Richard Jakubaszko
É isso aí, que essa praga da ansiedade nos abandone... E que sejamos felizes!!!
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Este blog é um espaço de debate onde se pode polemizar sobre política, economia, sociologia, meio ambiente, religião, idiossincrasias, sempre em profundidade e com bom humor. Participe, dê sua opinião. O melhor do blog está em "arquivos do blog", os temas são atemporais. Se for comentar registre nome, NÃO PUBLICO COMENTÁRIOS ANÔNIMOS. Aqui no blog, até mesmo os biodesagradáveis são bem-vindos! ** Aviso: o blog contém doses homeopáticas de ironia, por vezes letais, mas nem sempre.
Richard Jakubaszko
É isso aí, que essa praga da ansiedade nos abandone... E que sejamos felizes!!!
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Richard Jakubaszko
Começou o fim da era Bolsonaro hoje, pegou o avião foi-se embora para os braços de seu amor, Donald Trump. Em atitude covarde e mesquinha, além de indigna, Bolsonaro fugiu ao ato de passar formalmente a faixa presidencial ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.
Quem irá passar a faixa é o menos importante, que coloquem um estafeta, o porteiro do Palácio do Planalto, para representar o povo. Não há necessidade legal e nem formal de que seja uma autoridade pública, como o vice-presidente Hamilton Mourão, ou tampouco algum representante do Legislativo.
Para evitar prestar continência a Lula, o comandante da Marinha, Almir Garnier Santos, vai protagonizar uma quebra inédita de protocolo nas Forças Armadas. Ele não vai comparecer nem posse e tampouco à solenidade da Marinha marcada para o dia de 5 de janeiro, quando seu sucessor, Marcos Sampaio Olsen, será empossado. O ato de prestar continência, para um militar, é uma atitude de respeito dos militares para com seus superiores, e Lula, como presidente, é o chefe maior das Forças Armadas. Com essa decisão do almirante fica a certeza de que ele era um dos comparsas de Bolsonaro na tentativa de golpe para desestabilizar o país. Deveria pedir aposentadoria, para ir ao lugar que merece.
No Brasil, as instituições que defendem a democracia e o estado de direito venceram a queda de braço, e que isto seja observado por todos, queremos a liberdade, a democracia, e não o estado de exceção.
Espero que Bolsonaro jamais volte ao Brasil. Ele sabe que poderá ser preso se voltar a pisar em solo brasileiro, tamanho o número de inconstitucionalidades e crimes que cometeu.
A esperança venceu novamente. Mas ainda há que se tomar cuidados, pois apesar de muitos bolsonaristas estarem decepcionados com o comportamento do mito, existe a possibilidade de algum ato terrorista ou a tentativa de alguma violência contra Lula.
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Richard Jakubaszko
A mídia no mundo inteiro exibe hoje seus gols e suas brilhantes jogadas, mostrando aos mais jovens quem foi você, Pelé, e como era grande o seu gigantesco e inigualável talento. Por favor, dá um abraço no Garrincha, no Nilton Santos, Maradona, Telê, outro no João Saldanha, Gilmar, e até no Nelson Rodrigues, que achava você um gênio.
RIP, Pelé.
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Richard Jakubaszko
Com fé, dedicação, raça e muito talento, Argentina é campeã!
Parabéns hermanos!!!
Por isto, um aviso a todos, do mais querido argentino do mundo:
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Richard Jakubaszko
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Richard Jakubaszko
Via a cena, imaginei como imagem, gostei, e tirei uma foto. São Paulo tem automóveis demais, é dinâmica, pulsante, mas a fé reflete-se nessa modernidade e nas tecnologias arquitetônicas, como se informasse para nós que continua presente e atuante. A fé continua espremida entre as modernidades, e cada vez com menos espaços; pense nisso.
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Richard Jakubaszko
Faltavam 5 minutos para acabar o jogo, será que não conseguiríamos segurar os cansados croatas? Parece que não, porque a soberba empurrou o time pra frente pra fazer mais um e "matar" o jogo. Não matou, e permitiu o empate num contra-ataque, e perdemos nos pênaltis para um time medíocre, que pratica o anti-futebol, a velha retranca, dá paulada e joga de forma bruta.
A pátria das chuteiras, enlutada, agora vai enterrar os que até ontem eram os futuros heróis. A começar por Tite.
