Richard Jakubaszko
SOS aos cientistas
pesquisadores
• • • – – – • • • (sinais em
código Morse)
dit dit dit dah dah dah dit
dit dit (som)
(SOS = Salvem nossas almas)
Há uma guerra se desenrolando em frente aos nossos olhos. Diante
da febre ambientalista que invade permissivamente a vida de todos os seres do
planeta, independentemente de serem urbanos ou do campo, impõe-se que os cientistas
e pesquisadores tragam respostas concretas às indagações dos céticos sobre a
propalada culpa antropogênica em causar as anunciadas ameaças de mudanças
climáticas.
Temos manifestado nossas preocupações de preservação
ambiental aqui nas páginas da DBO Agrotecnologia e também neste blog, mas insistimos em afirmar que
há uma falaciosa campanha internacional, de conotação catastrofista, colocando culpa
nos chamados gases de efeito estufa (GEE), quando se sabe que, especialmente o
CO2, é o gás da vida, o alimento das plantas, e sem o qual não haveria fotossíntese.
Há uma guerra em andamento. Uma guerra midiática, que se
apóia nas afirmações feitas através do relatório do IPCC (International Panel
Climatic Changes), de onde se originou essa autêntica paranóia ambientalista, e
que empurra a humanidade para a implantação de legislações tão anacrônicas como
desnecessárias, que trarão um engessamento das atividades produtivas, especialmente
da agropecuária, de consequências imprevisíveis.
Felizmente, as opiniões não
são unânimes entre os cientistas. Há dissidentes. De um lado, vemos em Durban, África do Sul, a ministra
Izabela Teixeira (Meio Ambiente) que discursou na 17ª Conferência do Clima da
ONU (COP-17). Afirmou pela primeira vez, de forma clara, que o Brasil aceita um
acordo global com força de lei em que se tenham metas obrigatórias de corte de
emissão de gases de efeito estufa para entrar em vigor logo após 2020.
Ora, é a força de uma Lei Internacional. Obrigatoriedades de
cumprimento desses compromissos, com aplicação de sanções e multas? Só se houver
um governo internacional. Talvez seja esse o caminho desejado e buscado por
lideranças dos ambientalistas internacionais, a existência de governos
internacionais, onde a soberania de cada país desapareça nesse setor. E o setor ambiental seria o precursor dessa nova forma de
“globalização”.
Assim, pelo caminhar dessa carruagem, teríamos a paralisação
progressiva das atividades produtivas. Quem se habilita a iniciar esse processo
de redução de atividades? Os produtores rurais ou as indústrias de transformação? Ou os urbanos donos de possantes e poluidores automóveis, onde
se locomovem, em média, de 1,2 pessoas por veículo, sem considerar os
transportes coletivos?
Analisando a questão com olhos céticos e realistas, o que a
ciência possui como unânime, exceto os ambientalistas que fingem não ver, é que
o CHONSP é uma sigla representada por 6 elementos, que são essenciais à vida, e
que são: Carbono, Hidrogênio, Oxigênio, Nitrogênio, Enxofre e Fósforo.
A atmosfera terrestre é composta dos seguintes elementos:
Nitrogênio (N2) = 78,09%
Oxigênio (O2) = 20,95%
Dióxido de carbono (CO2) = 0,035%
Demais elementos = (menos de 1% do total), Hélio (He),
Metano (CH4), Monóxido de carbono (CO), Oxido nitroso (N2O), Ozônio (O3),
Amônia (NH3), Dióxido de nitrogênio (NO2), Xenônio (0,00001%), Dióxido de
enxofre (0,2 pb), Neônio (0,0018%), Criptônio (0,0001%) e Argônio (0,093%).
Alguém acredita que 0,035% de alguma coisa possa mudar o
todo? Nós não acreditamos. Dois séculos atrás, antes da era industrial, a
concentração de CO2 na atmosfera era de 0,029%, cresceu, portanto, 20% com toda
a atividade do uso de combustíveis fósseis.
