Richard Jakubaszko
A grande mídia quer sangue, informa só desgraça, propaga mentira, deseja para o Brasil o "quanto pior, melhor". As notícias e os comentários colocam o Brasil no pior dos cenários, mas o Brasil teima em mostrar o contrário. O Brasil foi o 3º maior PIB em crescimento de 2013, enquanto a Europa e os EUA patinam no próximo ao zero de crescimento; temos um dos menores índices de desemprego do planeta, mas a mídia nos ameaça com inflação, provocando intensa coceira nos empresários, com irrefreável e compulsiva necessidade de corrigir as tabelas de preços.
O quadro abaixo é testemunha disso tudo.
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terça-feira, 15 de abril de 2014
domingo, 13 de abril de 2014
A política é fedorenta
Richard Jakubaszko
Cada vez que a gente lê uma notícia dessas, arrepia. Veja aí embaixo.
É o jeito brasileiro de fazer “política partidária”.
Cada vez mais, é de baixo nível.
Cada vez mais, é politicagem rasteira.
Cada vez mais, é fétida.
O que é que se pode esperar de um candidato que usa desses "subterfúgios estratégicos"? Abstraia-se disso os moralismos, e veja-se a realidade, apenas isso.
Já pensou se ele ganha?
PSDB contrata “militantes virtuais”
Cerca de 9 mil pessoas foram contratadas para falar bem de Aécio Neves na internet
Por Leonardo Simões
http://brasildiario.com/noticias/politica-e-economia/psdb-contrata-militantes-virtuais/
Dispostos a vitaminar a candidatura de Aécio Neves, o PSDB contratou nove mil militantes virtuais. O objetivo é que a tropa atue nas redes sociais em favor do mineiro.
Até o fim de maio, eles passarão por 300 sessões de treinamentos.
Os tucanos vão bancar os equipamentos e custos. A ordem para os militantes é espalhar notícias favoráveis ao mineiro, e todo tipo de crítica negativa ao governo Dilma.
Segundo um dirigente tucano, muitos são voluntários. Mas, reservadamente, admitiu que o partido dá uma ajuda de custo para incentivar a adesão.
Essa não é a primeira vez que Aécio contrata pessoas para falar bem dele. A ideia de manter um QG é antiga, e recentemente ele acionou a Justiça para retirar do ar links que tivessem matérias ruins relacionadas ao seu nome. A Justiça negou o pedido.
Assim, da próxima vez que o leitor deste blog encontrar por aí pela internet notícias a favor ou contra, que pense, pese bem, antes de ir acreditando naquilo que leu. Especialmente nos comentários publicados em blogs.
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Cada vez que a gente lê uma notícia dessas, arrepia. Veja aí embaixo.
É o jeito brasileiro de fazer “política partidária”.
Cada vez mais, é de baixo nível.
Cada vez mais, é politicagem rasteira.
Cada vez mais, é fétida.
O que é que se pode esperar de um candidato que usa desses "subterfúgios estratégicos"? Abstraia-se disso os moralismos, e veja-se a realidade, apenas isso.
Já pensou se ele ganha?
PSDB contrata “militantes virtuais”
Cerca de 9 mil pessoas foram contratadas para falar bem de Aécio Neves na internet
Por Leonardo Simões
http://brasildiario.com/noticias/politica-e-economia/psdb-contrata-militantes-virtuais/

Até o fim de maio, eles passarão por 300 sessões de treinamentos.
Os tucanos vão bancar os equipamentos e custos. A ordem para os militantes é espalhar notícias favoráveis ao mineiro, e todo tipo de crítica negativa ao governo Dilma.
Segundo um dirigente tucano, muitos são voluntários. Mas, reservadamente, admitiu que o partido dá uma ajuda de custo para incentivar a adesão.
Essa não é a primeira vez que Aécio contrata pessoas para falar bem dele. A ideia de manter um QG é antiga, e recentemente ele acionou a Justiça para retirar do ar links que tivessem matérias ruins relacionadas ao seu nome. A Justiça negou o pedido.
Assim, da próxima vez que o leitor deste blog encontrar por aí pela internet notícias a favor ou contra, que pense, pese bem, antes de ir acreditando naquilo que leu. Especialmente nos comentários publicados em blogs.