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Triste curioso mundo novo sem memória que não aprende nada de importante, porque vive de "likes", e não consegue iluminar seu próprio futuro.
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Richard Jakubaszko
Recebi por zap do amigo Paulo Herrmann o texto abaixo, me avisando que o discurso fora feito pelo maior brasileiro vivo. Leiam, de fato é brilhante a mensagem.
Meus amigos e companheiros de vida, muito obrigado pela homenagem que me prestam. Estou comovido. Acompanhei de perto o tremendo esforço feito para que o Brasil fosse laureado com o Prêmio Nobel, que não chegou. Com a Ciência do nosso lado, continuamos a acreditar que podemos transformar o mundo em que vivemos. Vivi fato semelhante quando Norman Borlaug me indicou para o World Food Prize, em 2002. O Conselho de sua Fundação levou 4 anos para entender o significado da criação do Agro Tropical. Só fui laureado em 2006 e, por minha sugestão, indicaram ao mesmo tempo dois cientistas: um embrapiano, outro norte-americano. Mostrava também que nunca fizemos nada sozinhos.
Iniciei muito cedo e antes mesmo de receber o diploma de agrônomo, fui incumbido da missão de lutar pela sobrevivência da ESAL, hoje Universidade Federal de Lavras. Confesso ter sido uma das mais árduas batalhas vencidas, graças à participação de colegas e da sociedade, que percebeu o tesouro que estava sendo jogado fora. Deus nos ajudou. Foram dez anos de luta, mas o sacrifício valeu a pena. Hoje, os milhares de estudantes da UFLA nos enchem de esperança. Eles contribuem para um mundo melhor.
Nunca reivindiquei cargos ou posições. Sempre fui convocado e fazia questão de saber de quem me convocava, se estava certo da minha competência e capacidade de trabalho. Isso possibilitou-me sempre valorizar a competência, seriedade e a capacidade técnica e de trabalho. Por esta razão, sempre tive minhas tarefas facilitadas, pois acima de tudo coloquei a Pátria e os desígnios de Deus. Aprendi com a minha Mãe a só usar o que eu possuía, mesmo que sacrifícios existissem. Respeitar o do alheio e o que não era meu, pois Deus sempre supriria as nossas pessoais necessidades. Daí sempre vivi humildemente para o trabalho que me ensinaram e espero ter falhado o mínimo possível. Muito obrigado minha Mãe. Você foi a base da minha existência.
Sempre respeitei com orgulho os ensinamentos do meu Pai. Suas lições e preceitos. Agora posso avaliar como fui feliz em ouvi-lo. A minha Família, minha esposa e cinco filhos, quatorze netos e já três bisnetos. Vocês constituem a minha única riqueza e felicidade. Meus amigos e verdadeiros irmãos de Fé, Confiança e Trabalho, devo muito a vocês. Que nosso Deus lhes dê a paga que nunca pude fazer. Obrigado, devo meu trabalho a vocês.
Companheiros, este foi o Brasil onde nasci e me criei. Dele me orgulho tanto. Não gostaria que ideias diferentes influenciadas por pitonisas enganosas venham provocar mudanças ideológicas ou políticas que nos nos tire desta direção.
O Brasil está pronto para fazer o futuro chegar novamente. Somos o único País capaz de, em poucos anos, mais do que dobrar a produção de alimentos, sem desmatar uma única árvore, sem destruir um único bioma.
Por isso, é tão urgente depositar um novo olhar, reler o papel do Agro Tropical muito além da sua tradução convencional em bilhões de dólares ou milhões de toneladas.
Temos as respostas rápidas e seguras que o mundo precisa para enfrentar os temas mais críticos, as mais profundas e complexas crises globais da atualidade:
*No combate à fome, a redução do preço dos alimentos, via choque de oferta. Já fizemos uma vez. Não é aventura.
*No enfrentamento da agenda climática, um extraordinário arsenal tecnológico e a visão de que a inclusão social transforma desmatadores em agentes do impacto mínimo da produção de alimentos sobre a natureza.
*Na contenção dos fluxos migratórios forçados, pela geração de renda, emprego e qualidade de vida, em bases sustentáveis, aqui mesmo, na região tropical, de onde ninguém deveria ser forçado a sair se pudesse aqui viver com dignidade.
