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domingo, 18 de março de 2012
Uma xícara de café gasta 140 litros de água!
Esta é a manchete que foi publicada na mídia e na blogosfera. A mídia acrítica e a blogosfera repercutiram tudo, sem quaisquer questionamentos, demonstrando um ambiente completamente idiotizado. Sintetizo abaixo, em itálico e de forma resumida, o que foi relatado. Na sequência faço alguns comentários que me parecem relevantes sobre as causas da falta de sentido crítico da mídia.
"A produção de uma xícara de café exige 140 litros d'água, anunciou a organização de proteção do meio ambiente Fundo Mundial para a Natureza (WWF), em comunicado divulgado dia 13 de março último à margem do Fórum Mundial da Água, celebrado em Marselha, sul da França. A ONG calcula quantos litros são usados na produção da bebida, desde seu cultivo até a fabricação da xícara. Assim, uma xícara de café equivale ao gasto de 140 litros de água, dependendo do material do recipiente e da origem do açúcar.
A organização ambientalista aplicou um indicador elaborado pela Universidade de Twente, na Holanda, para registrar a "pegada hídrica" da xícara de café, que leva em conta o impacto de toda a cadeia de produção na fonte de água doce.
O cálculo de 140 litros para uma xícara de café compreende, segundo o WWF, a água usada no cultivo do pé de café, na colheita, no transporte, na venda e no preparo, explicou a ONG. O indicador inclui, ainda, o volume d'água necessário para a fabricação da xícara em que se bebe o café.
Se forem adicionados leite e açúcar ao café, e se um copo de plástico for empregado para servir a bebida, "a pegada hídrica" de uma xícara de café passará para 200 litros, com variantes se o açúcar for branco, procedente da beterraba, ou mascavo, da cana-de-açúcar”, acrescentou.
ONU alerta sobre ameaça de falta de abastecimento de água. O Fórum Mundial da Água começou em Marselha "de olho na Rio+20"."
COMENTÁRIOS DO BLOGUEIRO:
Esse é o perigo, deram uma calculadora para algum ambientalista, talvez com talento para ser economista, mas sem nenhuma visão holística, ou sistêmica, e sem nenhuma percepção do que é o todo. O resultado é semelhante ao de se entregar uma metralhadora nas mãos de uma criança com raiva. Da mesma forma é o resultado de se entregar um espaço jornalístico, na mídia eletrônica ou impressa, a jornalistas despreparados para a função e para a vida.
A premissa dessa questão é o paradigma de que vai faltar água potável (água doce) para abastecer os 9 bilhões de pessoas que teremos no planeta dentro de 25 ou 30 anos, pois apenas 3% da água existente no planeta é doce, e 97% é salgada.
Primeiro erro: esqueceram (os ambientalistas mal intencionados, e os jornalistas mal informados) de que o planeta Terra deveria chamar-se planeta Água, pois somos mais de 4/5 de água, incluindo os oceanos, é claro. E de que água não acaba (Não existe na química ou física, à exceção da eletrólise, algo que faça a água sumir). A mesma quantidade de água que existe hoje, existia há 2 ou 3 milhões de anos atrás. E de que água se recicla permanentemente, sempre nos 3 estágios que conhecemos: líquido, sólido ou gasoso.
Segundo erro: a calculadora do economista-ambientalista (que é holandês) ensandecido partiu de uma estatística feita em países com pouquíssima água (como Israel e Espanha). Nesses, o problema da água é crítico: "descobriram" que 70% da água consumida eram usadas na irrigação, para agricultura e pecuária, 20% pelas indústrias e 10% por consumo humano. Entenderam (na verdade, decidiram...) que isso levaria ao caos do planeta. Dever-se-ia economizar água na agricultura, e, portanto, os perdulários dos produtores rurais teriam de ser contidos a qualquer custo. Daí para campanhas que atacam o consumo de água pelo boi, e agora pela xícara de cafezinho, foi um pulo muito pequeno. Ignoram que o boi faz xixi. Esquecem de que bebe água de chuva, mas calculam como débito a água da chuva, no pasto e no cafezal, como “água gasta, consumida”. Na tal calculadora não há créditos.
