor do blog está em "arquivos do blog", os temas são atemporais. Se for comentar registre nome, NÃO PUBLICO COMENTÁRIOS ANÔNIMOS. Aqui no blog, até mesmo os biodesagradáveis são bem-vindos! ** Aviso: o blog contém doses homeopáticas de ironia, por vezes letais, mas nem sempre.
sábado, 31 de maio de 2014
sexta-feira, 30 de maio de 2014
O novo papel de Joaquim
por Paulo Moreira Leite *
Ao deixar o STF, ministro ficará longe de cenas constrangedoras que aguardam futuro da AP 470.
A saída de Joaquim Barbosa do STF representa um alívio para a Justiça do país e é uma boa notícia para os fundamentos da democracia brasileira. Abre a oportunidade para a recuperação de noções básicas do sistema republicano, como a separação entre poderes, e o respeito pelos direitos humanos – arranhados de forma sistemática no tratamento dispensado aos réus da Ação Penal 470, inclusive quando eles cumpriam pena de prisão.
Ao aposentar-se, Joaquim Barbosa ficará longe dos grandes constrangimentos que aguardam “o maior julgamento do século,” o que pode ser útil na preservação do próprio mito.
Para começar, prevê-se, para breve, a absolvição dos principais réus do mensalão PSDB-MG, que sequer foram julgados – em primeira instância – num tribunal de Minas Gerais. Um deles, que embolsou R$ 300.000 do esquema de Marcos Valério – soma jamais registrada na conta de um dirigente do PT — pode até sair candidato ao governo de Estado.
Joaquim deixa o Supremo depois de uma decisão que se transformou em escândalo jurídico. Num gesto que teve como consequência real manter um regime de perseguição permanente aos condenados da AP 470, revogou uma jurisprudência de quinze anos, que permitia a milhares de réus condenados ao regime semi-aberto a trabalhar fora da prisão — situação que cedo ou tarde iria incluir José Dirceu, hoje um entre tantos outros condenados. Mesmo Carlos Ayres Britto, o principal aliado que Joaquim já fez no STF, fez questão de criticar a decisão. Levada para plenário, essa medida é vista como uma provável derrota de Joaquim para seus pares que, longe de expressar qualquer maquinação política de adversários, apenas reflete o desmonte de sua liderança no STF.
Em outro movimento na mesma direção, o Supremo acaba de modificar as regras para os próximos julgamentos de políticos. Ao contrário do que se fez na AP 470 – e só ali — eles não serão julgados pelo plenário, mas por turmas em separado do STF. Não haverá câmaras de TV. E, claro: sempre que não se tratar de um réu com direito a foro privilegiado, a lei será cumprida e a ninguém será negado o direito de um julgamento em primeira instância, seguido de pelo menos um novo recurso em caso de condenação. É o desmembramento, aquele recurso negado apenas aos réus da AP 470 e que teria impedido, por exemplo, malabarismos jurídicos como a Teoria do Domínio do Fato, com a qual o Procurador Geral da Republica tentou sustentar uma denúncia sem provas consistentes contra os principais réus.
Hoje retratado como uma autoridade inflexível, incapaz de qualquer gesto inadequado para defender interesses próprios – imagino quantas vezes sua capa negra será exibida nos próximos dias, num previsível efeito dramático – Joaquim chegou ao STF pelo caminho comum da maioria dos mortais. Fez campanha.
Quando duas aguerridas parlamentares da esquerda do PT – Luciana Genro e Heloísa Helena – ameaçaram subir à tribuna do Congresso para denunciar um caso de agressão de Joaquim a sua ex-mulher, ocorrido muitos anos antes da indicação, quando o casal discutia a separação, o presidente do partido José Genoíno (condenado a seis anos na AP 470) correu em defesa do candidato ao Supremo. Argumentou que a indicação representava um avanço importante na vitória contra o preconceito racial e convenceu as duas parlamentares. (Dez anos depois desse gesto, favorável a um cidadão que sequer conhecia, Joaquim formou sucessivas juntas médicas para examinar o cardiopata Genoíno. Uma delas autorizou a suspensão da prisão domiciliar obtida na Justiça).
O diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato (condenado a 12 anos na AP 470) foi procurado para dar apoio, pedindo a Gilberto Carvalho que falasse de seu nome junto a Lula. José Dirceu (condenado a 10 anos e dez meses, reduzidos para sete contra a vontade de Joaquim), também recebeu pedido de apoio. Dezenas – um deputado petista diz que eram centenas – de cartas de movimentos contra o racismo foram enviadas ao gabinete de Lula, em defesa de Joaquim. Assim seu nome atropelou outros juristas negros – inclusive um membro do Tribunal Superior do Trabalho, Carlos Alberto Reis de Paula – que tinha apoio de Nelson Jobim para ficar com a vaga.
Quando a nomeação enfim saiu, Lula resolveu convidar Joaquim para acompanhá-lo numa viagem presidencial a África. O novo ministro recusou. Não queria ser uma peça de marketing, explicou, numa entrevista a Roberto d'Ávila. Era uma referência desrespeitosa, já que a África foi, efetivamente, um elemento importante da diplomacia brasileira a partir do governo Lula, que ali abriu embaixadas e estabeleceu novas relações comerciais e diplomáticas.
De qualquer modo, se era marketing convidar um ministro negro para ir a África, por que não recusar a mesma assinatura da mesma autoridade que o indicou para o Supremo?
À frente da AP 470, Joaquim Barbosa jamais se colocou na posição equilibrada que se espera de um juiz. Não pesou os dois lados, não comparou argumentos.
Através do inquérito 2474, manteve em sigilo fatos novos que poderiam embaralhar o trabalho da acusação e que sequer chegaram ao conhecimento do plenário do STF – como se fosse correto selecionar elementos de realidade que interessam a denúncia, e desprezar aqueles que poderiam, legitimamente, beneficiar os réus. Assumiu o papel de inquisidor, capaz de tentar destruir, pela via do judiciário, aquilo que os adversários do governo se mostravam incapazes de obter pelas urnas.
Ao verificar que o ministro era capaz de se voltar em fúria absoluta contra as forças políticas que lhe deram sustentação para chegasse a mais alta corte do país, os adversários da véspera esqueceram por um minuto as desconfianças iniciais, as críticas ao sistema de cotas e todas políticas compensatórias baseadas em raça.
Passaram a dizer, como repete Eliane Cantanhede na Folha de hoje, que Joaquim rebelou-se contra o papel de “negro dócil e agradecido.” Rebelião contra quem mesmo? Contra o que? A favor de quem?
Já vimos e logo veremos.
Basta prestar atenção nos sorrisos e fotografias da campanha presidencial.
* jornalista, revista Isto É - Brasília.
.
Ao deixar o STF, ministro ficará longe de cenas constrangedoras que aguardam futuro da AP 470.
A saída de Joaquim Barbosa do STF representa um alívio para a Justiça do país e é uma boa notícia para os fundamentos da democracia brasileira. Abre a oportunidade para a recuperação de noções básicas do sistema republicano, como a separação entre poderes, e o respeito pelos direitos humanos – arranhados de forma sistemática no tratamento dispensado aos réus da Ação Penal 470, inclusive quando eles cumpriam pena de prisão.
Ao aposentar-se, Joaquim Barbosa ficará longe dos grandes constrangimentos que aguardam “o maior julgamento do século,” o que pode ser útil na preservação do próprio mito.
Para começar, prevê-se, para breve, a absolvição dos principais réus do mensalão PSDB-MG, que sequer foram julgados – em primeira instância – num tribunal de Minas Gerais. Um deles, que embolsou R$ 300.000 do esquema de Marcos Valério – soma jamais registrada na conta de um dirigente do PT — pode até sair candidato ao governo de Estado.
Joaquim deixa o Supremo depois de uma decisão que se transformou em escândalo jurídico. Num gesto que teve como consequência real manter um regime de perseguição permanente aos condenados da AP 470, revogou uma jurisprudência de quinze anos, que permitia a milhares de réus condenados ao regime semi-aberto a trabalhar fora da prisão — situação que cedo ou tarde iria incluir José Dirceu, hoje um entre tantos outros condenados. Mesmo Carlos Ayres Britto, o principal aliado que Joaquim já fez no STF, fez questão de criticar a decisão. Levada para plenário, essa medida é vista como uma provável derrota de Joaquim para seus pares que, longe de expressar qualquer maquinação política de adversários, apenas reflete o desmonte de sua liderança no STF.
