Richard Jakubaszko
As reformas anteriores da Previdência mostram distorções entre os estados, nesse caso comparado entre tempo de contribuição e por idade. Evidentemente quem aposenta por idade é porque teve menor tempo de contribuição, e por isso recebe menos.
Os grandes gastos da Previdência não são com quem aposenta por tempo de contribuição, mas com os privilégios dos servidores do Executivo, Judiciário e Legislativo, além dos militares. Por exemplo, deputado federal e senador aposentam com duas legislaturas, são 8 anos para deputado, e 16 anos de trabalho para senador, pode isso?
No trabalhador comum, CLT, na aposentadoria por idade, o valor do benefício raramente chega aos R$ 5 mil reais, mas os privilegiados chegam a receber R$ 30 mil ou mais, porque são benefícios integrais aos valores que recebiam quando trabalhavam.
Se acabar com os privilégios, acaba com o eterno déficit da Previdência.
Este blog é um espaço de debate onde se pode polemizar sobre política, economia, sociologia, meio ambiente, religião, idiossincrasias, sempre em profundidade e com bom humor. Participe, dê sua opinião. O melhor do blog está em "arquivos do blog", os temas são atemporais. Se for comentar registre nome, NÃO PUBLICO COMENTÁRIOS ANÔNIMOS. Aqui no blog, até mesmo os biodesagradáveis são bem-vindos! ** Aviso: o blog contém doses homeopáticas de ironia, por vezes letais, mas nem sempre.
quinta-feira, 31 de janeiro de 2019
quarta-feira, 30 de janeiro de 2019
Nobel da Paz para Lula, por causa do lawfare.
Richard Jakubaszko
E quem pode afirmar que não há perseguição política? Ou lawfare?
Depois de ser processado sem provas, condenado em 1ª instância por um juiz federal, com base em "vantagens obtidas de forma indeterminada", sentença exótica referendada de forma unânime no TRF4, Lula foi preso e teve negado Habeas Corpus em diversas instâncias da Justiça, inclusive no próprio STF. Tudo porque o STF legislou sobre cláusula pétrea da Constituição em relação a prisão logo após decisões de 2ª instância, em instâncias colegiadas, apesar de ainda faltarem decisões sobre recursos em instâncias superiores. O lawfare prosseguiu, e Lula continuou preso, para não participar da eleição presidencial em 2018.
Hoje, a burocracia da (in)justiça carcerária de Curitiba, onde Lula está preso, negou durante a madrugada o direito legal e constitucional do preso político Luiz Inácio Lula da Silva de ir a São Paulo para participar do velório e enterro do irmão Vavá, morto em 29 de janeiro. A defesa recorreu, ainda de madrugada, ao STF.
Às 13:00 hs de hoje o ministro Tófolli, de plantão no STF, que se encontra em recesso, concedeu em Brasília o Habeas Corpus a Lula para comparecer ao velório e enterro do irmão, desde que "o velório seja realizado numa instalação militar, com segurança aos seguranças que acompanhariam Lula, sem declarações à imprensa, sem manifestações políticas, e sem celulares próximos".
Na mesma hora em que concedia o HB, e conforme previsto desde ontem, Vavá foi enterrado num cemitério em São Bernardo, sem a presença do irmão. O STF, assim, concedeu o Habeas Corpus "humanitário", um direito legal de qualquer preso, mas depois do fato consumado. Lula desistiu de ir a São Paulo.
O Brasil enlouqueceu de vez. Nem o Nobel da Paz resolve esse lawfare, como imagina o jornal l'Humanité, que anda em plena campanha por Lula para que seja concedida essa honraria ao ex-presidente. A campanha de apoio junto aos organizadores do Nobel, registra mais de 500 mil assinaturas.
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E quem pode afirmar que não há perseguição política? Ou lawfare?
Depois de ser processado sem provas, condenado em 1ª instância por um juiz federal, com base em "vantagens obtidas de forma indeterminada", sentença exótica referendada de forma unânime no TRF4, Lula foi preso e teve negado Habeas Corpus em diversas instâncias da Justiça, inclusive no próprio STF. Tudo porque o STF legislou sobre cláusula pétrea da Constituição em relação a prisão logo após decisões de 2ª instância, em instâncias colegiadas, apesar de ainda faltarem decisões sobre recursos em instâncias superiores. O lawfare prosseguiu, e Lula continuou preso, para não participar da eleição presidencial em 2018.
Hoje, a burocracia da (in)justiça carcerária de Curitiba, onde Lula está preso, negou durante a madrugada o direito legal e constitucional do preso político Luiz Inácio Lula da Silva de ir a São Paulo para participar do velório e enterro do irmão Vavá, morto em 29 de janeiro. A defesa recorreu, ainda de madrugada, ao STF.
Às 13:00 hs de hoje o ministro Tófolli, de plantão no STF, que se encontra em recesso, concedeu em Brasília o Habeas Corpus a Lula para comparecer ao velório e enterro do irmão, desde que "o velório seja realizado numa instalação militar, com segurança aos seguranças que acompanhariam Lula, sem declarações à imprensa, sem manifestações políticas, e sem celulares próximos".
