quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Mobilização contra a violência e irresponsabilidade no trânsito

Richard Jakubaszko
Recebi por e-mail o apelo abaixo, enviado pelo meu colega e amigo Moacir de Souza José, jornalista que é editor-executivo da revista DBO, conclamando a todos para uma mobilização a favor da aplicação e cumprimento das leis contra a irresponsabilidade no trânsito, especialmente aquela de consumir álcool e depois dirigir, pois a Lei Seca não anda funcionando adequadamente, nem para prevenir, muito menos para punir.
Leiam seu relato:

De Moacir de Souza José 
Caros amigos:
Na noite do último domingo, dia 25 de setembro, estive na Paróquia do Parque São Domingos, zona oeste de São Paulo. Ali foi realizada uma missa de sétimo dia do falecimento de Miriam Afife José Baltresca e de Bruna Baltresca. Elas eram minhas primas, do lado da família de meu pai. Foram brutalmente mortas por um Golf preto, dirigido por Marcos Alexandre Martins, a possivelmente mais de 120 km por hora. Ele invadiu a calçada e as atropelou, na noite de sábado, 17 de setembro, a poucos metros do Shopping Villa-Lobos. Testemunhos da equipe de resgate do Samu e do próprio delegado do 14º Distrito Policial, dão conta de que ele estava embriagado. Uma tragédia.

Não foi a única morte por atropelamento por pessoa embriagada de que temos notícia, muito pelo contrário. Ganhou os noticiários dos jornais pelo ineditismo e pela amplitude do dano: matou duas pessoas da mesma família, mãe e filha.

Ao final da missa, meu primo Rafael Baltresca declarou que quer lutar para que as leis que regem esse tipo de crime sejam mudadas, pois são muito amenas. Além de tocar a própria vida em frente, é o que lhe resta fazer, uma forma de prestar uma homenagem à mãe e à irmã a quem tanto amava. E para que essa tragédia sirva como referência para algo melhor no futuro. Pediu o apoio de todos os presentes para que visitem a página do Facebook na internet “Não foi acidente” (www.facebook.com.br/naofoiacidente)

A ideia que surge da tragédia é a de que não podemos mais aceitar que esse tipo de crime seja considerado simplesmente “culposo”, sem a intenção de matar, e que o culpado consiga, através do pagamento de fiança ou outro recurso legal, ficar livre poucos dias depois. 

É claro que não podemos qualificar Marcos Alexandre como um assassino frio e sanguinário. Mas também não podemos achar que foi um simples acidente. Como todos os atropelamentos e acidentes de carro causados por pessoas embriagadas, a irresponsabilidade é a marca principal. Existem campanhas freqüentes apelando para que as pessoas que beberem não dirijam; uma lei nacional instituiu o teste do “bafômetro”, para inibir pessoas que beberam e saíram com seus carros, impondo multas e outras penas de trânsito. Não estão sendo suficientes para evitar esse tipo de ocorrência.

A do “bafômetro”, por sinal, não tem servido para casos mais graves, já que o infrator tem o direito de se recusar a fazer o teste. Parece que no Canadá o teste é obrigatório. Chegaram à óbvia conclusão de que, pelo menos no caso de uma vida ceifada, o direito de recusa não deve prevalecer, já que o infrator foi preso em flagrante. Além do mais, a própria recusa já é uma admissão de que a pessoa tem algo a esconder!

Infelizmente, mais uma vez, parece que a saída mais plausível é a combinação de consciência e ameaça. Ameaça de uma pena mais dura, algo como ficar na cadeia até que a Justiça se posicione, sem possibilidade de recurso. Consciência não pelo lado de quem bebeu, mas de quem a está acompanhando.
É o que pregou o tio de Bruna, Manuel Silvino Ferreira Fernandes, na mesma paróquia: “Não deixem seus amigos dirigirem bêbados; tirem a chave do carro da mão deles; se recusem a entrar num carro que será dirigido por alguém bêbado. Isso ajudará a evitar novas tragédias, a salvar vidas”.

Quero ajudar Rafael nessa empreitada. Pelo laço familiar, mas também pela vontade de poder contribuir para construirmos um país mais justo e civilizado.
Se estiverem de acordo, visitem o site, participem e divulguem.
Obrigado
Moacir de Souza José
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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A Super Câmera Lenta

Richard Jakubaszko
Impressionantes os detalhes captados pela super câmera lenta. Imagino que deva registrar as imagens em mais de 100 fotogramas por segundo, quando o normal é 24 fotogramas por segundo, em filme 36 mm.
A bala filmada em pleno percurso, para ser captada em detalhes, deve ter sido filmada com menos de 2 metros de trajetória, caso contrário seria impossível ao cinegrafista acompanhar a sua velocidade.
Neste outro vídeo aí embaixo, feito com Lente Mandereineend, exibe a vida selvagem. Ainda bem que existem folhas debaixo das árvores, conforme comentário enviado por Silvia Nishikawa, ela que, quando não está cuidando do pessoal que planta batatas, cenouras e alho, lá em São Gotardo, MG, ou está no Rock in Rio ou viajando para algum lugar do planeta.
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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Canal Terra Viva, entrevista.

