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quarta-feira, 21 de março de 2018

STF: há ministros que envergonham o Brasil e o STF

Richard Jakubaszko  
Mais uma patacoada no STF. Gilmar Mendes dava seu voto em plenário sobre uma ADI, tergiversou sobre outros assuntos, desvirtuou da conversa, indiretamente atacou Luís Roberto Barroso, sem citá-lo, e teve o troco, na lata, e este afirmou que o ministro Gilmar envergonha seus pares no STF, só destila ódio em sua bílis.
Ato contínuo, a ministra Cármen Lúcia encerrou a sessão do plenário.
Vergonhoso.

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terça-feira, 15 de setembro de 2015

Guerra à pirataria

Richard Jakubaszko
Circulando, a Agro DBO de setembro 2015, que traz na matéria de capa denúncia sobre a pirataria nas sementes.
Há uma guerra em curso.
Mais um percalço da nossa agricultura, não bastasse o clima adverso, os custos pela hora da morte, os juros na casa do chapéu, a falta de infraestrutura.

Nesta edição o leitor encontrará muitos temas de interesse, como "Energia", e saberá as culturas que os gaúchos investem, ricas em amido, para produzir etanol. No café mostramos um produtor mineiro que faz a poda e colheita ao mesmo tempo com a ajuda da "Papa-galhos", e ainda a proposta de um pesquisador da Embrapa que indica culturas alternativas intercaladas com a lavoura principal para facilitar o controle biológico das pragas.
No vídeo abaixo, Tostão, o editor da Agro DBO dá outras dicas da edição,


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quarta-feira, 22 de abril de 2015

Juros no Brasil, uma vergonha nacional...

Richard Jakubaszko
Não adianta reclamar, o Brasil e os brasileiros somos todos um bando de loucos. A verdade verdadeira é que quem manda nesse país são os banqueiros e o chamado "mercado".
Se não, como explicar a atual taxa Selic, de 12,75% a.a.? Ou pior, os juros praticados no mercado financeiro? Os juros do chamado "cheque especial" andam na casa dos 80% a.a. Os juros dos cartões de crédito já estão acima de 200% a.a.

Dilma Rousseff caiu em desgraça junto ao "mercado" quando a taxa Selic atingiu os inéditos 7% a.a. Os porta-vozes do "mercado", a grande mídia, iniciaram ensandecidos um processo de "assassinato de reputação" nunca dantes visto, nem mesmo comparáveis aos ataques a Getúlio Vargas, que o levaram ao suicídio, pois o golpe, de outra maneira, seria inevitável.

Analisem o gráfico abaixo, a "pizza" mostra o quanto o governo federal gastou no orçamento federal de 2014 em pagamentos da dívida pública por ano: 45,1% !!!
Isso é uma vergonha, uma autêntica pirataria oficializada, apesar de sempre ter sido muito pior. Nos tempos de FHC a Selic bateu em 45% a.a. No final do Plano Cruzado de Sarney chegamos aos 60% a.a. Não há imposto suficiente que suporte esse descalabro. Isto sim, é crime organizado. Mas atente para o tamanho do problema: os 45,11% pagos de juros e amortizações da dívida correspondem aos 12,75% da atual taxa Selic. Se a Selic aumentar, a fatia amarela da pizza aumenta ainda mais.
Acho que o "mercado" chupa o nosso sangue usando um canudinho, tipo vampiro virtual...

Será que é por isso que o "mercado" quer Dilma Rousseff fora do governo, para o qual foi democraticamente eleita?

ORÇAMENTO FEDERAL
O orçamento federal para 2015 destina R$ 266 bilhões para pagamento de juros aos rentistas. É o montante fixado para pagar os juros da dívida pública, considerando a taxa Selic anterior, de 11,75%. Portanto, cada 1% de juros da Selic representam quase R$ 20 bilhões ao ano.
Isto é quase a soma total dos gastos com saúde (R$ 109 bi), educação (R$ 101 bi) obras do PAC e do Minha Casa (R$ 65 bi).
Equivale, ainda, a oito vezes o valor destinado aos programas sociais (R$ 33 bi).

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Cantareira: estão mentindo pra gente!

Richard Jakubaszko 
As notícias que saem na mídia são desencontradas e contraditórias.
Antes (dez/15) e ontem (18/fev/15).

Apesar das chuvas intensas deste mês de fevereiro em São Paulo, o fevereiro mais chuvoso dos últimos 9 anos, o Sistema Cantareira teria recuperado volume de água estocada de 5,2% para 9,5% de dezembro 2014 para fevereiro 2015, mas a Sabesp declara que o "efeito esponja" do solo seco, que absorve a água das chuvas, "não permite a recuperação das represas". Será? Ou continuam a nos enganar, com um rodízio perverso, enquanto estocam água para os meses de seca vindouros (de abril a outubro), quando a água ficará mais cara do que nunca?
A foto do Estadão de hoje (19/2/15) mostra a recuperação parcial do volume de água.

