sábado, 8 de dezembro de 2012

Propaganda engenhosa

Richard Jakubaszko 
Uma engenhosa campanha publicitária da Colgate. Eles criaram uma campanha publicitária inteligente para promover o seu fio dental. Para isso, observem com atenção as 3 imagens abaixo, antes que eu explique os detalhes principais...

Bem, agora que já tiveram tempo de observar detalhadamente as imagens, vamos ao essencial:
. Na primeira imagem, a mulher tem um dedo a mais...
. Na segunda, há o braço de um fantasma...
. Na terceira, o homem só tem uma orelha...

Se você não percebeu, então a campanha publicitária cumpriu o seu objetivo, pois demonstrou que restos de comida nos dentes chamam mais a atenção do que qualquer defeito físico.
.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Yara adquire negócios da Bunge Fertilizantes

Richard Jakubaszko
A Yara Fertilizantes anuncia dentro de instantes, a partir de 12h30, em coletiva para a imprensa, no Hotel Unique, em São Paulo, os seus investimentos no Brasil com a aquisição do negócio de fertilizantes da Bunge no Brasil.
Estarei na coletiva, e ainda hoje à tarde darei mais detalhes dessa operação, que reconfigura o setor no Brasil e o próprio agronegócio.

17h00
Fui na coletiva e, entre outras coisas, soube do seguinte: 

A Yara International ASA assinou acordo para adquirir o negócio de fertilizantes da Bunge no Brasil. A transação envolve US$ 750 milhões e estará sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). 

“Este significativo investimento da Yara no Brasil mostra que estamos aqui para ficar, que acreditamos e queremos crescer com o país. A escala que esta aquisição traz, aliada à qualidade da equipe, marcas e demais ativos da Bunge, combina muito bem com a tradição inovadora da Yara e sua liderança em nutrição de plantas. Isto se traduzirá em soluções competitivas e sustentáveis para a agricultura brasileira”, disse Lair Vianei Hanzen, presidente da Yara Brasil.

No Brasil a Yara Fertilizantes adquiriu a Adubos Trevo, em 2000, e a Fertibrás em 2006. Com a nova aquisição a Yara passaria a deter 25% de participação de mercado no segmento de fertilizantes.

A Bunge operava 22 unidades misturadoras no Brasil e entregou 4,8 milhões de toneladas de fertilizantes em 2011, com faturamento de US$ 2,6 bilhões.

Fundada em 1905 na Noruega, a Yara tem presença física em 50 países e distribuição comercial para 150 países, utilizando sua plataforma de produção e sistema de abastecimento global para criar benefícios locais e oferecer aos clientes a combinação de produtos de qualidade e conhecimento especializado.

Comparando Yara a Bunge no Brasil temos o seguinte quadro:


 

.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Niemeyer, 104 anos. Foi pouco.

Richard Jakubaszko
foto Marcelo Sayao, EFE.

Morreu ontem (05-12-2012) no Rio de Janeiro o arquiteto Oscar Niemeyer, 104 anos, a 10 dias de completar 105. Não faria diferença ao comunista de carteirinha 1 ano a mais. Pra ele foi pouco. Deixou luzes, entre elas o talento, a inteligência e o bom humor.

PÉROLAS DE OSCAR NIEMEYER (104 ANOS)
- Ganhei um convite para ver o filme da Bruna Surfistinha. Espero que seja MESMO um filme sobre surf. O filme da Bruna Surfistinha é uma apologia ao baixo meretrício e aos mais baixos instintos humanos. Mas pelo menos rolou uns peitinhos.

- Meu médico me proibiu de tomar vinho todos os dias. Sorte que ele não falou nada sobre Smirnoff Ice.

- Fui convidado para ver o pessoal do Comédia em Pé. Só não vou porque minha artrite não deixa ficar em pé muito tempo.

- Esse humor do Zorra Total já era antigo quando eu era criança.

- Linda, eu não vou a museus. Eu CRIO museus. Quer ir Ver uns museus?

- Sem sono e a fim de sair pro agito. Quem embarca?

- Existem apenas dois segredos para manter a lucidez na minha idade: o primeiro é manter a memória em dia. O segundo eu não me lembro.