Na mesma hora em que concedia o HB, e conforme previsto desde ontem, Vavá foi enterrado num cemitério em São Bernardo, sem a presença do irmão. O STF, assim, concedeu o Habeas Corpus "humanitário", um direito legal de qualquer preso, mas depois do fato consumado. Lula desistiu de ir a São Paulo.
O Brasil enlouqueceu de vez. Nem o Nobel da Paz resolve esse lawfare, como imagina o jornal l'Humanité, que anda em plena campanha por Lula para que seja concedida essa honraria ao ex-presidente. A campanha de apoio junto aos organizadores do Nobel, registra mais de 500 mil assinaturas.
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Brumadinho, uma tragédia de absurdos!
Richard Jakubaszko
Precisa falar alguma coisa mais? As vidas humanas perdidas vão chegar a centenas. Houve irresponsabilidade da empresa? Houve falta de fiscalização? Ou a ganância dos lucros é mais importante?
O problema, me parece, não está na fiscalização, não está nas legislação, mas nos fundamentos dos projetos de engenharia executados para a construção dessas barragens de contenção de resíduos da mineração.
Os políticos, o judiciário, o ministério público, os ambientalistas, mais a mídia, se apoderam da dramática situação, e da tragédia de Brumadinho, e nos vendem seus peixes podres. Todos tiram sua "casquinha" de proveitos pessoais da tragédia. Não importam os 84 corpos já encontrados, nem os 200 seres humanos ainda catalogados como desaparecidos, o problema parece ser apenas uma estatística a mais.
Mês que vem será esquecida, o Carnaval vem aí...
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Precisa falar alguma coisa mais? As vidas humanas perdidas vão chegar a centenas. Houve irresponsabilidade da empresa? Houve falta de fiscalização? Ou a ganância dos lucros é mais importante?
O problema, me parece, não está na fiscalização, não está nas legislação, mas nos fundamentos dos projetos de engenharia executados para a construção dessas barragens de contenção de resíduos da mineração.
Os políticos, o judiciário, o ministério público, os ambientalistas, mais a mídia, se apoderam da dramática situação, e da tragédia de Brumadinho, e nos vendem seus peixes podres. Todos tiram sua "casquinha" de proveitos pessoais da tragédia. Não importam os 84 corpos já encontrados, nem os 200 seres humanos ainda catalogados como desaparecidos, o problema parece ser apenas uma estatística a mais.
Mês que vem será esquecida, o Carnaval vem aí...
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terça-feira, 29 de janeiro de 2019
Uma luz para a eternidade
Richard Jakubaszko
Recebi o vídeo abaixo do amigo Gerson Machado, que exibe os trabalhos de cientistas russos sobre o rejuvenescimento e cura de doenças, na busca incessante da humanidade em conquistar a imortalidade, quiçá mais do que isso, a eternidade.
O vídeo-documentário está legendado, e tem relatos impressionantes de curas de doenças e até mesmo regeneração de órgãos removidos cirurgicamente.
Como registrei no artigo "Deus morreu" (leia aqui) essa busca se aproxima da sua hora da verdade.
Confiram:
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Recebi o vídeo abaixo do amigo Gerson Machado, que exibe os trabalhos de cientistas russos sobre o rejuvenescimento e cura de doenças, na busca incessante da humanidade em conquistar a imortalidade, quiçá mais do que isso, a eternidade.
O vídeo-documentário está legendado, e tem relatos impressionantes de curas de doenças e até mesmo regeneração de órgãos removidos cirurgicamente.
Como registrei no artigo "Deus morreu" (leia aqui) essa busca se aproxima da sua hora da verdade.
Confiram:
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segunda-feira, 28 de janeiro de 2019
Liquidificador é uma arma
Richard Jakubaszko
Síntese das imbecilidades que foram vomitadas pela equipe que tomou posse em Brasília neste janeiro de 2019: o liquidificador é uma arma. Vejam o que dizem as pesquisas:
(Parece sério, mas é humor imbecil. Obra de arte enviada pelo jornalista Delfino Araújo)
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Síntese das imbecilidades que foram vomitadas pela equipe que tomou posse em Brasília neste janeiro de 2019: o liquidificador é uma arma. Vejam o que dizem as pesquisas:
(Parece sério, mas é humor imbecil. Obra de arte enviada pelo jornalista Delfino Araújo)
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sábado, 26 de janeiro de 2019
quarta-feira, 23 de janeiro de 2019
Enquete da briga Globo x Bolsonaro
Richard Jakubaszko
Brasileiro perde o amigo, mas não perde a piada. Circulando nas redes sociais, especialmente no WhatsApp o meme resultado da pesquisa feita sobre a briga da TV Globo versus Bolsonaro, o povo tá afim de ver sangue...
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Brasileiro perde o amigo, mas não perde a piada. Circulando nas redes sociais, especialmente no WhatsApp o meme resultado da pesquisa feita sobre a briga da TV Globo versus Bolsonaro, o povo tá afim de ver sangue...
