sábado, 30 de janeiro de 2010

Isso é uma vergonha!

Richard Jakubaszko
Rapp postado lá no Youtube, e que anda fazendo o maior sucesso na Internet. Divirtam-se!
Ao final, o "pedido de desculpas" formal, e a mudança brusca de assunto, ficou impagável...

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Humor do ENEM, em tempos de aquecimento


Richard Jakubaszko
É triste e lamentável, mas não dá para segurar umas boas gargalhadas...
Demorou, mas saiu! As pérolas do ENEM 2009!
O tema da redação do ENEM 2009 foi Aquecimento Global e, como acontece todo ano, não faltaram preciosidades contemporâneas dignas de registro para a posteridade. Andam circulando alegres pela Internet.

Lá vai:
1) "o problema da Amazônia tem uma percussão mundial. Várias Ongs já se estalaram na floresta.” (percussão e estalos. Vai ficar animado o negócio)
2) "A Amazônia é explorada de forma piedosa." (boa)
3) "Vamos nos unir juntos de mãos dadas para salvar planeta." (tamo junto nessa, companheiro. Mais juntos, impossível)
4) "A floresta tá ali paradinha no lugar dela e vem o homem e créu." (e na velocidade 5!)
5) "Tem que destruir os destruidores por que o destruimento salva a floresta." (pra deixar bem claro o tamanho da destruição)

6) "O grande excesso de desmatamento exagerado é a causa da devastação." (pleonasmo é a lei)
7) "Espero que o desmatamento seja instinto." (selvagem?)
8) "A floresta está cheia de animais já extintos. Tem que parar de desmatar para que os animais que estão extintos possam se reproduzirem e aumentarem seu número respirando um ar mais limpo." (o verdadeiro milagre da vida)
9) "A emoção de poluentes atmosféricos aquece a floresta." (também fiquei emocionado com essa)
10) "Tem empresas que contribui para a realização de árvores renováveis." (todo mundo na vida tem que ter um filho, escrever um livro, e realizar uma árvore renovável)

11) "Animais ficam sem comida e sem dormida por causa das queimadas." (esqueceu que também ficam sem o home theater e os dvd's da coleção do Chaves)
12) "Precisamos de oxigênio para nossa vida eterna." (amém)
13) "Os desmatadores cortam árvores naturais da natureza." (e as renováveis?)
14) "A principal vítima do desmatamento é a vida ecológica." (deve ser culpa da morte ecológica)
15) "A Amazônia tem valor ambiental ilastimável." (ignorem, por favor)

16) "Explorar sem atingir árvores sedentárias." (peguem só as que estiverem fazendo caminhadas e flexões)
17) "Os estrangeiros já demonstraram diversas fezes enteresse pela amazônia." (o quê?)
18) "Paremos e reflitemos." (beleza)
19) "A floresta amazônica não pode ser destruída por pessoas não autorizadas." (onde está o Guarda Belo nessas horas?)
20) "Retirada claudestina de árvores." (caráulio!)

21) "Temos que criar leis legais contra isso." (bacana)
22) "A camada de ozonel." (não será Chris O'Zonnell?)
23) "a amazônia está sendo devastada por pessoas que não tem senso de humor." (a solução é colocar lá o pessoal da Zorra Total pra cortar árvores)
24) "A cada hora, muitas árvores são derrubadas por mãos poluídas sem coração." (para fabricar o papel que ele fica escrevendo asneiras)
25) "A amazônia está sofrendo um grande, enorme e profundíssimo desmatamento devastador, intenso e imperdoável." (Este foi campeão da categoria "maior enchedor de lingüiça")

26) "Vamos gritar não à devastação e sim à reflorestação." (NÃO!)
27) "Uma vez que se paga uma punição xis, se ganha depois vários xises." (gênio da matemática)
28) "A natureza está cobrando uma atitude mais energética dos governantes." (red bull neles! - dizem as árvores)
29) "O povo amazônico está sendo usado como bote expiatório" (ótima!)
30) "O aumento da temperatura na terra está cada vez mais aumentando." (subindo!)

31) "Na floresta amazônica tem muitos animais: passarinhos, leões, ursos, etc." (deve ser a globalização)
32) "Convivemos com a merchendagem e a politicagem." (gzus)
33) "Na cama dos deputados foram votadas muitas leis." (imaginem as que foram votadas no banheiro deles)
34) "Os dismatamentos é a fonte de inlegalidade e distruição da froresta amazonia." (oh god!)
35) "O que vamos deixar para nossos antecedentes?" (dicionários...)
_

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

HUMOR: Sexóloga radical e estressada

Richard Jakubaszko
A internet anda bem humorada, apesar de ter seus maus momentos pancreáticos. Desta feita descobri um primor de mau-humor engraçadíssimo, nas respostas de uma sexóloga radical e muito estressada, respondendo às perguntas dos ouvintes de uma rádio. Dizem que foi assim:

1 - Tenho 20 anos e não transei ainda porque gostaria que a 1ª vez fosse com um namorado fixo. O que você acha?
R: Vai ser difícil, todos eles se movem na hora H.


2 - O que fazer para surpreender meu marido que é meio tímido?
R: Apareça com um amante.


3 - Tenho um amigo que quer fazer sexo comigo, mas ele tem um pênis de 20 cm. Acho que vai ser doloroso, o que faço?
R: Manda pra cá que eu testo pra você.


4 - Como faço para seduzir o rapaz que eu amo?
R: Tire a roupa! Se ele não te agarrar, cai fora que é gay.


5 - Terminei com meu ex porque ele é muito galinha e agora estou com outro. Mas ainda gosto do ex e às vezes ainda fico com ele! O que devo fazer?
R: Quem é mesmo galinha nesta história?


6 - Quero saber como enlouquecer meu namorado só nas preliminares.
R: Diga no ouvidinho dele: 'minha menstruação está atrasada...'


7 - Sou feia, pobre e chata. O que devo fazer para alguém gostar de mim?
R: Ficar bonita, rica e ser legal. Obviamente.


8 - O cara com quem estou saindo é muito legal, mas está dando sinais de ser alcoólatra. O que eu faço?
R: Não deixe ele dirigir.