- Ivete Sangalo me encomendou o primeiro trio elétrico de concreto armado do mundo. O pessoal aqui no escritório já apelidou de “Sangalão”. A proposta era fazer o “Sangalão” de madeira para ficar mais leve. Aí eu disse pra Ivete “Quer de madeira? chama um MARCENEIRO!”.

- Projetar Brasília para os políticos que vocês colocaram lá foi como criar um lindo vaso de flores pra vocês usarem como PINICO.

- Caro Sarney: ser imortal na Academia Brasileira de Letras é mole. Quero ver é tentar ser aqui fora!

- Nunca penso na morte, NUNCA. Vou deixar para pensar nisso quando tiver mais idade.

- Perto de mim Justin Bieber ainda é um espermatozóide.

- Odeio praias lotadas aos domingos. Não dá pra surfar direito, é o maior crowd.

- Brasília nunca deveria ter sido projetada em forma de avião. O de camburão seria mais adequado. Na verdade quem projetou Brasília foi Lúcio Costa. Eu fiz uns prédios e avisei que aquela merda não ia dar certo. Sim, ela é aquele avião que não decola NUNCA. Segundo a Nasa, Brasília é inconfundível vista do espaço.

- Duro admitir, mas atualmente Marcela Temer é o monumento mais comentado de Brasília.

- Todos ficam falando Zé Alencar é isso, Zé Alencar é aquilo. Mas quem fez Pilates e caminhou na praia hoje? EU!

- O frevo foi criado há 104 anos. Ou seja: só tive um ano de sossego desse pessoal pulando de guarda-chuvinha.

- Segredo da Longevidade 48: Não viva cada dia como se fosse o último. Viva como se fosse o primeiro.

- Na minha idade, a melhor coisa de acordar de madrugada para ir ao banheiro é ter acordado.

- Alguns homens melhoram depois dos 40. E eu mesmo só comecei a me sentir mais gato depois dos 90.

- Queria muito encontrar um emprego vitalício. Só pra garantir o futuro, sabe… Andei Comprando apostilas para Concurso do Banco do Brasil. Não quero viver de arquitetura o resto da vida.

- Foi-se o John Herbert, 81 anos. Essa molecada da área artística se acaba rápido demais.

- Só me arrependo de UMA coisa na vida: de não ter cuidado melhor da minha saúde para poder viver mais.

- São Paulo mostrou ao Brasil como se urbanizar com inteligência: basta fazer o exato contrário do que aconteceu lá.

- Fato: o meu edifício Copan aparece em 50% dos cartões postais de São Paulo. DE NADA.

- A quem interessar possa: eu NÃO estive presente na fundação de São Paulo há 457 anos. Na verdade eu não fui nem convidado.

- Se eu projetasse a casa do Big Brother os participantes iriam brigar pra ver quem saía PRIMEIRO.

- A vida é um BBB e eu quero ser o último a sair!

http://colegiodearquitetos.com.br/portal/perolas-do-niemayer/

.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Antes de morrer, eu quero...

Richard Jakubaszko
O vídeo abaixo traz uma história comum, mas interessante, depois provocou uma ação criativa, e a reação explodiu em milhares de manifestações. Imagine você respondendo à pergunta título deste post: "Antes de morrer, eu quero..."
Bons pensamentos e divertimentos, se desejar pode usar o espaço de comentários abaixo, para manifestar o que você gostaria de fazer, antes de morrer...
.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Os Pássaros do Paraíso

Richard Jakubaszko

Os Pássaros do Paraíso só são encontrados nas ilhas de Nova Guiné. O vídeo foi feito pelos pesquisadores do Laboratório de Ornitologia da Universidade de Cornell, dos EUA. Uma ginástica e tanto para filmar pássaros tão raros. Belíssimos, exóticos, estranhos, apenas pássaros muito diferentes.

.

sábado, 1 de dezembro de 2012

A história, em 2 minutos, através de fotos.

Richard Jakubaszko 
A história da humanidade mostrada em 2 minutos, através da fotografia, sem texto, sem legendas, numa impressionante sequência, de tirar o fôlego. Não dá para piscar, caso contrário você pode perder entre 10 a 50 anos da sequência lógica dessa caminhada da humanidade. Você verá o aprendizado e crescimento humano na luta pela sobrevivência, nas guerras, descobertas, eventos, personalidades, mitos, simbologias e muito mais. Experimente, é uma viagem alucinante.