Terceiro erro: o critério de “pegada hídrica” desenvolvido pela Universidade de Twente, na Holanda, não tem aceitação internacional em nenhuma outra universidade, pois utiliza métodos estapafúrdios e emocionais, sem base na boa ciência. O referido indicador nem é polêmico, ele simplesmente não é aceito como ciência. Desta forma, o WWF pega um factoide monstrengo, acrescenta comentários, e a mídia digere e divulga acriticamente todas as besteiras inconvenientes.
Neste ínterim, passamos aos "controles e à gestão da água", eis que para irrigar sua lavoura o agricultor (principalmente o brasileiro) deve fazer "estudos de impacto ambiental". Numa boa, ambientalistas e especialistas de água, como que surgidos do nada, passaram a faturar uma graninha extra em consultoria, e as agências reguladoras proliferaram mundo afora. Não se financia um pivot de irrigação sem que haja um "estudo de impacto ambiental". Fazer uma barraginha ou poço artesiano é quase um crime ambiental. Se a gente contasse isso para um visitante extraterrestre ele iria embora em definitivo... As finesses e firulas do raciocínio ambientalista, tipo se for açúcar cristal branco ou mascavo é hilária, mas tenta dar embasamento ao "estudo científico". Como diz o ex-ministro Delfim Netto, toda estatística bem torturada confessa qualquer coisa...
Ora, água é vital à vida. Por isso os cientistas procuram sinais de água em planetas pelo universo infinito. Até o ponto de achar que a água é vital a gente concorda com os ambientalistas. O que se deve ter em mente, de forma clara, é que o consumo de água, em qualquer situação, seja agrícola ou industrial, não "gasta" água, apenas interfere em seu processo. Quando usada na agricultura, na forma de irrigação, ou também por chuvas, como é calculada na métrica neurótica e emocional dos ambientalistas-economistas, a água não vai para o "quinto dos infernos" como costumo afirmar em conversas com amigos. Essa água revitaliza o solo, dá sustentabilidade à produção de alimentos, é filtrada em suas impurezas, e vai para o lençol freático. Dali retorna para os rios ou vai para os aquíferos, e destes para os mares. Nos mares haverá evaporação, que são as nuvens, e estas, depois de centenas ou milhares de quilômetros percorridos, em chuvas. É o destino de toda água, em todo o planeta, inexorável, queiram ou não os ambientalistas.
Urbano versus rural?
Portanto, quando o homem interfere no ciclo de vida da água (doce), e faz com que cada gota de água demore mais tempo para chegar aos mares, estará beneficiando e dando sustentabilidade à vida. É simples e cristalino. Ao contrário disso, os urbanos, especialmente em grandes núcleos populacionais, emporcalham a água de seus rios com esgotos, resíduos e entulhos, tornando esses rios poluídos e sem vida. Com uma agravante perversa: as grandes cidades não possuem lençóis freáticos, pois estão asfaltadas, cimentadas e azulejadas. As árvores não têm espaço para receber água em suas raízes, por esta razão desabam com ventos um pouco mais fortes. Como há pouca evapotranspiração as cidades são mais quentes e por isso recebem mais chuvas, para esfriar. Mas quando chove as águas não penetram no solo impermeabilizado, rolam céleres para os rios poluídos, inundando tudo pelo caminho.
Insanidade humana e ambiental! Não há dúvidas de que os ambientalistas-economistas são urbanos, trabalham no ar condicionado de seus gabinetes, fazem 3 refeições ao dia, e nunca se perguntam de onde vem o alimento que consomem. Estes são comprados no supermercado do bairro, e isso é o suficiente para eles. Da mesma forma os colegas jornalistas que repetem as ensandecidas invenções das “pegadas hídricas”.