Richard Jakubaszko
Com o lançamento do livro "Meu filho, um dia tudo isso será teu" programado para amanhã, 27 de setembro, terça-feira, lá na DBO, estes dias foram de entrevistas, e o vídeo abaixo mostra a conversa que tive hoje com Otavinho Ceschi Jr, no Conversa franca, do programa Dia a Dia Rural, do Terra Viva.

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Blog Cloaca News sob ataque de hackers!

Richard Jakubaszko
Acabei de ver, ao visitar o blog do Cloaca News que aquele espaço de combate ao mafiomidiático encontra-se sob o ataque de hackers. A mesma página que apareceu no blog da Dilma, pelo que me lembre no início deste ano, aparece no Cloaca News, avisando que o blog está sendo alvo de ataques. 
É um aviso do Google, e alerta, além de ameaçar, sobre os perigos de se tentar entrar no blog.
O que é que acontece? O Google não tem competência e capacidade para evitar esse tipo de coisa? Ou a placa está lá porque o blog foi "alvo de denúncias"? Com a palavra o pessoal do Google.

domingo, 25 de setembro de 2011

E se fôssemos invisíveis?

Richard Jakubaszko
Interessante a ótica filosófica apresentada pela mulher apresentadora deste vídeo. Como se fossemos invisíveis. Ou seja, tudo o que fazemos deveria ser para nós mesmos, pelos nossos semelhantes, pela humanidade, e não para os outros verem e saberem, na busca de um reconhecimento? Porque Deus vê e assiste a tudo...
Bom, assistam e me digam se faz sentido...

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Entrevista Canal Rural

Richard Jakubaszko
Fui a "estrela" do jornal do meio-dia de hoje no Canal Rural, uma estrela, evidentemente, depois da moça do tempo e das cotações do dia... Entrevista conduzida pela jornalista Renata Maron, em que comentei sobre o livro "Meu filho, um dia tudo isso será teu", a ser lançado terça-feira, dia 27 setembro próximo, lá na DBO.

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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Victor Molev, a genial magia da arte.

Richard Jakubaszko
Há coisas na vida que valem a pena ver. O vídeo abaixo é uma delas. Resume alguns quadros do genial pintor e arquiteto russo Victor Molev. Esses quadros, mostrados inicialmente em primeiro plano, exibem figuras exóticas de todos os tipos imagináveis, por vezes incríveis composições artísticas. Ao reduzir o tamanho dessas imagens serão identificadas algumas personagens da história, muito conhecidas. 

Vale a brincadeira de tentar imaginar quem está representado no quadro apresentado em primeiro plano, antes que seja reduzido de tamanho e que seja identificado quem é a figura histórica de cada quadro. Atentem para o quadro de Darwin, e de qual a figura exótica que sai da cachola dele, comprovando humor e uma finesse irônica do artista russo.

No Youtube, em pesquisa por Victor Molev, o leitor poderá encontrar outros vídeos desse excepcional artista.
A descoberta de Molev foi um presente enviado a mim por Silvia Nishikawa, presidente da Tris Agronegócios, lá de São Gotardo, MG, que estará presente ao lançamento de meu livro ("Meu filho, um dia tudo isso será teu") na próxima semana, dia 27, terça-feira, aqui em São Paulo.
Boa diversão a todos, com Victor Molev, é inesquecível.

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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Meu filho, um dia tudo isso será teu. Saiu do prelo!

Richard Jakubaszko
Finalmente o livro saiu do prelo, e demorou mais do que muito inventário... Isto, por causa da greve que ainda persiste na UFV (Universidade Federal de Viçosa, MG), desde o início do ano.
Dia 27 setembro, terça-feira, eu e Fábio Lamônica faremos o lançamento aqui em São Paulo, nos estúdios da TV DBO, na rua Dona Ana Pimentel, 133 - Perdizes, a partir de 17:30 horas, e até 20:00 horas, quando receberemos os amigos com um bom vinho e degustação do excepcional melão Rei da Itaueira, e muita prosa boa. Apareça pra jogar uma conversa fora e rever muitos amigos.

O livro foi viabilizado através do apoio cultural do SINDAN - Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal, com incentivo dos amigos Sebastião da Costa Guedes e Emílio Carlos Salani.
 
Aos interessados em adquirir o livro, recomendo a aquisição diretamente no site da livraria da UFV (141 p., R$ 30,00 - na Universidade Federal de Viçosa), e que pode ser acessado neste link: http://www.editoraufv.com.br/produtos/meu-filho-um-dia-tudo-isso-sera-teu

Sinopse:
Felizes daqueles que podem deixar muito mais que bens, mas felizes também aqueles que, possuindo patrimônio a legar, tenham sorte, justiça e sabedoria para comandar em vida a transferência do que conservaram e ampliaram ou construíram.

Esta obra é um convite à reflexão sobre um tema raramente tratado fora da literatura jurídica, mesmo na imprensa. É uma espécie de tabu tanto para quem tem patrimônio a deixar, e considera que este não é um problema seu e sim de seus herdeiros, quanto para os herdeiros que, por pudor ou respeito, evitam mais ainda o assunto, arrastando-o para o momento inevitável, quando as coisas terão que ser definidas nem sempre tão bem quanto poderiam em hora mais oportuna.