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terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Brasil: Operação Tapa-buraco
Richard Jakubaszko
Depois de 2 meses de planejamento e do período de transição de governo, após a eleição no final de outubro último, estamos às vésperas de fechar um mês do governo Bolsonaro, e até agora nada aconteceu, fora o decreto que flexibiliza a compra de até 4 armas de fogo.
Na economia, nada de nadica. Continuam discutindo a tal reforma da previdência, mas alguma coisa de grave aconteceu depois que os militares mandaram recado ao governo de que deveriam ser deixados de fora nessa pretendida reforma. Ora, a reforma da previdência, definitivamente, parece ser uma verdadeira Operação Tapa-buraco, porque não mexe nos privilégios (dos militares, e nem os do legislativo e do judiciário), mas apenas estende o tempo de aposentadoria futura dos trabalhadores CLT.
É perversa essa manobra política com os cidadãos brasileiros, ao alongar o tempo de trabalho e ao mesmo tempo reduzir os benefícios pagos aos futuros aposentados, porque não permite à Previdência uma reforma que a deixe sustentável pelos próximos anos. A hipocrisia da reforma, entretanto, mantém os privilégios das categorias do judiciário, militar e legislativo, garante uma folga no orçamento federal, nos próximos anos, para que se possa pagar aos bancos e rentistas os juros da dívida pública que andam consumindo algo como metade do orçamento, sustentados por uma taxa Selic absurda, a mais alta de todos os países. Me engana que eu gosto...
A reforma da previdência é um caso de polícia, ou de hospício. Mas o que está nas manchetes dos jornais e noticiários das TVs é outro Brasil, é o Coaf... Ou seja, operação tapa-buraco. É uma capa de asfalto bem fininha, toda esburacada, que está sendo consertada...
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Depois de 2 meses de planejamento e do período de transição de governo, após a eleição no final de outubro último, estamos às vésperas de fechar um mês do governo Bolsonaro, e até agora nada aconteceu, fora o decreto que flexibiliza a compra de até 4 armas de fogo.
Na economia, nada de nadica. Continuam discutindo a tal reforma da previdência, mas alguma coisa de grave aconteceu depois que os militares mandaram recado ao governo de que deveriam ser deixados de fora nessa pretendida reforma. Ora, a reforma da previdência, definitivamente, parece ser uma verdadeira Operação Tapa-buraco, porque não mexe nos privilégios (dos militares, e nem os do legislativo e do judiciário), mas apenas estende o tempo de aposentadoria futura dos trabalhadores CLT.
É perversa essa manobra política com os cidadãos brasileiros, ao alongar o tempo de trabalho e ao mesmo tempo reduzir os benefícios pagos aos futuros aposentados, porque não permite à Previdência uma reforma que a deixe sustentável pelos próximos anos. A hipocrisia da reforma, entretanto, mantém os privilégios das categorias do judiciário, militar e legislativo, garante uma folga no orçamento federal, nos próximos anos, para que se possa pagar aos bancos e rentistas os juros da dívida pública que andam consumindo algo como metade do orçamento, sustentados por uma taxa Selic absurda, a mais alta de todos os países. Me engana que eu gosto...
A reforma da previdência é um caso de polícia, ou de hospício. Mas o que está nas manchetes dos jornais e noticiários das TVs é outro Brasil, é o Coaf... Ou seja, operação tapa-buraco. É uma capa de asfalto bem fininha, toda esburacada, que está sendo consertada...
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domingo, 20 de janeiro de 2019
É bom já ir se explicando...
Richard Jakubaszko
Já havia previsto, ainda antes de começar o novo governo, que haveria muito humor permeando as relações e comunicações, a partir das declarações prestadas por futuros ministros e assessores, filhos do presidente Bolsonaro e toda a tchurma que se instalou em Brasília.
Recordemos as melhores:
Onix: "sim, fiz caixa 2, mas estou arrependido" (e o Moro perdoou...)
Damares: "Vi Jesus Cristo no alto da Goiabeira" (no delírio dos embalos...)
Damares: "menina veste rosa e menino é azul" (que docinho...)
Onix: "liquidificador também é uma arma" (lógica dos imbecis)
Olavo de Carvalho: a Terra não faz parte da órbita do Sol (nem Einstein seria capaz disso...)
Olavo de Carvalho: "não sou guru dessa merda que está aí" (tirando o dele da reta, pressentindo o caos)
Jair Bolsonaro: "emprestei R$ 40 mil ao Queiroz" (e precisava?, prum cara que movimentou só R$ 7 milhões?)
É bom já ir se explicando, né?
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Já havia previsto, ainda antes de começar o novo governo, que haveria muito humor permeando as relações e comunicações, a partir das declarações prestadas por futuros ministros e assessores, filhos do presidente Bolsonaro e toda a tchurma que se instalou em Brasília.
Recordemos as melhores:
Onix: "sim, fiz caixa 2, mas estou arrependido" (e o Moro perdoou...)
Damares: "Vi Jesus Cristo no alto da Goiabeira" (no delírio dos embalos...)
Damares: "menina veste rosa e menino é azul" (que docinho...)
Onix: "liquidificador também é uma arma" (lógica dos imbecis)
Olavo de Carvalho: a Terra não faz parte da órbita do Sol (nem Einstein seria capaz disso...)