.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Maurice Strong na FIESP

Richard Jakubaszko
A FIESP convidou Maurice Strong para que viesse ao Brasil proferir uma palestra. Para quem não o conhece faço registro de que o octogenário empresário é um magnata da extrema direita canadense que defende a ferro e fogo a causa ambientalista, tendo sido secretário geral da COP de 1972 e da Rio92, além de comandante do IPCC (International Panel Climatic Change, na sigla em inglês) até recentemente, além de assessor direto de Kofi Annan, quando este foi secretário geral da ONU. Maurice foi defenestrado da ONU, quando Annan saiu de lá, provavelmente pela sua famosa truculência. Apesar do andar claudicante, e da aparência frágil, o canadense é um ativista conectado, plugado, olhos espertos, e hoje em dia é consultor do governo Chinês para questões ambientais. Ele foi também presidente de uma das maiores empresas fornecedoras de energia elétrica dos EUA (energia fóssil e nuclear).

Na palestra proferida dia 27 de novembro último, lá na FIESP, a qual fui assistir, convidado pelo departamento ambiental da FIESP, ouvi o rosário de comentários "idealistas" sobre os problemas ambientais, desde as ameaças e os perigos da derrocada ambiental que a humanidade tem provocado ao planeta, e as críticas sinceras ao consumismo, especialmente dos americanos, que possuem menos de 4% da população, mas consomem cerca de 40% dos recursos naturais do planeta. Maurice Strong derramou-se em elogios ao Brasil, um país que, segundo ele, é líder mundial em iniciativas preservacionistas. Ganhou aplausos da plateia por afirmar isso. Mas tomou o cuidado de não citar o Código Florestal. Nem precisava.

Nos 45 minutos de palestra falou mais das oportunidades na China e de como os chineses se preparam para ser a maior nação do mundo, da experiência de ter morado na China, etc., do que das questões ambientais. 

FIESP atrapalhada
O evento tinha um ar de improviso em quase todos os seus momentos. Era para ter sido iniciado 14h00 e iria até as 18h00, conforme informava o convite. Cheguei 10 minutos antes, mas os fones da tradução simultânea, me avisou a mocinha responsável, só seriam liberados a partir de 14h45... E tudo começou depois das 15h00... Jeitinho brasileiro, é claro... Já aos 20 minutos de palestra de Maurice um pequeno incidente. Uma das auxiliares do evento serviu água ao palestrante. Na verdade, interrompeu a palestra. Ele perguntou se era uísque, bebeu, agradeceu, e confirmou, era água, arrancando esporádicos risos da plateia pela piada canadense.
Não contente em ajudar com a água, a auxiliar ajustou o microfone uma, duas, três vezes, e aí o elétrico palestrante reclamou que estava sendo ajudado naquilo que não precisava. Ofereceu parceria para ela participar da palestra... Quando a auxiliar se retirou, a palestra foi em frente. Terminou logo em seguida, sem apresentar qualquer novidade importante ou interessante, com o brado de que precisamos reduzir os gases de feito estufa, de fazer algo, urgentemente, para dar chances de qualidade de vida aos nossos descendentes, pois os mares vão subir, afinal, as mudanças climáticas estão aí, vai faltar água e comida e muitos minerais essenciais.

Mais encrencas...
E tinha que ser comigo. Antes da iniciar a palestra o mestre de cerimônias avisou que o convidado responderia as perguntas da plateia, que deveriam ser registradas em formulário próprio, disponível com as auxiliares. Pois mal a palestra já havia iniciado e eu já tinha 3 perguntas escritas e as entreguei para uma das assistentes de palco, em 3 formulários diferentes, onde me identifiquei com nome, fone, e-mail e como jornalista. Aliás, havia menos de meia dúzia de jornalistas presentes, entre eles as equipes de TV-Internet da própria FIESP e do SESI. Desinteresse da imprensa? Talvez, mas pareceu-me que a imprensa não foi convidada. Fui convidado, desta forma, por mero acidente.