Em outro movimento na mesma direção, o Supremo acaba de modificar as regras para os próximos julgamentos de políticos. Ao contrário do que se fez na AP 470 – e só ali — eles não serão julgados pelo plenário, mas por turmas em separado do STF. Não haverá câmaras de TV. E, claro: sempre que não se tratar de um réu com direito a foro privilegiado, a lei será cumprida e a ninguém será negado o direito de um julgamento em primeira instância, seguido de pelo menos um novo recurso em caso de condenação. É o desmembramento, aquele recurso negado apenas aos réus da AP 470 e que teria impedido, por exemplo, malabarismos jurídicos como a Teoria do Domínio do Fato, com a qual o Procurador Geral da Republica tentou sustentar uma denúncia sem provas consistentes contra os principais réus.
Hoje retratado como uma autoridade inflexível, incapaz de qualquer gesto inadequado para defender interesses próprios – imagino quantas vezes sua capa negra será exibida nos próximos dias, num previsível efeito dramático – Joaquim chegou ao STF pelo caminho comum da maioria dos mortais. Fez campanha.
Quando duas aguerridas parlamentares da esquerda do PT – Luciana Genro e Heloísa Helena – ameaçaram subir à tribuna do Congresso para denunciar um caso de agressão de Joaquim a sua ex-mulher, ocorrido muitos anos antes da indicação, quando o casal discutia a separação, o presidente do partido José Genoíno (condenado a seis anos na AP 470) correu em defesa do candidato ao Supremo. Argumentou que a indicação representava um avanço importante na vitória contra o preconceito racial e convenceu as duas parlamentares. (Dez anos depois desse gesto, favorável a um cidadão que sequer conhecia, Joaquim formou sucessivas juntas médicas para examinar o cardiopata Genoíno. Uma delas autorizou a suspensão da prisão domiciliar obtida na Justiça).
O diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato (condenado a 12 anos na AP 470) foi procurado para dar apoio, pedindo a Gilberto Carvalho que falasse de seu nome junto a Lula. José Dirceu (condenado a 10 anos e dez meses, reduzidos para sete contra a vontade de Joaquim), também recebeu pedido de apoio. Dezenas – um deputado petista diz que eram centenas – de cartas de movimentos contra o racismo foram enviadas ao gabinete de Lula, em defesa de Joaquim. Assim seu nome atropelou outros juristas negros – inclusive um membro do Tribunal Superior do Trabalho, Carlos Alberto Reis de Paula – que tinha apoio de Nelson Jobim para ficar com a vaga.
Quando a nomeação enfim saiu, Lula resolveu convidar Joaquim para acompanhá-lo numa viagem presidencial a África. O novo ministro recusou. Não queria ser uma peça de marketing, explicou, numa entrevista a Roberto d'Ávila. Era uma referência desrespeitosa, já que a África foi, efetivamente, um elemento importante da diplomacia brasileira a partir do governo Lula, que ali abriu embaixadas e estabeleceu novas relações comerciais e diplomáticas.
De qualquer modo, se era marketing convidar um ministro negro para ir a África, por que não recusar a mesma assinatura da mesma autoridade que o indicou para o Supremo?
À frente da AP 470, Joaquim Barbosa jamais se colocou na posição equilibrada que se espera de um juiz. Não pesou os dois lados, não comparou argumentos.
Através do inquérito 2474, manteve em sigilo fatos novos que poderiam embaralhar o trabalho da acusação e que sequer chegaram ao conhecimento do plenário do STF – como se fosse correto selecionar elementos de realidade que interessam a denúncia, e desprezar aqueles que poderiam, legitimamente, beneficiar os réus. Assumiu o papel de inquisidor, capaz de tentar destruir, pela via do judiciário, aquilo que os adversários do governo se mostravam incapazes de obter pelas urnas.
Ao verificar que o ministro era capaz de se voltar em fúria absoluta contra as forças políticas que lhe deram sustentação para chegasse a mais alta corte do país, os adversários da véspera esqueceram por um minuto as desconfianças iniciais, as críticas ao sistema de cotas e todas políticas compensatórias baseadas em raça.
Passaram a dizer, como repete Eliane Cantanhede na Folha de hoje, que Joaquim rebelou-se contra o papel de “negro dócil e agradecido.” Rebelião contra quem mesmo? Contra o que? A favor de quem?
Já vimos e logo veremos.
Basta prestar atenção nos sorrisos e fotografias da campanha presidencial.
* jornalista, revista Isto É - Brasília.
.
quarta-feira, 28 de maio de 2014
Renoir, Degas, Rodin e Monet em vídeos de época.
Richard Jakubaszko
Nos vídeos, abaixo, todos curtíssimos, com imagens de Renoir, Degas, Rodin e Monet, que me foram enviados por Edgar Pera, o Degas, lá da DBO Editores.