Olavo de Carvalho: "não sou guru dessa merda que está aí" (tirando o dele da reta, pressentindo o caos)
Jair Bolsonaro: "emprestei R$ 40 mil ao Queiroz" (e precisava?, prum cara que movimentou só R$ 7 milhões?)
É bom já ir se explicando, né?
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sábado, 19 de janeiro de 2019
Brejeira
Carlos Eduardo Florence *
E por ser de sim dos arremates, Norinha se fez no só dela, prepotentosa no indiferente dos porvires, maliciosa dos muxoxos, para fazer-se muito em brejeira dengosa e sarapintar nas vertentes do arruado, em palma de mão-maria, que nuca falha. Quem de longe arreparasse nos proventos dos credos de boniteza enluada, sabia que por ali era dia de cismar chamego.
Como de trejeito sapeca, Norinha aprumou nas andanças de desenrolar entornos. Pois, no dito arrematado do solfejo, foi assim que empertigou sabida de trocar velha solidão de semana desbotada por acalanto de carmim, que o lábio de beija-flor não descuida de ser insinuado de longe, ainda mais com beijo doce. Apanhou sombrinha de girar sorriso e trovejou macio propositura de flertar sorriso na praça alongada da vila.
Se domingo adivinhasse os proventos o sol não amanhecia e o vento que embala do Sertãozinho não trazia chuvisco. Mas, segundo Raimundo do Donato, a codorninha pia no campo das gabirovas para acomodar companhia. Neste então a missa acabando vai soletrando gente pelas calçadas para falar mal de alguma coisa. Dedorengo apruma para a primeira cachaça que no domingo é mais antes. No tropeço empertiga o chapéu de fazer respeito e chamusca Norinha no distúrbio. O retorno é complacente das esperanças. Mais dois rabos de galo e a coragem aumenta.
No transviado dos requebros, Norinha apruma para o lado do coreto aonde Roninho brinca na flauta de fazer seresta com os demais da banda. O sol sobe, o calor cresce, os trejeitos atiçam, a decisão espera. Norinha circula a dúvida sob a sombrinha faceira. Mastiga o nada. Insinua o destino e da flauta flanam borboletas que brincam de talvez. A pinga atreve, o cigarro enfeita, Norinha assanha na disputa perto. Roninho enfeza e Dedorengo ginga, o birimbau entoa, a capoeira marca, a rasteira dança. A negaça pede bênção de chinela e a destreza à faca. O grito é “Nhorinha é minha” e o tempo fecha. A navalha aquece a mão sem destino de Deodorengo, o sangue desce manso do pescoço de Roninha, que retruca na faca o corpo alerta, amolecendo na ginga contínua. E se os Oxuns mandassem a madrugada assistia o fim.
Mas a polícia acampa, Norinha articula, enfeita o beiço, arremeda a cisma e se alonga das vistas. Deodorengo desvirtua a navalha na solidão do fingido, Roninho dissimula a faca na espreita do sabido e o domingo foi festa na falta do mais o que, Norinha estreite estrada, atende o gesto cabreiro do guarda Tonho, que se arvora em pronto para artimanhar companhia. E por ser por Deus dará, cada canto é do resto em aonde o pintassilgo assiste de fora para saber o que deve cantar para enfeitar o azul. E o demais foi perdão, pois Norinha e Tonho nunca disseram então no que deu.
* o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos.
Publicado no https://carloseduardoflorence.blogspot.com.br/*
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E por ser de sim dos arremates, Norinha se fez no só dela, prepotentosa no indiferente dos porvires, maliciosa dos muxoxos, para fazer-se muito em brejeira dengosa e sarapintar nas vertentes do arruado, em palma de mão-maria, que nuca falha. Quem de longe arreparasse nos proventos dos credos de boniteza enluada, sabia que por ali era dia de cismar chamego.
Como de trejeito sapeca, Norinha aprumou nas andanças de desenrolar entornos. Pois, no dito arrematado do solfejo, foi assim que empertigou sabida de trocar velha solidão de semana desbotada por acalanto de carmim, que o lábio de beija-flor não descuida de ser insinuado de longe, ainda mais com beijo doce. Apanhou sombrinha de girar sorriso e trovejou macio propositura de flertar sorriso na praça alongada da vila.
Se domingo adivinhasse os proventos o sol não amanhecia e o vento que embala do Sertãozinho não trazia chuvisco. Mas, segundo Raimundo do Donato, a codorninha pia no campo das gabirovas para acomodar companhia. Neste então a missa acabando vai soletrando gente pelas calçadas para falar mal de alguma coisa. Dedorengo apruma para a primeira cachaça que no domingo é mais antes. No tropeço empertiga o chapéu de fazer respeito e chamusca Norinha no distúrbio. O retorno é complacente das esperanças. Mais dois rabos de galo e a coragem aumenta.
