terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

E então Deus fez os neoliberais

Richard Jakubaszko
No vídeo abaixo uma versão, em paródia mexicana, crítica e bem humorada, do "E então Deus fez o agricultor", fazendo troça e gozando os neoliberais. Já contabiliza quase 600 mil visitas no Youtube.
Na parte inferior do vídeo há um retângulo que permite a inclusão de legendas. Primeiro se introduz as legendas em inglês, depois se pede tradução para português. A tradução é macarrônica, mas permite ter uma noção melhor da locução, se não se entende o inglês.

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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Papa Bento XVI vai se aposentar

Richard Jakubaszko

Papa Bento XVI vai se aposentar
O anúncio foi feito pelo próprio papa em um pronunciamento em latim. Bento XVI informou que deixará o cargo em 28 de fevereiro próximo, devido à idade avançada (86 anos a serem completados em abril 2013), e por não ter mais forças para cumprir seus deveres.


"Por esta razão, e consciente da gravidade deste ato, eu declaro que renuncio", disse Bento XVI. Esta é a primeira vez que um papa renuncia em quase 600 anos.

O alemão Joseph Ratzinger, de 85 anos, assumiu o papado em 19 de abril de 2005, após a morte de João Paulo II. Aos 78 anos, Ratzinger foi um dos cardeais mais idosos a ser eleito papa.

Em 2011 Vaticano desmentiu os rumores de aposentadoria

O Vaticano comentou em 25/9/2011 os boatos levantados por um jornal italiano, segundo os quais o Papa Bento XVI pretendia deixar o cargo quando fizesse 85 anos, em abril 2012.


Pela manhã, o jornal conservador Libero afirmou que Joseph Ratzinger "teme não poder assumir o peso de sua carga". "Ele pensa em demitir-se em abril, mas tem que aguentar", afirmou o jornal milanês, que não fornece fontes ou dá detalhes, dizendo apenas tratar-se de um boato que "circula nos escritórios mais importantes do Vaticano".


"O que todos sabemos é o que o Papa escreveu em seu livro 'Luz do mundo'. Não tenho mais informações", declarou o padre Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano.

Nesse livro de entrevistas publicado em 2010, Bento XVI disse que um Papa tem "o direito, segundo as circunstâncias, o dever de retirar-se se perder suas forças físicas, psicológicas e espirituais".

COMENTÁRIOS DO BLOGUEIRO:
Na era moderna, tempos de internet e da comunicação plena, o Papa Bento XVI foi um dos papas com menor carisma e poder de comunicação entre os fiéis, perdendo de longe para seus antecessores como João XXIII e, especialmente João Paulo II, para quem "se Deus é brasileiro, o papa é carioca".

Haverá eleições papais em 2013, e teremos a retomada de debates sobre as polêmicas profecias de São Malaquias, padre irlandês que previu acertadamente, segundo inúmeros adeptos, a eleição de diversos papas, inclusive o último deles, que seria o sucessor de Bento XVI, que antecederia o Apocalipse. Se o próximo papa se autodenominar Pedro poderá haver uma série de suicídios...
Depois do fim dos tempos, interpretado incorretamente pelos defensores da previsão dos Maias, vem aí o último Papa!

EM TEMPO: (13-2-2013 - 19h30)
Abaixo vídeo enviado por Gerson Machado, que se refere ao meu comentário sobre São Malaquias, acima, e sobre o raio que caiu sobre a Catedral de São Pedro.

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domingo, 10 de fevereiro de 2013

Sobrevivendo ao progresso

Richard Jakubaszko
Interessante o documentário abaixo.
Entretenimento diferenciado para as horas ociosas deste imenso feriadão momesco.
É uma produção canadense, legendada em português, e questiona o que é, afinal de contas, esse místico progresso? Diante das encruzilhadas proporcionadas pela evolução humana, e das tecnologias, tenta mostrar que essas tecnologias geram, muitas vezes, mais problemas do que soluções.

