Este blog é um espaço de debate onde se pode polemizar sobre política, economia, sociologia, meio ambiente, religião, idiossincrasias, sempre em profundidade e com bom humor.
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Mauro Santayana É curiosa a situação que vive hoje o Brasil.
Estamos em plena vigência de um Estado de Direito?
Ou de um “estado” de direita, que está nos levando, na prática, a um estado de exceção?
Afinal, no Estado de Direito, você tem o direito de ir e vir, de frequentar um bar ou um restaurante, ou desembarcar sem ser incomodado em um aeroporto, independente de sua opinião.
No estado de direita, você pode ser reconhecido, insultado e eventualmente agredido, por um bando de imbecis, na saída do estabelecimento ou do avião.
No Estado de Direito, você pode cumprimentar com educação o seu vizinho no elevador, desejando-lhe um Feliz Ano Novo.
No estado de direita, você tem grande chance de ouvir como resposta: “tomara que em 2016 essa vaca saia da Presidência da República, ou alguma coisa aconteça com essa cadela, em nome do Senhor.”
No Estado de Direito, você pode mandar “limpar” o seu computador com antivírus quando quiser.
No estado de direita, você pode ficar preso indefinidamente por isso, até que eventualmente confesse ou invente alguma coisa que atraía o interesse do inquisidor.
No Estado de Direito, você tem direito a ampla defesa, e o trabalho dos advogados não é cerceado.
No estado de direita, quebra-se o sigilo de advogados na relação com seus clientes.
No Estado de Direito, a Lei é feita e alterada por quem foi votado para fazer isto pela população.
No “estado” de direita, instituições do setor público se lançam a promover uma campanha claramente política – já imaginaram a Presidência da República colhendo assinaturas na rua para aumentar os seus próprios poderes? – voltada para a aprovação de um conjunto de leis que diminui – em um país em que 40% dos presos estão encarcerados sem julgamento – ainda mais as prerrogativas de defesa dos cidadãos.
No Estado de Direito, você é protegido da prisão pela presunção de inocência.
No estado de direita, inexistem, na prática, os pressupostos da prisão legal e você pode ser detido com base no “disse me disse” de terceiros; em frágeis ilações; do que “poderá” ou “poderia”, teoricamente, fazer, caso continuasse em liberdade; ou subjetivas interpretações de qualquer coisa que diga ao telefone ou escreva em um pedaço de papel - tendo tudo isso amplamente vazado, sem restrição para a “imprensa”, como forma de manipulação da opinião pública e de chantagem e de pressão.
No Estado de Direito, você pode expressar, em público, sua opinião.
No estado de direita, você tem que se preocupar se alguém está ouvindo, para não ter que matar um energúmeno em legítima defesa, ou “sair na mão”.
No Estado de Direito, os advogados se organizam, e são a vanguarda da defesa da Lei e da Constituição.
No estado de direita, eles deixam agir livremente - sem sequer interpelar judicialmente - aqueles que ameaçam a Liberdade, a República e os cidadãos.
No Estado de Direito, membros do Ministério Público e da Magistratura investigam e julgam com recato, equilíbrio, isenção e discrição.
No estado de direita, eles buscam a luz dos holofotes, aceitam prêmios e homenagens de países estrangeiros ou de empresas particulares, e recebem salários que extrapolam o limite legal permitido, percebendo quase cem vezes o que ganha um cidadão comum.
No Estado de Direito, punem-se os corruptos, não empresas que geram riquezas, tecnologia, conhecimento e postos de trabalho para a Nação.
No estado de direita, “matam-se” as empresas, paralisam-se suas obras e projetos, estrangula-se indiretamente seu crédito, se corrói até o limite o seu valor, e milhares de trabalhadores vão para o olho da rua, porque a intenção não parece ser punir o crime, mas sabotar o governo e destruir a Nação.
No Estado de Direito, é possível fazer acordos de leniência, para que companhias possam continuar trabalhando, enquanto se encontram sob investigação.
No estado de direita, isso é considerado “imoral”.
Não se pode ser leniente com empresas que pagam bilhões em impostos e empregam milhares de pessoas, mas, sim, ser mais do que leniente com bandidos contumazes e notórios, com os quais se fecha “acordos” de “delação premiada”, mesmo que eles já tenham descumprido descaradamente compromissos semelhantes feitos no passado com os mesmos personagens que conduzem a atual investigação.
No Estado de Direito, existe liberdade e diversidade de opinião e de informação.