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sábado, 12 de abril de 2014
A confissão da ilegalidade pelo presidente do STF
Richard Jakubaszko
Mais um acalorado debate entre ministros do STF, neste caso entre Barroso e Joaquim Barbosa. Novamente Barbosa extrapola sua função como presidente, põe o chapéu de relator e tenta obstruir argumentos, chega a desqualificar ("não sejamos hipócritas!") outro ministro. No vídeo abaixo temos a confissão de uma ilegalidade por parte do presidente do STF, Joaquim Barbosa (ele afirma: "foi isso mesmo!"), e ninguém faz nada?
O STF brasileiro espanta a inteligência jurídica internacional, pois não permite espaço para recorrer de suas sentenças, que são definitivas; mais ainda, no STF um ministro que é o relator (acusação) de um processo, vota como ministro, julga, condena, e ainda se dá o direito, como presidente supremo, de orientar o juiz da Vara de Execuções Penais (VEP). Se o juiz da VEP não cumprir a "orientação", o ministro troca o juiz, coloca um amigo subalterno e põe o desafeto para julgar pequenas causas...
O STF vai "pagar um mico", com a recomendação da corte da OEA, de rever o julgamento, para dar direito amplo de defesa aos condenados da AP 470?
Veremos...
Por enquanto, impeachment nele!
http://terratv.terra.com.br/trs/video/7336925
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Mais um acalorado debate entre ministros do STF, neste caso entre Barroso e Joaquim Barbosa. Novamente Barbosa extrapola sua função como presidente, põe o chapéu de relator e tenta obstruir argumentos, chega a desqualificar ("não sejamos hipócritas!") outro ministro. No vídeo abaixo temos a confissão de uma ilegalidade por parte do presidente do STF, Joaquim Barbosa (ele afirma: "foi isso mesmo!"), e ninguém faz nada?
O STF brasileiro espanta a inteligência jurídica internacional, pois não permite espaço para recorrer de suas sentenças, que são definitivas; mais ainda, no STF um ministro que é o relator (acusação) de um processo, vota como ministro, julga, condena, e ainda se dá o direito, como presidente supremo, de orientar o juiz da Vara de Execuções Penais (VEP). Se o juiz da VEP não cumprir a "orientação", o ministro troca o juiz, coloca um amigo subalterno e põe o desafeto para julgar pequenas causas...
O STF vai "pagar um mico", com a recomendação da corte da OEA, de rever o julgamento, para dar direito amplo de defesa aos condenados da AP 470?
Veremos...
Por enquanto, impeachment nele!
http://terratv.terra.com.br/trs/video/7336925
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quinta-feira, 10 de abril de 2014
Suassuna e a teoria (imbecil) da evolução das espécies
Richard Jakubaszko
No vídeo abaixo, durante uma palestra, o talentosíssimo escritor pernambucano Ariano Suassuna dá um bico na canela do inglês Charles Darwin sobre a tal da teoria da evolução das espécies. Darwin deve estar rodopiando de raiva em seu túmulo de descanso eterno, antes de virar pó.
A se acreditar em Darwin, conforme Suassuna, não teríamos jamais uma Divina comédia ou uma 9ª sinfonia. E ofendemos os macacos, que não merecem isso...
Vale a pena assistir, o vídeo tem menos de 5 minutos, e é engraçadíssimo!
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No vídeo abaixo, durante uma palestra, o talentosíssimo escritor pernambucano Ariano Suassuna dá um bico na canela do inglês Charles Darwin sobre a tal da teoria da evolução das espécies. Darwin deve estar rodopiando de raiva em seu túmulo de descanso eterno, antes de virar pó.
A se acreditar em Darwin, conforme Suassuna, não teríamos jamais uma Divina comédia ou uma 9ª sinfonia. E ofendemos os macacos, que não merecem isso...
Vale a pena assistir, o vídeo tem menos de 5 minutos, e é engraçadíssimo!
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quarta-feira, 9 de abril de 2014
Lula e a entrevista aos blogueiros sujos
Richard Jakubaszko
Lula, o cara, é muito bom de conversa. Assistam ao vídeo e me digam se estou exagerando.
O homem não é candidato. Mas é um eleitor de mão cheia.
De improviso, ele desfia números e argumentos sobre vários assuntos políticos e econômicos, desmonta falácias sobre notícias de que o Brasil está à beira da falência, conforme apregoa a oposição sem propostas e a mídia perdida num mato sem cachorro, e que só sabe acusar sobre supostos esquemas de corrupção.
