Richard Jakubaszko
O vídeo clip da Dilma é ótimo. Vale a pena assistir. O jingle é melhor ainda.
Estou em viagem, mas continuo na campanha de Dilma.
Vai ser supimpa! Serão mais 4 anos fora do arrocho dos tucanos.
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quinta-feira, 23 de outubro de 2014
quarta-feira, 22 de outubro de 2014
Kajuru acusa Aécio: é cheirador!
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Político rastaquera. |
Sem meias palavras, o jornalista Kajuru, conhecido por suas agressivas posições, algumas polêmicas, detonou o candidato Aécio Neves, acusando-o de viciado em cocaína, cheirador e ladrão. A única coisa que ouvi falar, até agora, é de que o candidato está tentando retirar o vídeo abaixo do Youtube.
Portanto, se você não assistiu, faça o quanto antes, pois o vídeo pode ser retirado do Youtube a qualquer momento, sempre com a clássica informação de "proteção de direitos autorais".
Publico esta denúncia porque a campanha despencou no nível de educação e decência, e de civilidade, sobrou só a cretinice. Mesmo sendo candidata à reeleição, Dilma Roussef ainda é Presidente da República, e mereceria um mínimo de respeito por parte do candidato Aécio Neves, afora o fato de ser mulher, e também por isso não deveria ser xingada de leviana, muito menos acusada de mentirosa.
A postura do candidato tucano, como diria certo deputado dedo-duro, estimula meus mais profundos instintos animalescos, e entro nessa briga como cidadão e eleitor, divulgando a denúncia de Kajuru, além de pedir explicações ao candidato construtor de aeroportos em propriedades privadas com dinheiro público: quando vai devolver o dinheiro aos contribuintes mineiros?
Seria interessante ainda que esse candidato pedisse desculpas públicas à sua atual esposa, Letícia, mãe de seus dois filhos, por tê-la espancado de forma brutal, conforme denunciou outro jornalista, Juca Kfouri ( http://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2013/07/1306893-namorada-de-aecio-neves-ha-cinco-anos-leticia-weber-se-prepara-para-novo-momento.shtml ), em 2010, testemunha visual da agressão. Lembro que no debate da TV Bandeirantes Dilma pediu apenas a opinião do tucano quanto à aplicação da Lei Maria da Penha, e Aécio desconversou e deblaterou, foi não aécim? Quem é o leviano, o mau caráter, e mentiroso, hein aécim? Lula, dias depois do citado debate, perguntou, também de forma elegante, sem acusações ou insinuações, se "ele xingaria adversário se fosse homem?". Lula afirmou, ainda, que "esse candidato tem dificuldades em respeitar mulheres", numa alusão direta ao candidato tucano que também xingou Luciana Genro em outro debate.
Aécio Neves, em minha opinião, é um político rastaquera.
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terça-feira, 21 de outubro de 2014
Playboy candidato
Richard Jakubaszko
Criativo e engraçadíssimo vídeo-musical sobre o playboy tucano candidato anda circulando pela internet afoita e enlouquecida com a campanha eleitoral deste ano.
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segunda-feira, 20 de outubro de 2014
Jornalista diz como foi a compra de votos para a reeleição de FHC.
Richard Jakubaszko
As acusações nos debates entre os presidenciáveis tornaram-se triviais e até mesmo agressivas. Algumas acusações são difíceis de provar, especialmente as mais antigas. Uma delas, lembrada por Dilma Rousseff, foi a da compra de votos de deputados para a alteração de reeleições para presidente, em 1998, que implicava numa alteração constitucional, foi denunciada na época pela Folha de São Paulo, e o repórter Fernando Rodrigues publicou várias matérias de seu furo jornalístico.
Deu em nada, como sempre acontece nas denúncias contra o PSDB. Os tucanos ainda dão muita risada sobre o episódio. Tanto no Congresso, que pretendeu realizar uma CPI, mas que foi abafada com o apoio do PMDB, então parceiro do PSDB de Fernando Henrique Cardoso, como também deu em nada na Procuradoria da República, liderada na época pelo chamado "engavetador geral da nação", Geraldo Brindeiro. E toda a sujeira ficou por isso mesmo, varrida para debaixo do tapete.
Mas o conhecido e respeitado jornalista Fernando Rodrigues concedeu agora entrevista a outro jornalista, Fernando Casado, onde declara como foi essa manobra tucana.
Fernando Rodrigues trabalha até hoje na Folha de São Paulo, e seu depoimento pode ser visto em detalhes no vídeo abaixo, onde cita até mesmo os valores de compra de votos de alguns deputados, e os nomes de alguns deles.
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As acusações nos debates entre os presidenciáveis tornaram-se triviais e até mesmo agressivas. Algumas acusações são difíceis de provar, especialmente as mais antigas. Uma delas, lembrada por Dilma Rousseff, foi a da compra de votos de deputados para a alteração de reeleições para presidente, em 1998, que implicava numa alteração constitucional, foi denunciada na época pela Folha de São Paulo, e o repórter Fernando Rodrigues publicou várias matérias de seu furo jornalístico.
Deu em nada, como sempre acontece nas denúncias contra o PSDB. Os tucanos ainda dão muita risada sobre o episódio. Tanto no Congresso, que pretendeu realizar uma CPI, mas que foi abafada com o apoio do PMDB, então parceiro do PSDB de Fernando Henrique Cardoso, como também deu em nada na Procuradoria da República, liderada na época pelo chamado "engavetador geral da nação", Geraldo Brindeiro. E toda a sujeira ficou por isso mesmo, varrida para debaixo do tapete.
Mas o conhecido e respeitado jornalista Fernando Rodrigues concedeu agora entrevista a outro jornalista, Fernando Casado, onde declara como foi essa manobra tucana.
