quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Morre Steve Jobs

Richard Jakubaszko
A Apple acaba de publicar em seu site a informação em que comunica a morte de Steve Jobs (1955-2011), fundador da empresa.

Diz o comunicado: "A Apple perdeu um gênio criativo e visionário e o mundo perdeu um incrível ser humano. Aqueles que tiveram sorte o bastante de conhecer e trabalhar com Steve perderam um grande amigo e um mentor inspirador. Steve deixa para trás uma companhia que só ele poderia ter feito e seu espiríto viverá para sempre nas fundações na Apple".

Lula, na Sciences-Po, discurso na íntegra.

Richard Jakubaszko
Ao receber o título de Doutor Honoris Causa na Sciences-Po, a Ecole de Sciencies Politiques, em Paris, França, em setembro último, o ex-presidente Lula acabou proferindo, após o discurso oficial de agradecimento, uma aula sobre política.
É com orgulho de cidadão brasileiro que apresento aos leitores e visitantes deste blog a versão integral do discurso de Lula. Ouçam, se for possível, com distanciamento partidário e ideológico, o discurso inicial, planejado, lido na íntegra, e depois as palavras ditas de forma improvisada, ou pelo menos sem leitura, onde comenta sobre a crise econômica no mundo e na Europa, e depois faz sugestões ponderadas para a solução dos problemas. Uma verdadeira aula magna, do animal político que é Lula. É um discurso especial para quem considera Lula um apedeuta. Um político falando de política para alunos especiais de ciência política, e doutores em ciência política, que dão aula na Sciences-Po, uma instituição mais do que centenária. Não foram poucos os aplausos.

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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Que saudade de uma chinelada!

Richard Jakubaszko
A sociedade humana está profundamente doente. Precisamos discutir e reavaliar valores, especialmente aqueles da educação e das regras do convívio social, sob pena de conquistarmos o caos pretendido pelas profundezas dos infernos.
Exemplos desse caos estão no comportamento assemelhado de quatro jovens, nestes últimos dias, amplamente divulgado pela mídia, em dirigirem bêbados. Dois deles, após um primeiro incidente, fugiram alucinadamente do local, provocando outros acidentes, enormes prejuízos, problemas ainda maiores, inclusive mortes. Tudo isso porque desejavam evitar uma punição por estarem dirigindo alcoolizados. Fugiram com medo de uma punição menor, e agora terão punições mais graves. Levarão chineladas da sociedade. Só porque não pensaram, antes de sair de casa, que, se iriam consumir bebida alcoólica, seria melhor ir de taxi, ou de carona, ou pelo transporte público.

Sim, estamos no país da impunidade, do legislativo contorcionista e malabarista que abre brechas para os advogados livrarem das punições a quem tem culpa, desde que tenha dinheiro. E temos um judiciário lento, burocrático, comprometido com interesses difusos. Principalmente, estamos em um país onde a hipocrisia prevalece, onde se discute superficialmente os mais importantes temas que afligem a sociedade.

Faltou aos jovens causadores dos acidentes a dignidade de reconhecer que haviam errado. Ao tentarem fugir, provocaram o caos. Apenas e tão somente, em minha modesta opinião, se tivesssem recebido em casa, na infância, educação básica que incluísse valores, como respeito à vida, respeito ao próximo, o respeito às leis, e nada do que se passou teria acontecido. É certo que os pais não nascem com um Manual de Instruções, de como ser pai e mãe. Temos de aprender a educar e, entre outras coisas, educar com exemplos aos filhos, de que seu espaço e liberdade de fazerem o que quiserem termina onde começa o espaço do outro.

A questão da educação e do ensino, em casa, e aprendemos isso com as gerações anteriores, determinava algumas palmadas ou chineladas nos jovens para aprender que fez algo errado, já com a punição executada na hora. Mas a moderna psicologia levou à legislação a proibição das palmadas e das chineladas corretivas, apenas porque dois ou três pais e mães espancaram seus próprios filhos exacerbadamente e a notícia saiu nos jornais. A desculpa para a proibição da palmada é que esta causa “traumas psicológicos”. E assim as crianças passaram a ser inimputáveis, gerando adultos inconsequentes, levianos, alguns deles criminosos, como vemos agora no noticiário.