* A entrevista ocorreu em 8 de abril de 2014, no Instituto Lula. E vai dar muito o que falar. Há uma versão completa da entrevista no Youtube, de 3:35 horas. A versão acima está mais "enxuta", com 2:36 horas... Ufa!
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Lula, o cara, é muito bom de conversa. Assistam ao vídeo e me digam se estou exagerando.
O homem não é candidato. Mas é um eleitor de mão cheia.
De improviso, ele desfia números e argumentos sobre vários assuntos políticos e econômicos, desmonta falácias sobre notícias de que o Brasil está à beira da falência, conforme apregoa a oposição sem propostas e a mídia perdida num mato sem cachorro, e que só sabe acusar sobre supostos esquemas de corrupção.
* A entrevista ocorreu em 8 de abril de 2014, no Instituto Lula. E vai dar muito o que falar. Há uma versão completa da entrevista no Youtube, de 3:35 horas. A versão acima está mais "enxuta", com 2:36 horas... Ufa!
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terça-feira, 8 de abril de 2014
Mercedes Sosa, Milton, Chico, Caetano e Gal juntos. Ufa!
Richard Jakubaszko
Não em preço ver essa turma junto, cantando, alegrando e esbanjando talento. É um vídeo do século passado, ou melhor, do milênio anterior.
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Não em preço ver essa turma junto, cantando, alegrando e esbanjando talento. É um vídeo do século passado, ou melhor, do milênio anterior.
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segunda-feira, 7 de abril de 2014
Inteligência bovina
Richard Jakubaszko
Fala-se que bois são dotados de "ausência de inteligência".
Quando se deseja criticar um comportamento errático da sociedade, fala-se em "efeito manada", ou de inteligência bovina.
O vídeo abaixo desmonta essa ideia.
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Fala-se que bois são dotados de "ausência de inteligência".
Quando se deseja criticar um comportamento errático da sociedade, fala-se em "efeito manada", ou de inteligência bovina.
O vídeo abaixo desmonta essa ideia.
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domingo, 6 de abril de 2014
Almino Afonso no Roda Viva fala sobre o golpe de 1964
Richard Jakubaszko
Como protagonista da história ainda viva, Almino Afonso relata neste Roda Viva, exibido em 31/3/2014, como político e ex-ministro do Trabalho de João Goulart, alguns dos episódios que viveu sobre o golpe de 1964.
Definitivamente, Almino comprova que a história da humanidade é escrita e propositalmente distorcida pelos vencedores, conforme suas conveniências, e que existem ainda muitos episódios daqueles momentos que merecem e devem ser devidamente registrados, reescritos e reavaliados.
Em nenhum momento Almino Afonso dá nome aos bois golpistas, civis ou midiáticos, especialmente aos que traíram seus parceiros, eis que as esquerdas no Brasil jamais afinaram seus ideais no mesmo diapasão.
Chamo a atenção de quem venha a assistir a este vídeo, o papel absolutamente ridículo e desastrosamente hilário do professor e historiador Marco Antônio Villa, um dos entrevistadores, de tentar "reinterpretar" a história com base numa suposta declaração de uma miss Brasil da época, profundamente intelectualizada. Não ficou sem resposta, porque Almino Afonso não aceitou a imbecil comparação.
Interessante registrar que Almino Afonso é um dos três ministros daquele governo que ainda está vivo.
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Como protagonista da história ainda viva, Almino Afonso relata neste Roda Viva, exibido em 31/3/2014, como político e ex-ministro do Trabalho de João Goulart, alguns dos episódios que viveu sobre o golpe de 1964.
Definitivamente, Almino comprova que a história da humanidade é escrita e propositalmente distorcida pelos vencedores, conforme suas conveniências, e que existem ainda muitos episódios daqueles momentos que merecem e devem ser devidamente registrados, reescritos e reavaliados.
Em nenhum momento Almino Afonso dá nome aos bois golpistas, civis ou midiáticos, especialmente aos que traíram seus parceiros, eis que as esquerdas no Brasil jamais afinaram seus ideais no mesmo diapasão.
Chamo a atenção de quem venha a assistir a este vídeo, o papel absolutamente ridículo e desastrosamente hilário do professor e historiador Marco Antônio Villa, um dos entrevistadores, de tentar "reinterpretar" a história com base numa suposta declaração de uma miss Brasil da época, profundamente intelectualizada. Não ficou sem resposta, porque Almino Afonso não aceitou a imbecil comparação.
Interessante registrar que Almino Afonso é um dos três ministros daquele governo que ainda está vivo.