O autor aborda a questão de forma original ao tratá-la do ponto de vista dos costumes e estimula a ação, sobretudo nos casos que envolvem não apenas bens e outros valores de mais fácil quantificação e divisão, mas principalmente negócios e empreendimentos cuja continuidade seria a coroação de todo o esforço e talento realizador de quem tem o patrimônio a transferir.

Além de definir princípios fundamentais para uma sucessão bem conduzida, como a vocação e aptidão de um ou mais herdeiros para a condução do negócio da família, Jakubaszko ressalta a importância de herdeiros e doadores igualmente terem em conta os fundamentos de qualquer processo de mudança e os riscos inerentes.

Aqui vc tem o link do Google, com o mapa de como chegar nos estúdios da TV DBO, pertinho do parque da Água Branca:  http://maps.google.com.br/maps/ms?vps=3&hl=pt-BR&ie=UTF8&oe=UTF8&msa=0&msid=210960215560804109201.0004acd39e1aec200d91a
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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Preços de remédios: pela hora da morte!

Richard Jakubaszko


Saiu publicado em O Globo de hoje (20/9) e no blog do Ricardo Noblat. Parece haver algo de muito errado com a indústria farmacêutica e com a busca por lucros naquilo que se convencionou chamar de "a máfia branca", vejam só se não é verdade:

Preços de medicamentos são estratosféricos

Caixa de remédio para leucemia passa de R$ 16 mil
Antônio Marinho e Juliana Câmara, O Globo
Hipertensão arterial, diabetes, câncer e doenças respiratórias são males que ameaçam a sobrevivência não só do ponto de vista médico como também econômico. Os preços de remédios importados são estratosféricos. Um exemplo? Leucemia: a caixa com 112 comprimidos de 200 mg de Nilotinibe chega a R$ 16.838. A quimioterapia para câncer de mama com drogas de ponta custa em média R$ 150 mil por ano.

O Plano de Ações para Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) ampliou o acesso ao tratamento, mas o Ministério da Saúde tem problemas para manter o fornecimento a hospitais.
Para especialistas, porém, a proposta de flexibilizar patentes não é a resposta. No caso do diabetes, o governo distribui medicamentos antigos, já sem patentes. Os mais modernos, que controlam a doença por mais tempo, custam muito mais.

— É claro que gostaríamos de tratar os pacientes dos hospitais públicos com drogas mais modernas. Mas os laboratórios gastam muito dinheiro em pesquisas e podem não querer trazer os remédios para o Brasil, se as patentes forem flexibilizadas — diz Amélio Godoy, do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia.

Para o oncologista Ricardo Teixeira, a flexibilização de patentes não vai atender a todos os casos. Ele diz que, hoje, pacientes só têm acesso a tratamento com fármacos mais modernos por meio de ação judicial.
— O paciente com câncer na rede pública tem menor sobrevida do que o de convênio. Em tumores de mama há um exemplo. Na rede pública, as mulheres recebem Tamoxifeno, que custa R$ 30 a caixa; na rede privada, é receitado o Anastrozol, que custa R$ 300.

— São Paulo é o único estado em que o paciente tem acesso aos melhores tratamentos, sem ter que entrar na Justiça — diz Teixeira. — É um direito do paciente optar por um medicamento mais caro, sobretudo quando aumenta a sobrevida mesmo que seja em dias.

Teixeira crítica a falta de fiscalização das clínicas particulares que recebem dinheiro do SUS para remédios de ponta que não chegam aos pacientes. Ele explica:
— O ministério paga, para câncer de mama avançado, a associação de Docetaxel e Doxorubicina, mas clínicas aplicam Doxo com Ciclofosfamida, combinação mais barata, só para aumentar a margem de lucro.
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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Estoque da Dívida Externa Líquida Total

Richard Jakubaszko
Afinal, quem é o "culpado" por isso tudo?

Estoque da Dívida Externa Total - Fonte BCB
Base: Julho de 2011 
US$ bilhões
Itens
2002
% PIB
2010
% PIB
Jul/11
% PIB
Dívida Bruta da União
127,8
25,34
339,6
16,25
391,6
16,49
Reservas (1)
(37,8)
(7,49)
(288,6)
(13,81)
(346,1)
(14,58)
Dívida Líquida da União
90,0
17,85
51,0
2,44
45,5
1,91
Dívida Privada
99,5
19,73
10,8
0,52
14,1
0,60
Dívida Líquida Total
189,5
37,58
61,8
2,96
59,6
2,51
 (1) Conceito de Caixa

Estoque da Dívida Externa Líquida da União (Dívida Externa Bruta Menos Reservas)
Em dezembro de 2002 o estoque da dívida externa líquida da União era de US$ 90,0 bilhões (17,85% do PIB) reduzindo para US$ 51,0 bilhões (2,44% do PIB) em dezembro de 2010. Redução real em relação ao PIB de 86,33% comparado com o ano de 2002. Em julho 2011 diminui para US$ 45,5 bilhões (1,91% do PIB). Redução real em relação ao PIB de 21,72% comparado com dezembro de 2010, e redução real em relação ao PIB de 89,30% comparado com dezembro de 2002.