Adicionalmente registramos que, das 600 bilhões de toneladas
de CO2 emitidas anualmente na atmosfera, 97% são emissões da natureza, via vulcões,
matéria orgânica (florestas e solos) em degradação, mares etc. E apenas 3%
dessas emissões são de origem antropogênica (automóveis, indústrias, queimadas,
arrozais chineses, lixões urbanos, flatulências bovinas e humanas, respiração
humana etc.).
Entretanto, a gente só percebe cientistas aplaudindo a
lenga-lenga ambientalista de que teremos mudanças climáticas, até porque antes
era o aquecimento, mas agora mudaram o discurso, porque foram contestados.
Os cientistas perderam o senso crítico?
Os cientistas não contestam mais o que seus pares afirmam?
Os cientistas não mais debatem?
Antes que tenhamos uma ditadura ambientalista, antes que
tenhamos governos internacionais, é tempo de cientistas pesquisarem, debaterem
e criticarem as falsas afirmações da catástrofe de aquecimento e de mudanças
climáticas anunciadas com interesses comerciais pela indústria nuclear e por
interesses difusos de idealistas sem causa.
SOS, senhores cientistas!
Contestem a grande mentira do século XXI.
____________________
Alguém acredita que
0,035% de alguma coisa
possa mudar o
todo?
Nós não acreditamos.
____________________
Publicado originalmente na
revista DBO Agrotecnologia 33,
edição NOV/DEZ/2011,
em Marketing da Terra.
Obrigatória a citação da fonte.
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Caro Amigo,
ResponderExcluirsabemos que as respostas ainda serao lentas...
Luiz Fernando Ferraz de Siqueira
Usina São Fernando
Dourados, MS
Gerson,
ResponderExcluirquando vc afirma "ninguem é dono da verdade e realmente existe debate mas há tambem muita confusao de que o problema foca-se somente em CO2 - nao é o caso. Cientificamente o que importa nao é a quantidade absoluta de um parametro mas a sensibilidade do sistema ao dado parametro. Neste meio tempo a melhor saida e' o principio da precaucao..."
Lamento discordar, profundamente, radicalmente, pois é exatamente esse o caso, do ponto de vista científico, e que de "científico" não teve nada até agora! Tudo o que o IPCC discutiu e forçou a "barra" é o CO2, e ainda o CO2 equivalente, os chamados gases de estufa, que incluem metano e o óxido nitroso!
Dai para esse "parâmetro", que, segundo vc, não importa, mas a "sensibilidade" ao parâmetro, sim, é isso que é a insanidade de todos vocês ambientalistas!!! Isso poderia valer, em termos de concentração de CO2 nas grandes cidades poluídas, mas não ao planeta como um todo e aos campos, lavouras e matas. Por isso citei a quantidade (600 bilhões t) de emissões pela natureza (97%) e pelo homem (3%)!!! E isso é científico! Querer "economizar", ou proibir, 50% das emissões antropogênicas, ou seja, 900 milhões de t iria provocar o quê no planeta? Uma "mera redução" de 50% na atividade comercial humana, para "economizar" 1,5% do total? Por precaução? Ora, faça-me o favor!!! Vocês estão brincando com coisa muito séria! Quando vc me fala de orgânicos x agrotóxicos, levo até na gozação, respeito o idealismo, mas esse "princípio de precaução" me leva a querer comprar uma metralhadora e sair acertando todos os ambientalistas irresponsáveis que endossarem este tipo de opinião.
Os holandeses estão injetando CO2 nas estufas, porque as tulipas quase dobram a produção. A quantidade de CO2, 4 a 5 milhões de anos atrás, era 10 vezes maior do que hoje, e as plantas agradeciam... Uma samambaia tinha o tamanho de uma jaqueira!!! CO2 é o gás da vida, o alimento das plantas.