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sábado, 5 de abril de 2014
Procura-se uma nova classe alta
Nizan Guanaes:
procura-se uma nova classe alta.
Estreia ilustre na RG de março, o publicitário mais arretado do Brasil aponta o grande luxo que anda em falta na lista de compras da elite brasileira.
O que os americanos e ingleses mais sofisticados têm em comum? Cultura.
Livros e dinheiro são uma mistura perfeita para elegância, savoir faire e bom gosto.
Infelizmente o Brasil, que copia tanta coisa destes dois grandes países, não aprendeu a copiar essa ainda. A pobreza do rapaz rico dos camarotes, estampada na capa da Vejinha, mostra uma classe alta inculta que beira as raias do constrangimento num país cheio de desigualdades.
Ninguém que tenha aberto um livro será capaz de, num mundo desigual como o nosso, abrir champanhes magnum a rufar de tambores e piscar de luzes.
Dinheiro sem livro faz garotos ruidosos e meninas caladas. Gente mal vestida com as melhores grifes. E que não sabe se comportar no mundo.
Gente caipira.
A começar, não sabem falar inglês, inaceitável num mundo global. O mais lamentável ainda é que falam mal português também.
A vida social em Nova York e Londres se passa dentro de universidades e museus, misturando caridade, diversão e cultura. Quando você conversa com pessoas como Tina Brown e Arianna Huffington, elas não são apenas locomotivas sociais, elas são enciclopédias vivas. Sem cultura e sem refinamento intelectual, seremos sempre sinhozinhos e sinhazinhas caipiras mesmo que a gente compre todas as roupas, relógios, fivelas, todos os aviões e carros do mundo.
Este país, apesar de todos os desafios que tem, já é um gigante global. E além de uma nova classe média, ele precisa de uma nova classe alta.
Harvard, Yale, Stanford, Oxford, Cambridge… são centros sociais desse mundo moderno. É lá nessas escolas que se formam o establishment social que vai influir no mundo. No Brasil, nós ainda achamos que esse establishment se forma em Nammos, em Mikonos, ou no Club 55, em St.-Tropez.
Nasci no Pelourinho. Fui a uma universidade bem mais ou menos. Mas em vez de dar uma Ferrari pro meu filho, coloquei ele na melhor escola que São Paulo tem: a Graded. E ele, por conta própria, escolheu fazer o colegial em uma das melhores prep schools dos Estados Unidos. A escola Exeter foi fundada em 1781. Lá estudou Mark Zuckerberg. A biblioteca tem 250 mil livros. E Antonio está estudando latim, fazendo remo e sofrendo pra burro pra entrar na disciplina da escola. Mas isso sim é uma herança.
Meu filho leu mais do que eu, sabe mais do que eu. Está se tornando um homem melhor por dentro e por fora.
Eu acredito que desse jeito construo não só um futuro pra ele, mas construo um futuro melhor pro país. Eu me dedico pessoalmente à educação de minhas crianças. Cada uma tem seu caminho e seu estilo. Passei, por exemplo, uma semana mostrando a Antonio o que era Istambul. E três horas jantando com Zeca, eu e ele, num restaurante três estrelas Michelin em Osaka.
Os brasileiros melhores que nós formamos são a maior contribuição que podemos dar ao futuro desse país. Claro que o caminho não é fácil. Antonio, por exemplo, acostumado à boa vida de um menino em sua idade em São Paulo, luta para se enquadrar à vida espartana e focada em Exeter. Ao acompanhar meu filho e sua luta na tradicional escola, vejo de posição privilegiada como os Estados Unidos e a Inglaterra fabricam grandes mentes a ferro e fogo. Estudantes de história que viram fotógrafos ou vão fazer moda, ou simplesmente serão grandes anfitriões.
Mas em tudo que forem fazer terão a marca indelével da boa educação. E é isso, educação, que nós, a elite, desejamos e cobramos tanto para os pobres que eu cobro para os ricos. Porque é elite estudada, culta e sensível um dos maiores luxos que este país mais precisa.
COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO:
Concordo parcialmente com algumas das opiniões acima manifestadas pelo publicitário, e discordo de outras. Entretanto, a opinião de que "E é isso, educação, que nós, a elite, desejamos e cobramos tanto para os pobres que eu cobro para os ricos. Porque é elite estudada, culta e sensível um dos maiores luxos que este país mais precisa", colocada como derradeira frase do artigo, é irrepreensível e indiscutível. Ou seja, nossa elite brasileira precisa completar o Mobral, precisa fazer mestrados em educação, política, sociologia, economia, e, especialmente, em bom senso.