No estado de direita, as manchetes e as capas de revista são sempre as mesmas, os temas são sempre os mesmos, a abordagem é quase sempre a mesma, o lado é sempre o mesmo, os donos são sempre os mesmos, as informações e o discurso são sempre os mesmos, assim como é sempre a mesma a parcialidade e a manipulação.
No Estado de Direito você pode ensinar história na escola do jeito que a história ocorreu.
No estado de direita, você pode ser acusado de comunista e perder o seu emprego pela terceira ou quarta vez.
No Estado de Direito você pode comemorar o fato de seu país ter as oitavas maiores reservas internacionais do planeta, e uma dívida pública que é muito menor que a dos países mais desenvolvidos do mundo.
No estado de direita você tem que dizer que o seu país está quebrado para não ser chamado de bandido ou de ladrão.
No Estado de Direito, você pode se orgulhar de que empresas nacionais conquistem obras em todos os continentes e em alguns dos maiores países do mundo, graças ao seu know-how e capacidade de realização.
No estado de direita, você deve acreditar que é preciso quebrar e destruir todas as grandes empresas de engenharia nacionais, porque as empresas estrangeiras – mesmo quando multadas e processadas por tráfico de influência e pagamento de propinas em outros países – “não praticam corrupção”.
No Estado de Direito você pode defender que os recursos naturais de seu país fiquem em mãos nacionais para financiar e promover o desenvolvimento, a prosperidade e a dignidade da população.
No estado de direita você tem que dizer que tudo tem que ser privatizado e entregue aos gringos se não quiser arrumar confusão.
No Estado de Direito, você pode defender abertamente o desenvolvimento de novos armamentos e de tecnologia para a defesa da Nação.
No estado de direita, você vai ouvir que isso é um desperdício, que o país “não tem inimigos”, que as forças armadas são “bolivarianas”, que “o Brasil nunca vai ter condições de enfrentar nenhum país poderoso, que os EUA, se quiserem, invadem e ocupam isso aqui em 5 minutos, que o governo tem que investir é em saúde e educação”.
No Estado de Direito, é crime insultar ou ameaçar, ou acusar, sem provas, autoridades do Estado e o Presidente da República.
No estado de direita, quem está no poder aceita, mansamente, cotidianamente, os piores insultos, adjetivos, acusações, insinuações e mentiras, esquecendo-se que tem o dever de defender a Democracia, a liturgia do cargo, aqueles que o escolheram, a Nação que representam e teoricamente comandam, e ainda a Lei e a Constituição.
No Estado de Direito, você pode interpelar judicialmente quem te ameaça pela internet de morte e de tortura ou faz apologia de massacre e genocídio ou da quebra da ordem institucional e da hierarquia e da desobediência à Constituição.
No estado de direita, muita gente acha que “não vale a pena ficar debatendo com fascistas” enquanto eles acreditam, fanaticamente, que representam a maioria e continuam, dia a dia, disseminando inverdades e hipocrisia e formando opinião.
No Estado de Direito você poderia estar lendo este texto como um jogo de palavras ou uma simples digressão.
No estado de direita, no lugar de estar aqui você deveria estar defendendo o futuro da Liberdade e dos seus filhos, enfrentando, com coragem e informação, pelo menos um canalha por dia no espaço de comentários – onde a Democracia está perdendo a batalha - do IG, do Terra, do MSN, do G1 ou do UOL.
Richard Jakubaszko Arqueólogos (?) não identificados parecem ter encontrado em suas pesquisas na Áustria um equipamento semelhante a um celular, que teria 800 anos de idade, muito semelhante em design e tamanho ao antigo Nokia. No vídeo abaixo, ancorado no Youtube, pelo menos 1,2 milhão de pessoas já assistiram as poucas imagens divulgadas, e estabeleceu-se a polêmica de que seria um celular de algum ET... .
Richard Jakubaszko Circula uma teoria conspiratória de que a exportação dos jogadores corintianos é uma armação dos bambis sãopaulinos, pois assim eles se livram do Corinthians... Olha só o que a blogosfera fez essa semana sobre esse assunto...
Como afirmam os entrevistados no vídeo abaixo, os professores Roque Dechen e Reinaldo Bertola Cantarutti, tudo o que precisamos vem do solo. Portanto, precisamos saber preservar os nossos solos.
Entretanto, nas cidades brasileiras e do mundo afora quase não há diferença, percebe-se que não há esse cuidado com o solo (urbano), pois estão impermeabilizados por asfalto e concreto, inclusive nas residências, fazendo com que as cidades, especialmente as megalópoles, como São Paulo, praticamente não tenham mais lençol freático. Os entrevistados apenas arranharam o tema, pois tanto o entrevistador como os entrevistados focaram a sustentabilidade do solo apenas para agricultura.