Da mesma forma, na escola, onde os jovens recebiam educação suplementar, para prepará-los para a vida, tirou-se o poder do professor. Pois um professor, faz muito tempo isso, não reprova mais ninguém. Aluno, agora, não é mais aluno, é cliente, e tem de ser paparicado como tal. É a lógica do lucro. É essa lógica que gera jovens infelizes, consumistas, exibicionistas, que se julgam acima de tudo, e que tudo podem. Se tinham a autonomia, agora possuem a soberania. Sem limites, sem reprovações, e ainda ganham dos pais presentes, bens de consumo que substituem a falta de (de saber transmitir...) amor, e de palmadas. É a lógica do inadaptado, do mal preparado para a vida. A lógica da infelicidade.

A gente nem percebe, mas existem indicadores da (in)felicidade humana, especialmente dos jovens, chamam-se tóxicos, alguns legalizados, e outros não, pois há bebida alcoólica, crack, cocaína, maconha, LSD, Viagra (porque impotentes), ansiolíticos, calmantes e Prozacs. Estes últimos devidamente legalizados, e mais a maconha, agora a pedidos e por passeatas, por legalizar, etc. e etc. E muita neurose.

E só o que falta é amor e algumas chineladas de vez em quando, para resolver toda essa problemática. Garanto que nenhuma criança fica traumatizada por receber eventualmente umas palmadas ou chineladas. E, principalmente, não irá provocar, quando adulto, traumas irrecuperáveis em outras famílias, como a perda de vidas humanas em consequência de suas “travessuras”.

Que sejam recuperados valores como a palmada e a chinelada (que saudade de uma palmada!), e que se devolva aos professores o único poder que se lhes expropriaram. Para o bem da humanidade...
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domingo, 2 de outubro de 2011

Olha só o que faz a dependência cibernética

Richard Jakubaszko
Circulam afoitas pela internet as fotos abaixo, mostrando a enorme dependência que alguns bípedes humanos criaram em relação ao mundo virtual da cibernética.






















Viciados em computador não morrem, eles ficam offline...
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sábado, 1 de outubro de 2011

Inesquecíveis canções XIV: Concerto de Aranjuez

Richard Jakubaszko
Composição, pode-se dizer, contemporânea, o Concerto de Aranjuez, de Joaquin Rodrigo (1901-1999), para violão e orquestra, possui gravações com interpretações extraordinárias, tanto em voz como instrumental.
Neste post destaco algumas dessas interpretações do adagio (o segundo, de três movimentos) do Concerto de Aranjuez, sendo duas versões por violão, e duas por vozes excepcionais. 
Rodrigo ficou cego aos três anos de idade, após contrair difteria. Ele classificou o 2º movimento como sendo um diálogo entre o violão e alguns intrumentos solistas, em homenagem aos jardins do Palácio Real de Aranjuez, pequena cidade próxima a Madri.

Paco De Lucia (em violão de 6 cordas)
De Lucia é genial, considerado o maior violonista do Século XX.

Narciso Yepes
O tema é desenvolvido pelo corne inglês (instrumento de palheta dupla, intermediário entre o oboé e o fagote) e o violão de 10 cordas; neste, a excepcional e impressionante execução do violonista espanhol Narciso Yepes (1927-1997).


Andrea Bocelli
Nesta versão, em show de Bocelli, o tema é desenvolvido por violino, acompanhado de orquestra de cordas.
Paloma San Basílio
Nesta outra versão (feita para a TV) o violão tem o destaque da apresentação, instrumento para o qual o concerto foi composto originalmente.
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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Mobilização contra a violência e irresponsabilidade no trânsito

Richard Jakubaszko
Recebi por e-mail o apelo abaixo, enviado pelo meu colega e amigo Moacir de Souza José, jornalista que é editor-executivo da revista DBO, conclamando a todos para uma mobilização a favor da aplicação e cumprimento das leis contra a irresponsabilidade no trânsito, especialmente aquela de consumir álcool e depois dirigir, pois a Lei Seca não anda funcionando adequadamente, nem para prevenir, muito menos para punir.
Leiam seu relato:

De Moacir de Souza José 
Caros amigos:
Na noite do último domingo, dia 25 de setembro, estive na Paróquia do Parque São Domingos, zona oeste de São Paulo. Ali foi realizada uma missa de sétimo dia do falecimento de Miriam Afife José Baltresca e de Bruna Baltresca. Elas eram minhas primas, do lado da família de meu pai. Foram brutalmente mortas por um Golf preto, dirigido por Marcos Alexandre Martins, a possivelmente mais de 120 km por hora. Ele invadiu a calçada e as atropelou, na noite de sábado, 17 de setembro, a poucos metros do Shopping Villa-Lobos. Testemunhos da equipe de resgate do Samu e do próprio delegado do 14º Distrito Policial, dão conta de que ele estava embriagado. Uma tragédia.

Não foi a única morte por atropelamento por pessoa embriagada de que temos notícia, muito pelo contrário. Ganhou os noticiários dos jornais pelo ineditismo e pela amplitude do dano: matou duas pessoas da mesma família, mãe e filha.

Ao final da missa, meu primo Rafael Baltresca declarou que quer lutar para que as leis que regem esse tipo de crime sejam mudadas, pois são muito amenas. Além de tocar a própria vida em frente, é o que lhe resta fazer, uma forma de prestar uma homenagem à mãe e à irmã a quem tanto amava. E para que essa tragédia sirva como referência para algo melhor no futuro. Pediu o apoio de todos os presentes para que visitem a página do Facebook na internet “Não foi acidente” (www.facebook.com.br/naofoiacidente)

A ideia que surge da tragédia é a de que não podemos mais aceitar que esse tipo de crime seja considerado simplesmente “culposo”, sem a intenção de matar, e que o culpado consiga, através do pagamento de fiança ou outro recurso legal, ficar livre poucos dias depois. 

É claro que não podemos qualificar Marcos Alexandre como um assassino frio e sanguinário. Mas também não podemos achar que foi um simples acidente. Como todos os atropelamentos e acidentes de carro causados por pessoas embriagadas, a irresponsabilidade é a marca principal. Existem campanhas freqüentes apelando para que as pessoas que beberem não dirijam; uma lei nacional instituiu o teste do “bafômetro”, para inibir pessoas que beberam e saíram com seus carros, impondo multas e outras penas de trânsito. Não estão sendo suficientes para evitar esse tipo de ocorrência.

A do “bafômetro”, por sinal, não tem servido para casos mais graves, já que o infrator tem o direito de se recusar a fazer o teste. Parece que no Canadá o teste é obrigatório. Chegaram à óbvia conclusão de que, pelo menos no caso de uma vida ceifada, o direito de recusa não deve prevalecer, já que o infrator foi preso em flagrante. Além do mais, a própria recusa já é uma admissão de que a pessoa tem algo a esconder!

Infelizmente, mais uma vez, parece que a saída mais plausível é a combinação de consciência e ameaça. Ameaça de uma pena mais dura, algo como ficar na cadeia até que a Justiça se posicione, sem possibilidade de recurso. Consciência não pelo lado de quem bebeu, mas de quem a está acompanhando.
É o que pregou o tio de Bruna, Manuel Silvino Ferreira Fernandes, na mesma paróquia: “Não deixem seus amigos dirigirem bêbados; tirem a chave do carro da mão deles; se recusem a entrar num carro que será dirigido por alguém bêbado. Isso ajudará a evitar novas tragédias, a salvar vidas”.