E que se ensine a elite a conjugar os verbos e a aplicar corretamente os pronomes, pois o mais importante é o "Nós" (a sociedade) e não o "Eu" (confundido com a nossa tchurma). Precisamos estudar e debater em profundidade a hipocrisia vigente neste país.
Não há como construir um país de verdade com essa elite que está aí. O povinho que Deus colocou aqui é um mero detalhe, né não?
procura-se uma nova classe alta.
Estreia ilustre na RG de março, o publicitário mais arretado do Brasil aponta o grande luxo que anda em falta na lista de compras da elite brasileira.
O que os americanos e ingleses mais sofisticados têm em comum? Cultura.
Livros e dinheiro são uma mistura perfeita para elegância, savoir faire e bom gosto.
Infelizmente o Brasil, que copia tanta coisa destes dois grandes países, não aprendeu a copiar essa ainda. A pobreza do rapaz rico dos camarotes, estampada na capa da Vejinha, mostra uma classe alta inculta que beira as raias do constrangimento num país cheio de desigualdades.
Ninguém que tenha aberto um livro será capaz de, num mundo desigual como o nosso, abrir champanhes magnum a rufar de tambores e piscar de luzes.
Dinheiro sem livro faz garotos ruidosos e meninas caladas. Gente mal vestida com as melhores grifes. E que não sabe se comportar no mundo.
Gente caipira.
A começar, não sabem falar inglês, inaceitável num mundo global. O mais lamentável ainda é que falam mal português também.
A vida social em Nova York e Londres se passa dentro de universidades e museus, misturando caridade, diversão e cultura. Quando você conversa com pessoas como Tina Brown e Arianna Huffington, elas não são apenas locomotivas sociais, elas são enciclopédias vivas. Sem cultura e sem refinamento intelectual, seremos sempre sinhozinhos e sinhazinhas caipiras mesmo que a gente compre todas as roupas, relógios, fivelas, todos os aviões e carros do mundo.
Este país, apesar de todos os desafios que tem, já é um gigante global. E além de uma nova classe média, ele precisa de uma nova classe alta.
Harvard, Yale, Stanford, Oxford, Cambridge… são centros sociais desse mundo moderno. É lá nessas escolas que se formam o establishment social que vai influir no mundo. No Brasil, nós ainda achamos que esse establishment se forma em Nammos, em Mikonos, ou no Club 55, em St.-Tropez.
Nasci no Pelourinho. Fui a uma universidade bem mais ou menos. Mas em vez de dar uma Ferrari pro meu filho, coloquei ele na melhor escola que São Paulo tem: a Graded. E ele, por conta própria, escolheu fazer o colegial em uma das melhores prep schools dos Estados Unidos. A escola Exeter foi fundada em 1781. Lá estudou Mark Zuckerberg. A biblioteca tem 250 mil livros. E Antonio está estudando latim, fazendo remo e sofrendo pra burro pra entrar na disciplina da escola. Mas isso sim é uma herança.
Meu filho leu mais do que eu, sabe mais do que eu. Está se tornando um homem melhor por dentro e por fora.
Eu acredito que desse jeito construo não só um futuro pra ele, mas construo um futuro melhor pro país. Eu me dedico pessoalmente à educação de minhas crianças. Cada uma tem seu caminho e seu estilo. Passei, por exemplo, uma semana mostrando a Antonio o que era Istambul. E três horas jantando com Zeca, eu e ele, num restaurante três estrelas Michelin em Osaka.
Os brasileiros melhores que nós formamos são a maior contribuição que podemos dar ao futuro desse país. Claro que o caminho não é fácil. Antonio, por exemplo, acostumado à boa vida de um menino em sua idade em São Paulo, luta para se enquadrar à vida espartana e focada em Exeter. Ao acompanhar meu filho e sua luta na tradicional escola, vejo de posição privilegiada como os Estados Unidos e a Inglaterra fabricam grandes mentes a ferro e fogo. Estudantes de história que viram fotógrafos ou vão fazer moda, ou simplesmente serão grandes anfitriões.
Mas em tudo que forem fazer terão a marca indelével da boa educação. E é isso, educação, que nós, a elite, desejamos e cobramos tanto para os pobres que eu cobro para os ricos. Porque é elite estudada, culta e sensível um dos maiores luxos que este país mais precisa.
COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO:
Concordo parcialmente com algumas das opiniões acima manifestadas pelo publicitário, e discordo de outras. Entretanto, a opinião de que "E é isso, educação, que nós, a elite, desejamos e cobramos tanto para os pobres que eu cobro para os ricos. Porque é elite estudada, culta e sensível um dos maiores luxos que este país mais precisa", colocada como derradeira frase do artigo, é irrepreensível e indiscutível. Ou seja, nossa elite brasileira precisa completar o Mobral, precisa fazer mestrados em educação, política, sociologia, economia, e, especialmente, em bom senso.
E que se ensine a elite a conjugar os verbos e a aplicar corretamente os pronomes, pois o mais importante é o "Nós" (a sociedade) e não o "Eu" (confundido com a nossa tchurma). Precisamos estudar e debater em profundidade a hipocrisia vigente neste país.
Não há como construir um país de verdade com essa elite que está aí. O povinho que Deus colocou aqui é um mero detalhe, né não?
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quarta-feira, 2 de abril de 2014
Mesada com multas...
Richard Jakubaszko
Um pai adotou o sistema convencional de dar mesadas de R$ 50,00 a cada um dos filhos pequenos, ambos em idade escolar, aparentemente ainda no estudo elementar. Este pai, que também é um juiz, descobriu uma "fórmula" para castigar as crianças por "comportamentos inadequados", e pequenas travessuras ou malcriações recebiam multas, descontadas do valor mensal das mesadas, conforme a tabela abaixo.
Não consta nenhuma informação se havia prêmios de aumentos de mesada se as crianças, por acaso, não tivessem cometido nenhum escorregão "multável" a cada mês.
Evidentemente que o sistema de pontuação e de multas tem pontos positivos e negativos, mais positivos do que negativos, dependendo do caráter e da personalidade das crianças, especialmente do ponto de vista psicológico e também do educacional. É que nenhum pai, ou mãe, nasce com um manual de instruções de como criar filhos, né não? Cada caso é um caso...
No caso abaixo, o moleque reduziu quase à metade o valor da mesada. O problema, em minha opinião, como pai e avô, não está no valor das multas (que é muito pequeno em relação às contravenções), mas no distanciamento que pode criar entre as crianças e os pais, justamente numa idade em que os pais são tudo para eles. Ir para a cama dos pais, de madrugada, por medo, por exemplo, e receber R$ 0,25 de multa, tem valor pecuniário insignificante, mas pode causar um trauma psicológico incomensurável, com possíveis reflexos na vida adulta e de como esse adulto vai transacionar com outras pessoas, sempre pensando em perdas e danos.
Para pensar.
Um pai adotou o sistema convencional de dar mesadas de R$ 50,00 a cada um dos filhos pequenos, ambos em idade escolar, aparentemente ainda no estudo elementar. Este pai, que também é um juiz, descobriu uma "fórmula" para castigar as crianças por "comportamentos inadequados", e pequenas travessuras ou malcriações recebiam multas, descontadas do valor mensal das mesadas, conforme a tabela abaixo.
Não consta nenhuma informação se havia prêmios de aumentos de mesada se as crianças, por acaso, não tivessem cometido nenhum escorregão "multável" a cada mês.
Evidentemente que o sistema de pontuação e de multas tem pontos positivos e negativos, mais positivos do que negativos, dependendo do caráter e da personalidade das crianças, especialmente do ponto de vista psicológico e também do educacional. É que nenhum pai, ou mãe, nasce com um manual de instruções de como criar filhos, né não? Cada caso é um caso...
No caso abaixo, o moleque reduziu quase à metade o valor da mesada. O problema, em minha opinião, como pai e avô, não está no valor das multas (que é muito pequeno em relação às contravenções), mas no distanciamento que pode criar entre as crianças e os pais, justamente numa idade em que os pais são tudo para eles. Ir para a cama dos pais, de madrugada, por medo, por exemplo, e receber R$ 0,25 de multa, tem valor pecuniário insignificante, mas pode causar um trauma psicológico incomensurável, com possíveis reflexos na vida adulta e de como esse adulto vai transacionar com outras pessoas, sempre pensando em perdas e danos.
Para pensar.
terça-feira, 1 de abril de 2014
Um dos gols mais bonitos de todos os tempos
Richard Jakubaszko
Foi na Jordânia que aconteceu o gol, num jogo entre dois times locais, e não importa se proposital ou por acidente. Um jogador recebeu uma assistência e, na corrida com o zagueiro, aconteceu o lance, rapidíssimo.