Como se sabe, nas cidades, as árvores não dispõem de água em suas raízes, estas apodrecem, e as árvores desabam com qualquer ventania mais forte. Em paralelo, o solo urbano vira areia, pois solo é um ente vivo, precisa de água para continuar vivo, mantido por inúmeros microorganismos. Seco, e arenoso, qualquer fenda ou rachadura no asfalto, infiltra água que leva a areia embora. Por isso, é comum abrirem-se crateras nas ruas asfaltadas. Ao mesmo tempo, o solo impermeabilizado provoca enchentes nas partes baixas das cidades, com alagamentos das áreas mais pobres.
Na agricultura, o solo é vital, e é bem cuidado. Mas há produtores que ignoram algumas das regras básicas de manejo do solo, o que facilita a erosão, a degradação e até mesmo a contaminação por metais pesados.
No ano definido pela FAO/ONU como Ano Internacional do Solo, o programa Diálogos Sustentáveis recebeu dois especialistas para falar do tema e mostrar que a questão do solo agrícola é ainda mais importante para o bem estar coletivo do que possamos imaginar. Os convidados são o Prof. Dr. Antonio Roque Dechen, Coordenador do Núcleo de Apoio à Pesquisa em Bioenergia e Sustentabilidade da USP e docente do Departamento de Ciência do Solo da ESALQ/USP, e o Prof. Dr. Reinaldo Bertola Cantarutti, Secretário Geral da Sociedade Brasileira do Solo e docente da Universidade Federal de Viçosa.
A mediação do debate foi do jornalista Fabiano Pereira, da DvComun/TV USP Piracicaba. O Diálogos Sustentáveis é uma produção bimestral desenvolvida em parceria pela ESALQ/USP através da Divisão de Comunicação (DvComun)/TV USP e o SESC Piracicaba.
Com uma população de 7,4 bilhões de pessoas, o planeta tem 3 problemas críticos para dar solução, e que a cada ano exigem inovação e criatividade na capacidade de gestão e de prover recursos crescentes (sem o aumento da carga tributária), além de uma logística exemplar, nunca dantes imaginada. Não incluo nessa conta, ou lista, a questão da superpopulação, porque é uma questão insolúvel e potencializa os 3 gargalos abaixo. De toda forma, é vital encontrar-se uma solução para a velocidade do crescimento demográfico. Na mídia, o assunto é debatido de forma lateral, apenas quando falta aimento ou água, ou quando há um apagão.
Em suma, os 3 problemas críticos são: 1 - produção de alimentos; 2 - produção de água potável; e 3 - produção de energia elétrica.
Qualquer um deles se estiver em desequilíbrio, com oferta abaixo da demanda, provocará o caos regional, com reflexos em todo o planeta e em todas as atividades humanas. Alimentos - a disponibilidade de terras aptas para agricultura esgota-se no planeta. Só o Brasil e a África têm terras virgens para produzir mais alimentos. A razão é simples: precisamos produzir cada vez mais, para atender o aumento da demanda. Não basta apenas terra, há necessidade de disponibilidade de água e sol (tecnologia, capital e mão de obra podem ser importadas), e o Brasil é o único país do planeta com essa riqueza natural disponível. Em outras regiões do planeta, há terra, mas ou falta água (chuvas) ou falta sol. Infelizmente, a distribuição e fartura desses recursos não é igual nos diversos continentes. A falta de alimentos provoca, como sempre foi, imigração e guerras. Lembremos que a causa da Queda da Bastilha foi a falta de pão para o povo, que não dispunha de brioches. Maria Antonieta confundiu humor com políticas públicas e deu no que deu, as cabeças rolaram. As tecnologias das ciências agronômicas têm garantido que as produtividades cresçam, e desmentem as projeções proféticas de Malthus. Um homem com fome é um revoltado, mas um homem com filhos esfomeados é um guerrilheiro. Água potável - a água não vai acabar, como afirmam setores interessados economicamente no assunto, e a mídia repete acriticamente o assunto. Em alguns países a água mineral vale muito mais do que 1 litro de leite. O planeta tem 71% de sua superfície em água (deveria chamar-se Água). O ciclo hidrológico encarrega-se de distribuir água pelo planeta afora, exceto nos desertos. O problema está na disponibilidade da água potável para abastecer populações de centros urbanos cada vez maiores, e na redução do desperdício. As fontes e rios urbanos, todos poluídos, degradam-se. Busca-se água limpa cada vez mais distante dos grandes centros urbanos.