Precaução pra salvar o planeta é burrice! Vocês, ambientalistas, vão DIZIMAR metade da humanidade pela fome! A outra metade vai se matar por dinheiro, mas o planeta vai sobreviver a tudo isso... O que vocês não entendem é que, o que está em jogo e em debate é a humanidade, e não o planeta. E quem ganha com isso são fabricantes de usinas nucleares e banqueiros, rastreadores, vendedores de serviços de satélites, afora as bolsas de apostas nos mercados de crédito de carbono.
Eu fico com as minhas úlceras por ouvir tantos clichês!
Gerson,
ResponderExcluiresse "argumento" da "precaução" foi induzido pela indústria nuclear, que financiou as pesquisas do IPCC, porque eles não emitem CO2 para gerar energia elétrica, e sem energia elétrica a humanidade acaba. Energia nuclear só emite gases que derretem as pessoas vivas, ou as tornam cancerosas, ao redor de 200 km, quando eles explodem, relembre Chernobyl, e agora Fukushima.
dividi o comentário em duas partes:
ResponderExcluir1 -
Richard,
Sim, e' cientifico dizer que CO2 e' uma pequena fracao dos gases da atmosfera, composta em sua maioria por nitrogenio (78%) e oxigenio (21%) que nao sao gases de efeito estufa. Destes o vapor de agua contribui 36-72% dos gases de efeito estufa (CO2 9-26%, CH4 4-9%, O3 3-7%). O vapor de agua fica na atmosfera por periodos curtos, tipicamente 9-10 dias ao contrario do CO2 que tipicamente fica por 5 anos, a razao pela qual CO2 tem mais importancia como gas de efeito estufa pois ele acumula. O ciclo natural que voce cita como responsavel pela grande maioria do CO2 tanto adiciona quanto remove CO2 mantendo um balanco, a atividade antropogenica adiciona CO2 sem remover. Em qualquer sistema complexo e fechado como e' a atmosfera, ha' limites e o estudo atual visa tentar entender quais sejam os limites e que potenciais efeitos cascata nao lineares possam ocorrer. Dai' a importancia de se modelar e entender a sensibilidade a parametros importantes como CO2. Voce pode ver mais informacoes sobre isso em http://greenerblog.blogspot.com/search/label/climate%20change (ver Tuesday, September 20, 2011 Piers Corbyn on Weather and Global Climate) e http://www.skepticalscience.com/human-co2-smaller-than-natural-emissions.htm
Com dados cientificos levantados ate' hoje, nao ha' mais duvida, apesar de todos os sprays sendo usados secretamente pelo mundo afora por avioes para fazer engenharia de meio ambiente e supostamente reduzir o aquecimento global, de que CO2 e' um gas de efeito estufa, de que ele esta' acumulando devido 'a atividade humana e de este acumulo vai aumentar a temperatura em cerca de 1C pelos modelos atuais, mesmo que haja ciclos solares que possam reduzir isso a curto prazo. Isso e' fisica basica e medicao cientifica, comprovavel por qualquer teoria de pesquisa operacional de sistemas. O pior nao e' isso. O pior e' que ninguem na verdade sabe exatamente quando o impacto de uma alteracao em um parametro chave como CO2 pode desestabilizar varios outros, o Dr Lawson chama isso do teste dos tres bebes, quando acordar um bebe dormindo junto com outros dois sempre acorda os outros dois levando a um efeito cascata: Climate Sensitivity: the three babies test http://greenerblog.blogspot.com/2011/10/climate-sensitivity-three-babies-test.html
Voce pediu ajuda aos cientistas, pois estou lhe passando as referencias cientificas, todas recentes e debatidas em jornais cientificos. Veja Climate Sensitivity Estimated from Temperature Reconstructions of the Last Glacial Maximum 20 October 2011 http://www.sciencemag.org/content/early/2011/11/22/science.1203513 bem como Schmittner and Climate Sensitivity: no cheer for the sceptics http://greenerblog.blogspot.com/search?q=sensitivity Friday, November 25, 2011 Um resumo muito simples e facil de entender em 10 passos se encontra em http://www.greenhealth.org.uk/AGW%20Nutshell.htm
2ª parte:
ResponderExcluir"Quando vc me fala de orgânicos x agrotóxicos, levo até na gozação, respeito o idealismo" - primeiro nao falo de organicos o que seria realmente ideal (o melhor mesmo e' biodinamico) mas sim de agroecologia www.agroeco.org - nao e' idealismo, e' realismo que pratico, isso e' uma forma cientificamente comprovada de reduzir gases de efeito estufa enquanto aumenta tanto eficiencia de producao da agricultura quanto sustentabilidade. Nao e' conversa e' fato baseado em projetos sistemico e provado em mais de 90 paises.