Fernando Rodrigues trabalha até hoje na Folha de São Paulo, e seu depoimento pode ser visto em detalhes no vídeo abaixo, onde cita até mesmo os valores de compra de votos de alguns deputados, e os nomes de alguns deles.
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domingo, 19 de outubro de 2014
As chuvas, ou o caos. A dimensão da seca.
Richard Jakubaszko
Não há opções. Ou chove, ou teremos o caos.
Depois da incompetência e falta de gestão tucana em São Paulo, que vendeu a Sabesp ao mercado internacional. Depois não cumpriu acordo com os acionistas da Sabesp para sanear os encanamentos do centro velho de São Paulo (capital), por onde vaza de 40% a 60% da água tratada no sistema Cantareira. Isto desobrigou os investidores de ampliar o volume captado e de tratar mais água. O governador não manda na Sabesp, que não é mais uma empresa pública, é privada.
Com a queda do volume de chuvas vamos ao caos.
Imagine: restaurantes fechados, empresas inoperantes, desemprego, os preços dos alimentos e da água para beber ao embalo dos especuladores. A gente sem poder tomar água, sem banho, fermentando bactérias, doenças, fedores... Não é o caos?
Em minha casa, no centro de São Paulo, bairro Bela Vista, falta água todas as noites, desde fevereiro último, das 18:00 hs até 05:00 hs do dia seguinte. Denunciei isto, aqui no blog, em junho último: http://richardjakubaszko.blogspot.com.br/2014/06/alckmin-mente-sobre-racionamento-de-agua.html
São Paulo não merece isso. Mas é uma cidade inóspita para a vida humana, e vai piorar. Não há nada que esteja tão ruim que o ser humano não consiga piorar.
Dias atrás recebi do eminente engenheiro agrônomo Fernando Penteado Cardoso, que completou em 19 de setembro 100 anos de acurada percepção pelas coisas importantes da vida, um e-mail onde ele registra as chuvas, medidas pelo IAC - Instituto Agronômico de Campinas:
A dimensão da seca 2013/14
Segundo dados do IAC-CIIAGRO, as precipitações dos anos agrícolas (Julho a Junho) nos últimos 123 anos, desde 1890/91, foram as seguintes em Campinas:
- Média histórica de 123 anos: 1.388 mm
- 5 anos com 900/1.000 mm: 1924/25, 1929/30, 1968/69, 1988/89 e 1991/92;
- 1 só ano abaixo de 900 mm: 2013/14 com 750 mm
As cidades vizinhas de Campinas (Indaiatuba, Sumaré, Nova Odessa e Capivari) tiveram, em janeiro de 2014, em média 98 mm contra 181 mm em Campinas, indicando manga d´agua local.
Descontando esse efeito, a precipitação regional seria de 660 mm para 2013/14, ou seja, 47,5% da média histórica de Campinas.
SP, setembro/14
FPC
Não há opções. Ou chove, ou teremos o caos.
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Político espertinho |
Com a queda do volume de chuvas vamos ao caos.
Imagine: restaurantes fechados, empresas inoperantes, desemprego, os preços dos alimentos e da água para beber ao embalo dos especuladores. A gente sem poder tomar água, sem banho, fermentando bactérias, doenças, fedores... Não é o caos?
Em minha casa, no centro de São Paulo, bairro Bela Vista, falta água todas as noites, desde fevereiro último, das 18:00 hs até 05:00 hs do dia seguinte. Denunciei isto, aqui no blog, em junho último: http://richardjakubaszko.blogspot.com.br/2014/06/alckmin-mente-sobre-racionamento-de-agua.html
São Paulo não merece isso. Mas é uma cidade inóspita para a vida humana, e vai piorar. Não há nada que esteja tão ruim que o ser humano não consiga piorar.
Dias atrás recebi do eminente engenheiro agrônomo Fernando Penteado Cardoso, que completou em 19 de setembro 100 anos de acurada percepção pelas coisas importantes da vida, um e-mail onde ele registra as chuvas, medidas pelo IAC - Instituto Agronômico de Campinas:
A dimensão da seca 2013/14
Segundo dados do IAC-CIIAGRO, as precipitações dos anos agrícolas (Julho a Junho) nos últimos 123 anos, desde 1890/91, foram as seguintes em Campinas:
- Média histórica de 123 anos: 1.388 mm
- 5 anos com 900/1.000 mm: 1924/25, 1929/30, 1968/69, 1988/89 e 1991/92;
- 1 só ano abaixo de 900 mm: 2013/14 com 750 mm
As cidades vizinhas de Campinas (Indaiatuba, Sumaré, Nova Odessa e Capivari) tiveram, em janeiro de 2014, em média 98 mm contra 181 mm em Campinas, indicando manga d´agua local.
Descontando esse efeito, a precipitação regional seria de 660 mm para 2013/14, ou seja, 47,5% da média histórica de Campinas.
SP, setembro/14
FPC
O blogueiro comenta:
Apesar da perspectiva do caos, não existe aquecimento. O fenômeno da falta de chuvas não indica mudanças climáticas. É claro que a falta de chuvas precipitou o problema do futuro racionamento. Mas não era para ser assim, poderia ter sido evitado se houvesse gestão, competência e coragem.
O problema é político, só isso.
O problema é político, só isso.
Tudo isto, também, porque São Paulo tem poucas árvores e não existe evapotranspiração. A imbecilidade coletiva, pública e privada, de prédios, quintais, jardins, praças e calçadas cimentadas esquentam o ambiente, geram mais calor, tornam o ar mais seco, formando o que se chama de "inversão térmica", que impede chuvas. A superpopulação exacerba isso.
Não admito, não aceito, que uma árvore na calçada tenha menos de meio metro quadrado para a penetração de água de chuva. A cidade não tem mais lençol freático.