Essa causa central é a mesma dos jovens, os verdadeiros donos do futuro, com os quais o diálogo passa muito menos pela informação e muito mais pela comunhão de valores. E os valores vêm junto com as entregas reais que fazemos à sociedade. É a causa do Planeta: a natureza é nosso ambiente de trabalho, conservá-lo é uma obrigação. É a causa humanitária, das pessoas, objeto maior do processo civilizatório que nos une a todos. É a causa dos investidores, que buscam a segurança da governança ESG.
Parece um sonho, é verdade. Mas, no Brasil, estamos acostumados a realizar sonhos.
A participação dos jovens nas Reformas é o elemento chave deste sonho. Sem eles, vamos reproduzir o modelo gastador, socialmente injusto, administrativamente desorganizado e economicamente ineficiente que impedem o Brasil de ser um País Desenvolvido.
A primeira reforma tem que ser a Política. Partido tem que ter carta de princípios, respeitá-la, ser alvo da fiscalização pelo eleitor. O partido político não pode se transformar em grupos de assalto ao erário público. A honestidade terá de ser a sua base e o amor a pátria acima de tudo.
A Reforma Administrativa é urgentíssima. A boa gestão eficiente dos recursos humanos já produziria recursos para atender os mais necessitados. Pasmem, sequer fixamos um teto efetivo para os salários de setor público.
A honestidade de um governo começa por aí.
Aqui que precisa ser revisto o papel da Embrapa. Antes, uma empresa com missão definida, autonomia técnica e financeira, hoje, prisioneira de relatórios, de uma burocracia interminável, e tendo pela frente os mais inquietantes desafios globais para resolver, sem recursos financeiros pra executar.
Uma reforma tributária só faz sentido pautada pelas duas primeiras.
Os Países Desenvolvidos descobriram isto há cem anos. Não se tributa em vão. Nenhuma Nação séria, com moeda forte, faz planejamento econômico como se conserta relógio suíço com bigorna e marreta. Definir o quanto o Estado custa é preliminar. O avanço tributarista em cima de quem produz é inaceitável. Ousam imaginar tributar alimentos em meio à crise que vivemos.
Os governantes precisam ser obrigados a comprovar a eficiência no uso do que arrecadam.
Juntas, Natureza e Ciência têm todas as respostas.
Preservar a floresta úmida é essencial. Mas, sem considerar a geração de emprego e renda pela Bioeconomia Tropical, continuarão excluídas da pauta civilizatória 29 milhões de pessoas, só na Amazônia brasileira.
Devemos sim, preservar, regenerar, mas podemos também converter a Amazônia no maior celeiro de produtos naturais do Planeta.
O grande desafio é transferir a força revolucionária do saber do ambiente científico para a realidade, para o “chão de fábrica”, lá onde atuam os produtores rurais.
Conhecer o potencial das nossas tecnologias é uma obrigação. Evita que lideranças, principalmente as que nos governam, façam coro com os que nos criticam por desinformação.
Por isto fizemos o livro “AS TECNOLOGIAS SUSTENTÁVEIS QUE VÊM DOS TRÓPICOS – DESENVOLVER SEM DESMATAR”, organizado pelo Fórum do Futuro, com 64 artigos assinados por uma nata de pesquisadores e gestores que exibem nossa capacidade de enfrentar os principais desafios globais. Com prefácio do Banco Mundial e introdução da FAO, a obra demonstra como a Bioeconomia pode levar o Brasil à liderança da oferta global de alimentos.
A humanidade já assistiu a dois grandes saltos na história do aumento da oferta. Estamos preparados para realizar o terceiro, mas isto só será plausível se fizer parte do projeto brasileiro de sociedade; se ingressarmos no imaginário global pelas soluções que podemos construir.
Há 50 anos, os brasileiros pagavam pela comida mais cara do mundo. O choque de oferta decretado pelo ingresso do Brasil no mercado internacional de alimentos, em 1980, baixou fortemente os preços. A família brasileira média que gastava cerca da metade da sua renda só em alimentação. E, os preços de índice 100 começaram a desabar; em 2000, vinte anos depois tinham caído para o mundo em 50%, mas para a família média brasileira para até 30%.
Aqui se pagava a alimentação mais barata do mundo.
Agro brasileiro transborda, vai muito além. Quando assumi o Ministério da Agricultura, 1974, o frango era uma proteína reservada à elite. Consumo per capita nacional; 3,5 kg por ano. O melhoramento genético (Ciência, da Tecnologia e Inovação tropicais), foi então a base de um dos mais vibrantes processos de democratização alimentar da trajetória humana. Hoje, os brasileiros, em média, comem 45 kg de carne de frango a cada ano.