São filmes raríssimos.
Entre os títulos e os vídeos coloquei um link, onde o leitor do blog encontrará informações (em inglês) sobre a vida e obra de cada um dos artistas.
Edgar Degas, passeando em Paris, em 1915:
http://www.openculture.com/2012/07/edgar_degas_takes_a_stroll_in_paris_1915.html
Claude Monet pinta paisagens, em 1915, em Paris:
http://www.openculture.com/2012/07/rare_film_claude_monet_at_work_in_his_famous_garden_at_giverny_1915.html
.
Nos vídeos, abaixo, todos curtíssimos, com imagens de Renoir, Degas, Rodin e Monet, que me foram enviados por Edgar Pera, o Degas, lá da DBO Editores.
São filmes raríssimos.
Entre os títulos e os vídeos coloquei um link, onde o leitor do blog encontrará informações (em inglês) sobre a vida e obra de cada um dos artistas.
Auguste Rodin, em 1915, trabalhando em seu estúdio:
Pierre-Auguste Renoir, pintando, em 1919:
Edgar Degas, passeando em Paris, em 1915:
http://www.openculture.com/2012/07/edgar_degas_takes_a_stroll_in_paris_1915.html
Claude Monet pinta paisagens, em 1915, em Paris:
http://www.openculture.com/2012/07/rare_film_claude_monet_at_work_in_his_famous_garden_at_giverny_1915.html
.
segunda-feira, 26 de maio de 2014
Esquecer o passado? Aqui, ó...
Richard Jakubaszko
A blogosfera é bem humorada, honesta ou crítica, ou quem sabe panfletária e política, cheia de ironias e sutilezas históricas. Bom, esqueçam o que escrevi...
Esquecer o passado? Aqui, ó...
A turma escorraçada do poder em 2002, tem feito pedidos para “esquecer o passado”. Aqui, ó... Se esquecermos do passado, ele volta - e ainda pior...
ET: Quer lembrar o passado? Então assista abaixo o vídeo de horror que vai estourar a boca do balão no Youtube. Adendo ao post, em 27/5/2014.
.
A blogosfera é bem humorada, honesta ou crítica, ou quem sabe panfletária e política, cheia de ironias e sutilezas históricas. Bom, esqueçam o que escrevi...
Esquecer o passado? Aqui, ó...
A turma escorraçada do poder em 2002, tem feito pedidos para “esquecer o passado”. Aqui, ó... Se esquecermos do passado, ele volta - e ainda pior...
ET: Quer lembrar o passado? Então assista abaixo o vídeo de horror que vai estourar a boca do balão no Youtube. Adendo ao post, em 27/5/2014.
.
domingo, 25 de maio de 2014
Imbecilidades construtivas
Richard Jakubaszko
Arquitetos, engenheiros, construtores, todos eles cometem suas imbecilidades, apesar de não possuírem privilégios ou exclusividades nessa arte humana.
.
Arquitetos, engenheiros, construtores, todos eles cometem suas imbecilidades, apesar de não possuírem privilégios ou exclusividades nessa arte humana.
Caminhos equívocos |
Proibido girar |
Mais pra lá ou mais pra cá? Não, no meio está o equilíbrio! |
Faltou uma escada rolante? |
O privado e o público convivem na harmonia. |
Criatividade íngreme! |
Deu merda, né Murphy? |
O carteiro é anão? |
.
sexta-feira, 23 de maio de 2014
O mundo sem a soja
Richard Jakubaszko
A comunicação das empresas ligadas ao agro andava fraca e meio devagar. A Syngenta inova nessa comunicação, e traz para todos um sopro alentador de talento e criatividade.
A Syngenta perguntou-se: como seria o mundo sem a soja? Além da agricultura, a vida de quem mora nas cidades também mudaria? Para responder a essas questões, a Syngenta desenvolveu uma websérie para sensibilizar a sociedade sobre as qualidades e a importância do principal produto agrícola do Brasil. São quatro episódios disponíveis no canal da empresa no Youtube e que, com inovação e informação, buscam imaginar como seria a vida de todos nós se os agricultores deixassem de produzir o grão. (Veja comentários adicionais, depois dos vídeos)
Os 4 episódios estão disponíveis abaixo:
Vídeo 1
Vídeo 2
Vídeo 3
Vídeo 4
"Queremos falar sobre a importância da cultura da soja no Brasil e sobre o fato de sermos o segundo maior produtor mundial desse grão. O objetivo é promover a merecida relevância da sojicultura e, ao mesmo tempo, celebrar o trabalho dos produtores que têm feito do Brasil uma potência agrícola mundial", explica Renata Moya, gerente de Promoção e Propaganda da Syngenta. "O próprio sojicultor muitas vezes não tem a dimensão da importância de seu papel para a economia e para a sociedade como um todo".