Parece que as pessoas e os poderes públicos planejam o caos. Com a ajuda de Deus e da natureza, preparemo-nos para o pior.
Mas rezo para que São Pedro se apiede de São Paulo. E para que mande chuvas. O povo de São Paulo reelegeu um chuchu desidratado para administrar esses previsíveis problemas. Se ele não evitou os problemas, por falta de gestão e planejamento, como irá administrar o caos? Vai colocar a polícia na rua?
Alckmin, se o caos sobrevier, desejo que seja teu inferno, o teu fim político. Leve Aécio com você.
Aos paulistas e paulistanos restará o único consolo de dar gargalhadas, como fazem os palhaços depois de colocarem fogo no circo. E de chorar a própria desgraça.
É a tragicomédia humana.
Mas rezo para que São Pedro se apiede de São Paulo. E para que mande chuvas. O povo de São Paulo reelegeu um chuchu desidratado para administrar esses previsíveis problemas. Se ele não evitou os problemas, por falta de gestão e planejamento, como irá administrar o caos? Vai colocar a polícia na rua?
Alckmin, se o caos sobrevier, desejo que seja teu inferno, o teu fim político. Leve Aécio com você.
Aos paulistas e paulistanos restará o único consolo de dar gargalhadas, como fazem os palhaços depois de colocarem fogo no circo. E de chorar a própria desgraça.
É a tragicomédia humana.
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sábado, 18 de outubro de 2014
Minas Gerais conhece Aécio, e não vota nele!
Richard Jakubaszko
- Aécio fala em meritocracia, mas foi nomeado Diretor da
Caixa Econômica Federal, aos 25 anos, recém-formado, por indicação política de
seu primo que era Ministro da Fazenda, Francisco Dornelles, e o então
presidente José Sarney (documento comprova isso, abaixo).
- Aécio teve cargo em Brasília aos 17 anos, recebendo salário dos cofres públicos da Câmara dos Deputados, quando morava e estudava no Rio de Janeiro.
- Aécio ganhou concessão de rádios do então presidente José Sarney, em um toma-lá-dá-cá por apoio ao governo da época.
- Francisco Dornelles, o primo de Aécio que o nomeou junto com Sarney para diretoria da Caixa, foi presidente do PP, no período em que o partido é acusado pelo ex-diretor Paulo Roberto Costa de o ter "apadrinhado" na Petrobras em troca de propinas em contratos com empreiteiras.

- O Brasil aguarda os resultados das investigações sobre o helicoca dos Perrela, propriedade do deputado estadual Perrela e do senador Perrela (o pai), amigos e correligionários de Aécio Neves.
- Será que Minas Gerais não vota em Aécio Neves, justamente
porque ele é bem conhecido por lá? Parece ser esta a boa explicação às desculpas
do marqueteiro de Aécio, de que ele não foi bem votado no Sul e no Nordeste, durante o 1º turno,
porque não é bem conhecido nessas regiões.
Então vamos tornar Aécio bem conhecido em outras regiões,
porque onde ele é bem conhecido ele não ganha, como lá em MG...
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sexta-feira, 17 de outubro de 2014
PT x PSDB e o Salário Mínimo, isso não foi ao debate!
Richard Jakubaszko
Aquela mania dos tucanos de falar mal dos brasileiros mais pobres e nordestinos que votam em Dilma, voltou com toda força, com a vitória dos tucanos em São Paulo.
FHC subiu no salto alto e chamou os eleitores mais pobres de ignorantes por não votarem no Aécio.
O ex-presidente disse ao colunista Josias de Souza, do portal Uol, "O PT está fincado nos menos informados, que coincide de ser os mais pobres. Não é porque são pobres que apoiam o PT, é porque são menos informados".
Em primeiro lugar essa é uma mentira, vinda do preconceito.
O eleitor mais pobre que vota em Dilma é o mais consciente e melhor informado que existe, por que ele não precisa de jornal, nem de tv para saber quando um governo funciona para ele ou não. Ele sente a informação chegar na própria pele.
Quem era muito pobre mesmo, na época do FHC, sentia a informação chegar no ronco da barriga vazia. Depois de Lula e com Dilma, fome esse cidadão não passa mais.
Quem era desempregado na época do FHC, sentia na própria pele a falta que faz ter seu salário no fim do mês. E mesmo quem era empregado sentia o arrocho nos salários e o medo de perder o emprego. Aposentado também sofria com o arrocho. E escola técnica boa e faculdade era coisa de rico. Com Dilma pobre também entra.
No governo do PSDB o pobre era invisível para o governo. Só era considerado como número para estatística e para "masturbação sociológica", como falou um próprio ex-ministro tucano na época. Na hora de fazer o orçamento da União, o pobre ficava de fora.
O cidadão mais pobre sabe como ninguém a diferença de viver no Brasil governado pelo PSDB ou pelo PT.
Outra mentira deslavada é não reconhecer que quem é mal informado é justamente quem lê a Veja, a Folha, o Estadão e se informa pelos telejornais da TV Globo ou pelos "especialistas" da Globonews. Esses têm uma visão completamente deformada do Brasil. Esses são justamente os desinformados (e muitos porque querem ser) que votam no Aécio.
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Aquela mania dos tucanos de falar mal dos brasileiros mais pobres e nordestinos que votam em Dilma, voltou com toda força, com a vitória dos tucanos em São Paulo.
FHC subiu no salto alto e chamou os eleitores mais pobres de ignorantes por não votarem no Aécio.
O ex-presidente disse ao colunista Josias de Souza, do portal Uol, "O PT está fincado nos menos informados, que coincide de ser os mais pobres. Não é porque são pobres que apoiam o PT, é porque são menos informados".
Em primeiro lugar essa é uma mentira, vinda do preconceito.
