quarta-feira, 30 de junho de 2021

Morre Carlos Eduardo Lustosa Florence

Richard Jakubaszko 
Recebi e-mail da AMA - Assoc. Misturadores de Adubos sobre a triste notícia do falecimento do seu diretor executivo, Carlos Eduardo Florence.

Com profundo pesar comunicamos o falecimento ocorrido nesta manhã, do Sr. CARLOS EDUARDO LUSTOSA FLORENCE, Diretor Executivo da AMA BRASIL – Associação dos Misturadores de Adubos do Brasil.

Os detalhes do velório, bem como mensagens de condolências estaremos informando posteriormente.

A Diretoria, os Associados, funcionários e colegas da AMA BRASIL se solidarizam com a família.
Atenciosamente,
George Wagner Bonifácio e Sousa

Presidente da AMA BRASIL

Carlos Eduardo Lustosa Florence era economista, blogueiro, escrevinhador, diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos, e membro fundador ativo e entusiasmado do alho-afetivo, alegre, amigável e barulhento almoço mensal que há muitos anos realizávamos no Filet do Moraes, com a participação, entre outros, deste blogueiro e de Eduardo Daher, David Roquetti, João Lammel, Sebastião da Costa Guedes, Doly Ribeiro Jr., Fábio Silveira, Peter Ahlgrimm, Sérgio Oliveira, Enio Campoi, Francisco Cunha, José Maria Salgado, entre outros.

A última crônica de Florence foi publicada neste blog, em 24 de junho último:

https://richardjakubaszko.blogspot.com/2021/06/apofantico.html 

.Muitas saudades, amigo.

terça-feira, 29 de junho de 2021

Lázaro pode voltar...

Richard Jakubaszko 
Afinal, está registrado na história, pois Lázaro já voltou uma vez... De toda forma, Lázaro foi a única coisa diferente que aconteceu neste Brasil onde, desde o início da pandemia, a gente só fala de coronavírus, vacinas, corrupção, Bolsonaro-falando-merda...
Essa lembrança da profecia me foi enviada pelo jornalista Delfino Araújo, lá da DBO, um brasileiro que costuma acertar quase sempre os prognósticos dos jogos corintianos, tão ruins que ele nem se padece mais com o assunto.
  





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segunda-feira, 28 de junho de 2021

Mundo de Bolsonaro vai estar desabando...

Richard Jakubaszko  
Isso aí, gente, com gerúndio, STF e tudo mais. Tá chegando a hora... A cobra vai fumar...
Bolsonaro nunca mais...


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domingo, 27 de junho de 2021

Bolso ku klus na mão klan

Richard Jakubaszko  
Trocadilho danado esse do título, mas a foto ajuda a entender a comunicação direitinho, né não? A vacina Covaxin deve ser a culpada de tanto medo...
Independentemente de tudo, que vergonha né não?
Um governo que se elegeu pra acabar com a corrupção, e tá tudo entranhado, nos filhos e nos aliados políticos, no toma-lá-dá-cá com o centrão, eita mentiraiada...





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sábado, 26 de junho de 2021

Covaxin ou Bolsonaro?

Richard Jakubaszko
Uma coisa é certa, a Covaxin nem chegou e já está fazendo um estrago...


 

 

 

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quinta-feira, 24 de junho de 2021

Apofântico

Carlos Eduardo Florence *  

Ao inapropriado capricho, há alguns dias, como saboreiam deuses, prometem camelôs e os menestréis divulgam, entremeou-se em meus descuidos e destino algo inusitado. Repito pela originalidade, tal sendo, enveredou incluso no contexto uma cisma esquizofrênica, irreverente, lado inverso à transferência analítica que impus à minha psicanalista lacaniana, tangendo certo resquício petulante de dúvida na própria raiz e, por mais estranho ainda, azul. A palavra impúbere surgiu consciente de forma espontânea e inusitada no momento, mas sem saber a procedência, racionalizei ao desconsiderá-la na circunstância. Sei que não é fácil apreender de improviso este introito, mas peço um gesto paciente, pois se justificará e envolve boa circularidade. No começo nem eu mesmo interpretei os fatos corretamente como mereceriam e merecerão.

