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sábado, 13 de abril de 2019

Assange, um sinal da vergonha ao mundo sem ética

Luis Amorim *

O último incidente de Londres centrado em Assange mostra a fraqueza do sistema imperialista – todo o sistema está a travar uma longa batalha contra um único indivíduo e nesta batalha, o indivíduo foi expulso para fora do abrigo moral e ético que toda pessoa tem direito.

Todo o episódio de Assange mostra vulnerabilidades do sistema imperialista – uma única fuga de informação por um indivíduo ou um grupo de indivíduos pode expor o sistema; o sistema, com seu vasto mecanismo movido por seus imensos recursos, não consegue esconder suas malfeitorias, cuja exposição o torna vulnerável. 

Isso lembra um comentário de Fidel Castro: uma agulha pode tirar todo o ar de um balão. Assange realizou este trabalho – um serviço à humanidade. 

A mãe de Assange demonstrou todo o amor materno, desejando o melhor dos mundos para os traidores de seu filho.

* cidadão lusitano
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quinta-feira, 11 de abril de 2019

Assange: a verdade deve ser presa (e foi, em Londres)

Fernando Brito *

Assange, é preso na embaixada equatoriana
Era esperado pelo próprio WikiLeaks que o Equador, depois de sete anos, entregasse Julian Assange, apesar das convenções sobre asilo político.

Assange, desde que o traiçoeiro presidente Lenín Moreno, que voltou as costas, logo que eleito graças ao apoio de Rafael Correa, para tudo o que representava politicamente e se aliou à mais desmoralizada direita, era uma grande “mercadoria” a ser negociada por favores dos Estados Unidos.

A acusação de violação de segredos é ridícula: o dever de manter sigilo é de quem o deseja e não pode estender-se a civis, ainda mais de outras nacionalidades, como a australiana, de Assange. Tanto que procuraram detê-lo com uma armação, a de que teria cometido abuso sexual, muitos anos atrás, contra duas jovens na Suécia. Acusação que, hoje, foi arquivada pelos próprios investigadores daquele país.

A prisão de Assange, “por violar segredos” aos quais não devia qualquer fidelidade, é um atentado à liberdade de informação. Infelizmente, ao que parece, sem nenhuma reação da comunidade mundial.

* o autor é jornalista, editor do blog “Tijolaço”.

Publicado no Tijolaço
: http://www.tijolaco.net/blog/assange-a-verdade-deve-ser-presa/


Replicado da DW: https://www.dw.com/pt-br/assange-%C3%A9-preso-em-londres/a-48286748

O fundador do Wikileaks, Julian Assange, foi preso em Londres nesta quinta-feira (11/04), após a polícia ter sua entrada permitida na embaixada equatoriana onde ele se refugiava há quase sete anos.

A polícia confirmou a prisão de Assange, de 47 anos. As autoridades afirmaram que foram convidadas pelo próprio embaixador a entrar na embaixada após a remoção do asilo político concedido pelo país sul-americano ao jornalista.

A presidência do Equador confirmou a remoção do asilo, citando violações de convenções internacionais. O presidente Lenín Moreno anunciou o que chamou de "decisão soberana" em um comunicado nesta quinta-feira.

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quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Wikileaks - Assange herói, o povo contra a nova ordem mundial FED(CIA)

Richard Jakubaszko
Saiu o filme: Wikileaks O quinto poder, filme completo - Assange herói, o povo contra a nova ordem mundial FED(CIA).

A história que abalou o mundo, especialmente os EUA, e que mantém Julian Assange até hoje encurralado numa embaixada (do Equador) em Londres, com pedido de repatriação. Há informações sobre vazamentos do Brasil, e da subserviência de políticos brasileiros aos interesses americanos. O que explica a venda do pré-sal do Brasil aos americanos, aprovado pelo nosso Congresso? Somos o único caso do mundo de país que vende fonte de petróleo já descoberto, a preço de banana...


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sábado, 25 de dezembro de 2010

Wikileaks: documentário sobre o novo mundo da informação.

Richard Jakubaszko 

Wikileaks, você já ouviu falar, mas não entendeu ainda o que é e como funciona? Afinal, quem é Julian Assange, o líder desse grupo? 
Wikileaks é um novo mundo que se descortina, mostrando o quanto devemos mudar na questão da informação e da prática do jornalismo, incluindo a blogosfera. Depois de assistir ao documentário a seguir, dividido em 4 partes, de mais ou menos 10 minutos cada um, você vai perceber o mundo de uma maneira diferente.

