Richard Jakubaszko
A notícia do século?
Recebo lá de Porto alegre e-mail de Carlos M. Wallau, dando conta do lançamento do automóvel do Século, movido a ar. Será possível isso?
A Tata Motors Índia acha que sim.
O que vão fazer as empresas petrolíferas para deter a Tata Motors? É um motor de
automóvel que funciona com ar...
Assim é, só o ar que
nos rodeia é o combustível dessa engenhoca. Dê uma olhada na fera. A Tata Motors da Índia programou o carro de ar
para rodar nas ruas da Índia ainda em 2012.
O Air Car foi desenvolvido pelo ex-engenheiro da Fórmula Um, Guy
N., utiliza ar comprimido para empurrar os pistões de seu motor e fazer com que o carro
avance.
O Air Car, chamado o "Mini CAT", deve custar ao
redor de US$ 8,177. O CAT Mini é um carro simples, urbano, ligeiro, com um
chassi tubular e corpo de fibra de vidro. Um
microprocessador é utilizado para controlar todas as funções eléctricas do
automóvel.
Um pequeno rádio transmissor envia instruções às luzes e sinais a qualquer outro dispositivo elétrico no carro. Que não são muitos. A
temperatura do ar limpo expulso pelo tubo de escape está entre 0 a 15 graus
abaixo de zero, o que o faz apto para uso pelo sistema de ar acondicionado
interior, sem necessidade de gases nem perda de potência. Não há chaves, só um
cartão de acesso que pode ser lido pelo carro desde seu bolso.
Segundo os fabricantes, o custo é de menos de US$ 1.12 por cada
100 km, que é aproximadamente um décimo do custo de um automóvel que funciona
com gás. A autonomia de quilometragem é quase o dobro do carro elétrico mais avançado, um
fator que o torna a opção perfeita para os automobilistas urbanos. O carro atinge uma velocidade máxima de 105 km por hora e teria
uma faixa ao redor de 300 km entre recargas.
Recarregar o carro será feito em estações de serviço adaptadas com
compresores especiais de ar.
O abastecimento só demora 2 a 3 minutos e custa ao redor de US$ 2.25, e o carro estará pronto para mais 300 quilômetros.
Este carro também pode ser reabastecido em casa com o compressor
de bordo. Levará de 3 a 4 horas
para encher o tanque, mas isto pode ser feito enquanto você dorme.
Como não há motor de combustão, a mudança de 1 litro de óleo
vegetal só é necessário a cada 50.000 km.
Devido à sua simplicidade, é muito baixa a manutenção que se
realiza no carro. Este carro movido a ar quase soa demasiado bom para ser verdade.
Será que já vamos vê-lo em agosto de 2012?
.
Só que por aqui o carro está relacionado a "status" e ninguém tem interesse em carro modesto, barato, econômico, de escape limpo, que não dá IBOPE. Pudera, dá pra comprar um 4 portas para pagar em 6 anos...
ResponderExcluirFernando Penteado Cardoso
Sr. Richard, acompanho o seu blog e valorizo muito, pela primeira vez
ResponderExcluirquero fazer um comentário a respeito do carro indiano da marca TATA, muito
bem que toda tentativa é válida, porém para carregar o depósito de ar/compri-
mido é necessário um compressor que consome eletricidade (energia) que tem
um custo de geração/transporte/entropia.Não é muito diferente dos já tão co-
mentados carros elétrico (baterias) que carecem ser recarregadas. A elétri-cidade ainda é a 2º energia com maior carência, logo depois dos alimentos.
Grato pela oportunidade
Caro sapiente e anônimo comentarista, publiquei seu comentário, apesar de não identificado, e peço escrever seu nome aqui na caixa de texto, na próxima vez, e obrigado por acompanhar o blog.
ResponderExcluirA questão da energia elétrica é um problema do hemisfério Norte, não do Sul, aqui temos hidrelétricas, o que eles não têm, só podem gerar luz por usinas térmicas, combustíveis fósseis ou nucleares, pois as eólicas e solares não são confiáveis.
Como as nucleares são as responsáveis por financiar a neurose do aquecimento e das mudanças climáticas, eles dizem que hidrelétricas são problemas, fato que só a velhinha de Taubaté e os herdeiros da Madre Tereza de Calcutá acreditam.
Leia meus artigos, aqui no blog: "CO2: a unanimidade da mídia é burra", de out/2009, ou "CO2: discussão de bêbados".
Parece que motores a ar não são novidade, a novidade é uma grande empresa ter adotado a ideia: http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI1872911-EI300,00.html . Também torço para que dê certo, pois deixaríamos de desperdiçar petróleo, esse recurso tão valioso.
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