9 - Por que, na hora do sexo, quando a gente está no vai e vem, na hora em que o corpo entra em atrito e faz aquele barulho de quem está batendo palmas, a gente fica mais excitado?
R: É porque parece que tem torcida, tá ligado? Da próxima vez grite pra galera.


10 - Apesar do meu tamanho, eu tenho apenas 15 anos de idade e não tenho cara propriamente linda. O que fazer para conseguir comer umas gatas?
R: Nesta idade você tem que comer sucrilhos, entende?


11 - Sou virgem e rolou, pela primeira vez de fazer sexo oral. Terminei engolindo o negócio e quero saber se corro o risco de ficar grávida. Estou desesperada!
R: Claro que corre o risco de ficar grávida. E a criança vai sair pelo seu ouvido.


12 - A primeira vez dói? Tenho 21 anos e ainda não transei porque tenho medo de doer e não aguentar.
R: Dói tanto que você vai ficar em coma e NUNCA mais vai levantar. Vê se deixa de ser fresca, e dá de uma vez, ô Cinderela!!!


13- Posso tomar anticoncepcional com diarréia?
R: Eu tomo com água, mas a opção é sua. Espero que use copo descartável.
_

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Humanos, no topo da cadeia alimentar.


Richard Jakubaszko
As fotos dizem tudo. Veja e julgue por seu próprio senso. Favor difundir, se você julgar importante. O excesso de gente no planeta, a pobreza, a miséria humana, a falta de opções, levam os humanos a se comportarem como os tops da cadeia alimentar. E não como parte integrante da natureza.
Na Costa Rica, roubam os ovos das tartarugas, para comer e para vender.
Repasse sem moderação, o planeta agradece.





































terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Matemática ambiental

Valdir Colatto * 
Chegou a hora da sociedade brasileira e mundial assumir a sua responsabilidade ambiental. Deixar de transferir a culpa aos outros como se meio ambiente tratasse apenas de florestas. Chega de responsabilizar somente os agricultores, injustamente considerados “destruidores” da natureza, isso porque ocupam áreas para produzir alimentos, biocombustíveis e mantém as águas limpas. Afinal o homem está a serviço da natureza ou a natureza a serviço do homem?
A hora chegou para cada um de nós descobrir que natureza é água, ar, solo, flora, fauna e sociedade humana e perguntarmos, afinal, se na balança ambiental temos crédito ou débito com a natureza? Somos preservadores ou poluidores?

Nem mesmo as pessoas mais radicais e preocupadas com o meio ambiente conhecem o efeito real do seu estilo de vida e de consumo sobre o planeta terra. Você já parou para pensar que o simples ato de entrar um uma loja e adquirir um produto significa decidir a favor ou contra o meio ambiente com o nosso dinheiro?
A chamada análise do ciclo da vida (ACV) é ferramenta utilizada para comparar o impacto ambiental de diferentes produtos com similar função e nos permite desmembrar qualquer bem manufaturado em suas partes componentes e seus impactos com a natureza. A sociedade e cada um de nós não têm a consciência nem a idéia sobre os impactos dos produtos que fabricamos, produzimos, distribuímos, consumimos e descartamos. 
Que diferença faz deixar de usar sacolas de plástico no mercado, diminuir a potência do ar condicionado, reciclar o lixo ou apagar as luzes quando não necessárias, trocar as lâmpadas incandescentes pelas de néon para economizar energia? As respostas nos remetem uma complexidade e incertezas morais ao longo do dia.
Infelizmente a concepção sobre meio ambiente no Brasil é unidimensional, isso é, restringem-se a pensar as florestas, por isso nossa legislação engloba todas as normas do meio ambiente baseada em um código intitulado Florestal, em vigor desde 1965. Precisamos de uma matemática mais detalhada para responder estas perguntas que explique com clareza as consequências de nossas escolhas, compras, consumos e atos com a natureza no dia-a-dia.
Para uma reflexão ambiental sobre o mundo que vivemos citamos algumas conclusões de estudiosos do consumo humano. Nos Estados Unidos, um produto encontrado no supermercado viaja em média 2.400 km. O transporte marítimo produz um sexto das emissões de carbono do transporte aéreo e cerca de um quinto do transporte rodoviário. Para uma pessoa que está em Boston (EUA) uma garrafa de vinho bordeaux vindo de navio da França terá um rastro de carbono menor do que uma garrafa de chardonnay da Califórnia transportado por caminhão. 
Na Nova Zelândia a carne de cordeiro que vai para a Inglaterra tem um rastro de carbono de um quarto da carne de cordeiro inglesa, isso porque na Nova Zelândia eletricidade é de fonte renovável, tem abundância de sol e chuva pois os pastos precisam menos fertilizantes do que as da nublada Inglaterra.
Compre um saquinho de batata frita produzida na Inglaterra e lá está na embalagem a emissão de carbono na sua produção, registrada com 72 g. Para comparação, um avião jumbo voando de Frankfurt (Alemanha) para Nova York nos EUA emite 713.000 g por passageiro. Por isso não adianta buscarmos culpados pela questão ambiental é necessária e urgente uma legislação moderna, atual, real e que cada um faça a sua parte em busca de uma inteligência ecológica e conscientização das reais consequências do que fazemos, produzimos, compramos e consumimos.
O futuro anuncia que cada um deve buscar conhecer melhor os impactos que causamos na natureza, defender melhorias harmônicas e científicas no produzir, no preservar e no compartilhar o que aprendemos com a natureza. Como as formigas seguindo regras básicas simples que funcionam de inúmeras maneiras e que levam a concretização dos objetivos de auto-organização. 
Devemos respeitar a realidade concreta onde estivermos, no campo ou na cidade, sem medo ou achismo, busquemos o caminho para uma sociedade mais justa e ambientalmente correta.
*deputado federal, presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) no Congresso Nacional
_

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

A cura do câncer em tratamentos alternativos

Richard Jakubaszko

Descobri esta semana na Internet um interessante despacho da Agência EFE, escrito por Javier Parra. Descreve uma série de alternativas de tratamentos aos diversos tipos de câncer, por médicos do mundo inteiro, inconformados com os resultados apresentados pela farmacopeia tradicional. Entre estes tratamentos estão calor intenso, vitamina C, bicarbonato, ímãs ou terapia fotodinâmica, que fazem parte da gama de tratamentos alternativos contra o câncer, apresentadas recentemente em um congresso realizado na Espanha, frente aos tradicionais com base em cirurgia, quimioterapia e radioterapia.