Deu-se o ocorrido, retratado aqui em memória, na forma concreta de um dicionário ostensivo, incluso irônico, quiçá sarcástico, ao instigar-me indelicado, enfatizo a agressão para marcar a forte sensação de injustiça em minha autonomia e liberdade existencial. Apeteceu-lhe, visto que se deu inconteste, reafirmo só agora, embora ainda inconformado espargir em meu sossego andarilho ao acaso pela circunvizinhança habitual que transito não menos do que o vocábulo apofântico, como se o gracejo fosse um direito intempestivo seu, mas com claros objetivos insultantes do glossário. Saliento então, se fez este absurdo em minha terra natal, perambulando adjacências.

Desde o último ano notava já sintomas, quando a crise política, social, econômica e sanitária deflagrou, que além de todas estas atividades levantadas também se indispuseram às rotinas tradicionais semânticas para confundirem os provérbios e as dialéticas. Portanto os objetos diretos não se encontravam mais harmônicos nas cadências em que os ordenei, os verbos transitivos perderam o sabor afrodisíaco e a Quinta de Beethoven foi minimizada, registros fundamentais estes para o entendimento. Não bastando, e no arremate, os sintomas das euforias coletivas em apoio aos protestos sociais, de todos os matizes, se tornaram mais resilientes, inexplicavelmente. Só poderiam ser premonições do adjetivo apofântico, impertinente, marchando contumaz sobre o futuro e que o dicionário nada mais fez do que impor e confirmar.

Agravou-se sobremaneira o remanescente, assim que os adjuntos adverbiais foram miscigenados com os atributos predicativos, tanto que a autonomia dos delírios subjetivos passou a infernizar-me o cotidiano. Meu confessor, Irmão Raumi Dorengo, Xamã Oriungutá, retornou ao sanatório preferido, abandonou-me na passeata da Paulista contra ou a favor da teoria da relatividade, talvez da evolução darwiniana, se não estiver enganado. Não bastando estes traumas vitais, irrompeu o apofântico filhote do dicionário com a mesma magnitude arrogante que os gregos o criaram para definir o indefinível. Em nome do Pai, do Filho, do Espírito Santo, Amém. Saravá. Apresentou-o in corpus.

E assim apofântico se alvorou permissível ao reflexo da imensidão da incongruência ou à síntese de tudo, pois pura e simplesmente expressa, simultaneamente, o falso e ou o verdadeiro, quando atribui juízo de um predicado a um sujeito. Repito, imagine, podendo ser falso ou verdadeiro e não estar envolvido em algum inquérito ambientalista, formação de seita nova com fins arrecadatórios ou até conjugação e escambo de informações pedófilas! Passou Dr. Arsério Ficus, aposentado delegado de polícia e relacionei as matérias aos milicianos. Não confortou, mas passei a aceitar o reforço do paradoxo já sobre o absurdo mesmo que ouça o canto ameno do coleirinha na madrugada. A partir de então pressenti que os significantes não mais refletiriam os significados, embora as meninas se deleitassem saltando amarelinha em frente as calçadas onde cruzei carregando convicto estas anotações, que recolhi para não tomarem sereno, a tiracolo e emprestá-las ao Vigário Liotéo Gobo.

Enquanto sim, se fazendo o entardecer, a brisa se distraia em melodias suaves dedilhando as palmeiras cirandando poesias e encantos. Um tom rosa encaminhou mais cedo para ocupar sua participação no poente informando que gostaria de atender o chamado do infinito antes de escurecer. Não intercedi e pensei tal qual seria acoplar o apofântico às imagens que nos definiam como ser único do cenário nos devorando entusiasmado do entardecer, entre o coleirinha, Paulista, gregos, adjunto adverbial, o dicionário, eu, e os demais a regermos o paradoxo e a esperança. Um sabor doce de demência veio nos acariciar em tons pastéis como Picasso usava nos detalhes sutis.