Não vejo, até o momento, nenhuma obra para correção dos vazamentos nos encanamentos no centrão velho de São Paulo, por onde se esvai de 35% a 60% da água tratada do Cantareira.

A mentira continua. Estão nos enganando, de alguma forma. Antes, a desculpa da falta de chuva escondia os problemas da falta de planejamento e de má gestão, agora vem a desculpa de que choveu muito, mas ainda não foi suficiente...  A péssima gestão do desgovernador paulista continua, com total e irrestrito apoio da mídia, a enganar os cidadãos paulistas.
As represas que abastecem cidades próximas a São Paulo estão transbordando e devem provocar enchentes nas cidades, só o Cantareira não se recupera...
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quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Teorias conspiratórias

Richard Jakubaszko 
Teorias conspiratórias existem às centenas, e o vídeo abaixo, o "Assassino econômico", é mais uma dessas teorias, com a característica de ser repetitiva, apontando algumas corporações como responsáveis pelas crises econômicas e políticas que lemos nas manchetes dos jornais. Por mais incrível que possa parecer, onde há sempre fumaça pode haver fogo, não é?

Que os visitantes deste blog assistam e julguem por si a fundamentação e lógica dessas teorias críticas. Estranhamente, o Brasil nem é citado como vítima nesse vídeo-denúncia, mas bem que poderíamos estar inclusos, eis que estivemos no centro dessas "guerras" em pelo menos 4 ou 5 momentos nos últimos anos, após as duas grandes guerras, especialmente no golpe militar de 1964. E estamos novamente em meio a uma nova conspiração, onde se tenta implantar o medo econômico e político como argumento para influir nas próximas eleições no Brasil. Ou então, seriam políticos tupiniquins, que teriam aprendido as técnicas da CIA para vencer eleições vendendo medo... 

De toda forma, ouvi falar tanto que estamos na iminência de um golpe das esquerdas e do PT, para a implantação de uma república bolivariana, ou bolchevique, sei lá, o que chega a ser ridículo não fosse uma comédia bufa da direita e das elites na vã esperança de ganhar as próximas eleições.

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terça-feira, 10 de setembro de 2013

O Estado que assalta a gente.

Richard Jakubaszko  
A Secretaria da Fazenda do Estado do Mato Grosso inova no assalto aos cidadãos.
Uma de minhas filhas é professora universitária em Cuiabá, e comemorou aniversário dia 3 de setembro. Ela deu-me uma neta, que fará 10 anos dia 19 do corrente. 
Feliz da vida, e desde o início do ano, minha mulher foi comprando ao longo desse tempo vários presentes e lembranças úteis para as duas. Na falta de um portador para entrega pessoal, como costuma acontecer, fui até os correios e despachei os presentes via Sedex, dia 29/8. Os cerca de 2 kg de presentes (duas ou três blusinhas, meias, um short, um par de sandálias, um vestidinho, uma saia para a mãe e outra pra neta, uma pulseirinha e um par de brincos, são bijuterias simples, e nada mais, e estavam acompanhados de cartões tipo "parabéns pra vc") custaram-me escorchantes R$ 79,40 para despachar via Sedex.

Tudo poderia ser rastreado pelo site dos correios, como já fizemos em outras raras ocasiões. No dia seguinte a mercadoria já estava em Cuiabá. Mas não foram entregues.

Aí, apareceu no site dos correios o seguinte:
Ou seja, a caixa do Sedex foi "requisitada" pela Secretaria da Fazenda do Estado de MT. Agora, este diligente órgão, deseja cobrar uma multa de R$ 200,00 e mais um tanto de impostos por "circulação de mercadorias sem o acompanhamento de notas fiscais". Ou seja, no MT, agora, presente de avó é taxado com impostos...

Ora, fiz queixa aos Correios, pedi explicações, e solicitei a restituição do valor pago pelo Sedex, afinal, os Correios não entregaram o objeto nº SZ370192169BR, conforme o contrato estipulado, e ainda permitiram a violação da correspondência, o que é inconstitucional. Nada grave, num país como o nosso, não é? Até a nossa presidente teve sua comunicação violada, e nenhum bispo saiu em sua defesa...

Os Correios, diante de minha reclamação ao SAC, informaram que "o objeto foi requisitado pela Secretaria Estadual, sobre a qual não temos qualquer ingerência". Na sequência, deletaram informações sobre o objeto do site dos correios. Em boas palavras, apagaram os rastros.
Não informaram, mas ficou claro que os Correios não pretendem me ressarcir pelos serviços que paguei, caríssimo, por sinal. Serviços de entrega que eles não prestaram. Quando reclamei da "pilantragem", voltaram a colocar a informação do "encaminhado à Receita Estadual/MT". Mas não deram resposta sobre o ressarcimento. Acho que vou fazer um B.O. na delegacia mais próxima, por apropriação indébita.