Quero ajudar Rafael nessa empreitada. Pelo laço familiar, mas também pela vontade de poder contribuir para construirmos um país mais justo e civilizado.
Se estiverem de acordo, visitem o site, participem e divulguem.
Obrigado
Moacir de Souza José
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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A Super Câmera Lenta

Richard Jakubaszko
Impressionantes os detalhes captados pela super câmera lenta. Imagino que deva registrar as imagens em mais de 100 fotogramas por segundo, quando o normal é 24 fotogramas por segundo, em filme 36 mm.
A bala filmada em pleno percurso, para ser captada em detalhes, deve ter sido filmada com menos de 2 metros de trajetória, caso contrário seria impossível ao cinegrafista acompanhar a sua velocidade.
Neste outro vídeo aí embaixo, feito com Lente Mandereineend, exibe a vida selvagem. Ainda bem que existem folhas debaixo das árvores, conforme comentário enviado por Silvia Nishikawa, ela que, quando não está cuidando do pessoal que planta batatas, cenouras e alho, lá em São Gotardo, MG, ou está no Rock in Rio ou viajando para algum lugar do planeta.
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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Canal Terra Viva, entrevista.

Richard Jakubaszko
Com o lançamento do livro "Meu filho, um dia tudo isso será teu" programado para amanhã, 27 de setembro, terça-feira, lá na DBO, estes dias foram de entrevistas, e o vídeo abaixo mostra a conversa que tive hoje com Otavinho Ceschi Jr, no Conversa franca, do programa Dia a Dia Rural, do Terra Viva.

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Blog Cloaca News sob ataque de hackers!

Richard Jakubaszko
Acabei de ver, ao visitar o blog do Cloaca News que aquele espaço de combate ao mafiomidiático encontra-se sob o ataque de hackers. A mesma página que apareceu no blog da Dilma, pelo que me lembre no início deste ano, aparece no Cloaca News, avisando que o blog está sendo alvo de ataques. 
É um aviso do Google, e alerta, além de ameaçar, sobre os perigos de se tentar entrar no blog.
O que é que acontece? O Google não tem competência e capacidade para evitar esse tipo de coisa? Ou a placa está lá porque o blog foi "alvo de denúncias"? Com a palavra o pessoal do Google.

domingo, 25 de setembro de 2011

E se fôssemos invisíveis?

Richard Jakubaszko
Interessante a ótica filosófica apresentada pela mulher apresentadora deste vídeo. Como se fossemos invisíveis. Ou seja, tudo o que fazemos deveria ser para nós mesmos, pelos nossos semelhantes, pela humanidade, e não para os outros verem e saberem, na busca de um reconhecimento? Porque Deus vê e assiste a tudo...
Bom, assistam e me digam se faz sentido...

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Entrevista Canal Rural

Richard Jakubaszko
Fui a "estrela" do jornal do meio-dia de hoje no Canal Rural, uma estrela, evidentemente, depois da moça do tempo e das cotações do dia... Entrevista conduzida pela jornalista Renata Maron, em que comentei sobre o livro "Meu filho, um dia tudo isso será teu", a ser lançado terça-feira, dia 27 setembro próximo, lá na DBO.

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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Victor Molev, a genial magia da arte.

Richard Jakubaszko
Há coisas na vida que valem a pena ver. O vídeo abaixo é uma delas. Resume alguns quadros do genial pintor e arquiteto russo Victor Molev. Esses quadros, mostrados inicialmente em primeiro plano, exibem figuras exóticas de todos os tipos imagináveis, por vezes incríveis composições artísticas. Ao reduzir o tamanho dessas imagens serão identificadas algumas personagens da história, muito conhecidas. 

Vale a brincadeira de tentar imaginar quem está representado no quadro apresentado em primeiro plano, antes que seja reduzido de tamanho e que seja identificado quem é a figura histórica de cada quadro. Atentem para o quadro de Darwin, e de qual a figura exótica que sai da cachola dele, comprovando humor e uma finesse irônica do artista russo.

No Youtube, em pesquisa por Victor Molev, o leitor poderá encontrar outros vídeos desse excepcional artista.
A descoberta de Molev foi um presente enviado a mim por Silvia Nishikawa, presidente da Tris Agronegócios, lá de São Gotardo, MG, que estará presente ao lançamento de meu livro ("Meu filho, um dia tudo isso será teu") na próxima semana, dia 27, terça-feira, aqui em São Paulo.
Boa diversão a todos, com Victor Molev, é inesquecível.

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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Meu filho, um dia tudo isso será teu. Saiu do prelo!