Quanto ao seu exemplo da Holanda e injecao de CO2 nas estufas, se voce ouvir a video palestra de 2009 San Francisco por Richard Alley que mencionei acima, entendera' que as plantas que viveram nas epocas que voce mencionou se adaptaram para ter menos orgaos processando o CO2. O que os Holandeses estao fazendo e' trabalhando contra a natureza pois ao sair das estufas e ao voltar ao ambiente normal as plantas murcham mais rapido, poderiam ter um efeito junto da natureza com mesmo resultado apenas usando agroecologia (sem murchar ao sair da estufa). Ouca a palestra do Richard Alley sobre paleoclimatologia.
A abordagem que todos precisamos ter e' ecocentrica e nao antropocentrica, e' assumir que nao somos auto-existentes como individuos ou sociedades mas sim existimos em um ambiente que sustenta a nossa existencia e com o qual necessitamos manter harmonia em um contexto global. Podemos debater academicamente indefinidamente mas qualquer escolha tem incertezas que podem como voce diz dizimar a populacao. Se descarbonizarmos a economia adotando pricipios da economia azul, mesmo que estivessemos errados teriamos como resultado a criacao de milhoes de empregos tirando milhoes de pessoas da pobreza energetica ao mesmo tempo, reduzindo o choque do pico do petroleo, da acidificacao de oceanos, aumentando prosperidade. Se por outro lado seguimos o pensamento dos ceticos e digamos que eles tambem estivessem errados, teriamos problemas com seguranca energetica, pico de petroleo, degradacao oceanica, chuva acida, pobreza energetica (pois nao ha' como crescer o modelo atual no ritmo atual do crescimento da populacao), catastrofe alimentar e climatica, guerra etc.
No meu ver os modelos atuais e a fisica indicam que e' racional investir na descarbonizacao da economia como oportunidade de empreendedorismo bem como parte do principio da precaucao independente de sua origem.
Gerson Machado
Aviso aos leitores:
ResponderExcluirdivido à minha irritação, altas horas da noite, errei no cálculo das toneladas de CO2: são 50% de 3% de 600 bilhões de t de CO2,o que dá 9 bilhões de t e não 900 mil t conforme meu comentário.
Desculpem-me pelo erro.
Richard! Obrigado por ter vindo em Canarana, as pessoas precisam ver que tem seres humanos preocupados com a realidade, servindo como escudo as mazelas de interesses perversos ao desenvolvimento do Brasil. Abraçao e continue a luta com este vigor renovado em 2012.
ResponderExcluirMarcos da Rosa, Aprosoja, Canarana, MT
Gerson,
ResponderExcluir1 - H2O é quem efeito estufa, não o CO2...
2 - A pesquisa dos holandeses mostra que CO2 incentiva as plantas, mesmo que elas murchem depois, quando saem para um ambiente natural. Portanto, se tivermos mais CO2 na atmosfera, as plantas vão se desenvolver mais, e não vão murchar porque estarão no mesmo ambiente de sempre...