Um total de 800 profissionais de todo o mundo, especializados no tratamento do câncer sem quimioterapia ou radioterapia, se reuniu no 3º Congresso Internacional sobre Tratamentos Complementares e Alternativos ao Câncer, realizado em Madri entre 31 de outubro e 1º de novembro, no qual foram apresentadas as últimas descobertas neste campo.

Os especialistas em remédios considerados "ainda alternativos" tentaram demonstrar que "não há nada em nível científico que demonstre que os produtos químicos curam o câncer", disse à Agência Efe José Antonio Campoy, presidente da Associação Mundial de Pesquisa sobre Câncer, organizadora do evento.

Cuidado com as defesas
Segundo Campoy, ao contrário dos tratamentos ortodoxos contra o câncer, como cirurgia, quimioterapia e radioterapia, "existem outros, baseados principalmente no cuidado com as defesas".

Uma das conferências que despertaram mais interesse no congresso foi a do médico Alberto Martí Bosch, que expôs o caso de uma mulher espanhola de 31 anos. Depois de dar à luz e passar por operações, devido a um tumor no cérebro, os médicos do departamento de Oncologia de uma conhecida clínica do norte da Espanha anunciaram que seu caso não tinha cura.

Bosch atendeu a paciente e assegurou que, "em somente três meses, e graças a um tratamento integral, os tumores que tinham se estendido por seu cérebro, fígado e pulmões reduziram".

O médico trabalhou muitos anos como oncologista pediátrico até que, dados os poucos resultados que obtinha com os tratamentos convencionais, e, sobretudo, vendo diariamente o enorme sofrimento que eles causavam, abandonou definitivamente a prática.

Vinte anos depois, e após formar-se em disciplinas que não são ensinadas nas faculdades de Medicina, Bosch afirma que aborda o câncer "de uma forma holística, ou seja, em caráter integral e levando em conta o princípio de Hipócrates de 'não causar dano' em primeiro lugar".

"Este tratamento leva em consideração os aspectos psicológicos e emocionais, além do físico, âmbito no qual desintoxicar e resolver possíveis carências vitamínicas, minerais, enzimáticas e hormonais, potencializam o sistema imunológico e equilibram o organismo bioenergeticamente", diz.

Um futuro diferente
A médica Natalia Eres, oncologista clínica, aposta em abrir os tratamentos convencionais aos remédios complementares que demonstraram eficácia.
Natalia está convencida de que "em poucos anos, a quimioterapia como é conhecida e praticada hoje, terá desaparecido e tenderá a combinar remédios mais específicos e menos tóxicos com medicamentos naturais, cujos mecanismos de ação tenham sido confirmados clinicamente".

"E se o que chamamos câncer não for uma doença, mas um processo biológico natural de defesa que ainda não conseguimos entender?", pergunta Coral Mateo, presidente da Sociedade Espanhola de Homeopatia Veterinária, que, após muitos anos tratando tumores em cachorros, está convencida de que o organismo inicia estas patologias "uma vez esgotados seus mecanismos de desintoxicação".

A partir desta teoria, "o corpo começa a desenvolver tecidos novos para depositar em seu interior os resíduos tóxicos com a intenção de isolá-los e destruí-los antes que cheguem ao sangue e se tornem fatais".
"A solução não passaria por destruir os tumores, mas por tratar a intoxicação sofrida pelo corpo", disse.

Deficiência nutricional
Para o médico alemão Gottfried Cornelissen, o câncer é "consequência de um dano sustentado sobre o metabolismo das mitocôndrias, resultado tanto de uma deficiência nutricional quanto do impacto dos tóxicos sobre elas".
A transformação do DNA seria, portanto, um efeito, e não uma causa da célula cancerígena. Para ele, "basta reforçar o sistema imune com suplementos adequadamente testados para cada paciente, equilibrar o sistema hormonal e eliminar os materiais tóxicos do organismo para evitar entre 60% e 80% do desenvolvimento de tumores".

Em suas consultas, o médico alemão complementa suas teses com um aparelho de diagnóstico e tratamento por biofrequência, capaz de corrigir desequilíbrios antes que aconteçam danos nas mitocôndrias.

Já o médico Ángel Borruel, membro da Associação Espanhola de Médicos Naturistas, há 17 anos utiliza uma planta chamada azevinho para tratar o câncer e que tem resultados que ele mesmo qualifica de "bons".

"Está constatado que a planta reforça o sistema imunológico, inibe os oncogenes, que estimulam a angiogênese, e provoca a apoptose das células cancerosas, além de melhorar a qualidade de vida do paciente", diz.

O azevinho tem ampla difusão na Europa como tratamento contra tumores e é o produto oncológico mais utilizado na Alemanha, mesmo contando os medicamentos quimioterápicos. O National Cancer Institute dos Estados Unidos reconheceu sua eficácia.

As substâncias externas
O "pai" da Medicina Sistêmica, o venezuelano José Olalde, baseia seus tratamentos em diferentes combinações de substâncias externas ao organismo, geralmente plantas, que aumentam, paralelamente ou separadamente, "a inteligência biológica, a energia e a organização do organismo", melhorando assim seu potencial de sobrevivência, sem apresentar efeitos colaterais.

O médico espanhol de origem libanesa Raymond Hilu se apoia na aplicação da "hipertermia regional profunda" para tratar o câncer, já que, segundo sua teoria, "as temperaturas superiores a 42° C danificam irreversivelmente a circulação no tumor".

Além disso, segundo ele, "ao aumentar a vasodilatação e a circulação sanguínea, são obtidos numerosos efeitos indiretos, como a redução da acidez extracelular, a melhora do metabolismo e da resposta imunológica, assim como uma mais fácil eliminação de resíduos tóxicos".

Já o doutor Miguel Ángel Ibañez, da Universidade de Barcelona, há alguns meses apresentou nos EUA um trabalho realizado em parceria com a Universidade de Stanford, no qual descreve novos mecanismos de ação da vitamina C.