Estoque da Dívida Externa Líquida Pública e Privada (Dívida Externa Bruta Menos Reservas)
Em dezembro de 2002 o estoque total da dívida externa líquida (pública e privada) era de US$ 189,5 bilhões (37,58% do PIB) reduzindo para US$ 61,8 bilhões (2,96% do PIB) em dezembro de 2010. Redução real de 92,12% em relação ao PIB comparado com o ano de 2002. Em julho de 2011 diminui para US$ 59,6 bilhões (2,51% do PIB). Redução real em relação ao PIB de 15,20% comparado com dezembro de 2010, e redução real em relação ao PIB de 93,32% comparado com dezembro ano de 2002.

Reservas Internacionais em poder do Banco Central (Conceito de Caixa).
No conceito de caixa as reservas internacionais no Banco Central do Brasil em dezembro de 2002 eram de US$ 37,8 bilhões (7,49% do PIB). Em dezembro de 2010 de US$ 288,6 bilhões (13,81% do PIB). Em julho de 2011 de US$ 346,1 bilhões (14,58% do PIB).

Arquivos oficiais do governo estão disponíveis aos leitores.
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domingo, 18 de setembro de 2011

Veterano de guerra dos EUA, discursa sobre a verdade da guerra.

Richard Jakubaszko
Um vídeo de arrepiar. Discurso de um soldado americano, veterano da invasão do Iraque. Será que foi preso depois? Ou processado, pelo governo dos EUA? 
As verdades começam a aparecer, de todos os lados, sobre essa guerra suja e muito mal contada, a começar pelas razões de invasão ao Iraque, acusado de manipular "armas de extinção em massa".

sábado, 17 de setembro de 2011

O direito ao delírio, e à utopia.

Richard Jakubaszko
O direito ao delírio, e à utopia, deveria ser sempre garantido a todos. Por Eduardo Galeano: "pois a morte e o dinheiro perderão seus mágicos poderes, e nem por falecimento, nem por sorte, se converterá o canalha em um virtuoso cavalheiro".  
Vale a pena assistir, e revisitar, sempre que necessário, para enxergar as utopias e para vislumbrar delírios.



Enviado por Silvia Nishikawa, da Tris Agronegócios, lá de São Gotardo, MG, por saber que sou fã do Galeano, desde há muito tempo.
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sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Lambretta de Leandro Damião, vista pelos hermanos.

Richard Jakubaszko 
Como foi vista pelos hermanos argentinos o drible de Leandro Damião? Vejam e ouçam neste vídeo, mas se a bola entrasse tinha virado um semi-deus:

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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

CTNBio aprova feijão transgênico

Richard Jakubaszko





CTNBio aprova feijão transgênico desenvolvido pela Embrapa
Decisão marca uma vitória para a ciência brasileira, já que esse é o primeiro produto GM totalmente desenvolvido por instituições públicas nacionais. Variedades resistentes ao vírus do mosaico dourado devem chegar aos produtores em 2014. 

A CTNBio - Comissão Técnica Nacional de Biossegurança aprovou hoje (15/09) durante sua reunião mensal em Brasília, DF, a liberação para cultivo comercial do feijão geneticamente modificado (GM) desenvolvido pela Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Foram 15 votos a favor, duas abstenções e cinco pedidos de diligência (necessidade de complementação). O feijão é resistente ao vírus do mosaico dourado, pior inimigo dessa cultura agrícola no Brasil e na América do Sul. Essa decisão foi um marco para a ciência nacional, pois trata-se da primeira planta transgênica totalmente produzida por instituições públicas de pesquisa brasileiras.
As variedades GM são resultados de mais de 10 anos de pesquisa e foram desenvolvidas em parceria por duas unidades da Embrapa: Recursos Genéticos e Biotecnologia (Brasília, DF) e Arroz e Feijão (Goiânia, GO). Batizadas de Embrapa 5.1, as novas variedades garantem vantagens econômicas e ambientais, com a diminuição das perdas, garantia das colheitas e redução da aplicação de produtos químicos no ambiente.
No Brasil, o mosaico dourado está presente em todas as regiões produtoras de feijão e, se atingir a plantação ainda na fase inicial, pode causar perdas de até 100% na produção. Segundo estimativas da Embrapa Arroz e Feijão, os danos causados pela doença seriam suficientes para alimentar de cinco a 10 milhões de pessoas.
Com a aprovação pela CTNBio, as sementes transgênicas serão multiplicadas e devem chegar ao mercado dentro de dois a três anos.       
           