Entretanto, cerca de 95% a até 99% do volume de águas de todos os rios chegam aos mares, onde reinicia-se o ciclo hidrológico. Estes 1% a 5% são consumidos pela humanidade nas suas diversas atividades. Fazer barragens, irrigação, hidroelétricas, não interfere no ciclo hidrológico (à exceção da piracema, em barragens hidroelétricas, o que causa um problema ambiental). A gestão da água potável, todavia, é um enorme problema da administração pública, que tem de planejar o estoque e o tratamente de água para abastecer tanta gente. A falta de água, regionalmente, também provoca imigrações e guerras, além de doenças. Lembre-se, ou saiba que, a briga entre israelenses e palestinos, por exemplo, não é por alguma rixa ancestral, ou atávica, mas pelas águas do rio Jordão. Energia elétrica - dentre os 3 problemas da humanidade esse é o gargalo maior, no momento e no futuro breve. Sua falta não causaria a morte imediata (ou doenças) de milhões de pessoas, da mesma forma como provocaria a falta de alimentos ou de água potável, mas causaria enormes prejuízos às atividades humanas, com o caos se estabelecendo depois de algumas horas se ela estiver ausente. Ou seja, não podemos ter uma vida de qualidade sem energia elétrica, impossibilitados, sem internet para trabalhar, e, ao mesmo tempo, de conservar alimentos, andar de avião ou de elevador, ou mesmo de metrô. Retornaríamos ao tempo das cavernas. Portanto, temos de investir na capacidade de aumentar a geração e distribuição da energia elétrica. Cada região do planeta tem restrições de algumas fontes de energia, dentre aquelas possíveis, como hidroeletricidade, eólica, solar, nuclear e a mais difundida mundo afora, a termoelétrica, movida por fósseis, seja carvão, derivados do petróleo ou gás.
No Brasil, somos privilegiados pela natureza, pois temos a energia elétrica com base em hidroelétricas, a mais barata e constante (porque pode-se estocar água), e a menos poluente. Devido a acidentes como Chernobyl e Fukushima, com vazamento de radioatividade, a energia nuclear perdeu espaço no crescimento dentre as fontes. Hoje em dia a energia nuclear financia a demonização do CO2 emitido pelas termoelétricas, como forma de garantir seu crescimento no futuro. O assassinato de reputação do CO2 está na base dos argumentos ambientalistas que o acusam, indevidamente, de ser um gás de efeito estufa (GEE), causador do aquecimento e das mudanças climáticas. Como as fontes alternativas (eólica e solar) não conseguem isoladamente suprir a demanda de energia elétrica em grandes centros urbanos consumidores, pois exigem a existência de um "Plano B" (que deve incluir outra fonte, especialmente termoelétrica), a disputa comercial fica entre nuclear, fósseis e hidroeletricidade.
Analisei o problema da energia eletrica, em profundidade, em meu livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", detalhando interesses políticos e econômicos, pois é a causa principal da neurose ambientalista planetária, causada por interesses inconfessáveis que financiam o IPCC e as COPs, como a COP21 que aconteceu em Paris, em dezembro último.
No livro, faço ainda o registro de que a causa principal de todos os problemas sociais, econômicos, políticos e ambientais, é a superpopulação planetária.
Saiba como funciona um sistema integrado de energia elétrica Vídeo com debate sobre a produção de energia elétrica, com análise da integração do sistema de energias renováveis, feito pelo programa "Palavras cruzadas", na TV Unicamp. Lamentavelmente, os entrevistados arranharam o assunto da energia nuclear, como fonte de energia elétrica. Como acadêmicos, debateram o problema sem nenhuma crítica sobre a estratégia do governo ou da ótica empresarial que vigora no Brasil.
A grande mídia deveria debater esses problemas, é uma de suas funções sociais, mas só o faz com o viés político, defendendo ou atacando os governos.
