Richard Jakubaszko
Como afirmam os entrevistados no vídeo abaixo, os professores Roque Dechen e Reinaldo Bertola Cantarutti, tudo o que precisamos vem do solo. Portanto, precisamos saber preservar os nossos solos.
Entretanto, nas cidades brasileiras e do mundo afora quase não há diferença, percebe-se que não há esse cuidado com o solo (urbano), pois estão impermeabilizados por asfalto e concreto, inclusive nas residências, fazendo com que as cidades, especialmente as megalópoles, como São Paulo, praticamente não tenham mais lençol freático. Os entrevistados apenas arranharam o tema, pois tanto o entrevistador como os entrevistados focaram a sustentabilidade do solo apenas para agricultura.
Como se sabe, nas cidades, as árvores não dispõem de água em suas raízes, estas apodrecem, e as árvores desabam com qualquer ventania mais forte. Em paralelo, o solo urbano vira areia, pois solo é um ente vivo, precisa de água para continuar vivo, mantido por inúmeros microorganismos. Seco, e arenoso, qualquer fenda ou rachadura no asfalto, infiltra água que leva a areia embora. Por isso, é comum abrirem-se crateras nas ruas asfaltadas. Ao mesmo tempo, o solo impermeabilizado provoca enchentes nas partes baixas das cidades, com alagamentos das áreas mais pobres.
Na agricultura, o solo é vital, e é bem cuidado. Mas há produtores que ignoram algumas das regras básicas de manejo do solo, o que facilita a erosão, a degradação e até mesmo a contaminação por metais pesados.
No ano definido pela FAO/ONU como Ano Internacional do Solo, o programa Diálogos Sustentáveis recebeu dois especialistas para falar do tema e mostrar que a questão do solo agrícola é ainda mais importante para o bem estar coletivo do que possamos imaginar. Os convidados são o Prof. Dr. Antonio Roque Dechen, Coordenador do Núcleo de Apoio à Pesquisa em Bioenergia e Sustentabilidade da USP e docente do Departamento de Ciência do Solo da ESALQ/USP, e o Prof. Dr. Reinaldo Bertola Cantarutti, Secretário Geral da Sociedade Brasileira do Solo e docente da Universidade Federal de Viçosa.
A mediação do debate foi do jornalista Fabiano Pereira, da DvComun/TV USP Piracicaba. O Diálogos Sustentáveis é uma produção bimestral desenvolvida em parceria pela ESALQ/USP através da Divisão de Comunicação (DvComun)/TV USP e o SESC Piracicaba.
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