Percebi, logo de imediato, um frisson entre as assistentes e o diretor da FIESP, sentado à esquerda de Maurice, pois seria ele quem leria as perguntas. As papeletas com as perguntas foram e voltaram umas 3 vezes. Depois de lidas, e respondidas pelo palestrante mais de 30 perguntas, nenhuma das 3 que eu havia feito tinha sido apresentada. Quando vi que havia apenas mais uma papeleta na mão do diretor da FIESP chamei a auxiliar de palco e reclamei que minhas perguntas não haviam sido apresentadas.

Foi outro ti-ti-ti. Veio uma supervisora e explicou-me que havia 200 perguntas, inclusive feitas pela internet, e que não daria para responder a todas, mas que estas seriam entregues a Maurice Strong e que caberia a ele responder depois, talvez por e-mail. Comecei a encrenca: reclamei que aquilo era censura, e que não aceitaria isso, ainda mais vindo de uma entidade como a FIESP. Não apareceu ninguém da assessoria de imprensa da FIESP. Quase fui interpelado a "provar" que era jornalista e também, de certa forma, "desafiado" a provar o "como que eu estava ali se não fora convidado". Esclarecidas as dúvidas convidaram-me a participar da "coletiva" que haveria com a estrela ambientalista. Ele, por sua vez, enquanto isso, terminada a palestra, permitia-se tirar fotografias com pequenos grupos da plateia presente. Havia um total de 100 a 120 pessoas, número menor de assistentes do que o previsto, com certeza, pois havia outro tanto de cadeiras vazias. Pouca gente para uma estrela internacional da magnitude de Strong.

Pedi as minhas papeletas de volta. Recebi duas, e não três, com a explicação chinfrim de que uma delas (a pergunta 3, abaixo) havia sido apresentada ao palestrante. Ficou clara e comprovada a censura, pois a terceira pergunta foi apresentada, sim, mas deturpada. Vejamos:

Pergunta 1: O que o Senhor tem a comentar sobre o pedido de desculpas apresentado pelo ambientalista inglês James Lovelock, em abril último, de que exagerou em suas previsões catastrofistas e recomendações?
OBS. Leia aqui o post que publiquei, sobre as "explicações" de James Lovelock:  http://richardjakubaszko.blogspot.com.br/2012/04/aquecimento-global-pai-da-hipotese-gaia.html

Pergunta 2: Apresente uma única prova científica de que está havendo aquecimento no planeta, ou mudanças climáticas, de acordo com as previsões feitas pelos ambientalistas, inclusive o Senhor.

Pergunta 3: Por quê os ambientalistas nunca debatem e nem recomendam a questão da redução do crescimento demográfico no planeta, esta, na verdade, a grande causa dos problemas ambientais, como poluição e ameaça de fome?

No caso da pergunta 3, "refeita" pelos assessores da FIESP, e que não citaram meu nome, como inquiridor, como fizeram com os demais perguntadores, a pergunta feita foi algo como "O que o Senhor teria a comentar sobre o crescimento populacional". E Monsieur Strong desandou a falar sobre esses problemas e suas consequências, do consumismo, e de que tínhamos de reduzir nossos padrões de consumo.


"A coletiva"...
Aí, começou a "coletiva", ou seja, duas repórteres das TVs-Internet da FIESP e SESI, acompanhadas de 2 cinegrafistas, e eu, em que ele comentou rápido, frente às câmaras, da sua satisfação em mais uma vez voltar ao Brasil, um país ambientalista. Depois da "entrevista" disse ao seu assessor que não haveria coletiva, pois "I dont need publicity". Depois, reclamou para o assessor, de que havia pedido "No press" no evento.
Ciente do problema da censura, o assessor perguntou se Maurice poderia responder as minhas duas perguntas, não formuladas. Com a concordância, e de um gesto de enfado de Strong, o assessor traduziu a pergunta 1, não sem antes me segredar em português que James Lovelock "é amigo pessoal dele" (Maurice...). Pois Maurice Strong afirmou que as declarações de Lovelock não são de sua responsabilidade, com as quais ele não concorda, e que eram afirmações feitas por um "chicken" (galinha, em inglês, que significa uma pessoa sem opinião, fraca, que muda de ideia toda hora), portanto, sem valor algum. Grande amigo, pensei com meus botões...