Há um nítido viés ambientalista romântico, poético e crítico, mas algumas questões dos atuais dramas e dilemas do planeta, causas e consequências, como a superpopulação, são esquecidas nos depoimentos de várias personalidades internacionais. Mesmo com 1:26 horas de debates alguns temas são abordados de forma superficial, sem maior aprofundamento, como a necessidade da produção de alimentos.
Propostas inovadoras de soluções não existem, o que é recorrente, mas as indicações de culpados são frequentes, como o sistema financeiro e o grande capital, governos corruptos etc.

Há uma constatação terrível, de que talvez o planeta venha a ter de reduzir para a metade, ou quem sabe um terço, o total de sua população, hoje de 7 bilhões de bocas. Não se apontam indicações de como fazer isso, o documentário apenas sugere essa necessidade, de forma leviana e irresponsável. A proposta mais realista estaria em mudar a humanidade para um novo planeta... 
Como fazer isso? Para onde? Ah! Isso são problemas dos cientistas e governantes...

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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Talento pode ser aprimorado

Richard Jakubaszko
Espetacular!
Inacreditável a habilidade deste "jovem" (o que conta é a cabeça, não os anos de vida, embora estes sejam necessários para adquirir a capacidade de fazê-lo).

Quando comecei a assistir o vídeo abaixo, imaginei como seria difícil 3 pessoas fazerem aquelas manobras, por causa de um provável  entrelaçamento de linhas. Entretanto, meu “queixo caiu"... Trata-se de uma pessoa de meia idade, um cinquentão, manejando as 3 pipas ao mesmo tempo.
Muitos anos de pipa (veja o bronzeado do garotão).

Admiro, diria incondicionalmente, o talento adquirido pela experiência. Não que o talento nato não tenha valor, como a voz, por exemplo, pois há que se praticar muito, e aprender, para cantar de forma a alcançar a perfeição.
O empinador de pipa aí do vídeo aperfeiçoou seu senso de equilibrista, com noção de espaço, tempo e velocidade, e o resultado é uma demonstração de enorme talento.
Parece fácil, mas tente fazer...
Talento pode ser aprimorado!


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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

E então Deus fez o agricultor...

Richard Jakubaszko
Recebi uma verdadeira avalanche de e-mails nesta semana sobre um comercial de TV da Dodge Trucks, publicado na liga Super Bowl americana, um dos espaços publicitários mais caros do planeta, senão o mais caro, valorizando o agricultor. É um comercial emocionante. Arrepia mesmo, de verdade!
Vale a pena ser visto e revisto. E replicado aos amigos, especialmente os urbanos que criticam o agro.
Abaixo do vídeo registro os meus agradecimentos a alguns dos amigos que enviaram os links. Justifico que demorei a publicar aqui no blog porque estava procurando uma versão com legenda em português, o que só encontrei hoje à noite, pois a narração está em inglês.


Agradeço os avisos da jornalista Marcela Caetano, do Portal DBO, a primeira, antenadíssima que me avisou, já na segunda-feira, e ainda ao Emerson Gonçalves, jerseycultor apaixonado por leites e vídeos, ao Luiz Hafers, cafeicultor quatrocentão, ao Eduardo Daher, da Andef, que chamou o filme de emocionante e messiânico, ao José Carlos Arruda Corazza, de Belo Horizonte, que ficou encantado com o vídeo, ao Carlos Silvio Becker, palmeirense das Perdizes, ao tucano briguento José Freitas "não gosto de molusco" Agostim, lá de Uberlândia, e a todos os demais que me avisaram por e-mail, telefone ou pessoalmente, pois perdi a conta para tantos créditos...

EM TEMPO:
Recebi e-mail do Dr. Fernando Penteado Cardoso (hoje, 07/02/2013), por si só explicativo:


Richard,

Já conhecia o texto, sem por ele me entusiasmar.
Um tanto romântico e místico, distante da atualidade voltada para a tecnologia, equipamentos e lucros.
É próprio de ianques para ianques do século 19 ou 20. O comercial apela para o saudosismo de fundo religioso protestante.
Nos dias de hoje, Deus criou o agricultor para ganhar dinheiro, tanto como seus concidadãos urbanitas.
Por isso ter gostado do Farmer Style de hoje e de Rerum Rusticarum* de ontem. (*Marcus Terentius Varro-Roma, ano 36-27 A.C.)
O texto divulgado é um resumo do original, cuja linguagem deixa entrever que é bem antigo.