Democratizar o uso de saberes e tecnologias sustentáveis é condição sine qua non. Vamos precisar de uma ferramenta institucional que sistematize o conhecimento existente: crie mecanismos de efetiva transferência e capacitação de produtos e atores na ponta; que promova a “Pesquisa por Missão”. O SIBRATER é hoje uma nova necessidade, seja ele promovido pelo governo e pela iniciativa privada que seja capaz de motivar esses jovens que entram na produção realizem ou se organizam para fazer aquilo que é necessário e que governos populistas rejeitaram.
A ignorância do produtor extrativista (seja ele pequeno, médio ou grande), faz a sua miséria. Isto passa pela melhoria da Educação, com a ajuda da iniciativa privada. Se só o Brasil são 4,5 milhões de famílias de excluídos tecnológicos, e, no mundo tropical, centenas de milhões de pessoas.
É esse EXÉRCITO DOS SEM FUTURO que engrossa as intermináveis colunas de migrantes forçados a deixar a sua casa, a sua gente.
Um país com essa História com a capacidade de reescrever o futuro das Nações, não tem o direito ao desalento. Não obstante, acreditar e ser otimista, não quer dizer subestimar o cenário inquietante, uma inédita coincidência de crises diversas, complexas e profundas.
O mundo volta à geopolítica bipolar, onde o Brasil é prisioneiro de uma encruzilhada diplomática e comercial. Somos parte do mundo ocidental, do seu ambiente de negócios, praticamos os seus valores; ao mesmo tempo, dependemos comercialmente do mercado asiático.
Esse quadro desafiante pode ser também uma gigantesca janela de oportunidades para o Agro empreendedor, tecnológico, inteligente, sustentável, organizado, cooperativado, inclusivo, obediente aos termos da Constituição da República e contrário a todas as ilegalidades.
Estas são as balizas da visão de País que precisamos pacificar para instruir a construção de um Novo Pacto Global, com base na governança dos nexos Alimento, Águas e Energia.
Estamos prontos a fornecer a contrapartida social e ambiental que o mundo espera, mas precisamos de ajuda. Hoje, ninguém faz mais nada sozinho.
O Pacto Global do Alimento é um processo ganha-ganha. Os países ricos precisam parar de focar nas consequências e passar a operar a solução dos problemas, lá onde eles se encontram.
No lugar de muros e barreiras, vamos construir pontes do conhecimento, promover a inclusão tecnológica e social de pequenos e médios produtores.
É uma oportunidade histórica para o Brasil, para os povos tropicais, para o mundo. Nossa tarefa é conciliar uma narrativa comum, que seja a expressão da proposta que a sociedade brasileira oferece à comunidade global.
Somar agendas comuns (Estado, Ciência, Iniciativa Privada e Sociedade) acende um novo ciclo de expansão econômica no Brasil – depois de 40 anos – e no mundo.
Insegurança alimentar é uma grave ameaça à Paz. Garantir comida para 200 mil novas bocas que a cada dia se somarão à demanda global, até 2050, e cumprir a agenda da sustentabilidade, não é ofício simples.
Vamos precisar de um diálogo franco com a sociedade. Comunicar de uma maneira contemporânea é negociar, é compartilhar causas com os eventuais adversários de hoje que queremos converter em parceiros de jornada. É oferecer produção social de sentido, materializar significados perante formadores de opinião.
Os jovens, os agricultores, os cidadãos que trabalham a favor da racionalidade econômica, precisam estar unidos para evitar que se jogue fora mais uma oportunidade do Brasil.
Esta mobilização é um sinal de que a classe política não pode mais tergiversar. A nossa Nação honesta e realista está nascendo agora perante o mundo. Vamos em frente, meus jovens.
Esta é a hora.
Allysson Paolinelli
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Richard Jakubaszko
Os malandros da vida são esses Eduardos, vão assistir a Copa do Mundo, hospedados em hotéis de alto luxo, enquanto incentivam os manés brasileiros a continuar o 3º turno das eleições 2022, tumultuando a vida política, em protestos debaixo de chuva na frente de quartéis, bloqueando estradas, ou ofendendo personalidades em eventos públicos, sem contar a enxurrada de declarações disparatadas de seus adeptos, pedidos jurídicos despropositados de anulação de urnas etc. etc.