3 - Medir CO2 na atmosfera local é um exercício completamente diferente de medir "média" no planeta. É impossível! As 600 bilhões de t que citei possuem em viés de 20% para mais ou para menos, devido à impossibilidade de se medir com exatidão. Agora, dizer que o CO2 fica 5 anos na atmosfera é um "chute" memorável... É impossível medir isso. É o mesmo que se dizia que iria ter aquecimento, que as calotas iriam derreter, os mares iam subir. Agora mudaram o discurso, são as "mudanças climáticas"... Vocês ambientalistas têm de combinar esse script...
4 - Há que se desmontar essa farsa, que já virou neurose publicitária, midiática mesmo, e não vai demorar, como não demorou a palhaçada da camada de ozônio. Por isso meu SOS aos cientistas, para desmentir isso.
Richard
ResponderExcluir1 - Errado - os dois causam efeito estufa sendo que H2O nao tem persistencia (ciclos de dias) e CO2 tem (ciclos bem maiores e dificeis de medir precisamente), isso e' fato, o ponto chave e' a capacidade de absorcao do CO2 pelo ecosistema quando a taxa antropomorfica de aumento exceder a taxa de absorcao para estabilidade do sistema; reveja teoria de pesquisa operacional e dinamica de sistemas de controle. CO2 causa cerca de 20% do efeito estufa sendo que a agua cerca de 50% e nuvens cerca de 25% e o restante por outros (ver http://en.wikipedia.org/wiki/Greenhouse_gas ou http://earthobservatory.nasa.gov/Features/CarbonCycle/page5.php).
2 - Enquanto as plantas podem ate' se adaptar ao CO2 como demonstrado historicamente, os ecosistemas precisam de um balanco delicado na atmosfera como um todo e principalmente de faixas estreitas de temperatura para suporte da vida do ecosistema (as plantas podem ate' gostar do seu 'I Love CO2' mas nos e varias outras especies precisamos de oxigenio 'I Love O2' - e' o balanco que conta para todos a nao ser que voce esteja em uma missao suicida). Um dos maiores fatores de impacto em temperatura e' o CO2 que vem aumentando e se acumulando ver Richard Alley acima sobre paleoclimatologia e http://www.skepticalscience.com/co2-higher-in-past.htm
segue...
continuação...
ResponderExcluir3- De acordo com dados dos ultimos 400 milhoes de anos (com alta precisao de medida nos ultimos 800mil anos), CO2 e temperatura seguem um ao outro, sendo que ha' um atraso tipico de cerca de algumas centenas de anos. Ha' outros fatores envolvidos pois ha' momentos quando o CO2 sobe primeiro e na maioria dos ciclos de aumento de temperatura ha' menos atraso ou o CO2 lidera quando comparado com os ciclos de baixa ver http://greenerblog.blogspot.com/search/label/climate%20change. O departamento de energia dos EUA afirma que o ciclo do CO2 na atmosfera e' de 100 a 500 anos com media de 200 a 300 anos (ver How long dose Carbon Dioxide stay in the atmosphere? http://www.newton.dep.anl.gov/askasci/wea00/wea00296.htm). A revista Nature, uma das mais respeitadas fontes em ciencia, diz em um longo artigo de debate no final de 2008 (ver Carbon is Forever http://www.nature.com/climate/2008/0812/full/climate.2008.122.html) que o CO2 e o aquecimento associado pode durar varios milenios e muito mais do que ja' se calculou ate' o momento, tendo grandes implicacoes para politicas energeticas e criando um cenario de impossibilidade de resolucao da situacao pos-revolucao industrial mesmo com reducoes da ordem de 80% no CO2 e indicando que outras tecnologias poderao ser necessarias. O CO2 e' absorvido por varios processos, alguns rapidos (de onde vem a estimativa da vida de uma molecula individual de CO2 na atmosfera ver http://www.skepticalscience.com/co2-residence-time.htm ou outra estimativa e teoria em