SO GOD MADE A FARMER
And on the 8th day God looked down on his planned paradise and said, "I need a caretaker!". So, God made a farmer!
God said I need somebody to get up before dawn and milk cows and work all day in the fields, milk cows again, eat supper and then go to town and stay past midnight at a meeting of the school board. So, God made a farmer!
I need somebody with strong arms. Strong enough to rustle a calf, yet gentle enough to deliver his own grandchild. Somebody to call hogs, tame cantankerous machinery, come home hungry and have to wait for lunch until his wife is done feeding and visiting with the ladies and telling them to be sure to come back real soon...and mean it. So, God made a farmer!
God said "I need somebody that can shape an ax handle, shoe a horse with a hunk of car tire make a harness out of hay wire, feed sacks and shoe scraps. And...who, at planting time and harvest season, will finish his forty hour week by Tuesday noon. Then, pain'n from "tractor back", put in another seventy two hours. So, God made a farmer!
God had to have somebody willing to ride the ruts at double speed to get the hay in ahead of the rain clouds and yet stop on mid-field and race to help when he sees the first smoke from a neighbor's place. So, God made a farmer!
God said, "I need somebody strong enough to clear trees, heave bails and yet gentle enough to tame lambs and wean pigs and tend the pink combed pullets...and who will stop his mower for an hour to mend the broken leg of a meadow lark. So, God made a farmer!
It had to be somebody who'd plow deep and straight...and not cut corners. Somebody to seed and weed, feed and breed...and rake and disc and plow and plant and tie the fleece and strain the milk. Somebody to replenish the self- feeder and then finish a hard day work with a five mile drive to church. Somebody who'd bale a family together with the soft strong bonds of sharing, who'd laugh and then sigh...and then respond with smiling eyes, when his son says he wants to spend his life "doing what dad does". So, God made a farmer!
(Author Unknown. Article reproduced from Paul Harvey radio show, but unable to trace the source.).

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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

A safra das incertezas


Richard Jakubaszko

A revista Agro DBO, edição nº 41 de fevereiro 2013, está em circulação desde a semana passada, e a matéria de capa destaca as novas tecnologias e máquinas lançadas por ocasião da Show Rural Coopavel, em Cascavel, PR, de 4 a 8/2/2013, em matéria assinada pelo jornalista Glauco Menegheti.


Um dos destaques é o início da colheita da soja no Brasil Central, em matéria da jornalista Marianna Peres, que registra as incertezas dos produtores, pois choveu pouco e de forma irregular no plantio, e agora chove muito e de forma também irregular na colheita, acarretando, além de atrasos, problemas fitossanitários como invasão de lagartas que migraram do milho e algodão, além de ataques da temida ferrugem. Com tudo isso, a presente safra já está sendo chamada de "a safra das incertezas", apesar dos bons preços, porém com o câmbio nervoso, e provoca um dos custos de produção mais altos da história da soja.


Outra matéria importante da edição, assinada pelo jornalista Ariosto Mesquita, aponta a tendência de a citricultura migrar para outras regiões do país, especialmente em busca de terras mais baratas, e também de menos problemas fitossanitários. É a consequência natural da crise da laranja. Conforme destaquei em editorial, a citricultura paulista ainda resistia aos avanços da cana de açúcar, pois o boi e o algodão já foram embora de São Paulo há mais tempo, e depois o café.

Os irmãos Peterson são o tema do Marketing da Terra, na defesa do agro, assunto já abordado aqui no blog.

