Richard Jakubaszko
Existem raros símbolos vivos dos agitados anos 1960, e Rita Pavone é um deles. Cada um dos mitos que se poderia citar, seja a guerra fria, The Beatles, João XXIII, Pelé, James Bond, Brigitte Bardot e Marilyn Monroe, John Kennedy, Fidel Castro e Che Guevara, Mao Tsé Tung, não encarnaria nem de longe o espírito de rebeldia juvenil vividos naqueles anos, como era o clima da representatividade contestatória de Rita Pavone, ao lado da pílula anticoncepcional, da minissaia, do movimento da contracultura hippie (lá fora), ou do tropicalismo e da jovem guarda aqui no Brasil, além dos protestos de maio 68 em Paris. Foram tempos agitados...
Rita Pavone representou e encarnou o estilo da juventude daqueles tempos, depois sossegou, casou, teve filhos, viveu uma vida de dona de casa típica da classe média alta italiana, com raras aparições na TV.
Rita Pavone andou pelo Brasil, nos anos 1980, numa tentativa da indústria fonográfica de reativar sua carreira. Não deu certo, seus fãs já haviam envelhecido, e o mito havia superado a artista. Abaixo 2 vídeos de Rita: primeiro, no clássico e inesquecível "Datemi un martello" e depois numa apresentação mais recente na tv italiana; para recordação de seus fãs, e para conhecimento dos mais jovens.
Interessante registrar que, naqueles tempos, os jovens não eram chamados de "aborrescentes".
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