O eleitor mais pobre que vota em Dilma é o mais consciente e melhor informado que existe, por que ele não precisa de jornal, nem de tv para saber quando um governo funciona para ele ou não. Ele sente a informação chegar na própria pele.
Quem era muito pobre mesmo, na época do FHC, sentia a informação chegar no ronco da barriga vazia. Depois de Lula e com Dilma, fome esse cidadão não passa mais.
Quem era desempregado na época do FHC, sentia na própria pele a falta que faz ter seu salário no fim do mês. E mesmo quem era empregado sentia o arrocho nos salários e o medo de perder o emprego. Aposentado também sofria com o arrocho. E escola técnica boa e faculdade era coisa de rico. Com Dilma pobre também entra.
No governo do PSDB o pobre era invisível para o governo. Só era considerado como número para estatística e para "masturbação sociológica", como falou um próprio ex-ministro tucano na época. Na hora de fazer o orçamento da União, o pobre ficava de fora.
O cidadão mais pobre sabe como ninguém a diferença de viver no Brasil governado pelo PSDB ou pelo PT.
Outra mentira deslavada é não reconhecer que quem é mal informado é justamente quem lê a Veja, a Folha, o Estadão e se informa pelos telejornais da TV Globo ou pelos "especialistas" da Globonews. Esses têm uma visão completamente deformada do Brasil. Esses são justamente os desinformados (e muitos porque querem ser) que votam no Aécio.
O financista Armínio Fraga, ex-presidente do Banco
Central ao tempo de FHC, e que tem dupla cidadania (EUA e Brasil), e que é um dos consultores do especulador George Soros, faz uma análise sobre o salário mínimo e diz que hoje os salários
estão muito altos no Brasil, indicando que, se for ministro da Fazenda do Brasil, num hipotético
governo de Aécio Neves (PSDB/MG), se terá de estabilizar essa
"excrescência" construída por Lula e mantida por Dilma (PT/SP), sob
risco de se "engessar" a economia.
Sintomática análise do que os tucanos vão fazer com
o Brasil, de novo. Primeiro, venderiam a Petrobras (aliás, Petrobrax), quem sabe também o Banco do
Brasil e a Caixa Econômica Federal, e provocariam um pouquinho de recessão, só
pra gerar "instabilidade" empregatícia, e, com o desemprego, permitir
que os salários, especialmente o salário mínimo, caiam a um nível que eles
consideram viável pagar. Ai, ai, ai...
Essa é a minha percepção do discurso do Armínio
Fraga no vídeo acima.
Ou ele disse algo diferente???
Se alguém tiver alguma contestação aos argumentos colocados acima, comente, mas identifique-se, não publico comentários de
anônimos.
Um outro detalhezinho que a mídia não informa, ao contrário, desinforma: o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto da Costa, foi demitido do cargo em abril de 2012 pela presidência da empresa, Graça Foster, porque foi apontado pela Polícia Federal como envolvido em negociatas mal explicadas, e a partir dai correram as investigações, culminando com a prisão dele e do doleiro Youssef, enquanto correm os trâmites na Justiça.
A mídia noticia as "denúncias" da "delação premiada", como se o ex-diretor da Petrobras fosse um escoteiro ínclito e honesto, cercado de políticos corruptos. A situação, como se vê, é de uma hipocrisia repugnante".
O que não da pra entender é o PT, antes um partido combativo, e que agora mais parece uma senhora gorda e burguesa, não defender o governo Dilma, que foi a responsável pela demissão do corrupto.
Afora isso, que a classe mérdia paulistana vote em Aécio, é porque terceirizaram o raciocínio, pois não têm opinião, são idiotas autossuficientes que chegaram aonde chegaram pela sua hiper-inteligência e competência. Queria ver se isso funciona num possível governo Aécio, quando os juros vão subir, os investimentos cairão, os salários vão desabar, e os empregos vão minguar.
Um outro detalhezinho que a mídia não informa, ao contrário, desinforma: o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto da Costa, foi demitido do cargo em abril de 2012 pela presidência da empresa, Graça Foster, porque foi apontado pela Polícia Federal como envolvido em negociatas mal explicadas, e a partir dai correram as investigações, culminando com a prisão dele e do doleiro Youssef, enquanto correm os trâmites na Justiça.
A mídia noticia as "denúncias" da "delação premiada", como se o ex-diretor da Petrobras fosse um escoteiro ínclito e honesto, cercado de políticos corruptos. A situação, como se vê, é de uma hipocrisia repugnante".
O que não da pra entender é o PT, antes um partido combativo, e que agora mais parece uma senhora gorda e burguesa, não defender o governo Dilma, que foi a responsável pela demissão do corrupto.
Afora isso, que a classe mérdia paulistana vote em Aécio, é porque terceirizaram o raciocínio, pois não têm opinião, são idiotas autossuficientes que chegaram aonde chegaram pela sua hiper-inteligência e competência. Queria ver se isso funciona num possível governo Aécio, quando os juros vão subir, os investimentos cairão, os salários vão desabar, e os empregos vão minguar.
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quinta-feira, 16 de outubro de 2014
A elite mal informada: réplica às fabulações de Monica de Bolle
Eduardo
Fagnani (1)
![]() |
Os aplausos são do blogueiro |
Este
artigo é uma réplica ao texto de Monica Baumgarten de Bolle
(“Mentira tem perna curta”), recentemente publicado na página 3
da Folha de São Paulo
(http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/189886-mentira-tem-perna-curta.shtml).
Acreditando
nos “princípios, valores e missão” que orientam a redação
deste jornal – onde se lê, por exemplo, “defesa da liberdade de
expressão, independência, espírito crítico, pluralismo e
apartidarismo” –, submeti esta réplica aos crivos da Coordenação
de Artigos e Eventos da Folha de São Paulo. “infelizmente, não
nos será possível publicá-lo, diante da nossa disponibilidade
limitada de espaço”, foi a resposta recebida.