Em artigo exclusivo para a Agro DBO o engenheiro agrônomo Evaristo Eduardo de Miranda, da Embrapa, mostra o sucesso da implantação de mais de 400 famílias, em Machadinho d'Oeste, Rondônia, do inédito programa que ele e equipe planejaram e implantaram naquela região, e a partir disso montaram o maior e mais completo banco de dados sobre a Agricultura Familiar existente no Brasil. Com esse projeto Evaristo e equipe derrubam mitos sobre como fazer agricultura na Amazônia, com inclusão social, excepcionais resultados econômicos, e inegáveis avanços no entendimento das questões ambientais dessa região, sempre criticados de forma emocional pelos defensores do verde.
Abaixo o vídeo onde faço comentários adicionais sobre a edição. A revista pode ser lida e folheada virtualmente no site www.agrodbo.com.br 

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sábado, 2 de fevereiro de 2013

Procurando emprego pro filho...

Richard Jakubaszko


O filho termina o segundo grau e não tem vontade de fazer uma faculdade. É a realidade brasileira. O pai, meio mão de ferro, dá um apertão:
- Ah!, não quer estudar? Então tá perfeito! Vadio dentro de casa eu não mantenho, então vai trabalhar...

O velho, que tem muitos amigos, fala com um deles, que fala com outro até que ele consegue uma audiência com um político que foi seu colega de escola, muito tempo atrás:

- Rodrigues!!! Meu velho amigo!!! Você se lembra do meu filho? Pois é, terminou o segundo grau e anda meio à toa, não quer estudar. Será que você não consegue nada pro rapaz não ficar em casa vagabundeando?
Depois de 3 dias, Rodrigues liga:
- Zé, já tenho. Assessor na Comissão de Saúde no Congresso, é R$ 13.700,00 por mês, prá começar.

- Tu tá louco!!! O guri recém terminou o colégio, não vai querer estudar mais, consegue algo mais abaixo...

Dois dias depois:
- Zé, consegui como secretário de um deputado, salário modesto, R$ 9.800,00, tá bom assim?
- Nãooooo, Rodrigues, algo com um salário menor, eu quero que o guri tenha vontade de estudar depois... Consegue outra coisa.

Mais dois dias:
- Zé, não sei se ele vai aceitar, mas tem um cargo de assessor da câmara, que é só de R$.6.500,00...
- Não, não, ainda é muito, aí que ele não estuda mais mesmo.
- Olha Zé, a única coisa que eu posso conseguir é um carguinho de ajudante de arquivo, alguma coisa de informática, mas aí o salário é uma merreca, R$ 3.800,00 por mês e nada mais...

- Rodrigues, isso não, por favor, consiga alguma coisa de 1.000,00 a 1.200,00 no máximo.
- Isso é impossível Zé!
- Mas, por quê?
- Porque com este salário aí só tem vaga pra professor ou médico, e aí precisa de CURSO SUPERIOR, MESTRADO, até DOUTORADO... aí é difícil, e ainda precisa passar em concurso!

COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO:
A piada é velhíssima, era contada nos anos 1970, adaptada naquela época para outra do mesmo teor lá nos anos 1960, só atualizaram os valores e os cargos, pois a metodologia do jeitinho brasileiro continua a mesma, independentemente dos políticos e partidos.
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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Cultura inútil na internet

Richard Jakubaszko
Se você ficar gritando por 8 anos, 7 meses e cinco dias, terá produzido energia sonora suficiente para aquecer uma xícara de café.
(Não parece valer a pena...)

O coração humano produz pressão suficiente para jorrar o sangue para fora do corpo a uma distância de 10 metros.
(Uau!)

O orgasmo de um porco dura 30 minutos.
(Porque a natureza foi tão generosa logo com o porco?)
 

Uma barata pode sobreviver 9 dias sem sua cabeça até morrer de fome...
(Ainda não consegui esquecer o porco...)

Bater a sua cabeça contra a parede continuamente gasta em média 150 calorias por hora.
(Não tente isso em casa; talvez no trabalho!)

O louva-Deus macho não pode copular enquanto a sua cabeça estiver conectada ao corpo... A fêmea inicia o ato sexual arrancando-lhe a cabeça.
(Taí a origem do ditado: 'Perde-se a cabeça por uma boa...')

A pulga pode pular até 350 vezes o comprimento do próprio corpo. É como se um homem pulasse a distância de um campo de futebol.
(Trinta minutos... que porco f.d.p.! Dá pra imaginar?)