Ora, ora, viva este nosso Brasil, onde burocratas da secretaria da fazenda fiscalizam em caixas de Sedex os presentes de uma avó pra sua neta, presentes estes, claro, "mercadorias circulando sem notas fiscais", como convém aos presentes de todas as avós, e sobre os quais agora pretendem cobrar impostos e multas. Mesmo que os presentes tenham sido comprados em lojas como Renner, Americanas, Arezzo, Carrefour, ainda com as etiquetas, porém sem os preços, para possível troca lá em Cuiabá, caso algum dos presentes estivesse fora do tamanho requerido pela neta. Será que essas lojas não recolheram os impostos que nos cobraram? É de duvidar, mas a Secretaria da Fazenda do Estado do MT quer a sua fatia, e não hesitou em confiscar a minha caixa de Sedex, exigindo agora receber os impostos e a multa para liberar os presentes.

País de burocratas imbecis! Que o leitor me perdoe o pleonasmo...

Para qual bispo eu faço agora uma reclamação desse assalto e dessa injustiça?

Não é a típica situação em que o Estado assalta a gente? Logo o Mato Grosso, por cujas fronteiras adentram ao país todo tipo de contrabando, de armas a tóxicos, agora anda preocupado com presentes de uma avó enviados de São Paulo para uma neta que mora distante, numa cidade como Cuiabá.

Parece até piada, não consigo acreditar que isso está acontecendo. Só tenho palavras de indignação, aliás, santa indignação. Não é ódio o que sinto, é raiva e cólera. É assim o estado laico, comandado por burocratas, aos quais não se pode nem chamar de filhos da puta, pois eles não têm mãe!

NOTA DO BLOGUEIRO: FIM DE CASO.
Dia 30/8/2013, paguei via internet um boleto em favor da Secretaria da Fazenda do MT, no valor de R$ 265,12 com direito a desconto na multa e no ICMS, cujos valores originais pretendidos montavam a R$ 471,15 eis que o fiscal que requisitou os presentes da neta atribuiu por conta própria um valor à "mercadoria" e em cima dessa hipotética importância lavrou um "auto de infração", depois estabeleceu o imposto e a multa correpondente.
Esse mesmo diligente fiscal, de múltiplas funções e ilimitados poderes, emitiu e me enviou via e-mail o boleto que, após ser pago, duas horas após teve crédito acusado no sistema da Secretaria da Fazenda, e o ágil fiscal liberou e devolveu a caixa do Sedex aos Correios que, em menos de 18 horas, entregou os presentes à minha neta. Ufa!

Eficiência nunca vista, abusos ditatoriais de uma burocracia imbecil sem mãe, que avança contra o cidadão comum. Imagino que no MT, dentro em breve, os fiscais irão abordar as pessoas nas ruas, praças e calçadas, e exigirão as notas fiscais das roupas que estão usando. Caso contrário irão apreender as mercadorias, por vezes com as pessoas dentro das mesmas, até o pagamento dos impostos e multas devidos.


Definitivamente esse país é uma pândega, e é o país piada pronta. Se contar em Portugal eles vão rir muito da nossa cara, pois a piada é boa.
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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Quando banqueiros se tornam gangsteres

por Mauro Santayana
Primeiro ministro da França entre l988 e 1991, Michel Rocard é homem respeitável em seu país. Ele, e um economista mais moço, Pierre Larrouturou, publicaram, segunda-feira, em Le Monde, artigo baseado em fontes americanas sobre os empréstimos concedidos pelo Tesouro dos Estados Unidos aos bancos, em 2008. De acordo com as denúncias – feitas pela agência de informações econômicas Bloomberg – os juros cobrados pelo FED aos bancos e seguradoras foram de apenas 0,01% ao ano, enquanto os bancos estão emprestando aos Estados europeus em dificuldades a juros de 6% a 9% ao ano – de seiscentas a 900 vezes mais. De acordo com as denúncias da Bloomberg, retomadas por Rocard e Larrouturou, o montante do socorro por Bush e Henry Paulson, seu secretário do Tesouro, aos banqueiros, chegou a um trilhão e duzentos bilhões de dólares, em operações secretas.
 
O artigo cita a cáustica conclusão de Roosevelt, durante sua luta para salvar os Estados Unidos depois da irresponsabilidade criminosa dos especuladores que haviam provocado a Grande Depressão: um governo dirigido pelo dinheiro organizado é igual a um governo dirigido pelo crime organizado.
 