A base do roteiro da série é a pesquisa Conhecimento da soja entre os brasileiros, divulgada pela empresa em fevereiro deste ano e que revela a carência de informações do morador de centros urbanos sobre esse produto e suas múltiplas aplicações. A partir destes argumentos, a Pixit, agência parceira da Syngenta, criou a websérie formada por episódios curtos (cinco minutos cada) que falam sobre o uso do grão em diferentes frentes, curiosidades sobre sua presença no dia a dia das pessoas e seu destaque econômico.
Os episódios são apresentados sob uma linguagem ágil, por meio de uma sucessão de situações e personagens envolvidos na cadeia produtiva da soja: do campo às cidades, quando o produto é transformado para uso medicinal, como combustível alternativo, como matéria-prima nas indústrias de tintas de impressão e de cosméticos e, claro, como fonte alimentar para humanos e animais. "Hoje, usar uma abordagem como essa para falar com o produtor é essencial. Há diversas pesquisas atestando que o produtor é conectado, antenado e aberto às novas tecnologias," completa Renata.
A série, a pesquisa e outras iniciativas da Syngenta marcam o lançamento do fungicida ELATUS, tecnologia revolucionária no combate à ferrugem asiática da soja, que é hoje a principal doença da cultura e o principal entrave para a produtividade.
.
A comunicação das empresas ligadas ao agro andava fraca e meio devagar. A Syngenta inova nessa comunicação, e traz para todos um sopro alentador de talento e criatividade.
A Syngenta perguntou-se: como seria o mundo sem a soja? Além da agricultura, a vida de quem mora nas cidades também mudaria? Para responder a essas questões, a Syngenta desenvolveu uma websérie para sensibilizar a sociedade sobre as qualidades e a importância do principal produto agrícola do Brasil. São quatro episódios disponíveis no canal da empresa no Youtube e que, com inovação e informação, buscam imaginar como seria a vida de todos nós se os agricultores deixassem de produzir o grão. (Veja comentários adicionais, depois dos vídeos)
Os 4 episódios estão disponíveis abaixo:
Vídeo 1
Vídeo 2
Vídeo 3
Vídeo 4
"Queremos falar sobre a importância da cultura da soja no Brasil e sobre o fato de sermos o segundo maior produtor mundial desse grão. O objetivo é promover a merecida relevância da sojicultura e, ao mesmo tempo, celebrar o trabalho dos produtores que têm feito do Brasil uma potência agrícola mundial", explica Renata Moya, gerente de Promoção e Propaganda da Syngenta. "O próprio sojicultor muitas vezes não tem a dimensão da importância de seu papel para a economia e para a sociedade como um todo".
A base do roteiro da série é a pesquisa Conhecimento da soja entre os brasileiros, divulgada pela empresa em fevereiro deste ano e que revela a carência de informações do morador de centros urbanos sobre esse produto e suas múltiplas aplicações. A partir destes argumentos, a Pixit, agência parceira da Syngenta, criou a websérie formada por episódios curtos (cinco minutos cada) que falam sobre o uso do grão em diferentes frentes, curiosidades sobre sua presença no dia a dia das pessoas e seu destaque econômico.
Os episódios são apresentados sob uma linguagem ágil, por meio de uma sucessão de situações e personagens envolvidos na cadeia produtiva da soja: do campo às cidades, quando o produto é transformado para uso medicinal, como combustível alternativo, como matéria-prima nas indústrias de tintas de impressão e de cosméticos e, claro, como fonte alimentar para humanos e animais. "Hoje, usar uma abordagem como essa para falar com o produtor é essencial. Há diversas pesquisas atestando que o produtor é conectado, antenado e aberto às novas tecnologias," completa Renata.
A série, a pesquisa e outras iniciativas da Syngenta marcam o lançamento do fungicida ELATUS, tecnologia revolucionária no combate à ferrugem asiática da soja, que é hoje a principal doença da cultura e o principal entrave para a produtividade.