O bagre tem mais de 27.000 papilas gustativas.
(O que é que pode haver de tão saboroso no fundo de um rio?)

Alguns Leões se acasalam até 50 vezes em um dia.
(Que porco sortudo!... qualidade é melhor que quantidade!)

As borboletas sentem o gosto com os pés.
(Taí, isso eu sempre quis saber)

O músculo mais forte do corpo é a Língua.
(Huuummmm...)

Pessoas destras vivem em média 9 anos mais do que as canhotas.
(E se a pessoa for ambidestra?)

Os elefantes são os únicos animais que não conseguem pular.
(E é melhor que seja assim!)

A urina dos gatos brilha quando exposta à luz negra.
(E qual o pesquisador foi pago com meu imposto para descobrir isso?!?!)

O olho de um avestruz é maior do que o seu cérebro.
(Conheço muita gente assim)

Estrelas-do-mar não têm cérebros.
(Conheço muita gente assim também)

Os ursos polares são canhotos...
(Se eles começarem a usar o outro lado, viverão mais)

Seres humanos e golfinhos são as únicas espécies que fazem sexo por prazer.
(E aquele porco f.d.p.???)

Fala a verdade, você conseguiu esquecer o porco???

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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Lula, é sempre Lula.

Richard Jakubaszko
Aleluia, pois Lula, é Lula novamente!
Queiram ou não, ele continua o mesmo.
Na Conferência Internacional pelo Equilíbrio do Mundo, Lula falou, conforme o vídeo abaixo. Mostrou que "a revolução nas comunicações está nas redes sociais".


Lula registrou que “Não existe mais nenhuma razão de se manter o bloqueio [de Cuba] a não ser a teimosia de quem não reconhece que perdeu a guerra, e perdeu a guerra para Cuba”, disse hoje, dia 30 de janeiro 2013, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao discursar no encerramento da 3ª Conferência Internacional pelo Equilíbrio do Mundo, patrocinada pela Unesco.

Ele conclamou Obama "ter a mesma ousadia que levou seu povo a votar nele" e mudar os rumos da política externa para Cuba e América Latina.

Lula abriu o seu discurso pedindo um minuto de silêncio para as vítimas do incêndio em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, e fez uma homenagem a Hugo Chavez, que se encontra internado em Havana, em tratamento de saúde.

Com relação aos assuntos do continente, Lula disse que o desafio dos presidentes e líderes não é só promover a qualidade de vida e bem-estar, mas a integração latino-americana.

“Vocês não podem voltar para suas casas e simplesmente colocar isso [a participação no evento] nas suas biografias. É necessário que vocês saiam daqui cúmplices e parceiros de uma coisa maior, de uma vontade de fazer alguma coisa juntos mesmo não estando reunidos [fisicamente]”, afirmou Lula, dizendo que a tecnologia atual permite maior integração.

Lula propôs uma “revolução na comunicação” radicalizando o uso das redes sociais para contrapor a velha mídia do contra. O recado foi: nós não podemos depender dos outros para publicar o que nós mesmos devemos publicar.

“Nem reclamo, porque no Brasil a imprensa gosta muito de mim”, ironizou o ex-presidente. E deu a sua opinião sobre a razão pela qual a mídia tradicional tem resistência a ele: “Eu nasci assim, eu cresci assim e vou continuar assim, e isso os deixa [os órgãos de imprensa] muito nervosos”. O mesmo se aplicaria aos outros governos progressistas da América Latina: “Eles não gostam da esquerda, não gostam de [Hugo] Chávez, não gostam de [Rafael] Correa, não gostam de Mujica, não gostam de Cristina [Kirchner],não gostam de Evo Morales, e não gostam não pelos nossos erros, mas pelos nossos acertos”, disse. Para Lula, as elites não gostam que pobre ande de avião, compre um carro novo ou tenha uma conta bancária.

“Quem imaginava que um índio, com cara de índio, jeito de índio, comportamento de índio, governaria um país e, mais do que isso, seu governo daria certo?”, indagou Lula, referindo-se a Evo Morales, presidente da Bolívia. Ele contou que a direita brasileira queria que ele brigasse com Evo, quando ele estatizou a empresa de gás boliviana, que era de propriedade da Petrobras.