Informação isenta e jornalismo responsável, com credibilidade, é o registro sobre o que de fato acontece e não a versão de um press release ou sugestão de pauta das assessorias de imprensa, para que se publique a história de acordo com o que desejam os poderosos. A história sempre foi escrita pelos vencedores, ou melhor, pelos poderosos de plantão, conforme suas versões, desejos e conveniências. Há muitas mentiras e versões na história da humanidade.

Não é à toa que esses poderosos esperneiam e esbravejam, mundo afora. Tentam desqualificar Assange por via transversal, hipocrisia pura. Tudo o que os EUA deseja é importar Assange (que é australiano) da Europa, para puni-lo pelo crime de estupro consentido cometido na Suécia contra uma venezuelana (só porque a camisinha estourou, e isso na Suécia é crime...).

Se conseguirem extraditar Assange vão colocá-lo numa prisão por fornicar com uma venezuelana, na Suécia. Ou será porque Assange denunciou as mentiras dos porões do poder dos xerifes do mundo?

É hilária a atitude americana. Mas parecem ter dividido, num primeiro momento, o grupo responsável pelo Wikileaks. O Wikileaks pode até desaparecer, implodir pelo egocentrismo de Assange, mas outros o seguirão, há demonstrações inequívocas disso.
PARTE 1/4 = legendado
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PARTE 2/4 = legendado


PARTE 3/4 = legendado



PARTE 4/4 = legendado

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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Wikileaks: o estupro da hipocrisia.

Richard Jakubaszko
Esse episódio do vazamento de correspondências diplomáticas, na minha opinião, é o estupro da hipocrisia. Significa que diplomatas, poderosos e governantes, podem dizer e escrever, à boca pequena, qualquer coisa. Só não se pode divulgar... Ou seja, pode-se fazer o que se quiser, só não se pode comentar ou publicar... 
Ou seria "ciúme de homem" da parte da grande imprensa, que perdeu o furo jornalístico? Aquele ciúme que é mais "marvado" que ciúme de mulher, por causa de não ter sido...
O tal do blog Wikileaks está mais comentado que o escorregão do padre na missa de domingo, lá de cima do altar, quando a batina cobriu-lhe a cabeça e deixou antever uma calcinha feminina vermelha e vergonhosamente rendada por debaixo dos paramentos...

Consta por aí que é o "evento mais comentado" do pós-Segunda Guerra mundial. Pelo menos na grande mídia e na blogosfera.

Me diverti muito ao saber de comentários de diplomatas americanos sobre a mídia e o governo brasileiro, que são os únicos no planeta a darem essa importância toda aos ditos e ameaças do IPCC, ONGs e demais ambientalistas. Não há lugar no mundo que se fale mais em CO2 e aquecimento do que na mídia brasileira. É uma ameaça diária, verdadeira antecipação do Apocalipse...
Fora isso, conforme publicado no Mulheres de Fibra, cadê os vazamentos das malas diplomáticas sobre os conflitos de Israel? Ou a grande mídia (NYT, Fox, CNN, Le Monde, Der Spiegel, The Guardian, El País, etc., etc.), por ter maioria de capital judeu, prefere omitir?
Viva a hipocrisia! Viva a nossa mídia, eternamente submissa aos grandes interesses externos.
Fazer pode, o que não pode é publicar e comentar...
Lula pede manifestação pela liberdade de expressão no caso Wikileaks

Lula: "eu não estou vendo nenhum protesto contra a liberdade de expressão..."
Saiu hoje, 9/12/2010, no Folha Online: 
Lula pede manifestação contra prisão do criador do WikiLeaks
SIMONE IGLESIAS, DE BRASÍLIA 
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira que deveria haver protesto contra a prisão de Julian Assange, proprietário do site WikiLeaks que vem vazando documentos diplomáticos. Afirmou que o erro não é dele que divulgou, mas dos diplomatas que fizeram os documentos. 

“O que acho estranho é que o rapaz que estava desembaraçando a diplomacia foi preso e eu não estou vendo nenhum protesto contra a liberdade de expressão. Não tem nada contra a liberdade de expressão de um rapaz que estava colocando a nu um trabalho menor que alguns embaixadores fizeram”, disse, durante balanço do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), no Palácio do Planalto.
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