Recebi por e-mail de Bete Cervi,
"Divido com você um texto de Willian Shakespeare que gosto muito, e tenho guardado há um bom tempo." Bete Cervi
por Veronica Shoffstall, escritora americana (e não por Willian Shakespeare, conforme creditado anteriormente: ver as razões em "comentários", no rodapé deste artigo. Desculpem a falha deste blogueiro. Internet é uma praga!)
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Aprender a ser (título atribuído por este blogueiro)
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"Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E você aprende que amar não significa apoiar-se e que a companhia nem sempre significa segurança.
E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas.
E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos e o futuro tem o costume de cair em meio ao vazio.
Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam...
E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que leva-se anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida.
Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.
E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam.
Percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa.
Por isso, sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas - pode ser a última vez que as vejamos.
Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.
Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo. Mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve.
Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências.
Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que, algumas vezes, a pessoa que você espera que o chute quando você cai, é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas, do que com quantos aniversários você celebrou.
Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.
Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não lhe dá o direito de ser cruel.
Descobre que, só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar a si mesmo.
Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será, em algum momento, condenado.
Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.
Aprende que o tempo não é algo que possa voltar atrás.
Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.
E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida! "
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Caro Richard, a Bete Cervi é de Ribeirão Preto? Que parentesco tem com o Vitor Cervi da Globo de Ribeirão? Digo isso porque trabalhei com o Vitor aqui em São Paulo no Bondinho e ele é uma das grandes referencias que eu tenho de quando comecei no jornalismo.
ResponderExcluirRecebi e-mail da Mônica Salles:
ResponderExcluirInspirador,Verdadeiro.
Bom lembrar sempre de vez em quando.
Fausto,
ResponderExcluirespero que a Bete possa esclarecer a sua dúvida.
Fausto sou a conjuge do Victor Cervi, rs.
ResponderExcluirNos conhecemos quando trabalhavamos no "Aqui São Paulo" com Samuel Wainer, Sérgio de Souza e a equipe,
Victor tem email e vai gostar muito de saber de voce victorcervi34@hotmail.com.
abraços.
Tive umas "troca de idéias" com Odemar Costa, ontem, depois de postar o texto acima, tido como 'Shakespeareano'. Alguns visitantes do blog, como Roberto Barreto de Catende, pediram referências sobre o texto, de quando, onde, essas coisas. Recebi hoje e-mail do Odemar que esclarece a pendenga:
ResponderExcluirRichard:
Encontrei!
Clique no link:
http://1001gatos.org/depois-de-algum-tempo-voce-aprende-que-esse-texto-nao-e-de-shakespeare/
Depois vá para o final do texto, está lá:
"Este texto é na verdade de uma escritora norte-americana chamada Veronica Shoffstall e figura em um dos seus livros de auto-ajuda. Conheço várias pessoas que “amam” Shakespeare e o texto de Shoffstall é a única coisa dele (Shakespeare) que tiveram contato com excessão das adaptações cinematográficas."
Odemar Costa
Meu comentário (Richard): feito o registro, e conforme já comentei com alguns amigos, também estava "desconfiado"... já alterei o crédito da autoria do texto feita anteriormente.
Recebi e-mail do Marcos Rosa, da Aprosoja, lá do MT:
ResponderExcluirOlá Richard! A vida é simplesmente isto. O duro é termos equilibrio para entender assim. Parabéns por repassar a realidade. Abraço. Marcos.
Recebi mais um e-mail do Odemar Costa:
ResponderExcluirO LINK É ESTE:
http://livroseafins.com/2008/12/21/shakespeare-o-menestrel/
E por aí vai.
Não entrarei no mérito da qualidade, mas obviamente ele não foi escrito por Shakespeare e, aparentemente, quem o espalhou com essa autoria o fez - como quem costuma fazer isso - com a intenção de ver um texto bonitinho, digno de alguma montagem no Power Point, ser espalhado sob o aval de um nome conhecido.
Na verdade, o texto que circula por aí é a tradução corrompida e melosa (ainda mais melosa) de um poema de autoria de Veronica Shoffstall e se chama "After a While".
O que mais me irrita são comentários como: “Não importa quem escreveu. Importa que alguém escreveu”.
Desculpe-me, mas importa sim.
Um dia, publicar informações erradas e autorias equivocadas na internet será considerado tão nocivo quanto atirar lixo nos rios. Mas o que estou dizendo… atirar lixo nos rios já é considerado nocivo e nem por isso as pessoas deixam de fazê-lo.
Li o escrito em questão, e mesmo achando estranha a linguagem. (Distante da habitual de Shakespeare) Passei a diante, pois tinha recebido de uma querida ex-professora e acredito que a mesma passou essa referência, por acreditar que verdadeiramente era.
ResponderExcluirSó agora navegando na net encontrei Seu blog (muito interessante por sinal) e fico grata pelas elucidações contidas aqui, de forma respeitosa e clara. Volta e meia sismo que sou poeta e escrevo algo e seria chato ver meus escritos assinado por outro, e sou leal a bibliografia. Continuamente cobro quando um professor quando passa algo sem referencia.
Abraços
Vanessa Soares/ Vitória da Conquista- BA
aflortatuada@hotmail.com