“Aí eu pensei: eu não consigo entender como um ex-metalúrgico vai brigar com um índio da Bolívia”, contou o ex-presidente, sob os aplausos da plateia.

* Saiu no blog dos "AMIGOS DO PRESIDENTE LULA": http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2013/01/lula-video-na-integra-revolucao-nas.html

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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Falar com a Eletropaulo e Vivo faz mal à saúde!

Richard Jakubaszko
O Ministério da Saúde, Aneel e Anatel, deveriam obrigar a Eletropaulo e a Vivo a colocarem em suas faturas a expressão "falar com a Eletropaulo e Vivo faz mal à saúde", causa estresse irreversível, com risco de morte.
É, ando às turras com as duas.

Gente, me segura, senão eu bato nesses caras! Me põe numa camisa de força, caso contrário eu vou dar porrada neles!

VIVO
Na Vivo me venderam a ideia de trocar a TV digital, recebida por antena lá em casa, que uso há muitos anos, pela TV Vivo Fibra, última maravilha da tecnologia, imagem em HDMI, sem defeito, sem sombras, e cujo sinal não some na presença de temporais, como acontece com o sinal digital. Autorizei a instalação da TV Vivo Fibra, pacote completo.
Que arrependimento!

Dias depois, duas horas após instalados e testados os equipamentos, o sinal sumiu. Reclamações mil por telefone. A cada telefonema, enorme espera, depois informava nome, nº  telefone, CPF, aniversário, dava as explicações do problema, anotava novo nº de protocolo, ao fim do qual a atendente mandava ligar e religar todos os equipamentos, e nada mudava. O sinal não retornava. Nesse meio tempo, umas 15 ligações, em 18 horas de discussão, pelo menos umas 4 atendentes informaram que teriam de interromper o atendimento, pois "o sistema caiu", e sem o computador não seria possível continuar. Pediam para ligar daí duas horas, e aí todo o "inferno" recomeçava... E nada de ser resolvido, ficamos sem TV...
Isso foi no fim de semana passado, o sinal da TV retornou, depois que os espertos e desajeitados atendentes "descobriram" uma pane na minha região, já na segunda. Pelo menos havia uma explicação... Na quarta feira (hoje) o sinal caiu de novo, sem nenhuma explicação...

Que maravilha essa TV Vivo Fibra, né não? Ah! Esqueci de contar, quando o sinal voltou só exibia os canais do pacote básico... E eu pagando o Full HD... É o marketing da Vivo, caro, enganador e mentiroso, vende o paraíso e entrega a pior merreca do planeta, cobra os olhos da cara, e ainda nos causa um tremendo de um estresse, num péssimo e ineficiente serviço...

Cobrar caro eles sabem. E a Anatel, o que faz? Abençoa os contratos de privatização do FHC?

AES ELETROPAULO
Em outubro trocaram o bom e velho reloginho de ponteiros. Instalaram um mais "moderno", digital, e começaram os problemas. A vizinhança, nos dias seguintes, denunciava que a Eletropaulo estava cobrando a mais, pois o relógio digital era "mais rápido e sensível" para registrar o consumo dos panacas dos consumidores.

Veio a fatura referente a dezembro, acusou mais do que o dobro de consumo, em kWh e em reais, de um mês pro outro, sem que houvesse razões para isso...
Reclamei, mas alegaram que havia cobrança pela média dos últimos 2 meses, quando não foi possível a leitura do relógio pelo fato de não haver ninguém em casa. Desculpa esfarrapada, não houve aumento de consumo, confirmada na conta de janeiro, houve até mesmo uma redução de 10%, mas a cobrança a maior foi mantida. Voltei a reclamar, quero a devolução do valor pago a maior, e isso em duas horas de discussão com as atendentes. Nada resolvido, acabei indo falar com a Ouvidoria. Na Ouvidoria me deram razão, mas devolveram a ligação para o atendimento comercial, que teria obrigação me registrar minha reclamação, e me responder por escrito, me dando razão ou explicando o meu erro na reclamação.

