segunda-feira, 17 de julho de 2017

Bariloche registrou ontem 25ºC negativos

Enio Augusto Góis de Araújo
Mais uma vez a natureza se recusa a se comportar da maneira que os alarmistas do AGA (Aquecimento Global Antropogênico) querem. Dá só uma olhada nessa notícia.

Conforme o Serviço Nacional de Meteorologia da Argentina, a cidade de Bariloche (Argentina) teve recorde absoluto histórico no domingo, dia 16, com temperatura mínima de inéditos 25,4ºC negativos às 04h22.

A grossa camada de neve cobriu de branco a cidade. O frio histórico foi provocado pela intensa frente fria polar que avança sobre a América do Sul. Nesta segunda-feira, essa frente fria chega com muita força ao Brasil. Caiu neve ainda em Bahia Blanca, próximo a Buenos Aires, onde é raro esse fenômeno, e também em Santiago, capital do Chile, onde não nevava desde o início dos anos 1970.

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domingo, 16 de julho de 2017

A hipocrisia de todo dia

Richard Jakubaszko
O exercício da cidadania se faz sob o manto da hipocrisia, embalada de um lado pelos interesses econômicos, de outro lado por idealistas, e as discussões sobre questões sociais, políticas e econômicas, e, especialmente as de cunho ambiental, exacerbam o emocional, desfocadas da realidade daquilo que deseja e necessita a humanidade, em destaque a população brasileira, mal informada, aculturada politicamente, em que predominam fantásticas diferenças sociais, culturais e econômicas, da qual a distribuição de renda é apenas um exemplo, mas não é o mais gritante.

Há milhares de artigos publicados neste blog e em toda as mídias onde encontramos todas essas questões, seja na discussão correta sobre os objetivos e estratégias públicas traçadas para a conquista da produtividade na agricultura brasileira, seja na preocupação pelas falsas e ilusórias soluções das questões ambientais, eis que considera de forma equivocada os seres humanos como responsáveis por desequilíbrios ambientais inexistentes. Ou seja, na poluição, somos culpados, mas na questão do aquecimento ou das mudanças climáticas essa é a maior falácia do século 21.

Ao partimos de uma premissa incorreta para traçarmos uma estratégia de políticas públicas, todas as soluções propostas poderão redundar em um notável desastre. Estamos cheios desses exemplos em nossa história. Parece ser este o caso brasileiro. Estamos em passos errados na política. No momento, com um governo ilegítimo, que não tem representatividade, o país caminha para um precipício de proporções imprevisíveis em termos políticos e na economia, por causa de disputas políticas que contaminaram o judiciário e o Ministério Público, e justificam a excrescência da Lava Jato, cópia carbono mal feita da Mani Pulitti italiana, que redundou em quebra da Itália e não acabou com a corrupção. Aqui no Brasil também não vai acabar. A hipocrisia elegeu o combate à corrupção como o maior problema brasileiro, o caixa 2 é agora chamado de propina, mas o moralismo midiático e judicial determina que as investigações sejam sempre seletivas pelos corruptos inimigos, já que a propina dos amigos é proveniente da sacristia, e não vem ao caso.


Outro exemplo gritante da nossa tupiniquim hipocrisia está no julgamento do TSE em junho último, onde desdobramentos da denúncia inicial do PSDB, apresentada desde 2014 para invalidar a candidatura Dilma-Temer, recebeu ao longo desse tempo inúmeras provas adicionais, denúncias e delações, gravações, mas nada disso entrou no mérito das votações, pois os debates públicos entre os doutos juízes não as consideraram válidas. O curioso, mais uma vez demonstrando a imensa hipocrisia nacional, é que o autor da ação no TSE, o quase ex-senador Aécio Neves, já confessou, levianamente, em gravação com autorização de escuta judicial, que propugnou a ação só para "encher o saco do PT". Mais curioso ainda é que o Senado anulou a sentença provisória do STF (Facchin) que o afastou do Senado, e que também foi cancelada pelo mesmo STF (Marco Aurélio Mello), e não vão mais cassar o mandato do tucano, pois esses colegas andam solidários, cada vez mais, seja nas tristezas, seja nos objetivos políticos.