Para
não privar os leitores desta modesta contribuição ao debate
democrático de ideias, num momento crucial em que dois projetos
antagônicos para o país estão em disputa, resolvi publica-lo neste
espaço.
As
fabulações da diretora da Casa das Garças, em seu contorcionismo
para defender a indefensável política econômica e social do
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC), inicia-se com a
afirmação: “há quem ache que mentira repetida à exaustão
torna-se verdade absoluta”.
De
forma correta, afirma que nos anos 1990, o país fez o Plano Real,
que levou a inflação de “inacreditáveis 900% ao ano para um
dígito”. Mas, essa é apenas uma das faces da verdade. A outra,
omitida, são os abissais custos econômicos e sociais implícitos no
referido programa de estabilização.
Na
época, a opção passiva pelo modelo liberal era justificada pela
convicção de que “There Is no Alternative”. O Estado nacional
foi demolido em consequência das privatizações e do endividamento
crescente. A abertura comercial e a valorização do câmbio
destruíram a indústria e desequilibraram as contas externas. A
saída foi privatizar o patrimônio público e atrair o capital
financeiro especulativo e volátil para acumular reservas cambiais.
Para isso também elevaram os juros básicos da economia para
patamares obscenos (superior a 40% ao ano em alguns momentos),
ampliando o regozijo dos donos da riqueza que detêm os títulos
públicos indexados à taxa Selic.
Os
gastos com juros chegaram a patamares superiores a 8% do PIB (hoje
está em torno de 4,5%) em alguns anos. Para o leitor ter uma ideia
da inviabilidade de qualquer política social, observe-se, por
exemplo, que isso representa quase 10 vezes mais que os gastos
federais realizados pelo governo federal em saneamento ao longo dos
oito anos dos governos de FHC.
Entre
1996 e 2003, a participação do gasto social federal na despesa
total do governo central declinou dez pontos percentuais (de 60 para
50%), enquanto a participação das despesas financeiras cresceu 16
pontos (de 17 para 33%).
A
dívida pública líquida dobrou em oito anos (de 30 para 60% do
PIB). O aumento das despesas com juros motivou elevação da carga
tributária (de 27% para 32% do PIB, entre 1995 e 2002). Sim, a carga
tributária sobe significativamente na gestão FHC e não na gestão
do PT, como se quer fazer crer.
Políticas
econômicas e sociais são faces da mesma moeda. É fabulação
pretender que “nos anos 1990, o Brasil instituiu os programas
sociais que, junto da estabilização macroeconômica, começaram a
tirar milhões de pessoas da miséria”. É verdade que com a
estabilização monetária, entre 1994 e 1995, a pobreza extrema caiu
de 13,6% para 9,3% da população total. Mas o contorcionismo tucano
não informa que a taxa de pobreza permaneceu próximo desse patamar
até 2002. Em 2013 chegou a 3,6%, quase três vezes menor que a
herança da “social democracia” democrata-tucana.
Para
a doutrina neoliberal, a “política social” se restringe aos
programas focalizados nos “pobres”, pois são baratos (0,5% do
PIB) e, portanto, funcionais para o ajuste macroeconômico. A busca
do “bem-estar” social prescinde da geração de emprego,
valorização do salário mínimo e políticas sociais que assegurem
direitos na direção de uma sociedade homogênea.
Adepta
desta visão, a diretora da Casa das Garças não menciona a
destruição de 1,2 milhões de empregos formais entre 1995 e 1999.
Ou ainda que, durante os governos de FHC, a taxa de desemprego subiu
de 8,4 para 12,3%; a participação dos salários no PIB declinou de
35,2 para 31,4%; e a renda domiciliar per capita, a desigualdade
social e o PIB real per capita ficaram estagnados.
Também
não há menção aos retrocessos impostos nos direitos trabalhistas,
sindicais e previdenciários, para citar dois exemplos. Nesse último
caso, para abater os ditos “vagabundos”, o Brasil passou a ser o
campeão mundial no quesito severidade das regras de acesso da
previdência social.
“E
a história de o país ter quebrado três vezes?” Sua leitura é
dissimulada e maledicente. Em 2001, quando a campanha eleitoral
apenas engatinhava, culpa o “efeito Lula” pela quebradeira. Mas
mentira tem perna curta. Basta ver que o chamado “Risco Brasil”
durante os governos FHC foi sempre superior a 523 pontos, atingindo
1248 e 1445 pontos em 1998 e 2001. Em 2003 caiu para 468 e hoje está
em torno de 201. Fica a pergunta: quando um país pede socorro ao
FMI, o que significa? Que navega em céu de brigadeiro ou que
quebrou? O leitor que julgue.
Finalmente,
a autora afirma haver “quem subestime a capacidade de reflexão das
pessoas” e faz “troça da inteligência alheia”. E
sentencia: “o Brasil verdadeiro sabe pensar por si”. Embora não
seja ponto pacífico dentre as lideranças do PSDB, nesse ponto
concordamos. E foi o que fez o Brasil nos últimos anos.
(1)
– Professor do Instituto de Economia da Unicamp, pesquisador do
Centro de Estudos Sindicais e do Trabalho (CESIT/IE-UNICAMP).
Reproduzido
do blog
http://plataformapoliticasocial.com/2014/10/14/a-elite-mal-informada-replica-ao-artigo-de-monica-baumgarten-de-bolle-que-a-folha-de-sao-paulo-se-recusou-a-publicar/
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quarta-feira, 15 de outubro de 2014
Debate Armínio x Mantega: revelador de intenções.