Atmospheric lifetime and GWP relative to CO2 at different time horizon for various greenhouse gases http://en.wikipedia.org/wiki/Greenhouse_gas onde ha' estimativas bem maiores, o que aumentaria o efeito estufa) e outros muito lentos. Os processos lentos sao ligados ao processo oceanico portanto e' dificil estabeler um numero unico ou uma faixa para todo o processo embora os modelos aceitos atualmente sejam representados na figura http://www.nature.com/climate/2008/0812/fig_tab/climate.2008.122_F1.html. A maioria do CO2 (~80%) podera' ser absorvida pelos oceanos ao longo de algumas centenas de anos, sendo que em uma escala de ate' milhares de anos o restante reage para formar sedimentos minerais. O problema e' que como mostrado por Toby Tyrrell do National Oceanography Centre no UK este processo nao e' suficiente para retornar os niveis de CO2 para niveis pre-industrializacao em tempo habil para manter estabilidade do ecosistema que precisamos para manter o balanco da vida entre plantas e animais (leia-se nos mesmos). Voce pode ler mais sobre o ciclo do carbono em um artigo da NASA em 2011. Atualmente a atividade humana gera de 100 a 300 vezes mais CO2 que toda a atividade vulcanica combinada: http://earthobservatory.nasa.gov/Features/CarbonCycle/ Alem de todas as dificuldades de medicao ou de criacao de modelos para descrever um sistema tao complexo e dinamico (alguem ja' conseguiu modelar o sistema financeiro internacional completamente? Nao! Isso e' muito mais dificil), existem outros problemas ligados a praticas secretas de engenharia ambiental, aerosois sendo usados por avioes da NATO etc bem como projetos como HAARP Nature Modification Weapon http://www.youtube.com/watch?v=C6yj5q1cfc8
continua
continuação...
ResponderExcluir4 - Se seguirmos com o pensamento dos ceticos ou mal informados e eles estiverem errados (como a ciencia mostra ate' o momento - este CO2 esta' aumentando e e' fato mensuravel o que nao se sabe ainda e' ate' que ponto podemos manter estabilidade do ecosistema), teriamos problemas com seguranca energetica, pico de petroleo, degradacao oceanica, chuva acida, pobreza energetica (pois nao ha' como crescer o modelo atual no ritmo atual do crescimento da populacao), catastrofe alimentar e climatica, guerra etc. Portanto os modelos atuais e a fisica indicam que e' racional investir na descarbonizacao da economia como oportunidade de empreendedorismo bem como parte do principio da precaucao. E' importante seguir o principio da precaucao porque e' impossivel aos humanos saberem tudo em tempo habil e a chamada ciencia vive evoluindo e causando mudanca de posicao. Como dizia muito bem o famoso fisico Richard Feynman, "Science is the belief in the ignorance of the experts", portanto siga a natureza...
Gerson Machado
Gerson,
ResponderExcluiressa de que a atividade humana emite de 100 a 300 vezes mais do que vulcões é absoluta novidade... e absolutamente incoerente, isto porque a concentração de CO2 aumentou de 25% a 30% nos últimos 250 anos, época de maior emissão antropogênica, então tem alguém medindo errado.
Sobre as causas de GEE, se H2O ou CO2, disponho desses dados científicos, mas estão em São Paulo, e hoje estou em viagem.
O que vocês não conseguem explicar é sobre os 600 bilhões de t de CO2 emitidos anualmente, sendo que 3% é de causa antropogênica, e 97% da natureza, então, economizar o que?
RECOMENDO---
ResponderExcluirhttp://terrorismoclimatico.blogspot.com/
RICHARD
ResponderExcluirTENHO ACOMPANHADO SEU BLOG E VEJO A SUA LUTA NO QUE TANGE A ESSE ASSUNTO TAO POLEMIZADO PELOS QUE NAO TEM CONHECIMENTO E AGEM COMO SE O TIVESSE. VOCE É CORAJOSO...