Levam o troco, sem dúvida, como o dono de pizzaria, brasileiro em visita ao Katar, ou o vice-presidente, eleito senador pelos gaúchos, apelidado no Twitter de "paquita" do golpe, adepto do xuxonaro...
Quase esquecia de informar que o malandro aí embaixo pediu cidadania italiana, junto com seus irmãos, talvez pretenda migrar para a Itália a partir de janeiro próximo. Vai abandonar os manés brasileiros, sem dó nem piedade...
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Richard Jakubaszko
É isso mesmo, os hermanos detêm agora mais um inédito título mundial, a de terem participado do jogo que foi a maior zebra da história das Copas do Mundo de Futebol. Chegaram ao Qatar com a arrogância e soberba de sempre, marcaram gol de pênalti, com a ajudazinha simpática do VAR, logo no início do jogo, cobrado por Messi, mas levaram virada da Arábia Saudita no segundo tempo. Foi só 1 x 2...
Para aumentar o sofrimento dos torcedores, depois de tomar a virada, os hermanos enlouqueceram e foram pra cima, mas tiveram 3 gols anulados, todos em claro impedimento, tamanha a ansiedade dos atacantes celestes. Foi assim que aconteceu a maior zebra das Copas...
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Richard Jakubaszko
É um número horripilante de excesso de gente. A ONU fez o anúncio esta semana. Devemos entender que esse número de tanta gente assim inviabiliza todos os tipos de políticas públicas, em especial nos países mais pobres. Não há impostos que sejam suficientes para atender as necessidades de todos, seja em saúde, educação, segurança, e menos ainda garantia de empregos, porque as tecnologias modernas reduzem os postos de trabalho. O cobertor é sempre curto e insuficiente. Ninguém no planeta, exceto a China, estabeleceu políticas para reduzir o portentoso crescimento demográfico. Isso significa que a situação de fome e degradação social vai aumentar de forma significativa.Congestionamento na China.
Como poderemos garantir segurança alimentar para tanta gente?
Há imperiosa necessidade de se praticar políticas públicas no sentido de reduzir a velocidade do crescimento demográfico, sem isso o caos vai imperar pelo planeta afora. No Brasil, as políticas públicas incentivam as famílias a terem mais filhos, seja no Bolsa Família, seja nas deduções no imposto de renda de despesas com filhos, seja nas folgas trabalhistas aos pais. Devemos entender que todos os males que afligem o planeta, hoje, estão no excesso populacional. Com certeza é uma situação de sinuca de bico, e do jeito que vai só vai piorar.
Vamos para o vinagre, essa é a verdade.
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Richard Jakubaszko
A tchurma da COP27 esbanja classe e categoria, faz turismo do bom e do melhor, lá faz acordos e recomendações pra você cumprir, olha só:
Essa hipocrisia dos jatinhos já seria uma boa razão para você ler o livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", onde explico tim-tim por tim-tim como se criou essa história do aquecimento, que eu qualifico como a maior mentira do século XXI.
Clique na capa do livro aí na coluna à direita do blog, compre e leia o livro antes que você passe a acreditar em mula sem cabeça ou em outras barbaridades negacionistas.
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Richard Jakubaszko
Já que a agora nova oposição brasileira exige intervenção, seja federal ou militar, melhor a intervenção alienígena para acabar com o festival de besteiras que assola o país, um pedido, aliás, feito pelos próprios opositores. Não tenho nada contra...
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Richard Jakubaszko
O Brasil fica menos musical e menos alegre a partir de hoje, despediram-se de nós Gal Costa (77), a voz de cristal, e Rolando Boldrin (86), o bom humor e a música caipira de qualidade. Foi um dia muito triste para todos nós brasileiros.
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João Badari *
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Richard Jakubaszko
Ora, o processo de aposentadoria, em todos os países do mundo onde existe, exceto na China, na verdade é um acordo entre os trabalhadores e o Estado. Os trabalhadores contribuem com um percentual de seus rendimentos por um tanto de anos - no Brasil é de até 35 anos - e depois podem se aposentar, tirando-se uma média de suas contribuições. Acontece que ambos os lados administram mal o acordo, e provocam reações de parte a parte. No lado do governo de plantão, que representa o Estado, gasta-se perdulariamente o fundo arrecadado do salário mensal dos trabalhadores, a começar por contratações abusivas de funcionários para o INSS, mordomias de direção, e, especialmente, por cair na responsabilidade previdenciária do INSS, o pagamento de benefícios privilegiados de altos valores a membros das Forças Armadas, do Legislativo, Executivo e Judiciário federal. Todos esses encargos especiais provocam déficits na conta do INSS, que deveriam ser cobertos pelo Tesouro Nacional, conforme o acordo original, mas na prática hoje em dia recai sobre o trabalhador de diversas formas.