Para a pergunta 2, feita em seguida, Strong me olhou friamente, carrancudo, músculos da face imóveis, pensou rápido e deu a resposta em fração de segundos: "o degelo do Polo Norte", seguida de um meio sorriso vitorioso. Retruquei que inúmeros cientistas sérios já desmentiram isso, inclusive a NASA. Insisti na apresentação de uma prova científica, direto com ele, usando meu inglês macarrônico, mas já fluente diante das contrariedades surgidas. Maurice mais uma vez safou-se rápida e brilhantemente, com a esperteza de um bom brasileiro: "é a opinião deles (os cientistas)". Inverteu a posição e me perguntou o que eu achava, se essa era a minha opinião. Confirmei, e acrescentei que acho que é uma mentira dos ambientalistas. Ele encerrou a conversa com um "Yes, so, it is your opinion". Me deu as costas e foi conversar com outros.

Fui embora na sequência. Frustrado por ter caído na trapalhada da FIESP, na censura velada e "jeitosa" dos assessores de poucas práticas da mais importante instituição representativa dos empresariado brasileiro. Se a FIESP é assim, imagina o resto...

Entre o local do evento, até chegar à rua, muitos corredores e escadarias, um longo percurso. Fui pensando na síndrome brasileira, igual a do cachorro vira lata, que aplaude qualquer gringo que por aqui apareça, que dita regras, faz um elogio sobre nossas praias, nossas lindas mulheres, e agora falam sobre o como "somos bons ambientalistas". Só Freud para explicar essa neurose subalterna infiltrada no comportamento das elites políticas e empresariais. E que agora chega aos futebolistas envelhecidos, como Ronaldos, Ronaldinhos, Adrianos, Fabianos, nos músicos como Madonna e Paul McCartney, e nos ambientalistas como Maurice Strong. Não servem mais ao primeiro mundo, mas nós queremos, e contratamos...E eles vêm faturar um troco por aqui, afinal, agora somos um país rico, a 6ª economia do planeta...

Na saída quase "tropecei" no orelhão da Telefônica, um monumento ao mau gosto, implantado bem em frente ao portentoso prédio da FIESP, na calçada, junto ao meio fio, e ao lado da saída da estação Trianon do metrô. Pareceu-me uma sutil ironia do pessoal da Telefônica para com o pessoal da FIESP, pois o orelhão estilizado é um cérebro exposto, como pode ser visto na foto. Deve ser o cérebro de alguém da equipe da FIESP, fica funcionando do lado de fora do prédio...
.

A finitude dos recursos naturais do planeta

Richard Jakubaszko
Nos bastidores da discussão ambientalista encontra-se uma antiga discussão política e até mesmo ideológica sobre os recursos naturais do planeta, que estariam em fase de esgotamento face ao explosivo crescimento populacional. A polêmica mundial tem sido expressiva e barulhenta, sendo que petróleo, cobre, carvão, água, e outros elementos importantes e até fundamentais para a sobrevivência humana, têm sido apontados como os que estariam na iminência de sua finitude, ou melhor, estariam na "marca do pênalti".

No vídeo abaixo (4 minutos) há um depoimento interessante sobre essa questão, especialmente sobre o petróleo, cujo "peak oil", na visão dos pessimistas, já deveria ter acontecido há muito tempo, lá pelos anos 1980. Da mesma forma o cobre, cujo substituto natural foi a fibra ótica, e salvou a humanidade de restrições sérias na área das comunicações, em destaque a telefonia e a internet.

Há recursos naturais ainda não devidamente dimensionados, como a futura e breve indisponibilidade de terras para se fazer agricultura e produzir alimentos, na minha opinião o problema mais crítico da humanidade. Onde há terra falta água, ou há pouco sol, e sem os três quesitos não se pode fazer boa agricultura, pelo menos que dê sustentabilidade para 9 bilhões de bocas.

E você, o que acha disso tudo?


.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Aquecimento global parou há 16 anos!

Richard Jakubaszko 

Os números e quadros estatísticos começam no início de 1997 e vão até agosto de 2012. E neles não se pode discernir aumento algum nas temperaturas globais!