Richard Jakubaszko
Finalmente o livro saiu do prelo, e demorou mais do que muito inventário... Isto, por causa da greve que ainda persiste na UFV (Universidade Federal de Viçosa, MG), desde o início do ano.
Dia 27 setembro, terça-feira, eu e Fábio Lamônica faremos o lançamento aqui em São Paulo, nos estúdios da TV DBO, na rua Dona Ana Pimentel, 133 - Perdizes, a partir de 17:30 horas, e até 20:00 horas, quando receberemos os amigos com um bom vinho e degustação do excepcional melão Rei da Itaueira, e muita prosa boa. Apareça pra jogar uma conversa fora e rever muitos amigos.

O livro foi viabilizado através do apoio cultural do SINDAN - Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal, com incentivo dos amigos Sebastião da Costa Guedes e Emílio Carlos Salani.
 
Aos interessados em adquirir o livro, recomendo a aquisição diretamente no site da livraria da UFV (141 p., R$ 30,00 - na Universidade Federal de Viçosa), e que pode ser acessado neste link: http://www.editoraufv.com.br/produtos/meu-filho-um-dia-tudo-isso-sera-teu

Sinopse:
Felizes daqueles que podem deixar muito mais que bens, mas felizes também aqueles que, possuindo patrimônio a legar, tenham sorte, justiça e sabedoria para comandar em vida a transferência do que conservaram e ampliaram ou construíram.

Esta obra é um convite à reflexão sobre um tema raramente tratado fora da literatura jurídica, mesmo na imprensa. É uma espécie de tabu tanto para quem tem patrimônio a deixar, e considera que este não é um problema seu e sim de seus herdeiros, quanto para os herdeiros que, por pudor ou respeito, evitam mais ainda o assunto, arrastando-o para o momento inevitável, quando as coisas terão que ser definidas nem sempre tão bem quanto poderiam em hora mais oportuna.

O autor aborda a questão de forma original ao tratá-la do ponto de vista dos costumes e estimula a ação, sobretudo nos casos que envolvem não apenas bens e outros valores de mais fácil quantificação e divisão, mas principalmente negócios e empreendimentos cuja continuidade seria a coroação de todo o esforço e talento realizador de quem tem o patrimônio a transferir.

Além de definir princípios fundamentais para uma sucessão bem conduzida, como a vocação e aptidão de um ou mais herdeiros para a condução do negócio da família, Jakubaszko ressalta a importância de herdeiros e doadores igualmente terem em conta os fundamentos de qualquer processo de mudança e os riscos inerentes.

Aqui vc tem o link do Google, com o mapa de como chegar nos estúdios da TV DBO, pertinho do parque da Água Branca:  http://maps.google.com.br/maps/ms?vps=3&hl=pt-BR&ie=UTF8&oe=UTF8&msa=0&msid=210960215560804109201.0004acd39e1aec200d91a
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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Preços de remédios: pela hora da morte!

Richard Jakubaszko


Saiu publicado em O Globo de hoje (20/9) e no blog do Ricardo Noblat. Parece haver algo de muito errado com a indústria farmacêutica e com a busca por lucros naquilo que se convencionou chamar de "a máfia branca", vejam só se não é verdade:

Preços de medicamentos são estratosféricos

Caixa de remédio para leucemia passa de R$ 16 mil
Antônio Marinho e Juliana Câmara, O Globo
Hipertensão arterial, diabetes, câncer e doenças respiratórias são males que ameaçam a sobrevivência não só do ponto de vista médico como também econômico. Os preços de remédios importados são estratosféricos. Um exemplo? Leucemia: a caixa com 112 comprimidos de 200 mg de Nilotinibe chega a R$ 16.838. A quimioterapia para câncer de mama com drogas de ponta custa em média R$ 150 mil por ano.

O Plano de Ações para Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) ampliou o acesso ao tratamento, mas o Ministério da Saúde tem problemas para manter o fornecimento a hospitais.
Para especialistas, porém, a proposta de flexibilizar patentes não é a resposta. No caso do diabetes, o governo distribui medicamentos antigos, já sem patentes. Os mais modernos, que controlam a doença por mais tempo, custam muito mais.