Havia espaço naquele momento para supor calmamente uma defloração tranquila e mágica. Dediquei-me sem remorso à fantasia aproveitando a vista da brisa percorrer suas intenções, a maré montante aconchegar carinhosa à janela da moça desconhecida, sem sequer me conceder seu esgarço. Para não deprimir lembrei que se fazia sábado. O papagaio do menino com os pés descalços prendeu-se na copa do pinheiro mais alto e ele o chamava de volta sussurrando afetuoso filho da puta no ouvido da linha que os deixavam imantados e atrelados juntos ao universo, ao sonho, ao infinito. O cosmos é interessante, indivisível, demente ou calhorda? Perguntei ao calado atributo apofântico indiferente e mudo, pois o todo me pertencia e eu era o todo.

Não havia mais razão para melindres, angústias ou remorsos, apesar de que tudo, pelo menos enquanto a facticidade comandava, se submetesse à lei da gravidade, ao império de Ayres invadindo o silêncio da menopausa de Vênus ou os colibris continuassem enfeitando a sutileza da simbiose com as flores deleitando a primavera. Confesso que pus em dúvida se retornaria ao assunto face a intensa revolta pessoal, ou adotaria um pleonasmo abandonado na orla da praia, a pedir donativos ou preces para sobreviver, mas jamais permitiria deixar o apofântico adjetivo morrer de inanição por desconsideração do dicionário.

O mundo dá voltas, conforme umas das frases mais originais proferidas raramente, mas conferi relutante que a primeira esquina à direita não me levaria além do nada. Tal se deu e mudei de posição, embora não tivesse mesmo a menor necessidade de por ali rumar, pois, repetindo, era sábado, as crianças tiveram aula de catecismo antes de se masturbarem, para poderem usar seus aplicativos depois e antes de serem obrigadas a tomar banho. Do desconhecido uma flauta se fazia brincar de dolência com as cores preferidas, as maritacas transportavam seus chilros destoantes para o alto da Serra do Merengo antes de deixá-los escorrer habilmente pelo vale que acomodava o Ribeiro da Guincha. Minha terra, saudade.

Perguntei ao dicionário se esta seria uma situação apofântica, mas ele foi lacônico, assobiou um Bolero de Havel, se imiscuiu entre os carunchos das prateleiras conversando amenidades, se metamorfoseou em silogismo ou proselitismo, não identificável de antemão no ensejo, mas notei, mesmo como as andorinhas preferem antes de beliscarem sutis os mosquitos imperceptíveis nos silêncios azuis ao cair da tarde, que a resposta não seria sincera. Cena nostálgica da hora da Ave Maria das minhas recordações de infância se refizeram ao não segurar, com dolência e nostalgia, duas lágrimas distraídas sem contrição.

Mudei a página para verificar se o entorno estava afinado em lá ou as crianças estariam somente se fazendo de alegres. O ser é muito interessante, somos nós que o fazemos, padecemos ou o sofremos. Meu confessor, Irmão Dorengo, e Platão não se afinaram nesta estrofe até utilizarem o materialismo histórico, o que não mudou nada na vida, puta merda, segundo a vidente Inhatã do Sumidourinho dos Alagados, a qual sigo e prescrevo. Fiquei em dúvida de como chegaram simultaneamente estes pensamentos perfeitamente lógicos e sincronizados ao meu raciocínio? Em resposta, e por isto mesmo, com muita segurança, tentei achar para o apofântico desiludido, uma rima medieval, gregoriana, mas todas haviam sido gastas nas promoções de marcas de sabão-em-pó.