Após centenas de casos tratados com vitamina C intravenosa, o médico não tem dúvidas de sua eficácia em casos de câncer e em outras patologias degenerativas. "Aplicada por meio de gotejamento, não só tem efeito antitumoral, mas também antidegenerativo", acrescenta.

Bicarbonato e ímãs
O oncologista italiano Tullio Simoncini afirma que, para tratar o câncer, "o melhor é utilizar algo tão simples quanto o bicarbonato de sódio diluído em água destilada, porque, alcalinizando a zona de um tumor, é possível resistir ao entorno ácido no qual se desenvolve, além de deter seu crescimento".

O especialista assegura que a principal causa do câncer e da acidificação é um fungo que deve ser eliminado do organismo: a Candida albicans.

A propósito, em maio de 2009, escrevi o artigo “O câncer em vias de ser curado? Queira Deus que sim”, disponível aqui no arquivo do blog, ou neste link: http://richardjakubaszko.blogspot.com/2009/05/o-cancer-em-vias-de-ser-curado-queira.html e, nesse artigo, forneço uma série de links que dão informações completas sobre tratamentos alternativos tendo por base o bicarbonato de sódio.

O médico mexicano Isaac Goiz defende, por sua vez, que "toda patologia se inicia em dois pontos relacionados: de um lado, a acidificação, e, de outro, a alcalinização. E isso faz com que, em um, se acumulem os vírus e fungos e, no outro, as bactérias e parasitas".

Em consequência, segundo sua experiência, "bastaria colocar dois simples ímãs de uma potência superior a mil Gauss sobre esses pontos para neutralizar o Ph e para que os microorganismos perdessem sua capacidade patogênica".

Goiz considera, além disso, que a maioria dos casos diagnosticados como câncer não está correto, já que, segundo ele, só são verdadeiros "aqueles em que está presente o bacilo da lepra".

Já o professor Diego Armesto, catedrático de Fotoquímica Orgânica na Universidade Complutense de Madri, aponta as vantagens do tratamento com terapia fotodinâmica no âmbito da oncologia.

"Consiste em aplicar uma fonte de energia luminosa a determinada longitude de onda sobre um tecido previamente fotossensibilizado, o que gera grande quantidade de radicais livres e derivados do oxigênio, que, por sua vez, reforça o sistema imunológico e provoca a apoptose do tumor, por destruir seus vasos sanguíneos", afirma.

"Tudo isso sem o risco de disseminar o câncer nos tecidos adjacentes", acrescenta. Armesto assegura que este tratamento "é eficaz, não causa problemas no longo prazo e, embora tenha sido utilizado para tratar o câncer pela primeira vez há mais de 100 anos, continua sendo ignorado hoje pela oncologia convencional".

Faço votos de que ao menos um dos tratamentos alternativos acima descritos encontre eficiência no combate a essa terrível doença. Já perdi muitos amigos por causa do câncer. Na realidade ninguém está livre de desenvolver câncer, e o que precisamos é de gente pensando em alternativas, pois as raras notícias de cura estão nos diagnósticos precoces, em cirurgias agressivas e tratamentos quimioterápicos e radioterápicos caríssimos que até podem curar a doença, mas causam tantos efeitos colaterais que acabam por matar o doente.

Em muitos casos, como acompanhei recentemente, ao perder um amigo e companheiro de trabalho, vemos a medicina convencional e os médicos aplicarem as terapias tradicionais, sem nunca buscarem alternativas, mesmo quando a luta já está perdida. Na minha opinião é uma mistura de arrogância científica, medo de se expor profissionalmente, e ainda o conveniente escudo da ética. Tenho amigos médicos, e com os quais já debati essas questões, e aos quais respeito profundamente, que acreditam numa espécie de aversão minha aos médicos, o que não é verdadeiro, apenas acredito que a gente sempre deve ter um plano B, e que nunca devemos perder a esperança, além da fé.

Assim, diante dos tratamentos convencionais existentes, onde só a indústria farmacêutica é a vencedora, o doente que se vire e se prepare espiritualmente para partir, e os parentes e amigos que rezem.
_

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Boris, a pílula.

Roberto Barreto, de Catende
PÍLULA DO DIA  (pode ser tomada à noite)
Ao ver o jornalista Boris Casoy pedir “profundas desculpas”, por dizer o que pensa, sinto a liberdade de imprensa quase ameaçada.

sábado, 26 de dezembro de 2009

Coisas que só crianças são capazes de dizer...