.
quinta-feira, 22 de maio de 2014
Comissão de Justiça da CNBB repudia a injustiça
Richard Jakubaszko
A Comissão de Justiça da CNBB divulgou ontem (22/maio/2014) nota oficial sobre o mensalão.
A nota é clara em seus termos, demonstra a estupefação que se percebe na sociedade em relação a alguns dos atos do judiciário brasileiro, inclusive, e especialmente, em relação ao julgamento do mensalão.
A CNBB, através de sua Comissão de Justiça, na referida nota, repudia o conteúdo dessas decisões e clama pela independência do Poder Judiciário, pois só assim se dará a segurança jurídica em sua plenitude, com amplo direito de defesa e a isenção absoluta na apreciação de provas.
Para uma leitura melhor da nota da CNBB clique sobre a carta. |
Comunicações humanas
Richard Jakubaszko
É assim, ó:
“Só depois que a tecnologia inventou o telefone, o telégrafo, a televisão e a internet, foi que se descobriu que o problema de comunicação mais sério era o de perto.”
É assim, ó:
“Só depois que a tecnologia inventou o telefone, o telégrafo, a televisão e a internet, foi que se descobriu que o problema de comunicação mais sério era o de perto.”
Millôr Fernandes
.
quarta-feira, 21 de maio de 2014
Valor da Petrobras é 6 vezes maior do que em 2002
Richard Jakubaszko
Contra números não há o que discutir, a Petrobras cresceu e valorizou-se mais de 6 vezes de 2002 a 2014. As ações da Petrobras, como de toda e qualquer empresa listada e negociada em Bolsa de Valores, têm valor real de mercado. Tentar falsear isto é hipocrisia ou envolve interesses políticos e comerciais. Afirmar que a Petrobras tem uma dívida enorme é distorcer os resultados de um balanço da empresa que mostram investimentos em capacidade produtiva e tecnológica, e não para fazer caixa.
Os gráficos abaixo mostram isso de forma clara.
.
Contra números não há o que discutir, a Petrobras cresceu e valorizou-se mais de 6 vezes de 2002 a 2014. As ações da Petrobras, como de toda e qualquer empresa listada e negociada em Bolsa de Valores, têm valor real de mercado. Tentar falsear isto é hipocrisia ou envolve interesses políticos e comerciais. Afirmar que a Petrobras tem uma dívida enorme é distorcer os resultados de um balanço da empresa que mostram investimentos em capacidade produtiva e tecnológica, e não para fazer caixa.
Os gráficos abaixo mostram isso de forma clara.
http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/nosso-valor-de-mercado-e-seis-vezes-maior-do-que-em-2002.htm |
.
segunda-feira, 19 de maio de 2014
Cabaré processa igreja no Ceará
Richard Jakubaszko
Abaixo, dou de público uma excepcional crônica do cotidiano nordestino, de autor não explicitado, o que farei tão logo saiba de sua paternidade (ou maternidade), e que foi publicada alhures na blogosfera tresloucada de imbecilidades frívolas ou criatividade aflorada, como se pode ler adiante:
Cabaré processa igreja no Ceará
“Em Aquiraz, região metropolitana de Fortaleza, Tarcilia Bezerra começou a construção de um anexo do seu cabaré, a fim de aumentar suas ‘atividades’, em constante crescimento.”
Em reação contrária ao ‘empreendimento’, a igreja neopentecostal da localidade iniciou uma forte campanha para bloquear a expansão.
Fez sessões de oração, em seu templo, de manhã, à tarde e à noite.
Porém, o trabalho da construção progrediu até uma semana antes da reabertura, quando um raio atingiu o cabaré de Tarcília, queimando instalações elétricas e provocando um incêndio que destruiu tudo.
Tarcília processou a igreja, o pastor e toda a congregação, com o fundamento de que a Igreja ‘foi a responsável pelo fim de seu prédio e de seu negócio, seja através de intervenção divina, direta ou indireta, ações ou meios’. E o certo é que lhe causou enormes prejuízos, que são objeto de indenização.
Na sua defesa à ação, a igreja negou veementemente toda e qualquer responsabilidade ou ligação com o fim do cabaré, inclusive pela falta de prova da intervenção divina e das orações dos pastores.
O juiz, veterano, leu a reclamação da autora Tarcília e a resposta dos réus que são o templo e os pastores. E na audiência de abertura, comentou:
“Não sei como vou decidir neste caso, pois pelo que li até agora se tem, de um lado, uma proprietária de puteiro que acredita firmemente no poder das orações; e do outro lado uma Igreja inteira que afirma que as orações não valem nada.”
