Publiquei aqui no blog, em abril/18, as primeiras fotos da "Comigo ninguém pode", a mascote da DBO Editores, mostrando a evolução do crescimento e embelezamento da planta (clique aqui).
Registro abaixo algumas fotos originais, e depois mostro o desempenho e a evolução da nossa mascote até janeiro último, pois tem se mostrado excepcional e incomparável.
Em dezembro/18, num dos vendavais que assolaram a capital paulista, a planta deve ter balançado tanto que tombou lateralmente o tronco na parte superior. Não tirei fotos, pois a parte superior ficou deitada em ângulo de 90 graus, mas coloquei a planta sob a supervisão de dois suportes, ou tutores, para impedir uma queda da planta como um todo. Estão amarrados ao tronco central, sem, no entanto, garrotear a circulação da seiva. Cheguei a temer pela sobrevivência da nossa mascote. Mas a planta reagiu, voltou a crescer, e agora apresenta o nascimento de 3 pendões simultâneos, para mim inéditos e inexplicáveis nessa planta.
Adoraria ouvir comentários do prof. Paulo Roberto de Castro, fisiologista, mestre da nossa gloriosa Esalq, sobre o que acontece. A planta sofreu um forte estresse? Reage dessa maneira, com o nascimento de pendões, para preservar a espécie? Mandei e-mail para ele. (Veja o comentário recebido, logo abaixo das fotos)
Abril 2017 |
Fev 2018 |
Jun 2018 |
Nov 2018 |
Dez 2018 |
Jan 2019 |
abril 2019 (atualizado em abril 2019) |
Visto de cima |
Jan 2019 - pendões |
Caro Richard,
Além disso, são extremamente resistentes ao déficit hídrico e ao ponto de compensação lumínico, sendo que no meu caso, são muito mais tolerantes à sombra do que os filodendros do interior da floresta. Mas se houver excesso de sombra podem atingir o ponto de compensação lumínico (a respiração supera a fotossíntese e causa lesões na borda das folhas) ou são atacados pela cochonilha Diaspis boisduvalii que é um predador também muito resistente, inclusive aos inseticidas. Um de meus vasos, muito vigoroso também, emitiu recentemente o pendão com possíveis sementes atrofiadas. Favor encontrar em anexo o par de Dieffembachia picta que mantenho na minha sala na ESALQ, que você está convidado a visitar quando passar para tomar um café por aqui.
Depto. de Ciências Biológicas
Escola Superior de Agricultura 'Luiz de Queiroz' Piracicaba, SP
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Está linda!
ResponderExcluirMeu querido amigo e professor Paulo Castro deu uma aula de fisiologia vegetal. Parabéns Paulo
ResponderExcluirSaudações
Erasmo
corrigindo...
ResponderExcluirEng. Agr. Erasmo José Paioli Pires
Caro Richard,
ResponderExcluirAgradeço por postar meu comentário no blog. Agora todo mundo ficou conhecendo suas Dieffenbacchias gigantes. Porém, agora, se cortá-las a Prefeitura pode enquadrá-lo por corte irregular de árvores, e se as mantiver o MAPA vai considerar que está cultivando plantas gigantes venenosas e agrotóxicas!
Prof. Dr. Paulo R. C. Castro
Depto. de Ciências Biológicas
Escola Superior de Agricultura 'Luiz de Queiroz' (ESALQ - USP)
Olhando a sequencia das fotos e analisando pelo curto prazo de tempo, só tenho uma conclusão: Richard, você está encolhendo!
ResponderExcluirOk, maravilhoso o blog, os esclarecimentos, mas não explicaram o que são esses pendões, pq tenho essa planta só longo de + de 20 anos e essa é a primeira vez que nascem esses pendões. Se esclarecer eu agradeço.
ResponderExcluirBia e Vinnicius,
ResponderExcluirconforme expliquei, a planta tombou e foi ao chão em DEZ/2018. Acredito que foi um estresse e a planta "pensou" que estava à morte. Como foi reerguida horas depois, e amparada com suportes, voltou a recuperar seu crescimento (e beleza, saudável) e soltou os pendôes. Os pendões, em verdade são sementes (lembram uma espiga de milho, alongadas, cheias de sementes brancas pequeninas), é o que me parece. Cheguei a consultar fisiologistas, mas não me deram respostas para o fenômeno.
A comigo-ninguém-pode continua lá, hoje, OUT/20, linda e luminosa, com cerca de 4 metros altura, apesar de ter reduzido a velocidade de crescimento, e nunca mais desenvolveu pendôes.
Curiosidade: em NOV/19 nasceram dois brotos na superfície do vaso, vieram das raízes, foram replantados em outro vaso e se desenvolveram naturalmente, sem apresentar, no entanto, o esplendor da planta mãe em termos de crescimento.
Em meados de 2018 quando transplantei a planta de uma jardineira para o vaso grande em que está (vejam fotos) havia uma minhoca solitária de uns 20 cm, e que foi transferida junto.
A planta é adubada regularmente com fertilizantes foliares e xixi de minhoca proveniente de minha criação.