— É claro que gostaríamos de tratar os pacientes dos hospitais públicos com drogas mais modernas. Mas os laboratórios gastam muito dinheiro em pesquisas e podem não querer trazer os remédios para o Brasil, se as patentes forem flexibilizadas — diz Amélio Godoy, do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia.

Para o oncologista Ricardo Teixeira, a flexibilização de patentes não vai atender a todos os casos. Ele diz que, hoje, pacientes só têm acesso a tratamento com fármacos mais modernos por meio de ação judicial.
— O paciente com câncer na rede pública tem menor sobrevida do que o de convênio. Em tumores de mama há um exemplo. Na rede pública, as mulheres recebem Tamoxifeno, que custa R$ 30 a caixa; na rede privada, é receitado o Anastrozol, que custa R$ 300.

— São Paulo é o único estado em que o paciente tem acesso aos melhores tratamentos, sem ter que entrar na Justiça — diz Teixeira. — É um direito do paciente optar por um medicamento mais caro, sobretudo quando aumenta a sobrevida mesmo que seja em dias.

Teixeira crítica a falta de fiscalização das clínicas particulares que recebem dinheiro do SUS para remédios de ponta que não chegam aos pacientes. Ele explica:
— O ministério paga, para câncer de mama avançado, a associação de Docetaxel e Doxorubicina, mas clínicas aplicam Doxo com Ciclofosfamida, combinação mais barata, só para aumentar a margem de lucro.
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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Estoque da Dívida Externa Líquida Total

Richard Jakubaszko
Afinal, quem é o "culpado" por isso tudo?

Estoque da Dívida Externa Total - Fonte BCB
Base: Julho de 2011 
US$ bilhões
Itens
2002
% PIB
2010
% PIB
Jul/11
% PIB
Dívida Bruta da União
127,8
25,34
339,6
16,25
391,6
16,49
Reservas (1)
(37,8)
(7,49)
(288,6)
(13,81)
(346,1)
(14,58)
Dívida Líquida da União
90,0
17,85
51,0
2,44
45,5
1,91
Dívida Privada
99,5
19,73
10,8
0,52
14,1
0,60
Dívida Líquida Total
189,5
37,58
61,8
2,96
59,6
2,51
 (1) Conceito de Caixa

Estoque da Dívida Externa Líquida da União (Dívida Externa Bruta Menos Reservas)
Em dezembro de 2002 o estoque da dívida externa líquida da União era de US$ 90,0 bilhões (17,85% do PIB) reduzindo para US$ 51,0 bilhões (2,44% do PIB) em dezembro de 2010. Redução real em relação ao PIB de 86,33% comparado com o ano de 2002. Em julho 2011 diminui para US$ 45,5 bilhões (1,91% do PIB). Redução real em relação ao PIB de 21,72% comparado com dezembro de 2010, e redução real em relação ao PIB de 89,30% comparado com dezembro de 2002.

Estoque da Dívida Externa Líquida Pública e Privada (Dívida Externa Bruta Menos Reservas)
Em dezembro de 2002 o estoque total da dívida externa líquida (pública e privada) era de US$ 189,5 bilhões (37,58% do PIB) reduzindo para US$ 61,8 bilhões (2,96% do PIB) em dezembro de 2010. Redução real de 92,12% em relação ao PIB comparado com o ano de 2002. Em julho de 2011 diminui para US$ 59,6 bilhões (2,51% do PIB). Redução real em relação ao PIB de 15,20% comparado com dezembro de 2010, e redução real em relação ao PIB de 93,32% comparado com dezembro ano de 2002.

Reservas Internacionais em poder do Banco Central (Conceito de Caixa).
No conceito de caixa as reservas internacionais no Banco Central do Brasil em dezembro de 2002 eram de US$ 37,8 bilhões (7,49% do PIB). Em dezembro de 2010 de US$ 288,6 bilhões (13,81% do PIB). Em julho de 2011 de US$ 346,1 bilhões (14,58% do PIB).

Arquivos oficiais do governo estão disponíveis aos leitores.
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