Em minha modesta opinião o artilheiro havia perdido o lance, e tentou levar a bola na malandragem, mas foi premiado. Sorte ou talento?
O narrador da partida quase vai à loucura.
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Foi na Jordânia que aconteceu o gol, num jogo entre dois times locais, e não importa se proposital ou por acidente. Um jogador recebeu uma assistência e, na corrida com o zagueiro, aconteceu o lance, rapidíssimo.
Em minha modesta opinião o artilheiro havia perdido o lance, e tentou levar a bola na malandragem, mas foi premiado. Sorte ou talento?
O narrador da partida quase vai à loucura.
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segunda-feira, 31 de março de 2014
Fruta é sabor, prazer, alegria e saúde.
Richard Jakubaszko
Não há quem não goste, apesar de haver exceções à regra. Fruta é sabor, alegria, prazer e muita saúde. Já vem com embalagem, perfeita, algumas são embalagens comestíveis, outras não. Nas feiras e gôndolas dos supermercados alegram os visitantes, estimulando a degustação, pelas cores e belezas justamente dessas embalagens.
De alguns supermercados de Israel me chegam às mãos, por obra e graça do amigo Hélio Casale, algumas fotos de gôndolas decoradas com frutas e legumes, muito criativas. Mistura-se em desenhos geométricos um pouco de aipo, pimentão, pêssego, maçã, cenoura, laranja, morango, abobrinha, uva, verduras, e tudo resulta numa explosão de cores. É marketing perfeito para vender mais frutas, com valor agregado, satisfazendo o consumidor.
Fiz análises sobre o tema em meu livro "Marketing da Terra" (Editora UFV - 2006, Viçosa, MG), que mostram como se pode agregar valor aos frutos da terra.
Um detalhe: apesar da terrível crise econômica que se observa na Espanha (com alto nível de desemprego), os espanhóis têm um consumo per capita 6 vezes maior em frutas e legumes do que os brasileiros.
Abaixo algumas fotos desse festival de alegria, verdadeiro colírio para a alma e os olhos.
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Não há quem não goste, apesar de haver exceções à regra. Fruta é sabor, alegria, prazer e muita saúde. Já vem com embalagem, perfeita, algumas são embalagens comestíveis, outras não. Nas feiras e gôndolas dos supermercados alegram os visitantes, estimulando a degustação, pelas cores e belezas justamente dessas embalagens.
De alguns supermercados de Israel me chegam às mãos, por obra e graça do amigo Hélio Casale, algumas fotos de gôndolas decoradas com frutas e legumes, muito criativas. Mistura-se em desenhos geométricos um pouco de aipo, pimentão, pêssego, maçã, cenoura, laranja, morango, abobrinha, uva, verduras, e tudo resulta numa explosão de cores. É marketing perfeito para vender mais frutas, com valor agregado, satisfazendo o consumidor.
Fiz análises sobre o tema em meu livro "Marketing da Terra" (Editora UFV - 2006, Viçosa, MG), que mostram como se pode agregar valor aos frutos da terra.
Um detalhe: apesar da terrível crise econômica que se observa na Espanha (com alto nível de desemprego), os espanhóis têm um consumo per capita 6 vezes maior em frutas e legumes do que os brasileiros.
Abaixo algumas fotos desse festival de alegria, verdadeiro colírio para a alma e os olhos.
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domingo, 30 de março de 2014
O RH sofre muito com os candidatos de hoje em dia...
Richard Jakubaszko
Respostas reais dadas por candidatos a emprego, extraídas de alguma publicação especializada na área.
Entrevistador – Você tem algum e-mail para contato?
Candidata - Sim, anota ai: gostosinha_da_zonaleste@hotmail.com
Entrevistador – Como você está na questão das línguas estrangeiras?
Candidato – Tenho português básico.
Entrevistador – Qual curso universitário você deseja fazer?
Candidato – Ah, to pensando em Nutricionismo, Letras ou Engenharia.
Entrevistador - Então, você está construindo um networking?
Candidato - Veja bem, eu não sou engenheiro, sou administrador.
Entrevistador - Como você administra a pressão?
Candidato - Ah, tranquilo. 11 por 7, no máximo 12 por 8.
Entrevistador - Manter sempre o foco é muito importante. E me parece que você tem alguns lapsos de concentração.