No transviado dos requebros, Norinha apruma para o lado do coreto aonde Roninho brinca na flauta de fazer seresta com os demais da banda. O sol sobe, o calor cresce, os trejeitos atiçam, a decisão espera. Norinha circula a dúvida sob a sombrinha faceira. Mastiga o nada. Insinua o destino e da flauta flanam borboletas que brincam de talvez. A pinga atreve, o cigarro enfeita, Norinha assanha na disputa perto. Roninho enfeza e Dedorengo ginga, o birimbau entoa, a capoeira marca, a rasteira dança. A negaça pede bênção de chinela e a destreza à faca. O grito é “Nhorinha é minha” e o tempo fecha. A navalha aquece a mão sem destino de Deodorengo, o sangue desce manso do pescoço de Roninha, que retruca na faca o corpo alerta, amolecendo na ginga contínua. E se os Oxuns mandassem a madrugada assistia o fim.
Mas a polícia acampa, Norinha articula, enfeita o beiço, arremeda a cisma e se alonga das vistas. Deodorengo desvirtua a navalha na solidão do fingido, Roninho dissimula a faca na espreita do sabido e o domingo foi festa na falta do mais o que, Norinha estreite estrada, atende o gesto cabreiro do guarda Tonho, que se arvora em pronto para artimanhar companhia. E por ser por Deus dará, cada canto é do resto em aonde o pintassilgo assiste de fora para saber o que deve cantar para enfeitar o azul. E o demais foi perdão, pois Norinha e Tonho nunca disseram então no que deu.
* o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos.
Publicado no https://carloseduardoflorence.blogspot.com.br/*
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sexta-feira, 18 de janeiro de 2019
Verdade ou mentira?
Richard Jakubaszko
Hoje em dia as coisas degringolaram de vez, cada um tem sua opinião a respeito de cada coisa, seja ciência, ou não, religião, política, história, economia, música ou futebol. O sujeito não tem conhecimento em profundidade para falar 2 minutos sobre um mesmo assunto sem dizer besteira, mas tem opinião formada... O pior de tudo, esse cara vota! Está na sua família, ou é seu vizinho, ou colega de trabalho.
A imbecilidade mais recente vem do Olavão, um dos gurus do presidente Bolsonaro. Olavão acredita que o planeta Terra não faz parte da órbita solar...
Ou seja, ele acha que "somos autônomos" e, por certo, "independentes"...
Em tempos de imbecilidades, e de fake news, em que se afirma que as Ciências andam se intrometendo em tudo, até mesmo na grade curricular das escolas, onde se ensina sobre a "evolução das espécies" (Darwin), e também acreditam que Jesus Cristo anda trepando em goiabeiras, vejam o que me mandou o jornalista Delfino Araújo, sobre as especialidades de cada profissão:
Hoje em dia as coisas degringolaram de vez, cada um tem sua opinião a respeito de cada coisa, seja ciência, ou não, religião, política, história, economia, música ou futebol. O sujeito não tem conhecimento em profundidade para falar 2 minutos sobre um mesmo assunto sem dizer besteira, mas tem opinião formada... O pior de tudo, esse cara vota! Está na sua família, ou é seu vizinho, ou colega de trabalho.
A imbecilidade mais recente vem do Olavão, um dos gurus do presidente Bolsonaro. Olavão acredita que o planeta Terra não faz parte da órbita solar...
Ou seja, ele acha que "somos autônomos" e, por certo, "independentes"...
Em tempos de imbecilidades, e de fake news, em que se afirma que as Ciências andam se intrometendo em tudo, até mesmo na grade curricular das escolas, onde se ensina sobre a "evolução das espécies" (Darwin), e também acreditam que Jesus Cristo anda trepando em goiabeiras, vejam o que me mandou o jornalista Delfino Araújo, sobre as especialidades de cada profissão:
quarta-feira, 16 de janeiro de 2019
Índia, um outro planeta, místico, milenar e exótico.
Marina Salles *
Sou jornalista e estive na Índia (mais especificamente em Mumbai e arredores) entre os dias 5 e 12 de janeiro de 2019 a trabalho – pela DBO Editores, a convite da empresa indiana de pneus BKT. Foi quase como tropeçar depois da ceia de Natal e cair num outro planeta. Que mundo diferente é o indiano, com seus temperos, cheiros, sons, costumes e cores únicas.
O país das especiarias tem muitas nuances e chega a ser difícil descrever a sensação de pisar na Índia pela primeira vez. O aeroporto em si já contrasta com tudo o que se vê do lado de fora, não apenas pelo luxo e imponência da sua arquitetura, mas porque quer ser um dos mais silenciosos do mundo, numa das cidades mais barulhentas que já visitei, e famosas pelo seu trânsito caótico.
E que trânsito! É alucinante ver a quantidade de carros e tuk tuks pelas ruas de dia e de noite, ainda que os tradicionais veículos indianos sejam proibidos de circular no centro.
Em Mumbai, as buzinas soam como música para o ouvido dos motoristas, que não perdem a chance de tocar uma nota sequer dessa sinfonia. Mas nas estradas as coisas já estão mudando e não foram poucas as vezes em que vi um pedido legítimo dos caminhoneiros estampado na traseira: "Não buzine, por favor".