Voltei ao atendimento, que se recusou a registrar minha reclamação, portanto, e não dariam nenhuma explicação por escrito. Acham que têm razão...
Voltei para a Ouvidoria, expliquei tudo novamente, agora tenho outro protocolo, com 1 a 10 dias para ter solução...
Estou aguardando...
E a Aneel? Bem, esta abençoa os contratos de privatização do FHC...

É o monopólio das multinacionais, são como vampiros sugando nosso sangue, de canudinho, porque cobram dos brasileiros as taxas mais caras do planeta pela assinatura de TV, pela internet e pelo fornecimento de energia elétrica, prestam maus serviços, e levam os idiotas dos consumidores, eu entre eles, ao estresse, ao desânimo, a desistir...

Como se dizia antigamente: queixe-se ao Bispo. 
Pergunto: cadê o Bispo? Quem é esse cara nesses tempos modernos? 
Aneel e Anatel? Ora, por favor...

Me segurem, pois se eu cruzar com alguém deles eu só quero dar porrada!
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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

O ciclo (virtuoso ou vicioso?) da vida

Richard Jakubaszko
O ciclo (virtuoso ou vicioso?) da vida, segue em frente, conforme o vídeo abaixo, divulgado pelo blog Universae. A gente sempre tem alguém mandando na gente, e que se acha com o direito de colocar a sola do sapato na nossa cabeça, né não?
http://universae.blogspot.com.br/2012/12/ciclo-da-vida.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+universaefeed+%28Universae%29

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domingo, 27 de janeiro de 2013

A arte feita com sombras

Richard Jakubaszko
Quando há talento todo mundo reconhece. É o caso desse espetáculo de teatro, mostrado no vídeo abaixo, onde no palco se trabalha apenas com luzes e sombras, projetadas somente por atores, como efeito principal de todas as cenas, compondo um quadro criativo e dinâmico. 

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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Soja no Brasil: passados 30 anos e 30 anos à frente!


Por Anderson Galvão *


Há trinta anos, vivíamos em um mundo onde acreditávamos na robustez da União Soviética e a sua capacidade de fazer frente aos Estados Unidos, o muro de Berlim seguia firme dividindo a tradicional capital alemã e, no Brasil, estávamos no apagar das luzes do regime militar. A China, com suas incontáveis bicicletas, era uma mera curiosidade para nós ocidentais. No ambiente econômico, vivíamos as incertezas da crise dos países emergentes, após a moratória do México para o pagamento de suas dívidas junto ao Fundo Monetário Internacional. O Brasil estava na mira como o próximo país a quebrar!



Na cultura da soja, o país semeava uma área de 8,4 milhões de hectares, sendo que desse total, a região Sul representava 72% e o cultivo em Mato Grosso, apenas 4% da área total. A produtividade média era de 29 sacas por hectare e o equipamento padrão nas propriedades era um trator CBT 1105 ou, para os mais modernos, um 2105. Em 1983, o produtor de soja no Mato Grosso iniciou o ano vendendo seu produto a Cr$ 2.159,90 por saca de 60 quilos e encerrou com preço de Cr$ 12.779,5, com uma valorização nominal de 492% no ano!



Nesse período, desbravadores do Sul do país se encontravam em pleno processo de ocupação do vasto Centro-Oeste brasileiro, numa época marcada pela carência de tecnologias produtivas e ferramentas de mercado. Um período marcado por inúmeras históricas de dificuldades, fracassos e, também sucessos.



Naqueles tempos, o mercado da soja – e outras commodities agrícolas – era marcado por uma relativa simplicidade que decorria da extrema dificuldade em obter informações sobre o comportamento desse mercado. Era a época onde o principal segredo comercial do sojicultor era guardar soja na safra para vender na entressafra. Por falar nessa operação, os Cr$ 2.159,90 de janeiro de 1983 representavam US$ 8,21 e no final do ano, os Cr$ 12.779,5 de dezembro equivaliam a US$ 13,52 por saca, o que representa um diferencial de safra-entressafra de expressivos 64%, mas bem abaixo dos 492% mascarados pela inflação do período.