Em outras palavras, quadros lisos, quando os correspondentes ao período anterior (1980 a 1996) de igual duração apresentam uma tendência de aumento. Antes desse período a temperatura média global se manteve estável ou declinou durante 40 anos.

As conclusões foram tiradas a partir dos dados de 3.000 pontos de mensuração sobre a terra e os mares. Mas foram publicados com muita discrição na Internet, sem que a mídia fizesse ouvir sua fanfarra, habitualmente consagrada ao “aquecimento global”.

A revelação dessas informações – silenciadas no Brasil – provocou um escândalo no mundo de língua inglesa. Elas foram reveladas, entre outros, pelo jornal “Daily Mail”.

A razão do escândalo é que elas provêm do Met Office, o Serviço Nacional para o clima (National Weather Service), órgão altamente reputado na Grã Bretanha e no mundo inteiro.

Malgrado sua respeitabilidade, o Met Office esteve no cerne de outro escândalo, conhecido como Climategate, quando alguns de seus egrégios colaboradores – entre eles o Professor Phil Jones, diretor da Unidade de Pesquisas Climáticas (Climatic Research Unit) da Universidade de East Anglia – foram surpreendidos liderando um esquema de falsificação e supressão de dados para justificar a teoria do “aquecimento global”.

O atual espanto não pôde ser maior nem mais explicável. Um órgão deturpado a ponto de servir de arauto do “aquecimento global” publicava de mansinho as provas que desmentiam o que ontem afirmava.

A Professora Judith A. Curry, chefe do Departamento de Ciências Climáticas do prestigioso Georgia Institute of Technology dos EUA (Georgia Tech), declarou ao jornal britânico “The Daily Mail” que o fato deixava claro que os modelos computacionais montados para predizer o futuro do clima estavam “profundamente errados”.

Também o Prof. Phil Jones, à guisa de desculpa pelo escândalo do Climategate, havia reconhecido que ele e seus colegas não haviam conseguido compreender o impacto da “variabilidade natural”. Algo muitíssimo básico que um cidadão comum entende, pelos menos nas suas linhas gerais mais evidentes.

Porém, Phil Jones insistia estar convencido de que a última década foi significativamente mais quente que as duas anteriores.

Os quadros revelados agora pelo governamental Met Office tornaram leviana qualquer suposição aquecimentista.

A publicação dos dados coincidiu com o anúncio de uma mudança de política energética por parte do governo inglês.

O novo ministro da Energia, John Hayes, prometeu que “as teorias altamente distorcidas dos acadêmicos esquerdistas não passarão por cima dos interesses do povo comum, que precisa de combustível para se aquecer, para se iluminar e para o transporte”.

A declaração do ministro encolerizou os ativistas “verdes”, que viram sua ideologia esquerdista ser desmentida. E temem pela cessação dos grandes subsídios que o trabalhismo inglês concedia às empresas de energia eólica, ou renováveis, com as quais esses ativistas mantêm estreita cooperação.

Esse vasto leque de subsídios custou em média, no ano passado, 100 libras esterlinas a cada lar inglês. A tendência desse custo era de aumentar em aras da irrealista luta contra o “aquecimento global” e o CO2.

Lei do Parlamento britânico fixou como meta reduzir em 80% a emissão de CO2 até o ano 2050. O projeto teria custado centenas de bilhões de livras esterlinas.

A notícia de que nos últimos 16 anos o mundo não aqueceu, produziu um choque na proporção dos subsídios que podem desaparecer.

Hoje, o desafio é outro, escreveu o “Daily Mail”: reconhecer que as políticas energéticas e relativas às “mudanças climáticas” baseavam-se em premissas erradas.

Ainda haverá muita polêmica pela frente.

Mas, os professores Curry e Jones, embora opostos no debate climático, concordaram que os atuais modelos computacionais para previsão do clima são imperfeitos.

De imediato, as revelações podem trazer serenidade ao debate sobre as mudanças climáticas.

Quem quer questione os cenários alarmistas ou apocalípticos não poderá ser rotulado com menosprezo de “negacionista” ou de 'vendido' às multinacionais ou, ainda, de insensível pelo bem-estar das gerações vindouras.