Do alto de um mirante fui conhecer Mumbai mais de perto. A cidade fica às margens do Oceano Índico e era a principal porta de entrada dos navios vindos da Europa. No sul da península, está o Gateway of India (Portal da Índia), o monumento mais conhecido de Mumbai, uma espécie de Arco do Triunfo construído para receber o rei Jorge V, do Reino Unido, em 1911.
Foi por ali também que visitei o Taj, maravilhoso e caríssimo hotel cinco estrelas (porque o Taj Mahal mesmo fica na capital, Nova Deli)...
Em Mumbai, andar por aí sozinha não é das coisas mais perigosas. A cidade é considerada segura mesmo à noite para as mulheres e é possível caminhar sem medo. Claro, como em qualquer cidade grande (no caso, gigante, porque Mumbai tem 12 milhões de habitantes) é bom manter a atenção e colocar a bolsa na frente do corpo, algo que faço em todo e qualquer lugar do mundo.
A vestimenta tradicional das mulheres no país é o sari (também se escreve saree) e existem centenas de formas de amarrá-lo ao corpo. Um sari pode ter de 3 a 8 metros! Mesmo olhando de longe, os locais são capazes de reconhecer a religião e a cultura de uma indiana pelas suas roupas e jóias. Eu tentei experimentar um modelo de sari, e até achei o tecido que escolhi bastante leve. Não sei como deve ser usar um no verão, mas a uma temperatura de 27°C, no inverno tropical de Mumbai, foi agradável.
Também não dá para falar de Índia sem falar de Gandhi, já que essa é uma das figuras mais conhecidas por nós, ocidentais. Como sabemos por aqui, Mahatma Ghandi foi um líder pacifista que capitaneou a independência do país. Foi ele quem disse a famosa frase: "Estou preparado para morrer, mas não há causa pela qual eu esteja preparado para matar".
Com sua filosofia de não violência, Gandhi moveu multidões na batalha para fazer os ingleses deixarem a Índia e unir hindus e muçulmanos. Mas com a independência do país, em 15 de agosto de 1947, a Índia ficou sendo território dos hindus e o Paquistão, dos muçulmanos. Cerca de 12 milhões de pessoas migraram nesta época, para fugir de represálias, e 500.000 morreram. Em 30 de janeiro de 1948, Gandhi foi assassinado a tiros em Nova Déli por um radical hindu, contrário aos seus ideais de tolerância religiosa.
Gandhi viveu em Mumbai de 1917 até 1934, na residência Mani Bhavan. Hoje, o lugar virou um museu que tem no primeiro piso uma ampla biblioteca, com livros e documentos históricos.
No segundo piso, uma galeria de fotos conta a sua trajetória, desde o nascimento até a morte, e pequenas maquetes ilustram como foram as cenas dos momentos mais importantes da sua história (na foto abaixo, cremação de Gandhi).
Também no segundo piso, o visitante pode ver como era o quarto do grande líder pacifista, onde estão seus pouquíssimos objetos pessoais, incluindo uma máquina de costura. Enquanto costurava seus próprios trajes, Gandhi se sentia mais perto da realidade das pessoas humildes.
Para encerrar, deixo uma grande lição de Gandhi sobre a democracia:
"Na essência, a democracia deve ser a arte e ciência de mobilizar a totalidade dos recursos físicos, econômicos e espirituais dos diferentes setores da sociedade a serviço do bem comum".
* jornalista, repórter da revista DBO.
Outras fotos:
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Sou jornalista e estive na Índia (mais especificamente em Mumbai e arredores) entre os dias 5 e 12 de janeiro de 2019 a trabalho – pela DBO Editores, a convite da empresa indiana de pneus BKT. Foi quase como tropeçar depois da ceia de Natal e cair num outro planeta. Que mundo diferente é o indiano, com seus temperos, cheiros, sons, costumes e cores únicas.
O país das especiarias tem muitas nuances e chega a ser difícil descrever a sensação de pisar na Índia pela primeira vez. O aeroporto em si já contrasta com tudo o que se vê do lado de fora, não apenas pelo luxo e imponência da sua arquitetura, mas porque quer ser um dos mais silenciosos do mundo, numa das cidades mais barulhentas que já visitei, e famosas pelo seu trânsito caótico.
Aeroporto Mumbai |
Aeroporto - eu, na área interna |
Aeroporto Namastê |
Em Mumbai, as buzinas soam como música para o ouvido dos motoristas, que não perdem a chance de tocar uma nota sequer dessa sinfonia. Mas nas estradas as coisas já estão mudando e não foram poucas as vezes em que vi um pedido legítimo dos caminhoneiros estampado na traseira: "Não buzine, por favor".
Caminhão com mensagem. |
Tuk-tuk |
Do alto de um mirante fui conhecer Mumbai mais de perto. A cidade fica às margens do Oceano Índico e era a principal porta de entrada dos navios vindos da Europa. No sul da península, está o Gateway of India (Portal da Índia), o monumento mais conhecido de Mumbai, uma espécie de Arco do Triunfo construído para receber o rei Jorge V, do Reino Unido, em 1911.
Gateway-of-India |
Gateway |
Foi por ali também que visitei o Taj, maravilhoso e caríssimo hotel cinco estrelas (porque o Taj Mahal mesmo fica na capital, Nova Deli)...