Richard Jakubaszko
O debate entre os dois economistas, um ministro do governo, e outro da oposição, mostra em minha modesta opinião que:
1º - o Brasil não está à beira da bancarrota, como o candidato do PSDB apregoa, com irrestrito apoio da mídia.
2º - existem problemas pontuais, como a inflação, mas controlável.
3º - a polêmica entre os economistas no debate me pareceu mais de filosofia e fórmulas de como conduzir a economia, eis que Armínio apregoa de forma dissimulada um arrocho na economia, como aumento dos juros, aumento de impostos, para reduzir a inflação, que iriam segurar os investimentos empresariais, e com isto aumentar o desemprego, além de reduzir salários.
4º - Mantega mostrou que o Brasil reduziu a dívida externa, derrubou os juros, e baixou a inflação, ao mesmo tempo em que implantou políticas sociais, aumentou o emprego e a renda dos trabalhadores, apesar da crise externa que Armínio insistiu em dizer que ela acabou desde 2009. A Europa que o diga, se essa crise acabou. Os EUA também. O desemprego por lá anda absurdamente alto.
5º . Não estou sozinho nessa posição, Antônio Prata, em sua crônica, logo após o vídeo, fez uma divertida análise sobre esse debate entre os dois economistas.
O chapeiro e o dono da padaria
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O debate entre os dois economistas, um ministro do governo, e outro da oposição, mostra em minha modesta opinião que:
1º - o Brasil não está à beira da bancarrota, como o candidato do PSDB apregoa, com irrestrito apoio da mídia.
2º - existem problemas pontuais, como a inflação, mas controlável.
3º - a polêmica entre os economistas no debate me pareceu mais de filosofia e fórmulas de como conduzir a economia, eis que Armínio apregoa de forma dissimulada um arrocho na economia, como aumento dos juros, aumento de impostos, para reduzir a inflação, que iriam segurar os investimentos empresariais, e com isto aumentar o desemprego, além de reduzir salários.
4º - Mantega mostrou que o Brasil reduziu a dívida externa, derrubou os juros, e baixou a inflação, ao mesmo tempo em que implantou políticas sociais, aumentou o emprego e a renda dos trabalhadores, apesar da crise externa que Armínio insistiu em dizer que ela acabou desde 2009. A Europa que o diga, se essa crise acabou. Os EUA também. O desemprego por lá anda absurdamente alto.
5º . Não estou sozinho nessa posição, Antônio Prata, em sua crônica, logo após o vídeo, fez uma divertida análise sobre esse debate entre os dois economistas.
O chapeiro e o dono da padaria
Antonio Prata *
Não precisa ser marxista para concordar que as necessidades
do chapeiro e do dono são diferentes.
As vitórias da Dilma, no Nordeste, do Aécio, no Sudeste e a mesma divisão mostrada pelo Datafolha para o segundo turno ressuscitaram o velho preconceito de que pobre não sabe votar. Os mais ricos e escolarizados escolheriam racionalmente e votariam no PSDB, enquanto os mais pobres e com menos anos de estudo, iludidos pelas "esmolas" e falsas promessas do governo, fechariam com o PT.
Essa ideia equivocada deriva de uma falsa premissa: a de que existiria o voto certo e o errado. Candidaturas não representariam interesses distintos de diferentes camadas da sociedade, mas sim a verdade ou a mentira. Uma eleição não seria, portanto, uma escolha entre múltiplas propostas, mas se assemelharia àquele golpe em que, sobre um tabuleiro, uma pessoa vai rolando uma bolinha e a escondendo cada hora sob um de três copos; no fim, você tem que descobrir qual copo esconde a bola, quais estão vazios; qual candidatura é a certa, boa para todos, quais são as vazias, querendo nos enganar.
Ora, bolas, o Nordeste não deu 60% dos votos à Dilma porque foi enganado por ela. Deu porque, sob o PT, as condições de vida daqueles milhões de eleitores melhoraram. E o mensalão? E o escândalo da Petrobras? E a inflação? Nada disso conta? Não a ponto de escolherem outro candidato. É um voto racional.
A mesma coisa vale para os 39,45% do Aécio no Sudeste. O sudeste é mais rico, vê seus interesses representados pelo candidato, não precisa tanto de programas sociais --só quer menos Estado, evidentemente, quem não depende dele. E o mensalão mineiro? E o escândalo do metrô? E a compra de votos pra reeleição? Nada disso conta? Não a ponto de escolherem outro candidato. É um voto racional.
Na boa: você não precisa ser marxista-leninista pra concordar que as necessidades do chapeiro são diferentes das do dono da padaria, vai?
Na quinta, Armínio Fraga e Guido Mantega foram entrevistados por Miriam Leitão, na GloboNews. O que Armínio dizia era, numa livre tradução, que o PT está quebrando a padaria e, caso isso aconteça, quem mais se estrepará será o chapeiro. Mantega se defendia afirmando que a padaria não está quebrando, só está com pouco movimento por conta da crise mundial. E lembrava que, mesmo nesse período difícil, o Brasil manteve contínuos aumentos de salário e seguiu contratando chapeiros. Armínio rebatia que a crise já tinha passado e as outras padarias estão melhores que a nossa e acusava o governo de só manter o emprego e o salário nesses níveis na base da gambiarra. As planilhas estariam cheias de araminho e fita isolante. É a crise!, se defendia Mantega, alegando que na hora do dilúvio é mais importante botar a bacia embaixo da goteira que consertar o buraco no teto. Uma hora o teto vai cair, vaticinava Armínio. Com a gente, nunca caiu, se orgulhava Mantega, com vocês, caiu três vezes! Era a crise, se defendia Armínio. O que importa é que as pessoas estão bem, sorria Mantega. O que importa é que o balancete vai mal, sorria Armínio.