A primeira de todas as manobras do governo de plantão é aumentar o percentual de desconto do trabalhador. Até uns 25 anos atrás era de 8% sobre um teto de 10 salários mínimos, hoje já chega a 11%. A outra forma é reduzir a despesa do INSS nos pagamentos de benefícios, e tome ardil malandro para atingir isso, sem nunca mexer nos benefícios privilegiados. Assim, o valor do benefício era calculado, até a reforma feita por FHC, na soma das últimas 60 contribuições (5 anos), e divididos pelos mesmo 60. O governo já saia ganhando porque o resultado nunca era corrigido pela inflação. Os pobres se resignavam, e a classe média ficava calada, porque tinha o rabo preso num artifício usado por anos e anos por profissionais autônomos (advogados, médicos, dentistas e comerciantes etc.) que consistia em contribuir por 30 anos ao INSS sobre o valor de 1 salário mínimo, e nos últimos 5 anos aumentava a contribuição para 10 salários mínimos.
O que fez o governo? Aumentou o cálculo para as últimas 180 contribuições, ou seja, 15 anos, mas soma zero salário se o contribuinte esteve desempregado em alguns meses, e divide pelos mesmos 180. Quem ficou por 3 ou 5 meses desempregado em duas ou 3 oportunidades nesse período de 15 anos chega a perder 30% do valor real do benefício, sem contar a perda da inflação. Um crédito positivo é que nessa média toda retira-se 20% das menores contribuições e corrige-se monetariamente os valores a partir de 1994 quando entrou em cena a estabilização da moeda. Antes, era mais perverso ainda, no tempo de Sarney e Collor chegamos a ter no Brasil mais de 20% de inflação ao mês...
A partir dos anos dois mil surgiu a ideia do Revisão da Vida Toda. Isso mesmo, somariam todas as contribuições no trabalho da vida inteira, traria a impossibilidade de se obter o máximo do teto legal (10 salários mínimos). Isto porque a vida de todo trabalhador começa por cargos de baixo rendimento no início da vida profissional, como assistente ou estagiário, e depois, da metade até ao final da vida adquire maiores valores. De toda forma, é uma totalização mais justa, tanto ao trabalhador como ao INSS, apesar dessa fórmula só se aplicar, ao que me consta, aos trabalhadores CLT, ou seja, continua excluindo do aperto as aposentadorias especiais de militares, membros do legislativo, judiciário e executivo, que ganham como aposentadoria valor igual ao último salário recebido. Nisso não entra a malandragem legislatória outorgada aos militares de ainda promover o sujeito, para melhor o rendimento previdenciário, tendo como exemplo maior disso o presidente que nos desgoverna, que era tenente e foi aposentado como capitão. Essa é a lei, disso pelo menos ele não tem culpa, mas podem crer que aceita o privilégio sem nunca reclamar. Dele também há o privilégio da aposentadoria acumulada, pois o presidente já tem duas, uma como militar, depois de 15 anos de trabalho no exército, e outra como ex-deputado federal, por 28 anos sem trabalhar, e agora terá uma terceira aposentadoria, como ex-presidente. Enfim, os privilégios se acumulam, há muitos brasileiros com 3, 4 e até mais aposentadorias. Muito comentado no passado recente foi sobre as 5 aposentadorias de Franco Montoro, ex-governador de São Paulo, ou as 4 de Sarney, as 3 de FHC e por aí afora. Deveria ser proibido isso, por lei, apenas uma aposentadoria poderia valer, a de maior valor, e ponto final. E sem acrescentar pensões vitalícias a filhas solteiras com mais de 25 anos, como é feito com os militares, porque oficialmente se tornam mães solteiras com filhos de paternidade desconhecida, nunca se casam para não perder a boquinha, e viva o Brasil... E tudo isso de privilégio é pago pelo INSS.