Enquanto o governo federal vai trançando armas com o judiciário, que também disputa velhas diatribes com o legislativo, ações do governo federal tentam desarmar o atual Código Florestal, especialmente na área da Amazônia, reduzindo as áreas de proteção ambiental no Pará, anulando multas, permitindo novas manobras cartoriais, tudo sob a omissão da grande mídia.

Fico na expectativa para as eleições de 2018, se é que vão acontecer, sobre o que o povo vai fazer em termos de votos. A hipocrisia brasileira só parece que atingiu o limite do imaginável. Que ninguém tenha dúvidas de que ela será superada. Em breve, as delações do Cunha, detalhando os nomes dos colegas legisladores que ganharam um jabá "por fora" para votar o impeachment de Dilma. Esses mesmos que agora vão "votar" pela autorização, ou não, de Temer ser julgado pelo STF por crimes de corrupção praticados antes de chegar ao Planalto, e depois de chegar lá também, pois a gandaia continuou correndo solta e fagueira, como prova a votação na CCJ, que não aceitou autorizar o processo. Aliás, por que a hipocrisia da CCJ votar? Independentemente do resultado da votação na CCJ, a votação que vale mesmo é a do plenário. Ou era já para mostrar forças de quanto a hipocrisia tem de importância nesse teatro de absurdos?

Coitado do Brasil, e dos brasileiros.


Wikipedia:

A hipocrisia é o ato de fingir ter crenças, virtudes, ideias e sentimentos que a pessoa na verdade não as possui. A palavra deriva do latim hypocrisis e do grego hupokrisis ambos significando a representação de um ator, atuação, fingimento (no sentido artístico). Essa palavra passou mais tarde a designar moralmente pessoas que representam, que fingem comportamentos.
Um exemplo clássico de ato hipócrita é denunciar alguém por realizar alguma ação enquanto realiza a mesma ação.
Para o linguista e analista social Noam Chomsky, a hipocrisia, é definida como a recusa de "... aplicar a nós mesmos os mesmos valores que se aplicam a outros", é um dos males da nossa sociedade, que promove a injustiça como guerra e as desigualdades sociais, num quadro de autoengano, que inclui a noção de que a hipocrisia em si é um comportamento necessário ou benéfico humano e da sociedade.
François duc de la Rochefoucauld revelou de maneira mordaz a essência do comportamento hipócrita: "A hipocrisia é a homenagem que o vício presta à virtude". Ou seja, todo hipócrita finge emular comportamentos corretos, virtuosos, socialmente aceitos.

O termo “hipocrisia” é também comumente usado (alguns diriam abusado) num sentido que poderia ser designado de maneira mais específica como um “padrão duplo”. Um exemplo disso, é quando alguém acredita honestamente que deveria ser imposto um conjunto de morais para um grupo de indivíduos diferente do de outro grupo.

Hipocrisia é pretensão ou fingimento de ser o que não é. Hipócrita é uma transcrição do vocábulo grego "ypokritís" (υποκριτής). Os atores gregos usavam máscaras de acordo com o papel que representavam numa peça teatral. É daí que o termo hipócrita designa alguém que oculta a realidade atrás de uma máscara de aparência.
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sábado, 15 de julho de 2017

Delação de Cunha dirá que votos do impeachment foram comprados. E o STF?

Fernando Brito *
Disse o Ricardo Noblat que parte da delação premiada de Cunha já foi aceita: a que conta quem foram os deputados – a maioria do PMDB – que receberam dinheiro para votar pelo impeachment de Dilma Rousseff.

Cunha não se limitou a dar os nomes – a maioria deles do PMDB. Citou as fontes pagadoras e implicou o presidente Michel Temer. Reconheceu que ele mesmo em alguns casos atuou para que os pagamentos fossem feitos.

Então ficamos assim: Michel Temer, cuja ascensão ao governo foi comprada, fica no poder mais algum tempo, até que caia por outras bandalheiras, se os seus companheiro de bandalheira deixarem que caia.