E eu, que não sou chapeiro nem dono de padaria, fiquei com a sensação de que os dois tinham razão e estavam errados, alternadamente.
* escritor e colunista de "Cotidiano", escreve aos domingos neste espaço.
Essa ideia equivocada deriva de uma falsa premissa: a de que existiria o voto certo e o errado. Candidaturas não representariam interesses distintos de diferentes camadas da sociedade, mas sim a verdade ou a mentira. Uma eleição não seria, portanto, uma escolha entre múltiplas propostas, mas se assemelharia àquele golpe em que, sobre um tabuleiro, uma pessoa vai rolando uma bolinha e a escondendo cada hora sob um de três copos; no fim, você tem que descobrir qual copo esconde a bola, quais estão vazios; qual candidatura é a certa, boa para todos, quais são as vazias, querendo nos enganar.
Ora, bolas, o Nordeste não deu 60% dos votos à Dilma porque foi enganado por ela. Deu porque, sob o PT, as condições de vida daqueles milhões de eleitores melhoraram. E o mensalão? E o escândalo da Petrobras? E a inflação? Nada disso conta? Não a ponto de escolherem outro candidato. É um voto racional.
A mesma coisa vale para os 39,45% do Aécio no Sudeste. O sudeste é mais rico, vê seus interesses representados pelo candidato, não precisa tanto de programas sociais --só quer menos Estado, evidentemente, quem não depende dele. E o mensalão mineiro? E o escândalo do metrô? E a compra de votos pra reeleição? Nada disso conta? Não a ponto de escolherem outro candidato. É um voto racional.
Na boa: você não precisa ser marxista-leninista pra concordar que as necessidades do chapeiro são diferentes das do dono da padaria, vai?
Na quinta, Armínio Fraga e Guido Mantega foram entrevistados por Miriam Leitão, na GloboNews. O que Armínio dizia era, numa livre tradução, que o PT está quebrando a padaria e, caso isso aconteça, quem mais se estrepará será o chapeiro. Mantega se defendia afirmando que a padaria não está quebrando, só está com pouco movimento por conta da crise mundial. E lembrava que, mesmo nesse período difícil, o Brasil manteve contínuos aumentos de salário e seguiu contratando chapeiros. Armínio rebatia que a crise já tinha passado e as outras padarias estão melhores que a nossa e acusava o governo de só manter o emprego e o salário nesses níveis na base da gambiarra. As planilhas estariam cheias de araminho e fita isolante. É a crise!, se defendia Mantega, alegando que na hora do dilúvio é mais importante botar a bacia embaixo da goteira que consertar o buraco no teto. Uma hora o teto vai cair, vaticinava Armínio. Com a gente, nunca caiu, se orgulhava Mantega, com vocês, caiu três vezes! Era a crise, se defendia Armínio. O que importa é que as pessoas estão bem, sorria Mantega. O que importa é que o balancete vai mal, sorria Armínio.
E eu, que não sou chapeiro nem dono de padaria, fiquei com a sensação de que os dois tinham razão e estavam errados, alternadamente.
* escritor e colunista de "Cotidiano", escreve aos domingos neste espaço.
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terça-feira, 14 de outubro de 2014
Aécioporto, a bossa nova está de volta...
Richard Jakubaszko
A Bossa Nova está de volta, mais criativa e talentosa do que nunca, renasce por obra e graça de Aécio Never, candidato tucano... Assistam antes que o aécim mande censurar...
Aqui, outro vídeo-reportagem, que explica o aécioporto, cujo uso ainda precisa ser autorizado pelo "titio", mas que a Anac não regularizou, portanto, culpa desse governo que está aí...
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A Bossa Nova está de volta, mais criativa e talentosa do que nunca, renasce por obra e graça de Aécio Never, candidato tucano... Assistam antes que o aécim mande censurar...
Aqui, outro vídeo-reportagem, que explica o aécioporto, cujo uso ainda precisa ser autorizado pelo "titio", mas que a Anac não regularizou, portanto, culpa desse governo que está aí...
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domingo, 12 de outubro de 2014
1ª Universidade das Ciências Gastronômicas (slow food)
Richard Jakubaszko
Só poderia ser na Itália uma iniciativa dessas como o slow food, ideia fantástica, em vista do valor que os italianos dão à comida.
Não é à toa, portanto, que a Unisg, University of Gastronomic Sciences tenha sido idealizada na Itália, mais precisamente na cittá de Pollenzo, um sítio romano antigo, próximo a Turim. Estive visitando a Unisg, a convite da CNH - Cia. New Holland (Grupo Fiat), uma das empresas parceiras e patrocinadoras da Unisg, na primeira semana deste mês de outubro.
Fiquei muito impressionado com a estrutura e os registros históricos da jovem Unisg, fundada há menos de 10 anos. Assim, divulgo alguns detalhes da ideia e mostro imagens daquilo que vi e que me entusiasmaram muito, especialmente pela alta competência do trabalho que realizam por lá.
Em Pollenzo (e também em Trento) nasceu o conceito de slow food, fundado pelo sociólogo e jornalista italiano Carlo Petrini, que se propagou mundo afora, em oposição (em todos os sentidos) ao contemporâneo e leviano fast food. Lá está também a Banca del Vino. Redundante dizer que o almoço oferecido pela diretoria da Unisg ao nosso grupo visitante, regado a vinhos (todos nacionais...), foi um manjar inesquecível, digno dos deuses.
Petrini não estava presente, lamentavelmente, mas pesquisei e li que ele afirmou que "A política mais importante passa pela comida". Foi assim que alimento virou uma questão política. Petrini diz que quando começou o movimento do Slow Food, não sabia disto, era apenas um protesto indignado contra o McDonalds que instalara uma loja no centro de Roma.