O que o blog Tijolaço vem afirmando, há duas semanas, desde que O Globo fez um estúpido editorial dizendo que os preços do petróleo tornavam o pré-sal um “patrimônio inútil” foi confirmado oficialmente pela Petrobras que o jornal usar argumentos que contém um erro de “apenas” 400% no custo de extração de óleo em nossas principais jazidas petrolíferas. O Globo diz, para justificar o fato de que, com o petróleo sendo cotado a US$ 37 o barril não seria econômico produzir no pré-sal a custos estimados entre US$ 40 e US$ 57. Aqui, com base nos dados então disponíveis, mostrou-se que o custo de extração no pré-sal era, na verdade de US$ 9 dólares o barril. E ontem, fica-se sabendo que nem isso mais é, por conta de novas tecnologias, redução dos preços em dólar de alguns insumos da indústria petroleira – que têm preço mundial e, portanto, acabam incorporando as perdas do preço do petróleo – e, sobretudo, como havia sido apontado aqui, pelo conhecimento geológico que acelera o caro processo de perfuração de centenas de poços (de extração e de injeção). Do site da Petrobras: (…) chegamos a um patamar em torno de US$ 8 por barril, quando a média das grandes petrolíferas mundiais é de US$ 15 por barril. Nos custos de desenvolvimento do pré-sal também tivemos avanços. Um dos fatores decisivos para a redução de custo é o tempo de perfuração de um poço no pré-sal, que no campo de Lula já atingiu tempo inferior a 30 dias. Em 2010, eram necessários mais de 120 dias para realizar o mesmo trabalho.(Nota do Tijolaço: só o custo de uma sonda de perfuração de águas ultraprofundas custa perto de US$ 50o mil por dia) Ou seja, o “errinho” de O Globo sobre a relação preço/custo do pré-sal é de “apenas” 400% – ou de 712%, se considerado o maior custo estimado pelos “especialistas” do jornal. Mesmo não sendo este o custo total da exploração – há royalties e impostos que, afinal, são renda pública -, se você considerar que são mais de um milhão de barris retirados a cada dia do pré-sal, é possível ver o tamanho do golpe que querem dar com esta história de desdenhar o “patrimônio inútil”. Publico, abaixo, um vídeo da Petrobras, quando a produção ainda era um pouco menor, e que ajuda a entender como e porque os custos de produção do pré-sal estão caindo com a competência técnica da Petrobras.
Guilherme Cardoso Eu sou do tempo em que as missas eram rezadas em latim. E o padre celebrava de frente para o altar, e de costas para os fiéis. Era a chamada missa Tridentina. O bairro era a Pompeia.
Os ajudantes da missa eram chamados de coroinhas, missão reservada somente para os meninos. O povo não participava do ritual como hoje, respondendo as leituras e preces. Era tarefa dos coroinhas, que respondiam na ponta da língua, e em latim, as orações ao pé do altar.
Ao que dizia o padre no altar: “Adiutórium nostrum in nómine Dómini” (“O nosso auxílio está no nome do Senhor”), em que os coroinhas respondem: “Qui fecit cælum et terram” (“Que fez o céu e a terra”).
Coitado do menino que errasse a resposta em latim naquela missa. Ficava na geladeira por um mês, quatro domingos sem ajudar na missa, sem participar do esperado lanche servido pelos padres, e pior ainda, ficar proibido de jogar futebol nas quartas-feiras à tarde e nos domingos pós missa com os seminaristas.
Ir à missa aos domingos era a mais importante obrigação das famílias, naqueles saudosos tempos que terminaram na década de 60. A melhor roupa que se tinha era reservada para a cerimônia religiosa dominical. Não valia assistir à missa no sábado. Tinha que ser a de domingo.
Os homens de calça comprida, paletó e sapato, não podiam chinelos, e jamais calções ou bermudas, estas nem existiam. As mulheres, com vestidos abaixo dos joelhos, braços cobertos até os cotovelos, véu na cabeça, decote ousado nem pensar. O padre pedia na hora que saísse da igreja.
O sábado era reservado para os casamentos, que aconteciam sempre a tarde, a partir das 16 horas, e nunca ultrapassavam as 18 horas. Quase ninguém casava nos outros dias da semana, e nem à noite. E o mês preferido das noivas era maio. Costumes da época. Reproduzido do site http://guilhermecardoso.com.br/quando-as-missas-eram-em-latim?lang=pt .
3ª edição do livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?
O livro é uma biografia não autorizada do clima. Os autores contestam a falácia do aquecimento e debatem as acusações de que os mares vão transbordar ou de que o planeta vai esquentar. Leia o livro e não se deixe enganar. Para adquirir a obra ligue 11 3101.4480 ou mande e-mail para co2clima@gmail.com - preço: R$ 50,00 incluso as despesas postais. Publicado por DBO Editores - São Paulo/2022 - 410 págs. Quer saber mais? Clique na capa do livro.
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Meu canal no Youtube tem vídeos sobre a mentira do aquecimento
Richard Jakubaszko Fui um dos 12 jornalistas vencedores da primeira edição do Prêmio Mapa de Jornalismo de 2010. Em cerimônia dia 24 último...
