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quinta-feira, 29 de novembro de 2012
A finitude dos recursos naturais do planeta
Nos bastidores da discussão ambientalista encontra-se uma antiga discussão política e até mesmo ideológica sobre os recursos naturais do planeta, que estariam em fase de esgotamento face ao explosivo crescimento populacional. A polêmica mundial tem sido expressiva e barulhenta, sendo que petróleo, cobre, carvão, água, e outros elementos importantes e até fundamentais para a sobrevivência humana, têm sido apontados como os que estariam na iminência de sua finitude, ou melhor, estariam na "marca do pênalti".
No vídeo abaixo (4 minutos) há um depoimento interessante sobre essa questão, especialmente sobre o petróleo, cujo "peak oil", na visão dos pessimistas, já deveria ter acontecido há muito tempo, lá pelos anos 1980. Da mesma forma o cobre, cujo substituto natural foi a fibra ótica, e salvou a humanidade de restrições sérias na área das comunicações, em destaque a telefonia e a internet.
Há recursos naturais ainda não devidamente dimensionados, como a futura e breve indisponibilidade de terras para se fazer agricultura e produzir alimentos, na minha opinião o problema mais crítico da humanidade. Onde há terra falta água, ou há pouco sol, e sem os três quesitos não se pode fazer boa agricultura, pelo menos que dê sustentabilidade para 9 bilhões de bocas.
E você, o que acha disso tudo?
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3 comentários:
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Ha um recurso natural menos finito: a luz e calor do sol. Quando esse recurso coincide com extensão territorial agricultável onde chove, então ele tem tem um valor incomensurável por ser a causa básica da produção vegetal. Só que existe país que dispõe desse recurso mas cria toda sorte de impecilhos para seu aproveitamento. Até quan do ?
ResponderExcluirDr. Fernando,
Excluirmuito lúcido seu comentário.
Entrevistei esta semana o ex-ministro Paolinelli. Ele patrocinou um estudo na Abramilho, e chegaram à conclusão de que temos de 7 a 8 milhões de hectares agricultáveis nos cerrados. Calculando-se um crescimento e expansão de 1,5 milhão de hectares ao ano, em 5 anos teremos nova discussão para atualizar o restritivo Código Florestal. Ou teremos a estagnação do agro brasileiro, redução das exportações, e mais aumento dos alimentos. A entrevista sairá na Agro DBO de dezembro.
O fato concreto é que levam 20 anos para tocos e troncos se decomporem permitindo adaptar economicamente o terreno para cultivo mecanizado, ficando a área em pastagem nesse intervalo. Então, as projeções para o futuro requerem providencias antecipadas, quer dizer imediatas. Que dizem os nossos responsáveis pelo futuro? Aos integrantes da Rural Jovem que me homenagearam, lancei um desafio: 100 milhões de ha cultivados daqui a 20/30 anos onde temos luz, calor e chuva.
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