Se cair, entra seu companheiro de bandalheira, eleito presidente da Câmara pelos companheiros de bandalheira que, segundo o super-bandalho Cunha, foram comprados para colocar Temer no Governo anulando o voto popular.

Se a elite brasileira perdeu a vergonha completamente diante do seu povo – a quem considera um estorvo indolente – ao menos pense no vexame internacional que este país passa, solenemente ignorado em qualquer foro sério e, de fora, só atraindo os negócios “espertos”, que eram da China e, agora, são de todos (até da China!) “negócios da china no Brasil”.

Fico pensando nos nossos puros, castos, doutos e moralíssimos juízes, especialmente os empavonados do Supremo.

Se compararmos bem, o Brasil vive a mesma situação que seria aquela em que a Justiça determinasse o pagamento do seguro de vida dos pais assassinados àquela Suzane Richthopfen.

Mas está tudo bem: Lula foi condenado e Bolsonaro sobe nas pesquisas.

* o autor é jornalista, editor do Tijolaço.
Publicado no Tijolaço: http://www.tijolaco.com.br/blog/delacao-de-cunha-dira-que-votos-do-impeachment-foram-comprados/

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sexta-feira, 14 de julho de 2017

Nota do Observatório do Clima sobre saída dos EUA do Acordo de Paris

Richard Jakubaszko

Agora é guerra! O chororô dos ambientalistas brasileiros contra a decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de sair do Acordo do Clima atinge o clímax. Agora só falta fazer passeata na avenida Paulista e praticar um quebra-quebra generalizado.
Leiam o que os sites ambientalistas andam publicando:
Dal Marcondes *

1 de junho de 2017 – Numa lamentável demonstração de irresponsabilidade, cegueira ideológica e inépcia estratégica, o presidente Donald J. Trump anunciou nesta quinta-feira que os Estados Unidos sairão do acordo do clima de Paris. A decisão é um erro histórico, que terá repercussões gravíssimas para toda a humanidade e para a população e a economia dos EUA.


O ato desta quinta-feira (1º/6) praticamente sepulta a chance da humanidade de atingir a meta de estabilizar o aquecimento global em 1,5oC neste século, objetivo mais ambicioso do Acordo de Paris e medida de segurança para evitar a extinção de pequenas nações insulares. Também traz riscos para o objetivo de limitar o aquecimento a menos de 2oC, ao eliminar da mesa de negociações o maior emissor histórico de gases de efeito estufa e uma das principais fontes de financiamento climático – potencialmente
levando outras nações a repensar os próprios compromissos.

Na geopolítica global, o dia 1o de junho de 2017 ficará conhecido como a data em que os Estados Unidos claramente abandonaram a ordem mundial construída no pós-Segunda Guerra e voltaram ao seu isolacionismo.

Ao sair do Acordo de Paris, Donald Trump também faz o oposto da sua
promessa de botar “a América em primeiro lugar” e de proteger a população e os empregos americanos, como repetiu à exaustão em seu discurso na quinta-feira. Ao virar as costas para o setor de energias renováveis – que gera empregos 12 vezes mais rápido que o restante da economia – e ao dobrar a aposta em setores moribundos, como o de carvão, o governo federal americano entrega a competitividade da indústria à China, que já investe mais que os EUA em energia eólica e solar.

Além de prejudicar as empresas e a geração de empregos, expõe toda a população dos Estados Unidos (e do restante do mundo) a impactos cada vez mais graves da mudança do clima. O aquecimento “pequenininho” do qual o presidente fez troça terá um efeito grande sobre cidades como Nova York, terra natal de Trump. Infelizmente, o clima não liga para ideologia ou “fatos alternativos”; ele simplesmente aquece.