A lassidão foi mais peremptória, nem titubeei, preferi o bandolim que estava empoeirado sobre o esquecimento há bastante tempo. E ao desestimulo da rima com sabão-em-pó, executei Seresta para Duas Luas. Transgredi em fá em consequência, assunto prioritário para a meditação Ishua, pois é como dizem os cientistas; as moscas zunem nesta tonalidade. Por desespero, não me definiram se em sustenido ou bemol se dão os zunidos de todos os mosquitos da terra? O silêncio, no transcorrer andante, me permitiu enxergar inebriado uma melodia desconhecida descendo a ladeira com os telhados espionando a solidão como se fossem soluções para resguardo de homofobia, motivo para missa de sétimo dia ou carência de descarrego. Este o ambiente alegre circundante, em que me encontrava, minha terra, ali em Jaboatão do Candeio.

Cinilinha, meu sonho, saiu do cabelereiro, fingiu que não me viu, sabia que eu a desejava e seguiu por umas alamedas arborizadas, carregando minhas fantasias, marcando as calçadas com meus desejos, procurando algo melhor para ela se entreter com a tarde desfazendo no poente. Estas frases soltas, penso eu, reforçam minha atenção e saudades, mas só em conjunto, para coisas interligadas como o presente do subjuntivo, menopausa, minha pretensão em ser feliz e ainda o romance de Machado de Assis na cabeceira esperando ser lido há muito. Fatos fundamentais na minha vida naquele momento. Com este pensamento apofântico, verdadeiro ou falso como se expressa, continuei remanchando pelas ruelas vazias antes que o sol se escondesse.

Atentei. Ah! Lembrei agora, fundamental incluir no contexto sido, o cachorro do Eráldio da Zefrinha, que selecionava amiúde poste eloquente, preferido, seguindo seu faro apurado, enquanto uma nuvem passante observava a alegria jovem enfeitar a Praça da Matriz, carreando as normalistas sorridentes. Provavelmente para se enfeitarem de missangas e fantasias para o baile do sábado que se faria vir. Baile no mesmo sábado, no mesmo clube, mesmo namorado, mesmo sonho, mesmo mesmo. Sem nenhuma petulância, as aleluias ainda definiriam se alvoroçariam suas revoadas antes ou depois da chuva. Aleluia tem este temperamento mágico; surge do inexistente, prolifera alegre pelo inusitado, brinca de bailado com pássaros que surgem do amém e some sem dizer adeus.

Um sol já sem sobrenome, pré-conceitos ou insistência titubeou escolher olhar alegre entre a reverência do Monsenhor Agipino Colato, seguindo ao mosteiro para ensaiar as gregorianas da missa do galo, e o humilde chafariz alterando enfeitar-se com as tonalidades do ocaso desfazendo manso, sem pressa, como determinava o Senhor. Consultei, sem resposta o mistério do anoitecer, como prescrevia Nhonhato Cura, muladeiro de profissão e cisma, que atentou ensinar-me a benzer berne e mal olhado, no tempo que eu não sabia o que era dicionário, muito menos apofântico e nem desconfiava que era feliz não só pelo pôr no sol. A reposta do mistério veio em sonho na madrugada, amolengado de cisuras, quebrantadas na indefinição e incógnitas mal terminadas, assim como cascavel no cio apreciando a presa tal qual o bote freudiano atazanando o inconsciente ou o Édipo no divã.

Não houve espaço para saborear os sorrisos de duas meninas procurando destinos ou sonhos, pois o apofântico, do dicionário, empertigado começou a demonstrar que gostaria de se entreter pelas calçadas, corridas, verdes, normalistas, brisas, deleitar jardim, mesmo como preferem as crianças alegres. Comecei a definir claramente a situação; as meninas, atentei de forma clara, apofântica, tanto que não sabia se eram reais ou as imaginei e, assim, aproveitei para arguir se as pombas estariam satisfeitas com os restolhos das merendas que as crianças desfaziam pelo trajeto. De mãos dadas as jovens foram sendo sumidas pelo resto de silêncio que ainda consegui consultar, pois as carreava para suas esperanças semeadas para o baile, maquiagem, namorados, para a noite. Minha terra.