Na visão e opinião dos ambientalistas urbanos, e também de alguns jornalistas mal informados, o produtor rural é um criminoso ambiental. Por isso ele precisa ser execrado e queimado em praça pública, como exemplo... Já escrevi sobre isso dúzias de vezes, chega a dar cansaço mental repetir as mesmas coisas, e um desânimo enorme de ver que os ambientalistas, ainda por cima, se acham no caminho certo, e possuem a certeza de que ganharão o reino dos céus pela sua luta verde. Eles querem a punição de todo agricultor que plante em pé de morro, através do Código Florestal, por exemplo. Querem proibir e proibir. Esquecem que o que desaba e desmorona é morro urbano desmatado, mal urbanizado, com construções sem fundações, nas chamadas favelas. Com esse raciocínio desequilibrado encaminham-se para fundar uma sociedade ambientalista supranacional. Querem governar o mundo! E aquilo que imaginam e especulam hoje poderá virar lei no futuro.
Vejam que cálculo ridículo, qual o sentido prático de saber que uma xícara de cafezinho de 60 ml gastou 140 litros de água? Eles que parem de tomar cafezinho e de comer suas picanhas, assim não se sentirão culpados, pois quem sente culpa e quer punir a todos por isso não ganha o reino dos Céus...
Pai dos Céus perdoa-os, eles não sabem o que fazem! Mas manda esse pessoal pensar, ao menos isso! E que a mídia não replique essas bobagens!
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24 comentários:
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ao leitor que postou o comentário "O futuro chegou", solicito que se identifique. O comentário é relevante, mas como vc não se identificou, não vou publicar.
ResponderExcluirIdentifique-se que eu publico.
Olá Richard
ResponderExcluirComo vai?
Estou em Manágua e acabo de receber seu e-mail com esta noticia de que um cafezinho gasta 140 litros de água. Pura besteira, como bem escreveu. Meus parabens pela síntese da reportagem e pela coragem de dizer a verdade.
Por aqui na América Central, creio que o excesso de água é que faz mal. Quantidades como 3, 4, 5 até 9.000 mm ao ano (eu nunca tinha visto isso na vida!) causam um estrago nas lavouras e, principalmente, no solo.
Já que o assunto e o tema são ridículos, vamos inverter as nuvens, as correntes marítimas, etc., para que caia menos na América e mais na Europa. Que acha?
Um abraço.
Joao Romero
agrônomo e cafeicultor em Ouro Fino, MG.
Alguém já se interessou em calcular quantos litros de água são necessários para se obter uma colher de arroz cozido? ou de feijâo? ou sei lá do que mais? O café é vilão da hora. Precisam inventar urgentemente o Nobel da Burrice!
ResponderExcluirQuando concorda publica.
ResponderExcluirQuando não, omite.
O passado voltou!
Tá enganado, caro anônimo. É que seu comentário sobre o futuro envolve opinião, e também merece resposta, o que eu faria se vc se identificasse, mas vc prefere o comodismo e a covardia do anonimato. Já o comentário anônimo de outro comentarista, acima, foi publicado por representar consenso, mas sei de quem é.
ExcluirNão faço censura, mas debates, aqui neste blog.
Bom dia Richard.
ResponderExcluirSuas colocações sobre o assunto são preciosas.
Gostaria que fosse citado os nomes dos que fazem esse trabalho desastrado e não que ficasse apenas ONG tal.
Já repassei seus escritos para outros amigos.
Acabo de chegar do sertão da Bahia onde a seca está pegando feio. Cafeeiros sentindo muito o calor espalhado pelos ventos constantes e até mesmo os que vêm sendo irrigados não estão com a bola toda. Os que vêm recebendo gesso estão com aparência reconhecidamente muito melhor. Creio que quando chegarmos a 10 t de gesso por ha ocorrerá o ponto de viragem. Estamos perto.
Abraço e boa semana.
Casale
AgrÔnomo e cafeicultor, MG.
Bom dia, Richard. A pegada hídrica é uma metodologia questionável e recai sobre o produtor rural como se ele fosse o único responsável pela escassez dos recursos naturais. Por que não questionam o quanto de água é utilizada para fabricar um carro? Gostaria de sugerir a leitura da matéria "Precioso líquido" publicada na revista do Sistema FAEP: http://issuu.com/sistemafaep/docs/1170?mode=window&backgroundColor=%23222222
ResponderExcluirHemely Cardoso
Li, Richard
ResponderExcluirNovamente na testa deles: "na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma, inclusive a água". Mas percebemos que falamos com surdos. Isto acontece no código florestal.