As evidências – uma tautologia, mas é o fato – agora estão claras: se houve algum aquecimento do clima no último século e meio, ele aconteceu tão lentamente e com tantas oscilações que os cenários catastrofistas ficam reservados para a “science-fiction” ou para a especulação altamente teórica.

Na ordem prática, as consequências do retorno à realidade serão enormes nas políticas adotadas pelo governo britânico, concluiu o “Daily Mail”.

Publicado em 18/11/2012:
.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Joelmir Beting sofre AVC e está internado em estado grave

Richard Jakubaszko

O jornalista Joelmir Beting, de 75 anos, sofreu um Acidente Vascular Encefálico Hemorrágico (AVE) neste domingo, 25, no Hospital Israelita Albert Einstein, onde está internado desde o dia 22 de outubro. De acordo com o boletim médico emitido pelo hospital, "seu estado é grave, mas estável".
O jornalista já estava internado para tratar de uma doença autoimune - Divulgação
Divulgação
Beting já estava internado em razão de uma doença autoimune, "da qual vinha se recuperando", segundo o boletim. O jornalista está sedado, respira com o auxílio de aparelhos e passa por diálise. A equipe que cuida dele é coordenada pelo cardiologista Antonio Carlos Lopes.
Publicado no O Estado de São Paulo, ontem, 26-11-2012, 23h03:  http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,joelmir-beting-sofre-avc-e-esta-internado-em-estado-grave,965572,0.htm

ET. Joelmir Beting faleceu em 29 de novembro de 2012, em consequência do AVE. Deixou familiares pesarosos, e aos amigos, leitores e fãs, saudades e exemplos, entre os quais me incluo.
.

domingo, 25 de novembro de 2012

A fome chegou na França


Richard Jakubaszko
Recebi por e-mail, do  amigo Emerson Gonçalves:

Bom dia, Richard.

Mal humorado apesar da chuva - finalmente, chuva de verdade, deparei com essa notícia que o Eduardo A. Reis mandou-me e repassei-a para um grupo de amigos, todos urbanos na acepção da palavra.
Aí lembrei de mandá-la pra você. É o tipo de notícia que às vezes a gente não percebe. 

Reparem, no texto abaixo, que o preço da carne de boi é de 80 reais o quilo. É bom saber que a França é o maior país agrícola da Europa Ocidental.

No Brasil, entra crise, sai crise, a oferta de alimentos é sempre absurdamente alta, os supermercados estão sempre abarrotados de tudo.

Culpa de quem?

Dos tais destruidores de "meio ambiente" e mantenedores de "escravos" nas fazendas, além de responsáveis pela situação triste dos coitadinhos dos "cumpanhero" sem terra.

Os brasileiros descolados e antenados com os problemas do mundo deveriam conhecer o que é um país sem agricultura ou com agricultura fraca, pouco produtiva.Talvez aprendessem alguma coisinha.


Alarme antifurto em pacotes de carnes causa polêmica na França
Daniela Fernandes
De Paris para a BBC Brasil



O uso de alarmes antifurto em pacotes de carne vendidos em um supermercado na França causou grande polêmica no país e provocou discussões sobre o aumento da pobreza em razão da crise econômica.

O supermercado Match, em Lille, no norte da França, passou a proteger pacotes de carne – com preço médio de 30 euros (R$ 80) o quilo – com um alarme antifurto semelhante ao usado em peças de roupas, que só são retirados com um aparelho.
A direção do supermercado preferiu não comentar a medida, mas seguranças que trabalham no local afirmaram à imprensa francesa que os furtos de comida estariam aumentando na loja.

Alguns supermercados costumam proteger alimentos sofisticados, como o foie gras e o salmão defumado, com discretas etiquetas antifurtos, que são desmagnetizadas quando o cliente passa no caixa.
Mas é a primeira vez que um sistema antifurto desse tipo (uma peça grande de plástico) é colocado em um produto de consumo diário, como a carne.
Entidades sociais criticaram a medida e afirmaram que devido à crise e ao aumento do desemprego, que já atinge cerca de 10% da população, algumas pessoas acabam sendo obrigadas a furtar comida.
"Não quero inocentar quem furta, mas há pessoas que passam fome na França", diz Vincent Lauprêtre, presidente da associação Socorro Popular.
"Em 2011, distribuímos 181 milhões de refeições e ajudamos 2,5 milhões de pessoas. Há um problema real de alimentação na França", afirma.