.
domingo, 18 de maio de 2014
Associação de Alcoólicos Anônimos (onde fica?)
sábado, 17 de maio de 2014
Descoberto o hino dos tucanos
Richard Jakubaszko
Sem querer, e após uma rápida pesquisa no Youtube, descobri o hino dos tucanos: "Bancarrota blues", genial composição de Chico Buarque que identifica o sentimento privatista dos tucanos, argumento importado dos gringos neoliberais e herança da síndrome do cachorro vira-lata brasileiro.
As próximas privatizações serão a Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, sem contar o pré-sal...
O Brasil iria ficar "nos trinques", uma bancarrota blues.
Quanto quer pagar?
.
Sem querer, e após uma rápida pesquisa no Youtube, descobri o hino dos tucanos: "Bancarrota blues", genial composição de Chico Buarque que identifica o sentimento privatista dos tucanos, argumento importado dos gringos neoliberais e herança da síndrome do cachorro vira-lata brasileiro.
As próximas privatizações serão a Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, sem contar o pré-sal...
O Brasil iria ficar "nos trinques", uma bancarrota blues.
Quanto quer pagar?
.
sexta-feira, 16 de maio de 2014
Robô e avalanche tecnológica
Os drones estão na Agro DBO |
Por Coriolano Xavier *
Talvez a gente veja, em breve, robôs trabalhando em nossas fazendas, como profetizou a saga Guerra nas Estrelas, em 1970. Mas falar em robotização rural ainda é uma espécie de licença poética, embora os padrões de eficiência operacional no campo estejam avançando rápido, além de fronteiras e parte disso tem a ver com automação e uso de tecnologia da informação.
Na suinocultura norte-americana, por exemplo, em granjas de bom nível tecnológico, um funcionário cuida do manejo de 300 matrizes ou cerca de 5.000 suínos em terminação. Para ajudá-lo, alguns estabelecimentos já têm até “robozinhos móveis” que auxiliam na condução de reprodutores através da granja.*
No Brasil, o padrão médio de eficiência, em granjas de boa tecnologia, está em 150 matrizes ou 1.500 leitões em terminação, por funcionário. E veja que isso não é um julgamento sobre o potencial de nossos recursos humanos. Ao contrário, é muito mais um registro sobre a tecnologia embarcada nas granjas de nossos concorrentes do exterior e a correspondente capacitação exigida para operá-la.
Saindo da criação animal, a tendência é a mesma e as novas ferramentas tecnológicas chegam ao mercado sem parar. Coisas como a calibragem automatizada para aplicação de fertilizantes, via GPS, reduzindo praticamente a zero o desvio-padrão de falhas na distribuição, hiper ou sub dosagem.*
Há também os aplicativos de celular para identificar no próprio campo novas espécies de plantas daninhas, ou espécies resistentes em novos lugares** -- e até definir padrões de tratamento adequado, compartilhando no mesmo instante a informação com um consultor fitossanitário conectado online.
Ou então os estranhos e misteriosos drones (veículos aéreos não tripulados) usados no planejamento e controle das lavouras, que até outro dia pareciam excentricidade tecnológica de alguns agricultores, mas em julho próximo já terão a sua primeira Feira Dinâmica de Negócios – o “Precision Aerial Ag Show”, na cidade de Decatur, nos Estados Unidos.
Muito se tem falado sobre a necessidade de aumentar a educação no campo, de multiplicar a capacitação técnica operacional das equipes de fazendas e granjas, e dos gargalos sérios de competitividade que podemos enfrentar, se isso não for feito. Diagnóstico correto.
Mas o horizonte também mostra que a superação desse desafio não deve olhar só para trás, na tentativa de recuperar o tempo perdido, mas também mirar no futuro, para responder à avalanche tecnológica que parece vir por aí.
Um pé na canoa do presente para alinhar nossos recursos humanos à base competitiva atual e outro pé na canoa do futuro: desenhando a formação profissional que os novos tempos da automação e tecnologia da informação parecem demandar. Porque o relógio da tecnologia está andando bem mais rápido do que os padrões de tempo que acostumamos a viver.
Talvez a gente veja, em breve, robôs trabalhando em nossas fazendas, como profetizou a saga Guerra nas Estrelas, em 1970. Mas falar em robotização rural ainda é uma espécie de licença poética, embora os padrões de eficiência operacional no campo estejam avançando rápido, além de fronteiras e parte disso tem a ver com automação e uso de tecnologia da informação.