A revoada das aleluias trouxe reminiscências. As sombras esconderam o rubro do infinito para aninhar o sono do Senhor. Se fez hora de levar a saudade e o apofântico para o sossego. Confirmei, sábado sim, era, mas não dispôs se eu era antes, seria agora ou serei depois. Meu juízo escolheu trabalhar assim mesmo em escala dodecafônica. Mesmo como o caro delírio suave expressa, sempre sendo, que nunca me confessou a realidade ou o falso para não desiludir o ser do meu entorno e fingir que sou normal, acreditei que bastava. Algo morno e inconsciente nos levou ao inexplicável pelas mãos da dúvida. Nos conformamos.

* o autor é
economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos.
Publicado em https://carloseduardoflorence.blogspot.com/2021/06/apofantico-aoinapropriado-capricho-ha.html

 

 

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segunda-feira, 21 de junho de 2021

Os números do genocídio no Brasil *

Richard Jakubaszko  

O Brasil tem 2,7% (212 milhões) da população do planeta (7,5 bilhões).

O mundo já alcançou 179,4 milhões de pessoas contaminadas pelo Covid-19 *, e o Brasil tem 10% desses contaminados: 17,9 milhões. Esse número é assustador, e indica o descaso do governo brasileiro com a pandemia. Até agora vacinamos pouco mais de 10% da população. Alguns países já passaram de 70%...

Ao mesmo tempo, o mundo registra 3,883 milhões de mortos, cerca de 2,2% do total dos contaminados. Mas o Brasil tem 17,9 milhões de contaminados e 500 mil mortes, ou 2,8%, ou seja, a mortalidade no Brasil é quase 30% superior à mortalidade média identificada em todo o planeta.

Se fizermos essa comparação com a Índia, que tem 1,380 bilhões de habitantes, o Brasil perde de goleada, pois a Índia tem 29,9 milhões de contaminados, e “apenas” 388 mil mortes. Ou seja, a Índia tem quase o dobro de contaminados do que nós, e muitas mortes a menos.

Entretanto se compararmos o Brasil aos EUA, a goleada é ainda maior, pois eles têm 332 milhões de habitantes, e 34.4 milhões de casos e 617 mil mortes. E, pior ainda, epidemiologistas projetam que vamos ultrapassar os EUA em número total de mortes até agosto próximo.

Valha-me Deus todo poderoso! Tende piedade de nós!
Afastai o genocida Bolsonaro da presidência da República, impeachment nele, e arrume vacina para os brasileiros, piedoso Pai e Criador de todos nós!

* Dados da Universidade Johns Hokpkins, Baltimore – EUA: https://www.worldometers.info/coronavirus/

 

 

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domingo, 20 de junho de 2021

Vendo ovos, só pra quem vai passear na motociata

Richard Jakubaszko 
Vendo ovos, só pra você que vai passear de motociata com o bolsoidiota. Caso contrário você acaba participando do boliche de moto...
 



sexta-feira, 18 de junho de 2021

Teimoso ou alienado?

Richard Jakubaszko 
É o que eu me pergunto sobre a insistência de Bolsonaro em duas questões: sobre o tratamento precoce com cloroquina e a negação da eficiência das vacinas. Nos 2 casos, desde o início da pandemia, essa é a postura do ex-capitão, contrariando todas as afirmações não apenas da OMS / ONU, como de inúmeros cientistas em todo o mundo. Será que ele se acha o único com passo certo? E todo mundo errado? Ato contínuo, continua incentivando o uso da cloroquina e ao mesmo tempo freando toda e qualquer iniciativa governamental de adquirir novos lotes de vacinas.

Não só faz propaganda contra como ajuda a atrapalhar. Mais do que teimoso, Bolsonaro é alienado, e é vingativo.
   