Richard Jakubaszko
Recebi por e-mail lá de Porto Alegre, do meu amigo Carlos M. Wallau, as histórias abaixo, cheias de significado e calor humano.
Um escritor e conferencista certa ocasião falou de um concurso em que tinha sido convidado como jurado. O objetivo era escolher a criança mais cuidadosa. Eis alguns dos vencedores:
História 1
Um garoto de 4 anos tinha um vizinho idoso, cuja esposa havia falecido recentemente. Ao vê-lo chorar, o menino foi para o quintal dele, e simplesmente sentou-se em seu colo.
Quando a mãe perguntou a ele o que havia dito ao velhinho, ele respondeu:
- Nada. Só o ajudei a chorar.
História 2
Os alunos da professora de primeira série Debbie Moon estavam examinando uma foto de família.
Uma das crianças da foto tinha os cabelos de cor bem diferente dos demais. Alguém logo sugeriu que essa criança tivesse sido adotada.
Logo uma menina falou:
- Sei tudo sobre adoção, porque eu fui adotada.
Logo outro aluno perguntou-lhe:
- O que significa "ser adotado"?
- Significa - disse a menina - que você cresceu no coração de sua mãe, e não na barriga!
História 3
Sempre que me decepciono com meu lugar na vida, paro e penso no pequeno Jamie.
Jamie estava disputando um papel na peça da escola. Sua mãe me disse que tinha procurado preparar seu coração, pois temia que ele não fosse escolhido.
No dia em que os papéis foram escolhidos, eu fui com ela para buscá-lo na escola. Jamie correu para a mãe, com os olhos brilhando de orgulho e emoção:
- Adivinha o que, mãe!
E disse palavras que continuam a ser uma lição para mim:
- Eu fui escolhido para bater palmas e espalhar a alegria!
História 4
Conta uma testemunha ocular de Nova York:
Num frio dia de dezembro, alguns anos atrás, um garoto de cerca de 8 anos, descalço, estava em pé em frente a uma loja de sapatos, olhando a vitrine e tremendo de frio. Uma senhora se aproximou do rapaz e disse:
- Você está com pensamento tão profundo, olhando essa vitrine!
- Eu estava pedindo a Deus para me dar um par de sapatos - respondeu o garoto.
A senhora tomou-o pela mão, entrou na loja e pediu ao atendente para dar alguns pares de meias para o menino. Ela também perguntou se poderia conseguir-lhe uma bacia com água e uma toalha. O balconista rapidamente atendeu-a e ela levou o garoto para a parte detrás da loja e, tirando as luvas, se ajoelhou e lavou seus pés pequenos e secou-os com a toalha.
Nesse meio tempo, o empregado havia trazido as meias.
Calçando-as nos pés do garoto, ela também lhe comprou um par de sapatos.
Ela amarrou os outros pares de meias e entregou-lhe. Fez um afago carinhoso em sua cabeça e disse:
- Sem dúvida, vai ser mais confortável agora.
Como ela logo se virou para ir, o garoto segurou-lhe a mão, olhou seu rosto diretamente, e com lágrimas nos olhos perguntou:
- Você é a mulher de Deus?
Comentário do blogueiro:
Minha neta Beatriz, com 6 anos, que mora em Cuiabá com os pais, preparava-se para viajar a São Paulo, para passar o Natal deste ano com os avós. Minha mulher, daqui de São Paulo, num telefonema, dava notícias para a filha das coisas que estava comprando, roupas, sandália, sapato, brinquedos, adereços etc. Minha filha afirmou que não precisava comprar mais nada, que estava tudo muito bem. Deu para ouvir ao telefone a imperial pergunta da neta, no outro lado da sala, lá de Cuiabá: 
- por que não?
 _

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

O Santo Sepulcro em 360º

Richard Jakubaszko
Recebi de Marlene Orlovas o link abaixo, que nos encaminha para uma "viagem" notável.
Diz Marlene: "Nunca estive em Jerusalém, mas me transportei vendo estas imagens imperdíveis que quero compartilhar com vocês".

Continua ela: "A câmera 360 graus do Santo Sepulcro - vale a pena ver inúmeras vezes ... lindo, lindo!!
A Basílica do Santo Sepulcro é um local em Jerusalém onde a tradição cristã afirma que Jesus Cristo foi crucificado, sepultado e de onde ressuscitou no Domingo de Páscoa. Constitui um dos locais mais sagrados da cristandade.


Preste atenção nas instruções é magnífico, lindíssimo!

Veja as várias dependências do Santo Sepulcro, em Jerusalém. Passa automaticamente de dependência em dependência, com a câmera girando 360 graus, lentamente. Depois que entrar na primeira sala, clique com o botão direito do mouse e escolha Full Screen (tela cheia). Na barra inferior há um dispositivo que, clicando, você pode escolher ainda várias possibilidades de operar a câmera, para baixo, para cima, mais rápida ou mais devagar...
clique no link e deixe rolar...  http://www.360tr.com/kudus/kiyamet_eng/index.html

sábado, 19 de dezembro de 2009

Não existe aquecimento global

Richard Jakubaszko  
Tenho contestado e criticado, sistematicamente, essa questão neurótica planetária do aquecimento global. Faço isso de diversas formas, com base em inúmeras fontes. Aqui no blog há o artigo "CO2: a unanimidade da mídia é burra", o mais recente, postado em outubro, disponível na aba direita do blog, no "arquivo do blog". Recebi hoje do engenheiro agrônomo e meu amigo Hélio Casale, e-mail com o texto da entrevista do Molion ao UOL, publicado esta semana em que se realiza a COP-15. É mais um desmentido, portanto, mais uma contestação.


Aquecimento Global - Luis Carlos Molion
"Não existe aquecimento global", diz representante da OMM na América do Sul.
Por Carlos Madeiro Especial para o UOL Ciência e Saúde
Com 40 anos de experiência em estudos do clima no planeta, o meteorologista da Universidade Federal de Alagoas Luiz Carlos Molion apresenta ao mundo o discurso inverso ao apresentado pela maioria dos climatologistas. Representante dos países da América do Sul na Comissão de Climatologia da Organização Meteorológica Mundial (OMM), Molion assegura que o homem e suas emissões na atmosfera são incapazes de causar um aquecimento global. Ele também diz que há manipulação dos dados da temperatura terrestre e garante: a Terra vai esfriar nos próximos 22 anos.
Segundo Luiz Carlos Molion, somente o Brasil, dentre os países emergentes, dá importância à conferência da ONU Em entrevista ao UOL, Molion foi irônico ao ser questionado sobre uma possível ida a Copenhague: "perder meu tempo?". Segundo ele, somente o Brasil, dentre os países emergentes, dá importância à conferência da ONU. O metereologista defende que a discussão deixou de ser científica para se tornar política e econômica, e que as potências mundiais estariam preocupadas em frear a evolução dos países em desenvolvimento.


UOL: Enquanto todos os países discutem formas de reduzir a emissão de gases na atmosfera para conter o aquecimento global, o senhor afirma que a Terra está esfriando. Por quê?
Luiz Carlos Molion: Essas variações não são cíclicas, mas são repetitivas. O certo é que quem comanda o clima global não é o CO2. Pelo contrário! Ele é uma resposta. Isso já foi mostrado por vários experimentos. Se não é o CO2, o que controla o clima? O sol, que é a fonte principal de energia para todo sistema climático. E há um período de 90 anos, aproximadamente, em que ele passa de atividade máxima para mínima. Registros de atividade solar, da época de Galileu, mostram que, por exemplo, o sol esteve em baixa atividade em 1820, no final do século 19 e no inicio do século 20. Agora o sol deve repetir esse pico, passando os próximos 22, 24 anos, com baixa atividade.