Um abraço e, novamente, parabéns.
Derli
MAPA
Richard,
ResponderExcluiraposto que esses economistas-ambientalistas, ainda por cima, esqueceram de calcular a água que o colhedor toma durante o trabalho sob o sol escaldante e também da água que ele usa para tomar banho depois de um dia de labuta.
Carlos Viacava
São Paulo
Jakubaszko, burrice devia pagar imposto.
ResponderExcluirQuanto será que esses "cientistas" ganham para se expor ao ridículo?
Richard,
ResponderExcluirCaro amigo, mais uma vez um excelente texto.
Vai ganhar um banner em nosso site.
Como foi dito alguns posts acima, deve-se inventar logo o Nobel da Burrice para esse tipo de "ciência".
Thiago Rocha
São Paulo
Richard
ResponderExcluirdescobri um jeito de tomar um cafezinho de apenas 14 litros de pegada hidrica... Quem sabe o holandes agora pode beber... De uma olhada nos sites abaixo que conteem sistemas de irrigacao automatica para uso generico - jardins, pequenas plantacoes ou ate' uso rural. A economia de água pode ser de 90% o que ajudaria tanto para reduzir a conta d'água na cidade quanto para otimizar a irrigacao rural para quem tem limitacoes de acesso 'a agua - menos mao de obra, mais eficiencia, menos agua. O produtor rural fica com o tempo mais bem utilizado e pode eliminar funções repetitivas que podem ser feitas por equipamentos automaticos (alguns usam energia solar). Tecnologias ideais para produtores pequenos que não teem poco artesiano e nao querem se submeter 'a burocracia para te-lo e que querem se manter dentro dos limites mínimos de água nos tais "projetos de impacto ambiental". Infelizmente agora exigidos com relação 'a água até para áreas irrigadas muito pequenas onde querem saber ate' o numero de galinhas no quintal enquanto ignoram uso de pesticidas de impacto muito maior como roundup etc - faz lembrar da carta do Zé Agricultor para o Luiz da cidade publicada em 25/08/2008: http://richardjakubaszko.blogspot.com/2008/11/carta-do-z-agricultor-para-luis-da.html. Estou tambem estudando formas gratis de retirar agua do ar usando energia solar, ai' (pelo menos no momento) nao preciso de projeto de impacto ambiental nem de papelada e tenho outras fontes de agua.
Gerson
http://www.harrodhorticultural.com
http://www.hozelock.com/watering/auto-watering/
Gerson,
Excluiresse é o problema: a gente, na boa fé, tenta dar "soluções" às críticas dos ambientalistas, o que é positivo, pois o mundo ganha com isso, mas entenda que nem sempre isso é possível, eis que, temos neste caso uma crítica sem solução. Uma das razões para o tal indicador não ser aceito (e fui pesquisar isso, para não ser injusto) é que estabelece peso 7 para água de chuva e peso 3 para água de irrigação, numa escala de 1 a 10) quando quantifica a água usada na lavoura, devido ao fato de menos de 20% das lavouras serem irrigadas. Portanto, é média de média, só tem débito nessa calculadora, e de nada adiantaria dar soluções de economia de água na irrigação, nada reduziria dos 140 litros por xícara. Conforme disse o amigo Carlos Viacava, num comentário acima, não computaram a água que o colhedor bebe ou toma banho...
OI RICHARD
ResponderExcluirCOMO SEMPRE, GOSTO MUITO DOS SEUS COMENTARIOS, CHEIOS DE CORAGEM, REALISTAS, O QUE NOS DÁ VOZ PARA AQUILO QUE TANTO NOS INCOMODA.
SEU BLOG ESTA CADA VEZ MAIS BACANA, BEM HUMORADO, INTELIGENTE, COMO VOCE, RICHARD.
FICO IMAGINANDO ONDE ESSES CIENTISTAS CONSEGUEM ARRANJAR TANTAS TEORIAS SEM FUNDAMENTOS E A MIDIA PROPAGAR COMO SE VERDADE FOSSE.
