A discussão não tem fim, mas devemos entender que os interesses dos bancos na reforma sobre a previdência é primordial, pois o que interessa aos banqueiros é o sistema de capitalização privada, que substituirá a previdência social, porém sem garantias. Ou seja, os bancos assumiriam o nosso sistema previdenciário, obrigando aos trabalhadores a poupar, sem dar garantia nenhuma, pois o sistema é de risco. Pode, muito provavelmente, repetir-se o que aconteceu no Chile e em outros países, onde a previdência privada quebrou e deixou os aposentados desamparados. E impossibilitou aos jovens de trabalhar, contribuir e se aposentar.
A verdade é que a Previdência Social não está quebrada, e não é deficitária, apenas existem muitos privilégios, estes sim, devem ser eliminados, mas estão fora das discussões apresentadas no projeto do governo Bolsonaro e também no Congresso. Deve-se acabar com aposentadorias acumuladas, pois há muita gente que tem 3 e até 5 aposentadorias, de alto valor, especialmente entre aqueles que trabalham com o governo ou no legislativo, ou eleitos para cargos no executivo.
Deve-se terminar com as aposentadorias especiais, essencialmente políticas, como a de Jair Bolsonaro, que se aposentou aos 33 anos de idade, com 14 anos de trabalhos no Exército, com mais de R$ 9 mil reais de benefício mensal, e agora se aposenta como deputado federal, com R$ 27 mil mensais depois de 28 anos de trabalhos no Legislativo, e depois terá uma pensão como ex-presidente...
Antes de se fazer uma "reforma" precisamos de uma auditoria no sistema de previdência.
O debate a seguir, nessa live com Maria Lúcia Fattorelli deixa clara a malandragem dos bancos que vão criar um “novo produto”, um marketing lesa-pátria, lastreado em nossa Constituição.
Debate sobre Reforma da Previdência, com Maria Lúcia Fattorelli:
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