UOL: Isso vai diminuir a temperatura da Terra?
Molion: Vai diminuir a radiação que chega e isso vai contribuir para diminuir a temperatura global. Mas tem outro fator interno que vai reduzir o clima global: os oceanos e a grande quantidade de calor armazenada neles. Hoje em dia, existem boias que têm a capacidade de mergulhar até 2.000 metros de profundidade e se deslocar com as correntes. Elas vão registrando temperatura, salinidade, e fazem uma amostragem. Essas boias indicam que os oceanos estão perdendo calor. Como eles constituem 71% da superfície terrestre, claro que têm um papel importante no clima da Terra. O [oceano] Pacífico representa 35% da superfície, e ele tem dado mostras de que está se resfriando desde 1999, 2000. Da última vez que ele ficou frio na região tropical foi entre 1947 e 1976. Portanto, permaneceu 30 anos resfriado.


UOL: Esse resfriamento vai se repetir, então, nos próximos anos?
Molion: Naquela época houve redução de temperatura, e houve a coincidência da segunda Guerra Mundial, quando a globalização começou pra valer. Para produzir, os países tinham que consumir mais petróleo e carvão, e as emissões de carbono se intensificaram. Mas durante 30 anos houve resfriamento e se falava até em uma nova era glacial. Depois, por coincidência, na metade de 1976 o oceano ficou quente e houve um aquecimento da temperatura global. Surgiram então umas pessoas - algumas das que falavam da nova era glacial - que disseram que estava ocorrendo um aquecimento e que o homem era responsável por isso.


UOL: O senhor diz que o Pacífico esfriou, mas as temperaturas médias Terra estão maiores, segundo a maioria dos estudos apresentados.
Molion: Depende de como se mede.


UOL: Mede-se errado hoje?
Molion: Não é um problema de medir, em si, mas as estações estão sendo utilizadas, infelizmente, com um viés de que há aquecimento.


UOL: O senhor está afirmando que há direcionamento?
Molion: Há. Há umas seis semanas, hackers entraram nos computadores da East Anglia, na Inglaterra, que é um braço direto do IPCC [Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática], e eles baixaram mais de mil e-mails. Alguns deles são comprometedores. Manipularam uma série para que, ao invés de mostrar um resfriamento, mostrassem um aquecimento.


UOL: Então o senhor garante existir uma manipulação?
Molion: Se você não quiser usar um termo tão forte, digamos que eles são ajustados para mostrar um aquecimento, que não é verdadeiro.


UOL: Se há tantos dados técnicos, por que essa discussão de aquecimento global? Os governos têm conhecimento disso ou eles também são enganados?
Molion: Essa é a grande dúvida. Na verdade, o aquecimento não é mais um assunto científico, embora alguns cientistas se engajem nisso. Ele passou a ser uma plataforma política e econômica. Da maneira como vejo, reduzir as emissões é reduzir a geração da energia elétrica, que é a base do desenvolvimento em qualquer lugar do mundo. Como existem países que têm a sua matriz calcada nos combustíveis fósseis, não há como diminuir a geração de energia elétrica sem reduzir a produção.


UOL: Isso traria um reflexo maior aos países ricos ou pobres?
Molion: O efeito maior seria aos países em desenvolvimento, certamente. Os desenvolvidos já têm uma estabilidade e podem reduzir marginalmente, por exemplo, melhorando o consumo dos aparelhos elétricos. Mas o aumento populacional vai exigir maior consumo. Se minha visão estiver correta, os paises fora dos trópicos vão sofrer um resfriamento global. E vão ter que consumir mais energia para não morrer de frio. E isso atinge todos os países desenvolvidos.


UOL: O senhor, então, contesta qualquer influência do homem na mudança de temperatura da Terra?
Molion: Os fluxos naturais dos oceanos, polos, vulcões e vegetação somam 200 bilhões de emissões por ano. A incerteza que temos desse número é de 40 bilhões para cima ou para baixo. O homem coloca apenas 6 bilhões, portanto a emissões humanas representam 3%. Se nessa conferência conseguirem reduzir a emissão pela metade, o que são 3 bilhões de toneladas em meio a 200 bilhões?Não vai mudar absolutamente nada no clima.


UOL: O senhor defende, então, que o Brasil não deveria assinar esse novo protocolo?
Molion: Dos quatro do bloco do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), o Brasil é o único que aceita as coisas, que "abana o rabo" para essas questões. A Rússia não está nem aí, a China vai assinar por aparência. No Brasil, a maior parte das nossas emissões vem da queimadas, que significa a destruição das florestas. Tomara que nessa conferência saia alguma coisa boa para reduzir a destruição das florestas.


UOL: Mas a redução de emissões não traria nenhum benefício à humanidade?
Molion: A mídia coloca o CO2 como vilão, como um poluente, e não é. Ele é o gás da vida. Está provado que quando você dobra o CO2, a produção das plantas aumenta. Eu concordo que combustíveis fósseis sejam poluentes. Mas não por conta do CO2, e sim por causa dos outros constituintes, como o enxofre, por exemplo. Quando liberado, ele se combina com a umidade do ar e se transforma em gotícula de ácido sulfúrico e as pessoas inalam isso. Aí vêm os problemas pulmonares.


UOL: Se não há mecanismos capazes de medir a temperatura média da Terra, como o senhor prova que a temperatura está baixando?
Molion: A gente vê o resfriamento com invernos mais frios, geadas mais fortes, tardias e antecipadas. Veja o que aconteceu este ano no Canadá. Eles plantaram em abril, como sempre, e em 10 de junho houve uma geada severa que matou tudo e eles tiveram que replantar. Mas era fim da primavera, inicio de verão, e deveria ser quente. O Brasil sofre a mesma coisa. Em 1947, última vez que passamos por uma situação dessas, a frequência de geadas foi tão grande que acabou com a plantação de café no Paraná.


UOL: E quanto ao derretimento das geleiras?
Molion: Essa afirmação é fantasiosa. Na realidade, o que derrete é o gelo flutuante. E ele não aumenta o nível do mar.


UOL: Mas o mar não está avançando?
Molion: Não está. Há uma foto feita por desbravadores da Austrália em 1841 de uma marca onde estava o nível do mar, e hoje ela está no mesmo nível. Existem os lugares onde o mar avança e outros onde ele retrocede, mas não tem relação com a temperatura global.