ABS
SILVIA NISHIKAWA
SAO GOTARDO, MG
Richard
ResponderExcluirvamos por partes:
1 - p/informacoes sobre fontes de medicoes e metodos confirmando os dados usados pela NASA que mencionei acima sobre a comparacao de CO2 antropomorfico e CO2 de vulcoes veja os seguintes sites alem do site da NASA:
Volcanic Versus Anthropogenic Carbon Dioxide Eos, Vol. 92, No. 24, 14 June 2011
http://www.agu.org/pubs/pdf/2011EO240001.pdf
2 - sobre as causas de GEE, há' varios artigos online, vc pode referir-se a papers, blogs, ao link da wikipedia que mencionei acima, os numeros que usei sao apenas aproximacoes para simplificar o debate.
3 - Sobre os varios bilhoes de toneladas da natureza versus o menor percentual antropogenico o que conta é a sensibilidade da alteracao do valor antropogenico com relacao à estabilidade do sistema, daí o foco atual de varios trabalhos no estudo da sensibilidade. Se a sensibilidade e' tal que altere o balanco estreito necessario para a estabilidade dos ecosistemas para a vida na terra, nao importa o quao diferente os numeros sejam isso implicaria que uma pequena variacao na parte antropogenica traria mudanca significativa na estabilidade do sistema. Aqui nao se pode pensar com uma mente linear, estamos falando de modelos complexos com multiplos lacos de retroalimentacao positiva e/ou negativa com atraso de tempo ainda sendo descobertos entretanto há dados historicos clara e indiscutivelmente ligando CO2 à temperatura, isso é fisica. Apenas para visualizar e sem fins cientificos, poderiamos fazer umas analogias mentais simples, imaginando um grupo de baldes dentro de uma banheira, a agua que entra para os baldes sai de um para outro e deixa a banheira sem transbordar até que um menino venha com um copinho e comece a jogar agua em cada balde alem de sua capacidade. Vai levar um tempo para transbordar mesmo se a capacidade do copinho verus a banheira seja minúscula, mas vai transbordar pois é um sistema fechado como e' a atmosfera. Obviamente uma analogia rudimentar, mas os numeros absolutos da natureza sempre existiram em equilibrio, nos somos os meninos com os copinhos brincando com a banheira ate' espalhar agua por todo lado ou a mamae chegar antes para acudir... se ainda houver tempo e tecnologias para reverter.
4 - Como o Jesse Ventura mencionou no video mencionado acima, tambem sou da opiniao que haverá varios espertinhos da elites bancarias internacionais buscando oportunidades de mais lucros escusos abusando sistemas altamente questionaveis como 'creditos de carbono' e outros mecanismos sendo criados internacionalmente para beneficio e controle de poucos versus pensamento ambiental sistemico, com retorno coletivo ambiental, com oportunidades genuinas para a iniciativa privada livre e empreendedora e o planejamento antecipado (antecipar é mais facil e mais barato do que corrigir). Portanto alertaria a todos os interessados que o Brasil considere que quaisquer atividades no sentido de melhoria do ambiente tenham retorno para o ambiente e a comunidade ao inves do bolso de poucos, especialmente daqueles poucos que nem mesmo precisam de mais nada a nao ser entendimento. E' importante continuar a ter visao critica e questionar o porque de tudo - why, what if, why not?
5 - Finalmente, como o maior inimigo do conhecimento nao é a ignorância, mas a ilusao do conhecimento, passo abaixo alguns links para aqueles interessados em aprender mais e empreender varias oportunidades para tanto economizar CO2 como repor completamente por outros processos, bem como aprender pensamento sistemico como na Blue Economy e algumas criticas de documentos com projecoes futuras, para aprendizado.