Na suinocultura norte-americana, por exemplo, em granjas de bom nível tecnológico, um funcionário cuida do manejo de 300 matrizes ou cerca de 5.000 suínos em terminação. Para ajudá-lo, alguns estabelecimentos já têm até “robozinhos móveis” que auxiliam na condução de reprodutores através da granja.*
No Brasil, o padrão médio de eficiência, em granjas de boa tecnologia, está em 150 matrizes ou 1.500 leitões em terminação, por funcionário. E veja que isso não é um julgamento sobre o potencial de nossos recursos humanos. Ao contrário, é muito mais um registro sobre a tecnologia embarcada nas granjas de nossos concorrentes do exterior e a correspondente capacitação exigida para operá-la.
Saindo da criação animal, a tendência é a mesma e as novas ferramentas tecnológicas chegam ao mercado sem parar. Coisas como a calibragem automatizada para aplicação de fertilizantes, via GPS, reduzindo praticamente a zero o desvio-padrão de falhas na distribuição, hiper ou sub dosagem.*
Há também os aplicativos de celular para identificar no próprio campo novas espécies de plantas daninhas, ou espécies resistentes em novos lugares** -- e até definir padrões de tratamento adequado, compartilhando no mesmo instante a informação com um consultor fitossanitário conectado online.
Ou então os estranhos e misteriosos drones (veículos aéreos não tripulados) usados no planejamento e controle das lavouras, que até outro dia pareciam excentricidade tecnológica de alguns agricultores, mas em julho próximo já terão a sua primeira Feira Dinâmica de Negócios – o “Precision Aerial Ag Show”, na cidade de Decatur, nos Estados Unidos.
Muito se tem falado sobre a necessidade de aumentar a educação no campo, de multiplicar a capacitação técnica operacional das equipes de fazendas e granjas, e dos gargalos sérios de competitividade que podemos enfrentar, se isso não for feito. Diagnóstico correto.
Mas o horizonte também mostra que a superação desse desafio não deve olhar só para trás, na tentativa de recuperar o tempo perdido, mas também mirar no futuro, para responder à avalanche tecnológica que parece vir por aí.
Um pé na canoa do presente para alinhar nossos recursos humanos à base competitiva atual e outro pé na canoa do futuro: desenhando a formação profissional que os novos tempos da automação e tecnologia da informação parecem demandar. Porque o relógio da tecnologia está andando bem mais rápido do que os padrões de tempo que acostumamos a viver.
* membro do Conselho Científico para Agricultura Sustentável (CCAS); Professor do Núcleo de Estudos do Agronegócio da ESPM. rápido do que os padrões de tempo que acostumamos a viver.
(**) Fontes: AgWeed ID app para smartphone/Penton Farm Progress. Agroceres PIC – Depto. Serviços Técnicos. Equaply Anydrous Delivery System – NH3 Company.
...
quinta-feira, 15 de maio de 2014
Google, a maior empresa de mídia do mundo.
Richard Jakubaszko
O Google é líder no faturamento de mídia mundial. Em 2013 atingiu faturamento de US$ 37,9
bilhões de dólares, e enorme folga sobre o segundo lugar, o DirecTV, que ficou com US$ 27,2 bilhões.
O Top Thirty Global Media Owners, lançado em 2007, é um ranking que
classifica os grupos de mídia de acordo com sua receita anual, considerando
verbas de anúncios e publicidade.
A Rede Globo, que no último levantamento ficou na 17ª posição, caiu para 20ª. Outras empresas listadas no ranking são Yahoo, Facebook, Baidu e Microsoft.
Por mais um ano, o Google é reconhecido como a maior empresa
de mídia do mundo. Apesar de não produzir conteúdo, pois tem foco no setor tecnológico, o Google superou megapoderosos da comunicação como Century Fox e Time Warner e
conquistou a liderança de 2014 no ranking produzido pela
ZenithOptimedia.
(Imagem: Divulgação) |
A Rede Globo, que no último levantamento ficou na 17ª posição, caiu para 20ª. Outras empresas listadas no ranking são Yahoo, Facebook, Baidu e Microsoft.
Interessante nesse ranking é que a empresa campeã de faturamento em publicidade não é geradora de conteúdo jornalístico próprio, mas de terceiros. Ao mesmo tempo, o ranking indica ainda a forte presença e crescimento da internet, ao listar empresas como Yahoo!, Facebook, Microsoft e outras.
Confira o top 30:
.