Richard Jakubaszko
Gosto de algumas "idiossincrasias" humanas. Elas se expressam de forma mais autêntica quando pessoas normais se defrontam com o novo, o inusitado, o inédito. Acontece muito isso no jornalismo e na publicidade, onde tenho trabalhado por toda a minha vida profissional. Já assisti (e enfrentei) críticas e obstaculizações a trabalhos apresentados a chefes e clientes e que, por serem absolutamente inovadores, tiveram enormes dificuldades de serem executados.
Uma das mais conhecidas foi a aprovação do slogan "o mata-mato" para o herbicida Treflan, da Elanco, lá no início dos anos 1970. Relato isso no livro "Marketing Rural, como se comunicar com o homem que fala com Deus". Enfim, aprovada a ideia, mostrou-se vencedora. Mas o parto foi dificílimo...
De toda forma, me divirto com as desculpas das pessoas que se defrontam com o novo. Vejam algumas, colecionadas por uma alma gêmea paciente, já que não sou sistemático a esse ponto.
As grandes previsões da história
Por Jorge Furtado
Publicado originalmente em 27/09/2010 no
Nesta semana (de eleições...) quando todos os sábios fazem previsões do futuro, aqui vai parte da minha coleção de "Grandes previsões".
"Rembrandt não pode ser comparado, na pintura de retratos, ao nosso artista extraordinariamente talentoso, o senhor Rippingdale". John Hunt, crítico de arte do século XIX.
"Ele nunca aprendeu nada e não consegue fazer nada que preste". Johann Albrechtsberger, professor de música, a respeito de seu aluno Ludwig von Beethoven
"Tudo o que podia ser inventado já o foi." Charles H. Duell, diretor do Departamento de Patentes dos Estados Unidos, em 1899.
"Ainda faz sentido a alternativa de direita e esquerda?" Raymond Aron, em 1957.
"Não há mal nenhum em tocar guitarra, John, mas você nunca vai ganhar a vida com isso". Tia Mimi, ao seu sobrinho John Lennon.
"Não gostamos do som deles e a música com guitarras vai desaparecer." Editora Decca ao rejeitar contratar os Beatles em 1962.
"A teoria dos germes de Pasteur é uma ficção ridícula." Pierre Pachet, professor de fisiologia em Toulouse, 1872.
"O tal 'telefone' tem muitos problemas que têm que ser resolvidos antes de ter algum valor para nós." Memorando da Western Union, 1876
"Pouco importa o que faça, ele nunca chegará a ser alguém na vida". Professor de Albert Einstein, em bilhete ao pai do menino.
"Papel de parede é mais bem acabado". Louis Leroy, em artigo sobre a primeira exposição de Monet, 5 de abril de 1874.
"Ele já passou da idade de admissão e, com toda certeza, será medíocre" Francesco Basily, diretor do conservatório de Milão, indeferindo o pedido de ingresso de Giuseppe Verdi.
"Prezado amigo; eu posso ser mais tapado que a maioria, mas simplesmente não entendo por que alguém gaste trinta páginas falando das vezes que se vira na cama por não poder dormir". Editora Ollendorff, recusando a publicação de "Em Busca do Tempo Perdido", de Marcel Proust.
"Esta invenção não tem o menor futuro". Loius Lumiére, sobre o cinema.
"Quem é que vai querer ouvir os atores a falar?" H.M. Warner, da Warner Brothers, 1927.
"Não sabe representar. Não sabe dançar. Ligeiramente careca. Dança um pouco". Comentário de um produtor de Hollywood sobre teste de Fred Astaire.
"Nenhum filme sobre a Guerra da Secessão jamais rendeu um níquel." Irving Thalberg, recusando o roteiro de "E o Vento Levou".
"Você é um rapaz inteligente. Por que não se dedica a algo útil? Você não é velho. Ainda poderia se tornar um negociante, um médico, ou talvez um advogado. Isso não seria melhor do que ficar se fazendo de bobo na frente de milhares de estranhos?" Leonard Dobbin, advogado, ao seu colega de infância Grouxo Marx.
"Existe um mercado mundial para talvez cinco computadores." Thomas Watson, administrador da IBM, 1943.
"No futuro, os computadores não deverão pesar mais de 1,5 toneladas" Revista Popular Mechanics, 1949.
"Mas afinal, para que serve isso?" Pesquisador da IBM em 1968 referindo-se ao microchip.
"Não existe nenhuma razão para alguém querer um computador em casa." Ken Olson, presidente e fundador da Digital em 1977.
"640KB deve chegar para todos." Bill Gates, 1981.
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Richard,
ResponderExcluirvocê esqueceu da previsão do Mário Amato, ex-FIESP, de que todos os empresários brasileiros iriam sair do país se o Lula ganhasse, em 2002.