UOL: O senhor viu algum avanço com o Protoclo de Kyoto?
Molion: Nenhum. Entre 2002 e 2008, se propunham a reduzir em 5,2% as emissões e até agora as emissões continuam aumentando. Na Europa não houve redução nenhuma. Virou discurso de políticos que querem ser amigos do ambiente e ao mesmo tempo fazer crer que países subdesenvolvidos ou emergentes vão contribuir com um aquecimento. Considero como uma atitude neocolonialista.


UOL: O que a convenção de Copenhague poderia discutir de útil para o meio ambiente?
Molion: Certamente não seriam as emissões. Carbono não controla o clima. O que poderia ser discutido seria: melhorar as condições de prever os eventos, como grandes tempestades, furacões, secas; e buscar produzir adaptações do ser humano a isso, como produções de plantas que se adaptassem ao sertão nordestino, como menor necessidade de água. E com isso, reduzir as desigualdades sociais do mundo.


UOL: O senhor se sente uma voz solitária nesse discurso contra o aquecimento global?
Molion: Aqui no Brasil há algumas, e é crescente o número de pessoas contra o aquecimento global. O que posso dizer é que sou pioneiro. Um problema é que quem não é a favor do aquecimento global sofre retaliações, têm seus projetos reprovados e seus artigos não são aceitos para publicação. E eles [governos] estão prejudicando a Nação, a sociedade, e não a minha pessoa.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

A genialidade da arte chinesa (Século XI)


Richard Jakubaszko
Recebi o link abaixo de vários amigos, entre eles Bete Cervi e Roberto Barreto, de Catende, aos quais agradeço.
Mostra virtualmente um quadro chinês célebre, que foi pintado entre 1085-1145.
Chineses e turistas ficam em longas horas na fila para visitar o museu de Xangai. O quadro é da época da dinastia Qing.
Mede 5,28 metros de comprimento e 24,8 centímetros de altura.
É considerado como um dos grandes tesouros artísticos da China.
Curiosamente, como pode ser observado no quadro, apresenta uma técnica de pintura em perspectiva, apesar da pequena altura, e que foi desenvolvida no Ocidente apenas durante a Renascença, na Europa, com pintores italianos como Da Vinci, Michelângelo, e outros europeus.
Não sou especialista em história da arte, conheço com alguma superficialidade alguns detalhes técnicos, mas já visitei diversos museus na Europa, e o que se vê são quadros, os anteriores ao período renascentista, todos eles "chapados", sem perspectiva.
Assim como em outras "descobertas", como a pólvora, bússola, papel de impressão etc., etc., os chineses chegaram primeiro no desenvolvimento artístico, o que indica a possibilidade de estarmos assistindo ao renascimento chinês como cultura milenar...

Assim,
1 Clique no link abaixo
2 Após carregar, desloque o cursor lentamente (sem clicar no quadro) de um lado para o outro na tela, que a pintura vai rolar, para a esquerda ou direita.
3 Quando aparecer uma moldura branca na pintura, clique nela: são 3 quadrados ao longo da tela, ao clicar veja a animação, com som. É genial!
Evidentemente, a partir daí, entra a arte chinesa moderna, virtual, mas também genial...

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Berlusconi, e o vídeo da porrada.



por Roberto Barreto, de Catende.

Berlusconi toma porrada, vejam vídeo no El País (à direita da tela, por razões mercadológicas vc tem de assistir antes a um comercial...):


http://www.elpais.com/articulo/internacional/Berlusconi/agredido/Milan/hombre/problemas/mentales/elpepuint/20091213elpepuint_3/Tes 

Comentário do blogueiro: belezísssima, Barreto, você tá eleito o repórter honorário aqui do blog, uma prancha de surf não faria tanto estrago...

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Kátia Abreu, a rainha do latifúndio improdutivo


Richard Jakubaszko
A falta de lideranças no agronegócio leva o setor a navegar como um barco sem rumo.  As lideranças que aparecem, empossadas por interesses políticos, não apenas em nada ajudam a agropecuária, como chegam a denegrir ainda mais a imagem já negativa do setor perante a sociedade, por causa de distorções midiáticas, como as queimadas na Amazônia e o aquecimento do planeta, a poluição ambiental, a contaminação dos alimentos, etc., etc., etc.
Vejam se isso é notícia que qualquer outro setor produtivo do país suportaria ler sobre um líder do segmento, sem ao menos pedir providências, ou quem sabe até mesmo exigir o afastamento dessa liderança. A notícia foi publicada em 25 de novembro último, e até agora não vi ninguém do agronegócio reclamar de absolutamente nada.
Serei eu o errado?

por Nivaldo Manzano, jornalista.
“Kátia Abreu, a rainha do latifúndio improdutivo”
Em matéria publicada na revista CartaCapital sob o título “Kátia Abreu, a rainha do latifúndio improdutivo”, o repórter Leandro Fortes descreve como a senadora e presidente da Confederação Nacional da Agricultura, “com a espada da lei nas mãos e a aquiescência de eminências do Poder Judiciário, tem se dedicado a investir contra trabalhadores sem-terra”, na verdade em causa própria.
Beneficiária de um esquema de favores, por parte das autoridades locais, a senadora, de discurso aparentemente modernizador e legalista, é investigada pelo Ministério Público Federal por ter conseguido transformar terras antes produtivas em áreas onde nada se planta ou se cria. Na prática, a musa do agronegócio, diz a reportagem, estaria agindo como os acumuladores tradicionais de terras que atentam contra a modernização capitalista do setor rural brasileiro.
A história tem início em 1999, quando amigos do governador Siqueira Campos, entre eles a senadora, o irmão dela e demais da entourage, 47 ao todo, foram contemplados com a distribuição de 105 mil hectares, declarados de “utilidade pública” pelo Executivo, por suposta improdutividade. Os felizardos, inscritos na lista da federação de agricultura do Estado, cuja presidência era então ocupada por Kátia Abreu, pagaram pela benesse o preço simbólico de R$ 8,00 por hectare, o que permitiu à senadora apropriar-se de cerca de 1,2 mil hectares.
Ocorre que em partes das terras cedidas por Siqueira Campos a Kátia Abreu, no município de Campos Lindos, vivia o agricultor Juarez Vieira Reis, que embora tivesse nascido no local e lá trabalhado por 50 anos no cultivo da terra, foi dela expulso num ato classificado pelo Ministério Público Federal do Tocantins de “grilagem pública”.
Deu-se, assim, uma revolução agrária às avessas, ou seja, a terra antes cultivada por Reis com arroz, feijão, milho, mandioca, melancia e abacaxi, converteu-se, em mãos de Kátia Abreu, num latifúndio improdutivo, uma vez que nos 1,2 mil hectares declarados de sua propriedade não há o menor sinal de atividade agrícola ou pecuária.
Reis não se deu por vencido. Tinha a favor dele documentos de propriedade, um deles datado de 6 de setembro de 1958 e originário da Fazenda de Goiás, antes da divisão do Estado. O documento reconhece as terras da família em nome do pai, Mateus Reis, a partir dos recibos dos impostos territoriais de então. De posse dos papéis, Reis tentou barrar a desapropriação na Justiça.
Foi quando a senadora, apoiada na oligarquia local, partiu para a ofensiva. Ignorando a ação de usucapião em andamento desde o ano 2000, que dava respaldo legal à permanência de Reis na área, ela entrou com uma ação de reintegração de posse e, sem surpresa para ninguém, teve seu pedido deferido.
Reis foi expulso sem direito à indenização por qualquer das benfeitorias que construiu ao longo de cinco décadas de ocupação da terra, aí incluída a casa onde vivia com a família, cisternas, culturas, árvores frutíferas, pastagens, galinhas, jumentos e porcos.
Há cinco meses, Reis luta para convencer o Tribunal de Justiça de Tocantins a julgar tanto a ação de usucapião quanto o pedido de liminar impetrado há seis anos, para assegurar a volta da família à sua terra.