Taj-hotel |
Em Mumbai, andar por aí sozinha não é das coisas mais perigosas. A cidade é considerada segura mesmo à noite para as mulheres e é possível caminhar sem medo. Claro, como em qualquer cidade grande (no caso, gigante, porque Mumbai tem 12 milhões de habitantes) é bom manter a atenção e colocar a bolsa na frente do corpo, algo que faço em todo e qualquer lugar do mundo.
A vestimenta tradicional das mulheres no país é o sari (também se escreve saree) e existem centenas de formas de amarrá-lo ao corpo. Um sari pode ter de 3 a 8 metros! Mesmo olhando de longe, os locais são capazes de reconhecer a religião e a cultura de uma indiana pelas suas roupas e jóias. Eu tentei experimentar um modelo de sari, e até achei o tecido que escolhi bastante leve. Não sei como deve ser usar um no verão, mas a uma temperatura de 27°C, no inverno tropical de Mumbai, foi agradável.
Eu dentro de um sari |
Casa de Gandhi |
Com sua filosofia de não violência, Gandhi moveu multidões na batalha para fazer os ingleses deixarem a Índia e unir hindus e muçulmanos. Mas com a independência do país, em 15 de agosto de 1947, a Índia ficou sendo território dos hindus e o Paquistão, dos muçulmanos. Cerca de 12 milhões de pessoas migraram nesta época, para fugir de represálias, e 500.000 morreram. Em 30 de janeiro de 1948, Gandhi foi assassinado a tiros em Nova Déli por um radical hindu, contrário aos seus ideais de tolerância religiosa.
Gandhi viveu em Mumbai de 1917 até 1934, na residência Mani Bhavan. Hoje, o lugar virou um museu que tem no primeiro piso uma ampla biblioteca, com livros e documentos históricos.
Mahatma Ghandi |
Biblioteca-Gandhi |
Maquete-morte-Gandhi |
Sala-galeria |
Quarto-Gandhi |
Máquina de costura de Gandhi |
"Na essência, a democracia deve ser a arte e ciência de mobilizar a totalidade dos recursos físicos, econômicos e espirituais dos diferentes setores da sociedade a serviço do bem comum".
Democracia, por Gandhi |
* jornalista, repórter da revista DBO.
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terça-feira, 15 de janeiro de 2019
Frases famosas de Mahatma Gandhi
Richard Jakubaszko
Já li dezenas de biografias e histórias de personalidades históricos da humanidade, pois elas nos ensinam maravilhas sobre o pensamento de líderes, de todos os tipos, sejam estadistas, cientistas, políticos, artistas, intelectuais, de empresários e de religiosos.
Uma das figuras mais impressionantes, em meu modo de ver, é a de Mahatma Gandhi, que, através do pacifismo, mudou a trajetória e a história da Índia, um país milenar, de profunda espiritualidade, e que abriga a segunda maior população do planeta, com mais de 1,2 bilhão de pessoas perdendo por pouco da China (1,3 bilhão de pessoas), e que será ultrapassada pelos indianos em poucos anos.
Mohandas Karamchand Gandhi, mais conhecido como Mahatma Gandhi foi o idealizador e fundador do moderno Estado indiano e o maior defensor do Satyagraha como um meio de revolução.
Nascimento: 2 de outubro de 1869, Porbandar, Índia
Nome completo: Mohandas Karamchand Gandhi
Assassinato: 30 de janeiro de 1948, Nova Deli, Índia
Frase marcantes:
Felicidade é quando o que você pensa, o que você diz e o que você faz, está em harmonia.
O futuro depende do que você faz hoje.
Há uma fartura no mundo para as necessidades do homem, mas não para a sua ganância.
Assim como uma gota de veneno compromete um balde inteiro, também a mentira, por menor que seja, estraga toda a nossa vida.
O fraco nunca pode perdoar. Perdão é um atributo dos fortes.
O propósito da vida é viver corretamente, pensar corretamente e agir corretamente (princípio de Satyagraha).
Só quando se veem os próprios erros através de uma lente de aumento, e se faz exatamente o contrário com os outros, é que se pode chegar à justa avaliação de uns e de outros.
Você nunca sabe que resultados virão de sua ação. Mas se você não fizer nada, não existirão resultados.
Olho por olho e o mundo acabará cego.
A não-violência requer uma dupla fé: fé em Deus e fé no homem.
Não devemos perder a fé na humanidade. A humanidade é um oceano, se algumas gotas estão sujas, o oceano não se torna sujo.
Onde há amor há vida.
A violência é o medo dos ideais do outro.
O ódio e a intolerância são os inimigos do entendimento perfeito.
A miséria é a pior forma de violência.
Seja a mudança que você gostaria de ver no mundo.
Nenhuma cultura consegue sobreviver se deseja ser exclusiva.
A justiça que o amor traz é a redenção, a justiça que a lei traz é o castigo.
Houve um tempo que liderança significava força física, mas atualmente significa saber lidar com as pessoas.
Um “não” dito com convicção é melhor e mais importante que um “sim” dito meramente para agradar, ou, pior ainda, para evitar complicações.