Nova tecnologia de transformação genética
Para chegar às variedades geneticamente modificadas, os pesquisadores da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Francisco Aragão, e da Embrapa Arroz e Feijão, Josias Faria (FOTO), utilizaram quatro estratégias de transformação genética.
Em linhas gerais, eles modificaram geneticamente a planta para que ela produzisse pequenos fragmentos de RNA responsáveis pela ativação de seu mecanismo de defesa contra o vírus mosaico dourado, devastador à lavoura.
"Mimetizamos o sistema natural", diz Francisco Aragão, explicando que a grande vantagem dessa nova técnica é que não há produção de novas proteínas nas plantas, e consequentemente não há possibilidade de alergenicidade e toxidez. Além disso, os fragmentos de RNA podem causar resistência a várias estirpes do mesmo vírus.
Os pesquisadores construíram um vetor para geração de plantas transgênicas com o objetivo de bloquear a multiplicação do DNA viral.
Desde 2006, os pesquisadores da Embrapa repetem pesquisas de campo com o feijão transgênico em Sete Lagoas (MG), Londrina (PR) e Santo Antônio de Goiás (GO), regiões de alta produção no país. Em todos os casos, os grãos foram infectados naturalmente pelo mosaico dourado. Os transgênicos, diz Aragão, não apresentaram sintomas da doença. Os convencionais tiveram de 80% a 90% das plantas afetadas.
Além de testar a eficiência das variedades transgênicas, essas análises avaliaram a biossegurança para comprovar a sua inocuidade ao ambiente e à saúde humana, em parceria com a Embrapa Agroindústria de Alimentos, Embrapa Agrobiologia e a UNESP.

Impactos sociais da engenharia genética 
Esse projeto é um exemplo significativo de impacto social e alimentar do uso da engenharia genética. No Brasil o feijão é uma cultura de extrema importância social, já que é produzido basicamente por pequenos produtores, com cerca de 80% da produção e da área cultivada em propriedades com menos de 100 hectares.

Além disso, é a principal fonte vegetal de proteínas (o teor das sementes varia de 20 a 33%), além de ser também fonte de ferro (6-10 mg/100 g). Associado ao arroz dá origem a uma mistura tipicamente brasileira e ainda mais nutritiva e rica em vitaminas. Na verdade, a importância do feijão na alimentação transcende as fronteiras brasileiras, sendo a leguminosa mais importante na alimentação de mais de 500 milhões de pessoas na América Latina e África.

A produção mundial de feijão é superior a 12 milhões de toneladas. O Brasil ocupa o segundo lugar na produção mundial, mas sua produção ainda não é suficiente para suprir a demanda interna, o que se deve em grande parte às perdas causadas por pragas e doenças como o mosaico dourado do feijoeiro, associadas a estresses hídricos.
“Com as variedades GM, resistentes ao vírus, esperamos poder diminuir consideravelmente os danos e contribuir para estabilizar o preço do produto no mercado”, comenta Aragão.
O principal benefício ambiental das variedades GM é a redução na aplicação de produtos químicos (inseticidas) no ambiente. Além disso, melhoram a produtividade e, consequentemente, reduzem o avanço da agropecuária sobre áreas de florestas.
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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

O sentimento dos animais

Richard Jakubaszko
Animais possuem sentimentos? A julgar por esse vídeo ninguém tenha dúvidas a respeito. 
Vejam se não tenho razão:

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Steve Jobs, discurso de formatura em 2005.

Richard Jakubaszko
Steve Jobs revela no seu discurso de formatura muitas coisas interessantes e curiosas, entre elas a de que foi adotado, de que jamais havia feito uma faculdade, e de que foi despedido da empresa que havia criado, a Apple.
Vale a pena ouvir o rápido discurso, onde ele conta 3 histórias interessantes, inclusive o fato de ter vencido um câncer de pâncreas.
O vídeo, disponível no Youtube, e legendado em portugês, me foi enviado pelo amigo Gerson Machado.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Por que os mineiros falam UÁI?

Richard Jakubaszko
Se você perguntar a um mineiro ele dirá que uái é uái, uái...
Mas afora o folclore, aliás muito simpático, é verdade, e conhecido de todos os brasileiros, e além da simpatia, o uái tem lá suas origens interessantes e até mesmo históricas. Vejam o que recebi da paulista Silvia Nishikawa, da TRIS AGRONEGÓCIOS, lá de São Gotardo, MG, contando como é que surgiu essa mania do uái...
O Correio Braziliense, aparentemente, é quem foi pesquisar a fundo essa história, relatada abaixo. Não tenho elementos para confirmar ou sustentar controvérsia à versão do jornal, mas que é verossímil, convenhamos, é mesmo, uái...

domingo, 11 de setembro de 2011

Mas que coisa!

Richard Jakubaszko
Esta curiosidade interessante veio lá de Porto Alegre, e me foi enviada por Carlos M. Wallau.
 

Mas que coisa!!! 
 
Acompanhe o texto e veja que "coisa estranha" para se pensar.
O substantivo "coisa" assumiu tantos valores que cabe em quase todas as situações do cotidiano.
A palavra "coisa" é um bombril do idioma. Tem mil e uma utilidades. É aquele tipo de termo-muleta ao qual a gente recorre sempre que nos faltam palavras para exprimir uma ideia.
 