Dentro do raciocínio de Roosevelt, podemos comparar a carreira de Henry Paulson à de qualquer grande boss de Chicago ou de Nova Iorque no crime organizado. Desde 1974 – quando tinha 28 anos – Paulson tem servido ao Goldman Sachs, a cuja presidência chegou em 1999. Nos sete anos seguintes, ele consolidou a posição do banco em sua atuação internacional – e foi convocado por Bush para ocupar a Secretaria do Tesouro dos Estados Unidos em 2006. Poucos dias antes, ele deixou a presidência do banco, e preferiu converter a indenização a que teria direito (o famoso bônus), em participação acionária. Isso o manteve ligado, por interesse próprio, aos destinos do banco.
 
Uma das primeiras firmas a serem beneficiadas pela ajuda do Tesouro, por decisão de Paulson, durante a crise de 2008, foi a AIG – a maior seguradora norte-americana – com cerca de 80 bilhões de dólares. Ocorre que o principal credor da AIG, era o Goldman Sachs, que desse dinheiro, recebeu quase 30 bilhões, logo em seguida.
 
O Goldman foi multado, em julho de 2010, pela SEC (Securities and Exchanche Commission) por fraude, em 550 milhões de dólares, por ter atuado de má fé na questão das operações com papéis da dívida imobiliária. E são ex-diretores do Goldman Sachs (provavelmente ainda grandes acionistas do banco, como é o caso de Henry Paulson) que se encontram agora no controle do Banco Central Europeu (Mario Draghi), na chefia dos governos da Itália (Mario Monti) e da Grécia (Lucas Papademos). O que farão esses interventores do Goldman Sachs, no controle das finanças européias, a não ser defender os interesses dos bancos – e seus lucros fraudulentos? Se Roosevelt fosse vivo, naturalmente estaria pensando em sua advertência dos anos 30.
 
É brutal a semelhança entre a situação atual e a de 1929. Ao analisar os fatos daquele tempo, John Galbraight disse que “o outono de 1929 foi, talvez, a primeira ocasião em que os homens tiveram, em grande escala, a capacidade de enganar a si mesmos”. A escala do auto-engano parece ser ainda maior em nossos dias. Rocard lembra a observação de Paul Krugman, de que a Europa entrou em uma “espiral da morte” – mas não é apenas a Europa que corre esse risco.
 
Assim podemos explicar a advertência de Edgar Morin – também citada por Rocard – de que a civilização ocidental está entre a metamorfose e a morte. “O capitalismo sem regras é o suicídio da civilização”, como afirmam Morin e Stephane Hessel, em seu livro recente “Le Chemin de l’espérance”.
 
O ex-premier Rocard registra, em seu artigo de Le Monde, que as dívidas dos países europeus para com os grandes bancos são antigas, e sua solução não é difícil. Se o Tesouro americano foi capaz de emprestar a 0,01 aos bancos fraudadores e irresponsáveis, o Banco Central Europeu poderia emprestar, com as mesmas taxas, a instituições nacionais européias – seu estatuto veda o empréstimo direto aos estados-membros – como os bancos estatais de fomento e caixas econômicas. Essas instituições repassariam as somas aos estados, cobrando-lhes juros em dobro – a 0,02% ao ano. Se prevalecesse a razão e a ética, estaria resolvido o problema europeu da dívida pública.
 
Registre-se, no entanto, que o lema do Goldman Sachs, creditado a um de seus antigos controladores, Gus Levy, nos anos 50, é auto-elucidativo: “long-term greedy”, ganância a longo prazo. O fato singelo é o de que, em tempos de crise – como disse Keynes em 1937, e Krugman relembrou também em texto recente – não cabe a austeridade, com corte de gastos sociais e de infraestrutura, mas, sim, é preciso investir e criar empregos. Os governantes de hoje, em sua maioria, não servem a seus povos, e em razão disso, desprezam pensadores como Keynes. Estão a serviço de grandes corporações, dirigidas por fraudadores, como os banqueiros do Goldman Sachs.
 
Talvez tenhamos que ir mais adiante ainda – e seguir o conselho de Morin: para não perecer, a civilização ocidental terá que sofrer a metamorfose necessária, encasular-se na razão e, nela, criar asas para o vôo.
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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Bomba! A verdade sobre os piratas da Somália

Richard Jakubaszko
Demorou, mas apareceu a verdade sobre os piratas da Somália. O documentário abaixo, com locução em espanhol, legendado em português, mostra de forma simples a cruel atividade de nações desenvolvidas e de multinacionais da pesca no continente africano.
A grande mídia cala-se diante deste descalabro. Assim como a ONU.
O que o leitor do blog vai encontrar nesse vídeo é um trabalho jornalístico de fôlego, corajoso.


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