Candidato - O senhor poderia repetir a pergunta?
Entrevistador - Como você se sente trabalhando em equipe?
Candidato - Bom, desde que não tenha gente dando palpite, me sinto muito bem.
Entrevistador - Como você se definiria em termos de flexibilidade?
Candidato - Ah, eu faço academia. Sou capaz de encostar o cotovelo na nuca.
Entrevistador - Nós somos uma empresa que nunca para de perseguir objetivos.
Candidato - Que ótimo. E já conseguiram prender algum?
Entrevistador - Vejo que você demonstra uma tendência para discordar.
Candidato - Muito pelo contrário..
Entrevistador - Em sua opinião, quais seriam os atributos de um bom líder?
Candidato - Ah, são várias coisas. Mas a principal é ter liderança.
Entrevistador - Noto que você não mencionou a sua idade aqui no currículo.
Candidato - É que eu uso óculos, e isso me faz parecer mais velho.
Entrevistador - E qual é a sua idade?
Candidato - Com óculos ou sem óculos?
Entrevistador - Quais seriam seus pontos fracos?
Candidato - Ah, é o joelho. Até tive de parar de jogar futebol.
Entrevistador - Há alguma pergunta que você queira me fazer?
Candidato - Eu parei meu carro lá na rua. Será que eu vou ser multado?
Entrevistador - Por que, dentre tantos candidatos, nós deveríamos contratá-lo?
Candidato - Eu pensei que responder a isto fosse seu trabalho.
Entrevistador - Como você pode contribuir para melhorar nosso ambiente de trabalho?
Candidato - Bem, eu começaria trocando a recepcionista, que é muito feia.
Entrevistador - Várias pessoas que se sentaram aí nessa mesma cadeira hoje são gerentes.
Candidato - Puxa, o fabricante da cadeira vai ficar muito feliz em saber disso.
Entrevistador - Quando digo 'Sucesso', qual a primeira palavra que lhe vem à mente?
Candidato - Pode ser duas palavras?
Entrevistador - Pode.
Candidato - Milho. Nário.
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sábado, 29 de março de 2014
Como aprender idiomas, em 5 regras básicas.
Richard Jakubaszko
Compartilho palestra do TED (15 minutos) em que se mostra como aprender línguas de forma inteligente, bem rápida, com Sid Efromovich, usando 5 técnicas relativamente fáceis. O palestrante fala inglês, alemão, espanhol. grego e português...
Interessante.
Se você não fala/compreende inglês, clique em "legendas ocultas"; primeiro, clique na flechinha de iniciar o vídeo; vai aparecer um retângulo, localizado no rodapé do vídeo, ao lado do relógio. Escolha iniciar legendas, depois "legendas", e aí peça tradução para o "português", fazendo a barrinha de rolagem rolar.
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Compartilho palestra do TED (15 minutos) em que se mostra como aprender línguas de forma inteligente, bem rápida, com Sid Efromovich, usando 5 técnicas relativamente fáceis. O palestrante fala inglês, alemão, espanhol. grego e português...
Interessante.
Se você não fala/compreende inglês, clique em "legendas ocultas"; primeiro, clique na flechinha de iniciar o vídeo; vai aparecer um retângulo, localizado no rodapé do vídeo, ao lado do relógio. Escolha iniciar legendas, depois "legendas", e aí peça tradução para o "português", fazendo a barrinha de rolagem rolar.
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sexta-feira, 28 de março de 2014
Esculturas chinesas, com talento inovador
Richard Jakubaszko
Liu Xue é um escultor chinês que cria talentosas esculturas mostrando seres surreais, alguns exóticos, outros bizarros, mas todos divertidos, espécie de amálgama de humanos e animais. Liu Xie demonstra uma técnica incrível, e suas esculturas assemelham-se a pequenas peças para diversão e estímulo de nossa criança interior.
Liu Xue é um escultor chinês que cria talentosas esculturas mostrando seres surreais, alguns exóticos, outros bizarros, mas todos divertidos, espécie de amálgama de humanos e animais. Liu Xie demonstra uma técnica incrível, e suas esculturas assemelham-se a pequenas peças para diversão e estímulo de nossa criança interior.
Para encontrar mais esculturas de Liu Xue basta visitar o Google.
Vejam abaixo algumas das esculturas de humanos animalizados de Liu Xue (ou seriam animais humanizados?), a maioria catalogadas numa série chamada "We are the world":
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