Coisas do português.
A natureza das coisas: gramaticalmente, "coisa" pode ser substantivo, adjetivo, advérbio. Também pode ser verbo: o Houaiss registra a forma "coisificar". E no Nordeste há "coisar": "Ô, seu coisinha, você já coisou aquela coisa que eu mandei você coisar ". Coisar, em Portugal, equivale ao ato sexual, lembra Josué Machado. 
Já as "coisas" nordestinas são sinônimas dos órgãos genitais, registra o Aurélio. "E deixava-se possuir pelo amante, que lhe beijava os pés, as coisas, os seios" (Riacho Doce, José Lins do Rego).
 
Na Paraíba e em Pernambuco, "coisa" também é cigarro de maconha. Em Olinda, o bloco carnavalesco Segura a Coisa tem um baseado como símbolo em seu estandarte. Alceu Valença canta: "Segura a coisa com muito cuidado / Que eu chego já." E, como em Olinda sempre há bloco mirim equivalente ao de gente grande, há também o Segura a Coisinha.
 
Na literatura, a "coisa" é coisa antiga. Antiga, mas modernista: Oswald de Andrade escreveu a crônica O Coisa em 1943. A Coisa é título de romance de Stephen King. Simone de Beauvoir escreveu A Força das Coisas, e Michel Foucault, As Palavras e as Coisas.
Em Minas Gerais, todas as coisas são chamadas de trem. Menos o trem, que lá é chamado de "a coisa". A mãe está com a filha na estação, o trem se aproxima e ela diz: "Minha filha, pega os trem que lá vem a coisa!".
 
Devido lugar "Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça (...)". A garota de Ipanema era coisa de fechar o Rio de Janeiro. "Mas se ela voltar, se ela voltar / Que coisa linda / Que coisa louca." Coisas de Jobim e de Vinicius, que sabiam das coisas.
 
Sampa também tem dessas coisas (coisa de louco!), seja quando canta "Alguma coisa acontece no meu coração", de Caetano Veloso, ou quando vê o Show de Calouros, do Silvio Santos (que é coisa nossa). 
Coisa não tem sexo: pode ser masculino ou feminino.
Coisa-ruim é o capeta. Coisa boa é a Juliana Paes. Nunca vi coisa assim! Coisa de cinema!
A Coisa virou nome de filme de Hollywood, que tinha o seu Coisa no recente Quarteto Fantástico. Extraído dos quadrinhos, na TV o personagem ganhou também desenho animado, nos anos 70. E no programa Casseta e Planeta, Urgente!, Marcelo Madureira faz o personagem "Coisinha de Jesus".
Coisa também não tem tamanho. Na boca dos exagerados, "coisa nenhuma" vira "coisíssima". Mas a "coisa" tem história na MPB. No II Festival da Música Popular Brasileira, em 1966, estava na letra das duas vencedoras: Disparada, de Geraldo Vandré ("Prepare seu coração / Pras coisas que eu vou contar"), e A Banda, de Chico Buarque ("Pra ver a banda passar / Cantando coisas de amor"), que acabou de ser relançada num dos CDs triplos do compositor, que a Som Livre remasterizou. Naquele ano do festival, no entanto, a coisa tava preta (ou melhor, verde-oliva). E a turma da Jovem Guarda não tava nem aí com as coisas: "Coisa linda / Coisa que eu adoro". Cheio das coisas As mesmas coisas, Coisa bonita, Coisas do coração, Coisas que não se esquece, Diga-me coisas bonitas, Tem coisas que a gente não tira do coração.
 
Todas essas coisas são títulos de canções interpretadas por Roberto Carlos, o "rei" das coisas. Como ele, uma geração da MPB era preocupada com as coisas. Para Maria Bethânia, o diminutivo de coisa é uma questão de quantidade (afinal, "são tantas coisinhas miúdas"). Já para Beth Carvalho, é de carinho e intensidade ("ô coisinha tão bonitinha do pai"). Todas as Coisas e Eu é título de CD de Gal. "Esse papo já tá qualquer coisa... Já qualquer coisa doida dentro mexe." Essa coisa doida é uma citação da música Qualquer Coisa, de Caetano, que canta também: "Alguma coisa está fora da ordem."
 
Por essas e por outras, é preciso colocar cada coisa no devido lugar. Uma coisa de cada vez, é claro, pois uma coisa é uma coisa; outra coisa é outra coisa. E tal coisa, e coisa e tal. O cheio de coisas é o indivíduo chato, pleno de não-me-toques. O cheio das coisas, por sua vez, é o sujeito estribado. Gente fina é outra coisa.
 
Para o pobre, a coisa está sempre feia: o salário-mínimo não dá pra coisa nenhuma. A coisa pública não funciona no Brasil. Desde os tempos de Cabral. Político quando está na oposição é uma coisa, mas, quando assume o poder, a coisa muda de figura. Quando se elege, o eleitor pensa: "Agora a coisa vai." Coisa nenhuma! A coisa fica na mesma. Uma coisa é falar; outra é fazer. Coisa feia! O eleitor já está cheio dessas coisas! Coisa à toa Se você aceita qualquer coisa, logo se torna um coisa qualquer, um coisa-à-toa. 
Numa crítica feroz a esse estado de coisas, no poema Eu, Etiqueta, Drummond radicaliza: "Meu nome novo é coisa. Eu sou a coisa, coisamente." E, no verso do poeta, "coisa" vira "cousa". Se as pessoas foram feitas para ser amadas e as coisas, para ser usadas, por que então nós amamos tanto as coisas e usamos tanto as pessoas? Bote uma coisa na cabeça: as melhores coisas da vida não são coisas.
 