GRAÇAS A DEUS TEMOS UM RICHARD QUE ATACA VEEMENTEMENTE ESSAS INVERDADES.
BEIJOS
SILVIA
Caro Richard.
ResponderExcluirA estatistica é como uma camera que se foca onde se deseja - e quanto já não se errou ou erra por causa dela. O problema não esta na materia academica, mas, aproveitando a figura de linguagem na pessoa que "aponta sua camera para fotografar" - é uma arma muito perigosa para aquele radicais tendenciosos.
Minha conclusão: continuo a tomar cafe e tomarei mais cuidado com os cremes (em especial os holandeses)....
Richard, como vai?
ResponderExcluirSou do Portal CaféPoint www.cafepoint.com.br e gostaria da sua autorização para veicular seu artigo em nosso portal, com a fonte e o link devidamente informados.
Desde já agradeço e parabéns pelo artigo.
Rafaela Vendemiatti
Piracicaba/SP
Rafaela,
Excluirautorizadíssimo, fico honrado com a acolhida.
Calos Viacava, o produtor rural bebe, no mínimo, 5 litros de água por dia para aguentar a labuta e o sol escaldante, e proporcionar alimento para milhões de pessoas (sem contar os animais, porque nem todos comem ração)... rsrs
ResponderExcluirOs árabes têm petroleo e o exportam. Nós temos muita chuva e exportamos água transformada em café. E daí, José? É isso mesmo, "cada roca com seu fuso"!
ExcluirFernando P. Cardoso
Que a água se recicla tudo bem, mas o que dizer da poluição química que a torna imprópria para o consumo em geral? Para mim este é o ponto fundamental.
ResponderExcluirLago,
ResponderExcluirescrevi um artigo em nov/2011, publicado aqui no blog, sobre os agrotóxicos, veja lá: http://richardjakubaszko.blogspot.com.br/2011/11/tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre.html
Informo a vc que o que cai no solo, de agroquímico, é dose diluída em água, mínima mesmo, 1:100 e depois tem a fotodecomposição para degradar os químicos. Quando a chuva lava, e infiltra, o solo filtra essa água, que não chega com químicos ao lençol freático, e menos ainda ao aquífero (O Guarani). Este está impoluto, daqui de SP e MG até à Argentina, mesmo nos locais onde ele aflora. O problema dos químicos e poluição das águas está nos rios com trânsito na área urbana.
O que eu gostaria de saber, com relação ao tema "defesa do equilíbrio ecológico" é o seguinte: todo debate de que tomei conhecimento trata da melhor forma de preservar ou recuperar o equilíbrio do meio ambiente. Se as providências e exigências dissessem respeito apenas a terras de domínio público, tudo bem. Ocorre que algumas imposições dessa natureza afetam a rentabilidade da exploração dos recursos naturais. Essa exploração satisfaz necessidades sociais e é interesse da sociedade preservar o equilíbrio do meio ambiente. Acontece que - se consigo perceber bem a situação - o ônus de preservar o meio ambiente não parece bem distribuido.
ResponderExcluirFermillela,
ResponderExcluirpra ficar claro, a questão ambiental tem causas econômicas (frear o desenvolvimenrto dos emergentes, como o Brasil, e vender usina nuclear, por isso a demonização do CO2) e é uma agenda política (em que grupos ambientalistas querem uma área de poder internacional, dentro da ONU). À causa ambiental agregaram-se idealistas. Nem um e nem outro querem saber das consequências, nem dos custos, ou de quem vai pagar a conta, eles querem a preservação do "meio ambiente".
Mas a população continua crescendo e dilapida o planeta. Amanhã vou postar um documentário aqui no blog, sobre essas terríveis perspectivas.
De toda forma, raciocine sempre com o tema do "a quem interessa", seguindo o dinheiro, ou seja, "follow the money".
O Código Florestal, por exemplo, é um confisco de terras.
Parabéns pela matéria. Estamos todos cansados de ouvir essas baboseiras oriundas de "meninos criados em apartamentos". Quanta burrice.
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