Pobreza
Segundo uma recente pesquisa do Instituto Nacional de Estatísticas e Estudos Econômicos (INSEE, na sigla em francês), divulgada em setembro, o número de pobres na França aumentou em 440 mil em 2010 (último dado disponível) em relação ao ano anterior.
No total, de acordo com o instituto, 8,6 milhões de pessoas vivem abaixo da linha da pobreza na França – com menos de 964 euros por mês (R$ 2,5 mil), montante pouco abaixo do salário mínimo no país.
Outra associação, a Socorro Católico, também afirma, no estudo "Olhares sobre 10 anos de pobreza", publicado neste mês, que o número de pobres cresceu na França e que a situação das pessoas desfavorecidas se tornou ainda mais precária do que no início dos anos 2000.
"O número de pessoas mais pobres entre os pobres aumentou 20% na última década e representa hoje 2 milhões de pessoas", diz o estudo do Socorro Católico, que afirma ter acolhido 1,4 milhão de pessoas em 2011.

Mais antifurtos
Fabricantes de equipamentos de segurança afirmam que as vendas de sistemas antifurtos para supermercados franceses estão crescendo, segundo o jornal Le Figaro.
"Com a crise, constata-se cada vez mais o furto de produtos de primeira necessidade e os supermercados estão começando a se equipar", disse ao jornal Philippe Saragaco, gerente da S. Detect, fabricante de alarmes para lojistas.
"O furto se profissionalizou, com o uso de papel celofane nas sacolas para evitar que os alarmes disparem. Já vi carne moída em meias", afirma Elias Nahra, presidente da Triomphe Sécurité, de agentes de segurança.
.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

O poder das palavras, para mudar as pessoas.

Richard Jakubaszko
O vídeo abaixo ilustra o poder das palavras e de como estas podem mudar as atitudes das pessoas, talvez do mundo.
Experimente mudar as suas palavras, quem sabe você começa a mudar as pessoas ao seu redor, depois o mundo...

.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Joãozinho, preso na delegacia!

Richard Jakubaszko

Joãozinho foi preso! Acusado de prevaricação...
Na delegacia disse:
- Me soltem já! Senão vou chamar meu irmão da Assembleia de Brasília, minha irmã promotora e meu pai procurador! E o meu padrinho, que é juiz!

Então ele foi solto. Quando já estava no portão, um policial perguntou:

- Joãozinho, me explica essa história dos seus parentes, e Joãozinho respondeu:


- É simples: meu irmão é da Assembleia de DEUS, minha irmã é promotora de eventos e meu pai é procurador de emprego. E o meu padrinho é juiz do futebol de várzea...

.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Uma aula sobre racismo e cidadania.

Richard Jakubaszko
Uma aula no vídeo abaixo (legendado), em menos de 1 minuto. Você verá uma aula de civilidade sobre etnia, cidadania e racismo, por Morgan Freeman. E, ao mesmo tempo, nesse programa (60 minutes), uma aula de como sair da condição de entrevistado para a posição de entrevistador...
Em homenagem ao dia de hoje, 20 de novembro, dia da Consciência Negra.

.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Universidade dos Pés Descalços (India)

Richard Jakubaszko
Fantástica a palestra do indiano Bunker Roy (15 minutos), que se pode assistir no vídeo abaixo, legendado. Em Rajasthan, na Índia, uma escola extraordinária ensina mulheres e homens do meio rural - a maioria analfabetos - a tornarem-se engenheiros solares, artesãos, dentistas e médicos nas suas próprias aldeias. Chama-se Universidade dos Pés-Descalços, e o seu fundador, Bunker Roy, explica como funciona.

Solução criativa para quem não tinha recursos financeiros, mas tinha urgências e necessidades. Se aplicada ao nosso Nordeste algum projeto como esse da Universidade dos Pés Descalços, com certeza muitas soluções criativas iriam aparecer.

.