Há coisas que o dinheiro não compra: paz, saúde, alegria e outras cositas más. Mas, "deixemos de coisa, cuidemos da vida, senão chega a morte ou coisa parecida", cantarola Fagner em Canteiros, baseado no poema Marcha, de Cecília Meireles, uma coisa linda. Por isso, faça a coisa certa e não esqueça o grande mandamento: "amarás a Deus sobre todas as coisas".
 
Entendeu o espírito da coisa?
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sábado, 10 de setembro de 2011

Os minérios das terras indígenas

Richard Jakubaszko
A política indigenista no Brasil segue as ordens do grande patrão americano. De tabela as neuroses dos europeus. Por interesses comerciais e estratégicos, e não por gostarem de índios ou porque são a favor da causa ambientalista, como se pensa. A verdade um dia vai aparecer, o que precisamos é reconhecer que, no Brasil, predomina a síndrome do cachorro vira-lata, especialmente da grande mídia, que pauta e agenda o governo.
Vejam o que diz o indigenista Orlando Villas Boas (1914-2002) neste vídeo, em depoimento jamais mostrado pela grande imprensa:

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Dieta da batata baixa pressão e não engorda

Richard Jakubaszko
Volta e meia aparece uma boa notícia, mas a imprensa quase nada divulga. As notícias preferenciais são as ruins, as que indicam catastrofismo.
Pois essa é uma boa notícia, mas vejam lá, prestem atenção, é batata cozida, e não frita, e tem de consumir com casca.

Gosto mais da variedade chamada Barraka, é aquela que não se pode lavar, apenas escovar, para tirar o excesso de terra. É boa também a batata rosa, chamada Asterix, tem excepcional valor culinário, ao contrário das batatas lisas que o mercado prefere, como Monalisa e Ágata, estas são lindas, mas com sabor isopor, em minha opinião. A Bintje, uma excepcional variedade, é ótima batata, mas hoje em dia tem sido pouco plantada no Brasil, porque apresenta baixa produtividade e tem um custo de produção muito mais caro.

A informação abaixo foi enviada por Silvia Nishikawa, da TRIS Agronegócios, lá de São Gotardo, MG, onde planta batatas, cenouras e outras coisas mais, e está sendo comemorada efusivamente pelo Natalino, diretor da ABBA, Associação Brasileira de Batata, que fica em Itapetininga, SP. Os cientistas ainda vão descobrir, minha gente, que batata é também carboidrato, mas isenta de calorias e é alta fonte de vitamina C, rica em sais minerais e é energética. Portanto, comamos batata!
Curiosidade: sou alérgico ao consumo de Bintje, me causa sinusite. 

Dieta da batata baixa pressão e não engorda, afirma pesquisa
TERRA BRASIL
Pense numa refeição com batata e provavelmente ela será associada a um prato calórico que pode comprometer sua silhueta. Pois assim como o café, chocolate e outros itens que ganharam status de benéficos à saúde, um estudo colocou a batata como o novo superalimento.
Uma pesquisa da Universidade Scranton, no estado da Pennsylvania (EUA), apontou que o tubérculo ajuda a baixar a pressão arterial e sem o efeito de colaborar com o aumento de peso.

Os participantes do levantamento consumiram duas porções de batatas, no almoço e no jantar, como integrante de suas dietas usuais. A maioria deles estava obesa e controlava pressão arterial por meio de medicamentos.
Após um mês, os índices de pressão de todos haviam caído significativamente, mais do que seria possível pela ação dos remédios. E, segundo informações divulgadas pelo jornal inglês Daily Mail de quinta-feira (1/9), nenhum deles engordou.

Segundo o pesquisador Joe Vinson, os resultados foram possíveis porque os voluntários consumiram o alimento sem a adição de óleo, manteiga, condimentos e outros itens calóricos. As batatas usadas eram pequenas e foram comidas com a casca, que reúne as substâncias que ajudam a regular a pressão sanguínea.
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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

10 economistas, 11 opiniões, mas somos um derivativo chinês.

