domingo, 10 de fevereiro de 2019

No país dos espertos, Dias Toffoli brilha

Richard Jakubaszko  
Somos o país dos espertos, certo? Sempre levamos vantagem, conforme apregoou Gerson nos anos 1980, fazendo comercial de cigarros. Volta e meia topamos com alguém confessando uma malandragem, uma esperteza na qual levou vantagem, é comum isso.

Mas nunca vi ou ouvi um ministro do STF (Dias Toffoli) admitir publicamente uma "esperteza", pior do que isso, foi cúmplice silencioso na época e acoberta até hoje a vigarice de um colega advogado que roubou um processo da Justiça, em vias de ser executado um despejo. Em bom português: é saudável, é lícito, ou é "inteligente" a gente ter um advogado como esse sentado à cadeira de juiz da nossa Suprema Corte, hoje como presidente? Na época da palestra abaixo, onde confessa o ilícito, e dá risadas, aplaudido pela plateia de advogados iniciantes na bruxaria da esperteza, Toffoli já era ministro do STF.

Uma vergonha, um despautério, uma pândega, muita leviandade. Me dá nojo essa esperteza brasileira macunaímica.

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