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Quem sou eu
Jornalista e publicitário, escritor, especialista em comunicação e marketing no agronegócio. Editor Executivo da revista Agro DBO (sucessora da revista DBO Agrotecnologia) e autor de livros no segmento, como "Marketing Rural: como se comunicar com o homem que fala com Deus", em 2ª edição; "Marketing da Terra", e "Meu filho, um dia tudo isso será teu", em 3ª edição, todos pela Editora UFV da Universidade Federal de Viçosa - MG. Lançou em 2015 o livro "CO2: aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", pela DBO Editores Associados, que em ago/2019 entrou em 2ª edição, e em maio/22 em 3ª edição. Em dez/23 foi lançada a versão em inglês dessa obra: CO2 - global warming and climate change: are we being deceived?
O autor deste blog tem proferido palestras a agricultores em cooperativas, a estudantes em universidades, e profissionais do setor em convenções de empresas, sobre os temas comunicação e marketing no agronegócio, e também sobre os temas dos livros editados. Contatos podem ser feitos através do fone 11 3101.4480 ou no e-mail richardassociados@yahoo.com.br Veja no banner abaixo as palestras disponíveis.
Palestras disponíveis
1 - "Meu filho, um dia tudo isso será teu" - A experiência de doadores e herdeiros, contada em verso e prosa, em divertidos relatos de como deixar e receber heranças, ou transmitir vocação para trabalhar com a terra.
2 - "Marketing Rural - como se comunicar com o homem que fala com Deus". - O que funciona e o que não funciona quando se deseja comunicar com os produtores rurais.
3 - "Marketing da Terra - como agregar valor aos produtos da terra" - Inúmeros cases historys relatados, em frutas, café, batata, tomate, soja, milho, cana, e ainda um debate sobre as vantagens e a complementaridade entre o cooperativismo e o associativismo.
4 - "CO2 - a grande farsa do aquecimento" - polêmico tema sobre o aquecimento e as mudanças climáticas, conteúdo do livro mais recente, "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", com análises técnicas, científicas, políticas e econômicas sobre a ameaça "real ou imaginária" que está sobre a cabeça das pessoas e que trará problemas imensos às atividades produtivas, especialmente o agronegócio. Na palestra, como no livro, o autor denuncia e aponta os responsáveis pelas agendas políticas e econômicas daquilo que muitos cientistas denunciam como "a grande farsa do século XXI".
Meu filho, um dia tudo isso será teu - 3ª EDIÇÃO
Agora em 3ª impressão! Lançado em OUT/2011, de autoria deste blogueiro, juntamente com o advogado Fábio Lamônica Pereira, esta obra mostra os caminhos de como se estabelecer a continuidade do negócio na área rural, e, principalmente, como transmitir a vocação e a aptidão, o carinho de se trabalhar com a terra. Editado pela Editora UFV, tem 145 pgs., custa R$ 38,00 e pode ser adquirido no site www.livraria.ufv.br (ou clique na capa do livro) ou com este autor, fone 11 3879.7099.
Marketing rural: como se comunicar com o homem que fala com Deus
Obra pioneira no segmento, agora em 2ª edição pela Editora UFV da Universidade Federal de Viçosa - MG. Mostra o que funciona e o que não funciona quando se deseja comunicar com os produtores rurais. ATENÇÃO: este livro não se encontra à venda em livrarias. Mas você pode adquirir esta obra por R$ 30,00 (mais despesas de correio) no site da UFV: www.livraria.ufv.br (ou clique na capa do livro), ou enviando um e-mail ao autor: richardassociados@yahoo.com.br ou ainda pelo fone 11 3879.7099 Edição 2006, 207 p.
Marketing da terra
Outra obra com tema pioneiro autoria de Richard Jakubaszko, também editada pela Editora UFV. O livro tem co-autoria dos embrapianos Ariovaldo Luchiari Jr., Décio L. Gazzoni e Paulo Kitamura. O prefácio é do então ministro da Agricultura Roberto Rodrigues. O livro mostra como agregar valor a commodities através do marketing. Não é um livro sobre marketing, mas de como fazer marketing em café, soja, hortaliças, milho, frutas, cana-de-açúcar, carnes vermelhas, transgênicos e meio-ambiente. Descreve erros e aponta oportunidades do cooperativismo e associativismo neste processo. ATENÇÃO: este livro não se encontra à venda em livrarias. Custa R$ 35,00 (mais frete postal) e pode ser adquirido apenas no site www.livraria.ufv.br Para contato com o autor : e-mail richardassociados@yahoo.com.br ou pelo fone 11 3879.7099. Edição 2005/2006, 282 p.