Gerson Machado
Blue economy buses with hydrogen produced from local biogas
http://www.community.blueeconomy.de/m/articles/view/Hydrogen-Part-4-The-Opportunity
New Report: CO2 Emissions Cost Way More Than You Think Wed Aug. 3, 2011
http://motherjones.com/blue-marble/2011/08/carbon-dioxide-emissions-cost-economy-underestimated
Prescription for a blue economy
http://www.iucn.org/involved/opinion/?3134/Prescription-for-a-Blue-Economy
Gerson,
ResponderExcluirvi rapidamente alguns dos links que vc enviou. Não respondem ao meu questionamento básico: se são emitidos 600 bilhões de t anuais, e se só 3% é de responsabilidade antropogênica, o que adianta descarbonizar 50% da economia para economizar 1,5% do total?
A figura dos copinhos d'água nos baldes e na banheira é rizível, meu caro, não convence, até porque, entendo eu, vc tapou o ralo...
O que sei é que não suporto mais discutir essa tal de "sustentabilidade", confesso que estou reavaliando a importância de escrever ou não o livro "CO2: a grande mentira do século XXI".
Richard
ResponderExcluirvoce teve que editar e tirar links de referencias pois o espaco para comentario e' limitado e entendo isso - as fontes estao em ingles pois e' a lingua da ciencia e voce pediu feedback dos cientistas. Quem quiser pode me contactar pois ha' varias referencias importantes e fontes de calculo ou faca a sua pesquisa online.
Em relacao 'a sua pergunta, como ja' disse e como varios trabalhos ja' mencionaram (ver em especial o paper da revista nature mencionado acima que argumenta que nem 80% de reducao vai resolver) nao ha' resposta clara para o problema e e' impossivel saber tudo com base em modelos pois o sistema tem atrasos de tempo da ordem de centenas de anos (reclame para Deus nao para mim). Ninguem tem esta resposta e se disser que tem e' baseada em modelos e tera' que esperar centenas ou milhares de anos para comprovar e ate' la' o modelo mudou pois o sistema e' dinamico...
So' ha' uma saida na minha opiniao e e' mudar ONTEM para a economia azul, esqueca economia verde NAO VAI resolver - o futuro dela, bem como do que esta' ai' hoje e' colapso na certa so' nao sabemos quando. O paper da nature diz que nem reducao de 80% vai resolver. Se estiverem certos, estamos criando problemas catastroficos para as proximas geracoes e ja' passamos do ponto de sustentabilidade em termos do numero de pessoas.
A banheira esta' com o ralo fechado mesmo (novamente reclame para Deus nao para mim, a atmosfera e' um sistema fechado). Talvez o seu livro deva ser sobre uma mudanca para a economia azul na agronomia, se for sobre questionamento da existencia deste problema, sinto mas entrara' para a historia como o trabalho mais burro de sua carreira. Voce nao e' burro muito pelo contrario entao estude e aplique o conhecimento no sentido de usar o principio da precaucao e de educar outros que nao conhecem o problema ainda pois ignora-lo nao vai fazer ele ir embora. Ninguem hoje sabe se uma reducao drastica nas emissoes de gases estufa vai trazer estabilidade futura. O que sabemos e' que devemos agir nesta direcao imediatamente e esperar pelo melhor enquanto desenvolvemos teconologias para viver em harmonia com o ecosistema e para sequestrar o carbono que ja' esta' ai'...
Gerson Machado
Carbon Dioxide Information Analysis Center
http://cdiac.ornl.gov/
Blue Economy Innovations
http://www.community.blueeconomy.de/m/news/index/
Blue Economy Book
http://www.paradigm-pubs.com/catalog/detail/BluEco
The Stern Reviewon the Economics of Climate Change: from scientific controversy to challenges for public and private decision-making
http://www.institut.veolia.org/en/ressources/cahiers/460,RAPPORT-7-version-anglaise.pdf