No momento o Revisão da Vida Toda encontra-se engavetado no STF, mesmo tendo sido julgado em plenário, por 6 x 5. Ocorre que o relator original foi o ministro hoje aposentado Marco Aurélio Mello, e que já votou. o processo foi com votos virtuais, por causa da pandemia, mas no dia final da reunião presencial, em que já apresentava o resultado definitivo, o ministro Nunes Marques pediu "destaque", seja lá o que isso significa, em 08.03.2022, faltando 30 minutos para encerrar a sessão. Como pedido é exótico, pois Nunes Marques nem poderia mais votar. Nem o atual relator, ministro José Mendonça, que substituiu o ministro Marco Aurélio Mello, mas ficou em silêncio diante do pedido de "destaque". Desde então os dois ministros, sem nenhuma coincidência indicados ao STF por Jair Bolsonaro, continuam sentados em cima da caixa de papéis que abrigam o Revisão da Vida Toda. Os atuais aposentados que poderiam pedir revisão que se estropiem. Os futuros também.
Por isso é imperioso que algum bispo, quem sabe algum procurador público, faça alguma coisa, e permita que se libere esse julgamento no STF, que foi aprovado por 6 x 5, mas nada disso vale porque o VAR do ministro Nunes Marques pediu destaque... Não vai mudar merda nenhuma, mas travou o jogo.
Até quando esse disparate???!!! Faz favor, ministro Nunes Marques, cria vergonha na cara! Libera essa coisa aí. O pedido é válido também ao ministro José Mendonça, o terrivelmente evangélico: nesse caso nem poder votar você pode, mas fica em silêncio obsequioso de cumplicidade com o ministro Nunes Marques? Põe necessidade de ter vergonha na cara, ministro. A Justiça deve ser cega! Sem partidarismos, muito menos sem ideologias.
Que Lula consiga mudar esse absurdo!
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Richard Jakubaszko
O que importa, agora, está no discurso de Lula, o Brasil vai voltar a ter igualdade entre todos os brasileiros. Que se acabe com o ódio, que desistam do 3º turno, temos que reconstruir o Brasil, reduzir a fome e o desemprego, e voltar a crescer.
Richard Jakubaszko
Separe delicadamente uma coisa da outra, mas há mais mentiras na sua e na nossa vida do que pode pretender a sua e a nossa vã filosofia.
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Rinaldo Arruda *
Olhando no retrovisor o caminhoneiro Vilmar viu o carro se aproximando rápido, já no topo da longa subida, quando sua velocidade diminuía.
- Maria, se prepara, segura firme, se esse cara me passar mais uma vez vou jogar a carreta em cima dele.
Vilmar resolveu trazer a mulher junto nessa viagem para Juína, no nortão matogrossense. O asfalto tinha chegado até lá, já não era tão difícil como antigamente.
Mas agora o problema era outro. Se antes a estrada, a lama, os buracos, as pontes destruídas paravam os caminhões e estabeleciam uma solidariedade entre todos naquele mundo de dificuldades, agora eram os assaltos às carretas carregadas que preocupavam e era cada um por si. O asfalto não pára ninguém, todos se movimentando de um ponto ao outro, ninguém para mais para ajudar.
Eram muitos os assaltos no trecho, por isso Vilmar só viajava de dia, assim como outros caminhoneiros.
Já ia passando Campo Novo do Parecis, lá onde Mato Grosso parece um mar, só que de soja, o verde plano se espalhando de horizonte a horizonte, só cortado pela fita de asfalto e pelos linhões de energia elétrica, torres gigantes em fila até se perder de vista, como guardiões, como sentinelas robóticas alienígenas desse mar de soja.
Então, nessa paisagem estranha, é a mulher que vê primeiro: um carro parado e um homem apontando uma máquina fotográfica para eles na carreta. Conforme foi se aproximando Vilmar percebe os sucessivos cliques da máquina. Passa por ele, vê pelo espelho que o homem entra no carro e devagar volta para o asfalto, seguindo sua carreta.
* Rinaldo Arruda, na aldeia Primavera, em janeiro de 2011, onde cheguei a salvo, e olhando bem ao redor antes de fotografar qualquer outra coisa.
O autor é mestre e doutor em antropologia e professor aposentado pela PUC/SP; é autor de diversos livros, entre eles "Os Rikbaktsa: mudança e tradição". Foi presidente do Conselho Diretor da Operação Amazônia Nativa - OPAN por 3 gestões e tem dezenas de estudos e pesquisas científicas publicadas.
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