O
recuo imoral do governo americano não é o fim do Acordo de Paris, nem da ação climática global. É, ao contrário, um chamado à ação. Cabe agora ao resto do mundo, inclusive a Estados e empresas dos EUA, aumentar sua ambição para fazer frente a Trump e cumprir os objetivos do tratado de garantir um planeta habitável neste século. (#Envolverde)

Publicado
no site Envolverde: http://www.envolverde.com.br/nota-do-observatorio-do-clima-sobre-saida-dos-eua-do-acordo-de-paris/

Dias depois, mais precisamente em 4 de julho último, o mesmo site Envolverde voltou a publicar outro ataque a Trump e aos EUA: 


ECO21 – O dragão da maldade quer queimar o mundo 
(Negritos por conta deste blogueiro)

Dal Marcondes 04/07/2017



Num indignado testemunho logo depois que Donald Trump abandonara o Acordo de Paris, o ex-vice-Presidente Al Gore escreveu: “Remover os Estados Unidos do Acordo de Paris é uma ação imprudente e indefensável. Isso prejudica a posição dos EUA no mundo e ameaça danificar a capacidade da humanidade de resolver a crise climática no tempo”.



A fúria ensandecida de Trump contra todas as iniciativas ambientais e de saúde do Governo Obama não foi uma surpresa. Ele já tinha prometido acabar com a “invenção chinesa” do aquecimento global. Nesse sentido, nunca foi mais explícita a profecia de Glauber Rocha ao criar o personagem Antônio das Mortes, o dragão da maldade, o matador de cangaceiros, uma figura detentora de seu próprio misticismo, que acreditava ser necessário livrar o mundo dos males e que somente ele poderia ser esse justiceiro predestinado capaz de negar todas suas faltas.


Trump é esse dragão da maldade que pode levar o mundo para uma hecatombe nuclear. A retirada de Trump do Acordo de Paris não foi incoerente. Ele simplesmente deu ênfase a uma política tradicional que levou os EUA a subverter as iniciativas multilaterais que conduziam a enfrentar os problemas globais, entre eles o aquecimento.


É bom lembrar que os EUA não são parte do Protocolo de Kyoto que dispõe de compromissos vinculantes para a redução da emissão dos gases de Efeito Estufa; nem de muitos outros instrumentos mundiais como a Convenção sobre Biodiversidade; o Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança, que protege a biodiversidade e a saúde humana de potenciais riscos causados pela transferência, manipulação e uso de organismos geneticamente modificados; o Protocolo de Nagoya, que regulamenta o acesso a recursos genéticos e a repartição justa e equitativa dos benefícios advindos de sua utilização; nem da Convenção de Basileia, sobre o movimento transfronteiriço de resíduos perigosos, etc. O governo estadunidense sempre alegou que esses instrumentos jurídicos prejudicam seus interesses econômicos.



Robert Hutchison, ativista ambiental, ao fazer uma relação entre Trump e o Brexit, disse: “o surgimento do nacionalismo econômico e do populismo anticientífico criou um contexto inquietante no qual as mudanças climáticas devem ser pensadas e enfrentadas. Enquanto para a maioria das pessoas que estudam o assunto, a ciência das mudanças climáticas é complexa, mas clara o suficiente para não nos paralisar, e a economia da transformação de energia sem os combustíveis fósseis é convincente, a política permanece enganosa e difícil: temos a tecnologia dos deuses e a política das pessoas narcisistas”.

Ao mesmo tempo, as forças progressistas avançam por caminhos inesperados. O presidente francês Emmanuel Macron participou de uma iniciativa que vai além do Acordo de Paris, o projeto de um pacto mundial pelo meio ambiente que num futuro próximo seria um Tratado internacional adotado pela Assembleia-Geral da ONU. A ideia é reunir num único texto todos os grandes princípios internacionais do direito ambiental e lhe conferir um caráter obrigatório, passível de ser controlado pela justiça internacional. Este acordo completaria o arcabouço jurídico constituído por tratados, acordos e convenções adotados pela ONU, além de um sobre os diretos civis e políticos e, outro sobre os diretos econômicos, sociais e culturais. A iniciativa quer acabar com o uso das fontes fósseis e nucleares de energia, além de controlar radicalmente os agrotóxicos e os OGMs.

Depois que Trump anunciou que os EUA abandonariam o Acordo de Paris, vários Estados, cidades e empresas reiteraram seus compromissos para reduzir as emissões. Nesse caminho, uma iniciativa de Michael Bloomberg apresentada na COP-21, criou uma Força-tarefa para incentivar empresas a quantificarem os riscos climáticos do ponto de vista financeiro. O relatório final será apresentado aos líderes do G20 no encontro de cúpula marcado para Julho em Hamburgo.