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Liberdade
“Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta, não tem ninguém que a explique e ninguém que não entenda. Cecília Meireles.”
Chapeuzinho Vermelho
Minha neta Beatriz, alegria e esperança de continuidade.
Beatriz, aqui com 5 anos...
Carinhosa, espertinha, meiga e muito inteligente. Questionada sobre o que deseja ser quando crescer responde sem pestanejar que poderá ser dentista, ou cabeleireira, mas o que deseja ser mesmo é famosa... Dias atrás conheceu o mar, encantou-se com as ondas, as cores, conchinhas, estrelas do mar. Incluiu agora no seu curriculum futuro o desejo de ser "aventureira", conhecer o mar, fazer aventuras pela vida afora.
Beatriz, agora com 10 anos.
Bitrica vai longe com a sua criação de preás, cuja população não para de crescer: já são mais de duas dezenas.
Bitrica
aqui com 12
A formatura dos estudos elementares
Bitrica vai à guerra, vai enfrentar a vida. Agora, vem aí a faculdade. Muitos estudos, muitas leituras, vem aí o futuro a ser enfrentado pela menina sonhadora.
Será que é assim?
"Jornal é um espaço incapaz de discernir entre a queda de uma bicicleta e o colapso da civilização".
(Bernard Shaw)
IPCC: e se os cientistas estiverem enganados?
O mapa da NASA aponta as temperaturas do solo. Em amarelo as cores mais quentes, com mais de 45° graus Celsius. Sabe-se que as plantas param de fazer fotossíntese quando o solo atinge 33° graus Celsius. Dessa forma, essas regiões estariam aquecendo o planeta, e não a emissão de CO2. No NE brasileiro, e mesmo nos cerrados, percebem-se áreas também amarelas. Para quem é do agronegócio a assinatura da Agro DBO (Sucessora da Agrotecnologia) é gratuita, basta clicar na capa da revista, ou copiar o link e acessar www.agrodbo.com.br e seguir as instruções na pasta "Como receber"
Capa da revista The Economist
Edição de 6/12/2007 = para entender direitinho porque a capa dessa revista está aqui neste blog leia o artigo "O que será do agronegócio daqui a alguns anos". Clique na capa da revista para ler o artigo, ou copie e cole no seu browser http://richardjakubaszko.blogspot.com/2008/01/o-que-ser-do-agronegcio-daqui-alguns.html
Dolar desesperado...
ou será pânico?
Humor
Enviadas por Heidi Gartner /Axial Participações. Obrigado Heidi!
"Em dia de tempestades e trovoadas o local mais seguro é perto da sogra, pois não há raio que a parta."
"Se não encontrar sua metade-laranja, não desanime, procure sua metade-limão, adicione açúcar, pinga, gelo e seja feliz!!!!"
"Dizem que mulher satisfeita não trai. Mas alguém já viu mulher satisfeita?"
"Mulher bonita é igual tsunami: quando chega vem cheia de onda e ninguém vê o perigo. Quando vai embora leva carro, casa e tudo mais que estiver ao seu alcance.
"Nunca segure seus puns. Eles sobem pela sua espinha, entram no seu cérebro e aí surgem as idéias de merda."
"Os homens mentiriam muito menos se as mulheres fizessem menos perguntas."
Aula de Filosofia. Na sala de aula o Professor pergunta: "Quem é o autor grego da frase "Só sei que nada sei?" Joãozinho: "Puta-que-pariu, professor!!! O Lula é grego??!!"
Humor & caipirices
* Pobre é foda, sempre diz que não tem nada, mas quando chove muito diz que perdeu tudo. * O homem é o único animal do mundo que estabelece uma relação amigável com a vítima que ele pretende comer. * Meu sonho na vida é ser pobre por um dia, porque ser pobre todo dia é uma merda! * Amigo é igual parafuso, a gente sabe que é bom na hora do aperto. * Celulite não é defeito. Os furinhos querem dizer "Eu sou gostosa!", em braille, é claro. * Mar por mar, e se desse pra escolhê, eu prefiria Alzheimer do que Parkinson, é que mais vale esquecer de pagar a cerveja do que entorná tudo no chão...