Tecnologia diagnostica doenças em 20 minutos

Richard Jakubaszko
As tecnologias que começam a surgir, planeta afora, ainda vão nos deixar boquiabertos. Cada uma que aparece, vejam essa:
Um novo instrumento eletrônico israelense permite diagnosticar doenças nos 15 sistemas corporais através de uma revisão que dura apenas 20 minutos e sem que o paciente deva tirar a roupa, segundo a edição de hoje do jornal "Jerusalem Post".
Trata-se de um "lápis" que opera com um eletrodo em um dedo da mão e outro em um dedo do pé, e que, conectado ao monitor de um computador, informa ao médico, graficamente, sobre o funcionamento do sistema circulatório, respiratório, imunológico e sobre a espinha dorsal, entre outros.
O "lápis" que detecta doenças ou sintomas é de pequenas dimensões e sua aplicação não causa dor. O paciente é examinado deitado e vestido.
O equipamento, cujo custo oscila entre US$ 7 mil e US$ 15 mil, foi inventado pelo médico Alex Kanevsky, e pode ser operado por um técnico ou uma enfermeira, mas a interpretação dos gráficos deve ser feita por um médico previamente treinado pela empresa.
O co-fundador da empresa, Moshé Golán, disse que esta invenção, aprovada pelo Ministério da Saúde de Israel, "integra princípios de neurologia, reflexologia e fisiologia patológica". O aparelho pode ser usado sem risco de radiações para crianças e mulheres grávidas.
Um porta-voz da empresa disse que o novo instrumento, "Medex-Test", já é usado em hospitais e clínicas particulares, e que o custo do tratamento varia de US$ 70 a US$ 120.
Segundo Golán, além da vantagem de proporcionar um diagnóstico rápido, o equipamento permite ao paciente economizar a quantia que gastaria para fazer os exames médicos convencionais para descobrir o motivo de sua doença.
Mais detalhes o leitor encontra no site http://www.cambici.org.br/index.asp?p=34&id=226  
¨¨

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Andanças 70 – Chuva em São Paulo.

Carlão, da Publique. *

Andanças 70 – Chuva em São Paulo.

Chove a cântaros aqui na capital. Quando você acorda cedo e dá de cara com uma chuvarada medonha é preciso muita respiração para aguentar o tranco.
Saio de casa apressado pra uma reunião. Atravesso a cidade. Quando já estou na porta do cliente, sou informado pelo telefone que meu interlocutor está engarrafado em algum alagamento próximo das marginais. Respiro fundo novamente. Preciso escolher entre explodir ou pensar. Escolho respirar e refletir.

Nossa vida aqui nesta cidade anda uma loucura. Em meio aos milhões e milhões de paulistanos, em meio aos milhões e milhões de automóveis, em meio aos milhões e milhões de apelos, em meio aos milhões e milhões de caminhos a escolher, vamos levando nossos dias sem muito questionamento, sem muita pergunta, sem procura por uma resposta que diga se isso tudo faz sentido. Às vezes, fico até com medo de perguntar muito. Com medo de encontrar verdades inconvenientes, verdades que possam descarrilar o jeito que aprendemos a viver. Ou a conviver, que talvez, seria o verbo mais adequado.

Transporto-me para a semana passada em Salvador e me pego numa discussão filosófica com um amigo criador de Gir Leiteiro sobre o prazer da atividade rural, que também exercemos. Falamos do quanto é gostoso acariciar uma bezerra gir e quantas pessoas novas e interessantes conhecemos por conta disso. Falamos da sensação boa que é esperar uma matriz parir e ver se a aposta que fizemos deu certo. Mas concluo, para meu gasto, que na medida em que essa atividade vai se tornando cada dia mais profissional, vai se tornando também cada dia mais cheia de problemas, e vai, aos poucos, nos causando um estresse novo, um novo alagamento a resolver.

De Salvador pra Porangaba, SP, já vou pensando no jeito que vou fazer pra levar a vida por aqui enfrentando o trânsito tranquilo da rua 4 de junho e também a maneira razoável dos que ainda têm a sorte de trabalhar na calma, parar pra ir almoçar em casa com a família e voltar depois de duas horas pra tocar o dia até as seis da tarde. E ter tempo e disposição para uma caminhada no fim da tarde com o pôr do sol do horário de verão por testemunha.

A tranquilidade e a paz de espírito, concluo minha reflexão, está muito mais em nossa capacidade de diálogo com o silêncio de nossas almas e mentes. E esse é um tema que apenas engatinho.

* Carlos Alberto da Silva é empresário, publicitário, jornalista, técnico agrícola, escritor e criador de Gir Leiteiro em Porangaba.
_