Richard Jakubaszko 
(artigo publicado originalmente na revista DBO Agrotecnologia, edição de nº 31, julho/agosto 2011)

10 economistas, 11 opiniões,
mas somos um derivativo chinês.
A desvalorização cambial artificial de algumas moedas serve como subsídio às exportações dos países que a adotam: gera empregos e interna moedas fortes. Ao mesmo tempo, são um sobretaxa não alfandegária às importações. É o que fazem os EUA com o dólar, que anda sendo impresso tresloucadamente, financiando guerras político-econômicas externas e sustentando o déficit fiscal do governo. Não gerou ainda os empregos desejados, desde a crise de 2008, e obriga países exportadores, como a China, por exemplo, a ter reservas superiores a US$ 3,3 trilhões e também o nosso Brasil. Lemos por aí que passamos de US$ 350 bilhões em caixa em agosto 2011, um espanto nunca antes visto.
Na China, não há câmbio flutuante, o Yuan é fixo, mas atrelado ao dólar, dizem que anda tão desvalorizado quanto cruzeiro velho, garantindo as exportações chinesas, e o crescimento do PIB, pois eles têm de garantir emprego a centenas de milhões de pessoas. No caso da China, como houve inclusão social maciça de mais de 300 milhões de bocas, que vieram do campo para as indústrias das cidades, há que se garantir comida, caso contrário uma revolução pode ocorrer. Povo com forme derruba qualquer governo. Daí que os chineses optaram pelo modelo de exportar quinquilharias e manufaturados e importar commodities, especialmente petróleo e comida. Bom pra nós.
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Com os US$ 3,3 trilhões que a
China tem de reservas cambiais,
nenhum chinês vai passar fome.

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Os economistas têm explicações para tudo. Todo dia desenterra-se uma teoria nova, e a mídia dá destaque. Uma das mais novas, desenterradas de baús antigos, é de que temos de ser um país exportador de mercadorias com valor agregado, ou melhor, produtos industrializados. Para isso teria de se apreciar o Real. E commodity seria o quê, senhores economistas? Commodity hoje em dia é um ativo financeiro, um derivativo de alto valor, vale mais do que ouro ou dólar, mais do que título do tesouro americano, e é muito mais seguro. Ou não?

Então, exportemos commodities! Especialmente aquelas que dispomos e sabemos produzir como ninguém, sejam grãos, açúcar, carne, frango, café e tudo o mais, porque temos terra, sol e água. E temos gente competente no campo, além de tecnologia e pesquisa tropical. Só nos falta o capital, que agora começamos a acumular em caixa. Parece simples, mas não é.

Ocorre que a política manda mais do que a economia, lembremos que em 2012 teremos eleições nos EUA, e isso é mais importante do que uma crise ou que manipulações cambiais artificiais de moedas. São três possibilidades a serem analisadas, e que provocarão incertezas para 2013.

A - Vitória de Obama, e maioria republicana no Congresso.
B - Vitória de Obama, e maioria democrata (quase impossível).
C - Vitória republicana para presidente, com maioria no congresso.

Cada uma das três alternativas provocaria rumos diferentes para a economia mundial em 2013. Na hipótese de um cenário “A”, os problemas atuais se manteriam. No “B”, até seria possível alguma melhora, e no “C” é imprevisível. Se analisarmos pela contínua queda de popularidade de Obama, a possibilidade está mais para “C”, com o retorno dos neoliberais ao poder. Aqui a economia pode dar uma cambalhota. Mas os estragos já estão feitos, e o rebaixamento da economia americana do alto do pedestal AAA, pode provocar outras repercussões. Poderia provocar uma desejável humildade na política externa dos EUA, mas parece que vai ser o contrário, irá exacerbar a megalomania do xerife decadente que precisa mostrar poder ao planeta.

Independentemente das eleições americanas, a crise econômica que se prenuncia encontrará o Brasil mais bem preparado do que já esteve em crises anteriores, até mesmo melhor do que a crise de 2008, quando Lula avisou que seria uma marolinha. Temos hoje em dia um robusto mercado interno consumidor. No caso de a crise se espalhar, e seja qual for o rumo político, num ou noutro desdobramento das eleições americanas, o Brasil vai sair ainda mais fortalecido do entrevero, até porque, já a partir de 2012/13 estaremos concluindo ferrovias e melhorando a ainda deficiente infraestrutura; iniciaremos a extração em escala econômica de petróleo do pré-sal, e vamos exportar ainda mais commodities, debaixo de uma nova safra recorde de grãos.

A China, nesse caso, é a grande garantia e avalista do nosso futuro. Portanto, o Brasil é um “derivativo da China”, mas ainda parece melhor sermos um “derivativo chinês” do que americano, como já fomos em passado recente. Mesmo que a crise americana (e europeia) se alastre e atinja a China com algum impacto, continuaremos a ser um “derivativo chinês”. E, com o que os chineses têm de reservas cambiais hoje, nenhum chinês vai passar fome. Com toda a certeza isto influenciará as cotações de preços na bolsa de mercadorias de Chicago.

Por tudo isso, na verdade, com crise ou sem crise, e seja qual for o resultado das eleições americanas, o Brasil já está na estrada do futuro, mesmo que 11 ideias de 10 economistas se contradigam para gáudio da imprensa cada vez mais pessimista e catastrófica. Parece ser bom sermos um derivativo chinês.
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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Cristiano Ronaldo, o humor no futebol...

Richard Jakubaszko
Cristiano Ronaldo, o maior craque da seleção portuguesa, e uma das estrelas do Real Madri, também tem seus maus momentos. Não faz mal a ninguém... Neste vídeo ele leva uma "no meio das canetas", como falam os portugueses, erra 5 pênaltis e ainda pisa na bola, sózinho, quando tentava pedalar.
É craque, mas tem seus maus momentos...