Frases divertidas e inteligentes
contribuições de leitores do blog De autores anônimos: - O casamento é o preço que os homens pagam pelo sexo; o sexo é o preço que as mulheres pagam pelo casamento. - Nunca se ache demais, pois tudo o que é demais sobra, tudo o que sobra é resto e tudo o que é resto vai para o lixo. - Fuja das tentações, mas devagar, para que elas possam te alcançar... - Aquele que, ao longo de todo o dia: é ativo como uma abelha, forte como um touro, trabalha que nem um cavalo, e que ao fim da tarde se sente cansado que nem um cão... deveria consultar um veterinário. É bem provável que seja um grande burro. - Nunca se explique. Seus amigos não precisam, e seus inimigos não vão acreditar. - Se um dia, a pessoa que você ama lhe trair, e você pensar em se jogar de um prédio, lembre-se: você tem chifres, não asas... - A mulher deve sempre sonhar com um homem fiel e obediente... Só não deve querer transformar o sonho em realidade. - Errar é humano, persistir no erro é americano, acertar no alvo é muçulmano. - Crianças nós somos, a vida toda. O que muda são os preços dos brinquedos.
Autorais: - Não confio em produto local. Sempre que viajo levo meu uísque e minha mulher. (Fernando Sabino) - É graças a Deus que o Brasil tem saído de situações difíceis. Mas, graças ao diabo, é que se mete em outras. (Mário Quintana) - Só acredito naquilo que posso tocar. Não acredito, por exemplo, em Luiza Brunet. (Luís Fernando Veríssimo) - Política tem esta desvantagem: de vez em quando o sujeito vai preso em nome da liberdade. (Stanislaw Ponte Preta) - Muitas mulheres acham os homens perfeitamente dispensáveis no mundo, a não ser nas profissões reconhecidamente masculinas, como as de costureiro, cozinheiro, cabeleireiro, decorador de interiores e estivador. (Luís Fernando Veríssimo) - O primeiro economista do mundo foi Cristóvão Colombo: quando saiu, não sabia para onde ia; quando chegou, não sabia onde estava. Tudo por conta do governo. (Ronaldo Costa Couto) - A corrupção não é uma invenção brasileira, mas a impunidade é uma coisa muito nossa. (Jô Soares). - Fiz um acordo de coexistência pacífica com o tempo: nem ele me persegue, nem eu fujo dele. Um dia a gente se encontra. (Mário Lago) - Época triste a nossa... mais fácil quebrar um átomo do que o preconceito! (A. Einstein) - Uma mentira pode dar a volta ao mundo... enquanto a verdade ainda calça seus sapatos. (Mark Twain) - Se meus inimigos pararem de dizer mentiras a meu respeito, eu paro de dizer verdades a respeito deles. (A. Stevenson) - Não gosto de enterros. Se eu for ao meu, vou à contra gosto.(Frangonildo Barbosa)
Estou de olho em tudo o que acontece...
É isso aí, tem de participar, votar, opinar, debater, pois a omissão é a mais vil das ações cidadãs.
Decálogo do blogueiro
Copiado na caradura do blog do Idelber Avelar
O que vale é o voto!
Blog sob censura do Google
Este blog teve um post censurado pelo Google, em janeiro 2013, sob a justificativa de que supostamente infringimos leis de direitos autorais, ao publicar fotos públicas, todas disponíveis na internet, de onde foram captadas. O Google não deu explicações sobre quais foram as fotos identificadas como causas dessas infrações, de um total de 20 fotos publicadas, e simplesmente colocou o post na condição de censurado. Depois, removeu o conteúdo para a posição de "rascunho", e assim o post permanece, sob ameaça de que, se for republicado, eles tiram o blog do ar.
Este blogueiro já enviou uma dúzia de e-mails, todos sem resposta, e sem obter as explicações sobre o que consideraram infração, nem tampouco de quais fotos são de propriedade de alguém. Por causa dessa censura cancelei a publicação de anúncios do Google neste blog. E peço, novamente, explicações ao Google.
Richard Jakubaszko 23 maio 2013
Você faz regime para emagrecer?
Será que precisa?
Homenagem do Agrolink
No dia 11 dezembro último este agora blogueiro, jornalista Richard Jakubaszko, foi homenageado pelo Portal Agrolink em reconhecimento como o colunista mais lido entre os colaboradores assíduos do portal. Na foto o blogueiro recebe de Antonio Borges, Diretor do Agrolink, uma placa de prata alusiva. Conforme comentei com Borges Filho, a homenagem foi ótima, estranho foi constatar que entrei na "idade das homenagens". Curiosidade: amigos comentaram que não sou baixinho, mas que pareço um, na foto acima. Explico: é que o Borges filho tem mais de 1,90 de altitude...