A alegria está na luta, na tentativa, no sofrimento envolvido e não na vitória propriamente dita.
Aprendi através da experiência amarga uma suprema lição: controlar minha ira e torná-la como o calor que é convertido em energia. Nossa ira controlada pode ser convertida numa força capaz de mover o mundo.
As religiões são caminhos diferentes convergindo para o mesmo ponto. Que importância faz se seguimos por caminhos diferentes, desde que alcancemos o mesmo objetivo?
Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse o que lhe fosse necessário, não haveria pobreza no mundo e ninguém morreria de fome.
É difícil, mas não impossível, gerenciar um negócio com honestidade.
Um líder é inútil quando age contra os impulsos da sua própria consciência.
Se quisermos a verdadeira paz no mundo, precisamos começar com as crianças.
A verdade é, por natureza, algo evidente. Assim que você eliminar as teias de aranha da ignorância que a rodeiam, ela consegue brilhar.
A verdade permanece mesmo que não tenha suporte público.
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Já li dezenas de biografias e histórias de personalidades históricos da humanidade, pois elas nos ensinam maravilhas sobre o pensamento de líderes, de todos os tipos, sejam estadistas, cientistas, políticos, artistas, intelectuais, de empresários e de religiosos.
Uma das figuras mais impressionantes, em meu modo de ver, é a de Mahatma Gandhi, que, através do pacifismo, mudou a trajetória e a história da Índia, um país milenar, de profunda espiritualidade, e que abriga a segunda maior população do planeta, com mais de 1,2 bilhão de pessoas perdendo por pouco da China (1,3 bilhão de pessoas), e que será ultrapassada pelos indianos em poucos anos.
Não tenho receio em afirmar que Gandhi (o apóstolo da paz) estará sempre entre as 10 principais personalidades históricas de qualquer tipo de lista que se faça, seja das figuras mais importantes, as que mais influenciaram a história humana, maiores líderes etc. Sobre Gandhi, Albert Einstein escreveu que "as gerações
por vir terão dificuldade em acreditar que um homem como este realmente existiu
e caminhou sobre a Terra."
Wikipédia Mohandas Karamchand Gandhi, mais conhecido como Mahatma Gandhi foi o idealizador e fundador do moderno Estado indiano e o maior defensor do Satyagraha como um meio de revolução.
Nascimento: 2 de outubro de 1869, Porbandar, Índia
Nome completo: Mohandas Karamchand Gandhi
Assassinato: 30 de janeiro de 1948, Nova Deli, Índia
Frase marcantes:
Felicidade é quando o que você pensa, o que você diz e o que você faz, está em harmonia.
O futuro depende do que você faz hoje.
Há uma fartura no mundo para as necessidades do homem, mas não para a sua ganância.
Assim como uma gota de veneno compromete um balde inteiro, também a mentira, por menor que seja, estraga toda a nossa vida.
O fraco nunca pode perdoar. Perdão é um atributo dos fortes.
O propósito da vida é viver corretamente, pensar corretamente e agir corretamente (princípio de Satyagraha).
Só quando se veem os próprios erros através de uma lente de aumento, e se faz exatamente o contrário com os outros, é que se pode chegar à justa avaliação de uns e de outros.
Você nunca sabe que resultados virão de sua ação. Mas se você não fizer nada, não existirão resultados.
Olho por olho e o mundo acabará cego.
A não-violência requer uma dupla fé: fé em Deus e fé no homem.
Não devemos perder a fé na humanidade. A humanidade é um oceano, se algumas gotas estão sujas, o oceano não se torna sujo.
Onde há amor há vida.
A violência é o medo dos ideais do outro.
O ódio e a intolerância são os inimigos do entendimento perfeito.
A miséria é a pior forma de violência.
Seja a mudança que você gostaria de ver no mundo.
Nenhuma cultura consegue sobreviver se deseja ser exclusiva.
A justiça que o amor traz é a redenção, a justiça que a lei traz é o castigo.
Houve um tempo que liderança significava força física, mas atualmente significa saber lidar com as pessoas.
Um “não” dito com convicção é melhor e mais importante que um “sim” dito meramente para agradar, ou, pior ainda, para evitar complicações.
A alegria está na luta, na tentativa, no sofrimento envolvido e não na vitória propriamente dita.
Aprendi através da experiência amarga uma suprema lição: controlar minha ira e torná-la como o calor que é convertido em energia. Nossa ira controlada pode ser convertida numa força capaz de mover o mundo.
As religiões são caminhos diferentes convergindo para o mesmo ponto. Que importância faz se seguimos por caminhos diferentes, desde que alcancemos o mesmo objetivo?
Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse o que lhe fosse necessário, não haveria pobreza no mundo e ninguém morreria de fome.
É difícil, mas não impossível, gerenciar um negócio com honestidade.
Um líder é inútil quando age contra os impulsos da sua própria consciência.
Se quisermos a verdadeira paz no mundo, precisamos começar com as crianças.
A verdade é, por natureza, algo evidente. Assim que você eliminar as teias de aranha da ignorância que a rodeiam, ela consegue brilhar.
A verdade permanece mesmo que não tenha suporte público.
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