 

 

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quarta-feira, 16 de junho de 2021

Tratamento precoce mais eficiente

Richard Jakubaszko
Se for pra evitar débeis mentais, só um tratamento precoce funciona:


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segunda-feira, 14 de junho de 2021

Vem aí o impeachment do Bolsonaro

Richard Jakubaszko  
Participe, é um ato político legítimo, de protesto e cidadania:

"Vidas Brasileiras", rumo a um milhão de assinaturas

O movimento "Vidas Brasileiras" segue mobilizando a sociedade civil para angariar assinaturas de apoio ao pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro, protocolado em 24 de maio, na Câmara dos Deputados, por sua condução desastrosa no combate à pandemia.

Hoje, segunda-feira, 14, às 20 horas, haverá uma LIVE com a participação da jornalista Cristina Serra e da atriz Julia Lemmertz, ambas signatárias e participantes do movimento. A LIVE será transmitida nas redes do "Vidas Brasileiras - Instagram e Facebook.

A expectativa do movimento é alcançar um milhão de assinaturas nos próximos dias.



Acompanhe:
Live - 14/6, às 20h
Instagram _vidas_brasileiras_
Facebook @vidas brasileiras

O movimento "Vidas Brasileiras" é formado por cidadãos sem vínculo partidário, de diferentes origens e profissões, que representam a diversidade brasileira e têm um forte laço comum que impulsionou a ação: não aguentar mais o descaso com a saúde e a vida dos brasileiros. A iniciativa já engajou nomes reconhecidos e tem entre seus signatários Ailton Krenak, escritor e líder indígena; Chico César, cantor e compositor; Cristina Serra, jornalista e escritora; Fábio Porchat, ator; Felipe Neto, comunicador digital e youtuber; Hermes Fernandes, pastor evangélico; Julia Lemmertz, atriz; Júlio Lancellotti, padre; Ligia Bahia, médica sanitarista; Marcelo Gleiser, cientista; Raduan Nassar, escritor; Vanderson Rocha, médico; Verônica Brasil, enfermeira; Walter Casagrande, comentarista esportivo; Xuxa Meneghel, apresentadora.

Saiba mais acessando o site www.vidasbrasileiras.com

 

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domingo, 13 de junho de 2021

Cadê seu marido?

Richard Jakubaszko  
É isso mesmo, me conta, onde está seu marido?







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sábado, 12 de junho de 2021

No dia dos namorados, fique de máscara

Richard Jakubaszko
Exatamente isso, hoje também fique de máscara, mesmo que já tenha sido vacinado.
 



 

sexta-feira, 11 de junho de 2021

Do jeito que o coisa ruim gosta

Richard Jakubaszko  
O Brasil está capenga e desajustado por tudo que é lado, parece que não temos nada no lugar, e essa observação não é pessimista, ela é real, é o que vemos, observamos e sentimos. Falta tudo no país. Estamos com inflação em plena recessão, e altíssimo desemprego. Não há uma única liderança que indique um rumo em direção a um porto seguro, tudo parece depender do fim da pandemia.

Mesmo assim aparecem as propostas imbecis como a de Bolsonaro de editar uma portaria que permita quem já tenha tomado as duas doses de vacina ou já tenha tido a infecção do vírus possa circular sem máscara. Ora, ora, pelo amor de Deus! Então é esse o problema, pela visão do presidente? Aí fica claro para mim, o cara não tem noção de merda nenhuma do que está acontecendo. Demitamos esse cara, por absoluta incompetência, porque não é um líder e nem sabe o que se passa.

Eu, no lugar dele, iria comprar vacinas, e já, porque é a única solução pra pandemia, mas isso parece que é absurdo pra esse maluco fã da cloroquina. Tomara que ele tenha uma reinfecção do corona, a cepa de Manaus, e tenha de internar, com intubação e tudo mais, quero ver se ele autoriza o uso da cloroquina nele mesmo...