Petrini revela que a política mais importante neste momento no
mundo passa pela produção de comida. Não a comida espetacular e criativa dos chefs, mas a comida
dos camponeses, dos cidadãos, das crianças, dos doentes. Petrini percebe a comida como instrumento de
justiça social. Aliás, é sob este prisma que se realizará de maio a outubro do próximo, em Milão, Itália, a Expo Milão 2015, cujo tema é "a sustentabilidade pelo alimento", hoje indiscutivelmente o maior problema a ser resolvido para viabilizar o futuro da humanidade.
A questão é uma variável do que venho debatendo neste blog desde o início, em dezembro de 2007: o crescimento populacional vai trazer problemas de abastecimento alimentar, a produção de alimentos não vem crescendo de forma suficiente a dar segurança alimentar. Onde há terra para se fazer agricultura não existe água ou sol, e agricultura precisa dos três para se consumar. Nos países ricos os alimentos já são commodities e o mercado financeiro especula sobre essa necessidade humana.
Na Unisg, alimento não é commodity, faz parte do todo, do sabor e do prazer, da saúde (inclusive na cura de doenças), da relação com o meio ambiente, interage com os produtores rurais, aliás, produtores de alimentos, com o consumidor e sua saúde, e também seu equilíbrio físico e mental, é um movimento até mesmo ideológico, portanto, multidimensional, conceito ao qual aderiram personalidades internacionais como o Papa Francisco e Barack Obama, e até mesmo Eric Smith, presidente da Google. Michelle Obama, por exemplo, instalou uma horta na Casa Branca por indicação do slow food.
Brasileiros como Alex Atala e Regina Tchelly já proferiram palestras em Pollenzo, na Unisg, bem como outros famosos e respeitados chefs de cozinha de todo o mundo. Enfim, a Unisg é uma injeção na veia de adrenalina otimista, ideia que deveria ser copiada e repetida mundo afora, inclusive no Brasil.
Não é à toa, portanto, que a Unisg, University of Gastronomic Sciences tenha sido idealizada na Itália, mais precisamente na cittá de Pollenzo, um sítio romano antigo, próximo a Turim. Estive visitando a Unisg, a convite da CNH - Cia. New Holland (Grupo Fiat), uma das empresas parceiras e patrocinadoras da Unisg, na primeira semana deste mês de outubro.
Fiquei muito impressionado com a estrutura e os registros históricos da jovem Unisg, fundada há menos de 10 anos. Assim, divulgo alguns detalhes da ideia e mostro imagens daquilo que vi e que me entusiasmaram muito, especialmente pela alta competência do trabalho que realizam por lá.
Em Pollenzo (e também em Trento) nasceu o conceito de slow food, fundado pelo sociólogo e jornalista italiano Carlo Petrini, que se propagou mundo afora, em oposição (em todos os sentidos) ao contemporâneo e leviano fast food. Lá está também a Banca del Vino. Redundante dizer que o almoço oferecido pela diretoria da Unisg ao nosso grupo visitante, regado a vinhos (todos nacionais...), foi um manjar inesquecível, digno dos deuses.
Petrini não estava presente, lamentavelmente, mas pesquisei e li que ele afirmou que "A política mais importante passa pela comida". Foi assim que alimento virou uma questão política. Petrini diz que quando começou o movimento do Slow Food, não sabia disto, era apenas um protesto indignado contra o McDonalds que instalara uma loja no centro de Roma.

A questão é uma variável do que venho debatendo neste blog desde o início, em dezembro de 2007: o crescimento populacional vai trazer problemas de abastecimento alimentar, a produção de alimentos não vem crescendo de forma suficiente a dar segurança alimentar. Onde há terra para se fazer agricultura não existe água ou sol, e agricultura precisa dos três para se consumar. Nos países ricos os alimentos já são commodities e o mercado financeiro especula sobre essa necessidade humana.
Na Unisg, alimento não é commodity, faz parte do todo, do sabor e do prazer, da saúde (inclusive na cura de doenças), da relação com o meio ambiente, interage com os produtores rurais, aliás, produtores de alimentos, com o consumidor e sua saúde, e também seu equilíbrio físico e mental, é um movimento até mesmo ideológico, portanto, multidimensional, conceito ao qual aderiram personalidades internacionais como o Papa Francisco e Barack Obama, e até mesmo Eric Smith, presidente da Google. Michelle Obama, por exemplo, instalou uma horta na Casa Branca por indicação do slow food.
Brasileiros como Alex Atala e Regina Tchelly já proferiram palestras em Pollenzo, na Unisg, bem como outros famosos e respeitados chefs de cozinha de todo o mundo. Enfim, a Unisg é uma injeção na veia de adrenalina otimista, ideia que deveria ser copiada e repetida mundo afora, inclusive no Brasil.
Decoração da sala de recepção, no estilo italiano, de bom gosto. |
Área externa frontal. |
Pollenzo, sítio Romano, dos séculos I e II. |
Estilo sóbrio, e belo. Aqui estuda-se o "slow food", um conceito genial. |
Ambientes em harmonia arquitetônica. Ao fundo a torre do castelo. |
Patrimônio Mundial da Humanidade, Unesco. |
O arado, homenagem a um dos maiores inventos da humanidade. |
Ricardo Sauvaigne, do corpo de diretores da Unisg. |
Slide da apresentação da Unisg, sobre o que é a inovação em alimentos. |
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Propostas da Unisg: alimento não é commodity, é muito mais que isso. |
Nascente preservada, passa por baixo do castelo. |
Michele Fino, professor da Unisg, brilhante e instigante apresentação. |
Pollenzo, sítio Romano, a Itália é um museu a céu aberto. |
Preservação da história e da cultura. |
Arquitetura e meio ambiente em equilíbrio. |
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