Diante das incertezas desse período que perduraram até a estabilização da economia, em 1994, a força da criatividade e – sobretudo – da necessidade resultou no que pode ser considerado uma das razões do sucesso da soja no Brasil: a precificação dos insumos, serviços e bens em sacas de soja. A precificação em sacas de soja ao longo da década de 1980 e 1990 deu senso real ao valor das coisas, a começar para a terra que era e continua sendo precificada em sacas de soja. Esse sistema possibilitou que o sojicultor tivesse algum norte em meio às tormentas econômicas e financeiras da época.



Passados esses trinta anos, o sojicultor mato-grossense dispõe de ferramentas de comércio eletrônico e gestão em tempo real que lhe permitem não só travar preços no futuro, mas também auxiliá-lo na condução no dia a dia dos seus negócios.



A comercialização da soja se tornou muito mais sofisticada, não bastando apenas reter a produção entre a época da colheita e o segundo semestre para ter certeza de lucro. Fixações de preço (em moeda corrente, em dólares), trocas por insumos, contratos a termo, passaram a ser parte do dia a dia do sojicultor, trazendo novos e grandes desafios. A China, das bicicletas de outrora, importa nada menos do que dois terços da soja brasileira e é, atualmente, a principal formadora do preço do produto, pelo lado da demanda. E a produtividade em Mato Grosso ultrapassou a barreira das 50 sacas por hectare, com vários produtores indo além das 60 sacas, com o trator CBT ocupando monumentos públicos e privados!



Os próximos trinta anos reservam novos desafios para o sojicultor brasileiro e, em particular o mato-grossense. Quanto à comercialização, a integração de tecnologias como agricultura de precisão com o mercado físico e futuro permitirá vendas quase que em tempo real da produção, por talhão, com monitoramento à distância (por satélites) do comprador do produto, algo que em alguma proporção já ocorre.



A gestão profissional dos negócios agrícolas deve ser vista como condição básica para a continuidade dessas empresas, devido a atual característica da produção de soja, onde o conhecimento agronômico sozinho já não é suficiente para assegurar o sucesso do negócio. Espera-se do gestor, competências que passam por conhecimentos na área de estratégia empresarial, gestão de pessoas, conhecimento das tecnologias de informação e, além de tudo isso, continuar produzindo bem.



As condições acima são necessárias para aproveitar o grande desafio do setor que será preparar a transição para uma nova geração, que tem a tarefa de dar continuidade ao projeto iniciado por pais e avôs desbravadores. A profissionalização efetiva da atividade agrícola, em toda a sua extensão já é há algum tempo o grande desafio para o setor e será, certamente, o principal fator de contínua diferenciação para o empresário rural brasileiro. Preparar novas lideranças, no âmbito das empresas e do setor público é – indiscutivelmente – um desafio fenomenal não para os próximos trinta anos, para o amanhã.



Os próximos 30 anos reservam ao Brasil, a oportunidade de efetivamente se tornar o celeiro do mundo, atendendo a necessidade de alimentos, fibras e biocombustíveis para o mercado interno e externo. O crescimento populacional leva ao natural crescimento da demanda, enquanto a melhoria na renda de consumidores mundo a fora resulta num consumo de melhor qualidade. Ambas as oportunidades – quantidade e qualidade –proporcionarão um salto de desenvolvimento para o setor agrícola brasileiro, capitaneado pela soja, levando não só crescimento, mas desenvolvimento econômico a uma boa parte do Cerrado brasileiro, trazendo bem estar a uma importante parcela da população brasileira. Esse é, sem dúvida alguma, o coroamento do movimento de ocupação do Cerrado brasileiro, iniciado há três décadas, e que agora reside na capacidade da geração desbravadora pavimentar o caminho para a sucessão, permitindo assim, a sustentabilidade dos negócios no longo prazo.

* o autor é Engenheiro Agrônomo, e sócio fundador da Céleres, empresa de consultoria em agronegócios baseada em Uberlândia, Minas Gerais.

OBS. Este blogueiro recomenda a leitura de 2 artigos, publicados aqui no blog em 2007, como uma espécie de continuação do artigo acima:

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