Na falta de um líder temos uma CPI em que os senadores se pavoneiam, reclamam, acusam, mas não há qualquer coisa que se possa chamar de produtiva. Vemos senadores governistas endossando de forma infantil defesas do uso de remédios como a cloroquina para controlar precocemente o coronavírus. E a pandemia vai se alastrando, chegamos ao ponto em que podemos entrar na terceira onda a qualquer momento. E os senhores senadores se pavoneiam, na crença de que conquistam votos para a próxima eleição.

Literalmente, não há planejamento de nada no país. Tudo acontece de improviso, dependemos dos fatos divinos, e o que é importante, dentro dessa pandemia, é que o governo federal não ajuda a construir absolutamente nada. Vem aí a maior seca hídrica dos últimos 90 anos, e o governo já salvou as distribuidoras de energia, autorizando o uso da tabela vermelha II. É isso aí meu amigo, mais uma vez vamos pagar a conta das privatizações mal feitas, onde os que compram os bens públicos não tem responsabilidades, e sim direitos de cobrar o que querem. É ferro no povo!

Não há harmonia em nada, vejam o que a mídia internacional divulga sobre os nossos infortúnios, e o maior exemplo disso é a The Economist dessa semana, publicação inglesa, de posição centro-direita no campo ideológico, mas que aponta a falta de rumo do Brasil e recomenda aos brasileiros que devem se desvencilhar de Bolsonaro. Tudo com muito bom senso... 

Parece terra de ninguém. Em meio às desgraças e tragédias dessa pandemia o egoísmo prevalece. Todos pedimos esmolas, carentes de calor humano, de suporte espiritual, de um conforto, da segurança de uma âncora.

Vamos entrando, aos poucos, na campanha eleitoral de 2022, e aí moram os perigos de posição exacerbada dos grupos apoiadores de cada um dos lados, em que a qualquer momento alguma coisa pode dar mais merda.

Por enquanto, o Brasil vira-lata vai de copa América, mais um campeonato caça níquel dos patrocinadores, polêmica a que de forma imbecil os partidos políticos recorrem a um STF para impedir sua realização, como forma de criticar o presidente incompetente. Ora, incompetente versus incompetente. O que é que o STF tem a ver com essa palhaçada?

Até no futebol as questões de incompetência se refletem, é só observar a chamada Copa do Brasil, riquíssima em prêmios, em que Palmeiras, Corinthians, Internacional, Cruzeiro, Chapecoense, perdem para times da série B e (incrível!) até mesmo times da série C, e descontinuam sua participação. No Brasileirão e na Libertadores a situação não é diferente, times de futebol que sempre foram coadjuvantes agora estão na liderança, tudo junto e misturado, uma bagunça do jeito que o coisa ruim gosta. Quando olho os brasileiros na rua, de máscara, ou sem ela, vejo da mesma maneira que Duke, cartunista criativo a quem faço homenagem divulgando seu trabalho:  



 

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segunda-feira, 7 de junho de 2021

Memes lógicos sobre a pandemia

Richard Jakubaszko  
A criatividade dos brasileiros anda a mil com a crise da pandemia, da economia, do futebol, vejam que até o Tite agora virou "comunista", para a família Bolsonaro!!! 

Ou seja, não basta esses caras acreditarem em cloroquina como solução para o coronavírus, agora acusam que até o Tite é comunista... O que eu vejo é que onde os bolsonaros metem o bico dá merda. Querem demitir o Tite porque ele é eficiente, jogou 5 partidas pelas eliminatórias da Copa de 2022, ganhou as 5, mas querem a cabeça dele porque acham que ele é comunista...

Isso não é uma piada?

 




quarta-feira, 2 de junho de 2021

Vai ter uma cepa América do corona?

Richard Jakubaszko  
Não vamos duvidar, depois que o bolsomaluco anunciou a realização da Copa América por aqui, pode aparecer até uma nova variante do vírus. Marcar a copa no Brasil parece provocação, e deve ser mesmo. 

A Copa América já tem um mascote, o Cloroquito.


 

 

 

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