A iniciativa já recebeu o apoio de empresas que, juntas, somam um capital de US$ 3,5 trilhões, e de instituições financeiras responsáveis por ativos de cerca de US$ 25 trilhões. Essas mais de 100 corporações se comprometeram publicamente a apoiar as recomendações da Força-tarefa, um ato que comprova a importância da divulgação dos riscos e oportunidades relacionados ao clima.

Fica então evidente que o dragão da maldade terá, como no filme de Glauber, um professor que é um santo guerreiro opositor vindo da ciência, que anulará a visão de um mundo dominado pela política da destruição.

Trump não conseguirá queimar o mundo.
Lúcia Chayb e René Capriles
* o autor é jornalista, editor do site Envolverde.
 

COMENTÁRIOS DESTE BLOGUEIRO:
Mentiras e mais mentiras, velhos argumentos absolutamente fúteis e vazios:
Vejamos porque:
1 - não existe aquecimento planetário, conforme apregoam. Só esta questão anula todos os outros possíveis argumentos contra a catilinária ambientalista. O IPCC não provou cientificamente a existência do aquecimento. Não há uma única prova nesse sentido, e existem mais cientistas céticos do que cientistas ambientalistas. Mas isso a grande mídia esconde. Entre os cientistas aquecimentistas, são raros os climatologistas, gente que entende de clima, e a maioria deles nega o aquecimento e as mudanças climáticas.
2 - o acordo de Paris é uma agenda política, financiada por interesses escusos de vender produção de energia elétrica tendo como fontes a energia eólica, a solar e, especialmente, a energia nuclear.
3 - em paralelo, há os interesses de bancos e seguradoras, pois a neurose ambientalista propiciou milhões de empregos mundo afora, através de ONGs e dos serviços de usos de satélites, como os que permitem a rastreabilidade de alimentos e de produtos. Desde o início dessa campanha ambientalista, em 2007, ficou claro que o interesse financeiro apoiava a causa, por isso provocaram as especulações com os projetos de carbono negociados nas bolsas de valores, o tal Protocolo de Kyoto.
4 - há o interesse político e estratégico dos chamados países desenvolvidos, de frear o crescimento dos países em desenvolvimento, como Brasil, Índia, África do Sul, e ainda Rússia e China.
5 - não esqueçam das falcatruas da Universidade de East Anglia, na Inglaterra, que fraudaram dados estatísticos de temperatura do mundo inteiro, para que os números apresentassem o que eles queriam provar. Tudo resulta em média de médias para afirmar falaciosamente que o planeta está esquentando.
6 - sem os EUA o acordo fica quase possível de ser aprovado. De um lado, porque os EUA são o maior poluidor, junto com a China. A China iria entrar no acordo, porque foram pressionados por Obama, mas sem compromisso de reduzir emissões, e sem pagar multas por eventuais insucessos nas reduções de emissões. Da mesma maneira a Índia. Já os EUA seriam o principal financiador da causa ambientalista, e Trump brecou essa possibilidade, porque tem outras prioridades.
7 - particularmente, desejo que os ambientalistas abracem uma causa efetivamente social e justa, a de lutar por um planeta menos poluído, de um lado, através da conscientização, e de outro, por menos consumismo. Adicionalmente, e tão importante quanto a poluição, os ambientalistas deveriam conscientizar os governos e as pessoas dos países em desenvolvimento, a reduzirem a velocidade do crescimento demográfico. Só com esses objetivos atingidos conseguiremos mitigar as misérias da humanidade, que anda a esgotar a capacidade do planeta de nos fornecer alimentos e minérios essenciais, como os fertilizantes, e causa muita poluição com seu consumismo.
8 - Trump merece aplausos pela coragem e honestidade de retirar os EUA do fajuto Acordo do Clima de Paris. 
9 - Recordem o acordo do Protocolo de Montreal (o da "camada" de ozônio), outra mentira deslavada, que trouxe lucros bilionários para os fabricantes dos gases CFC e para a indústria farmacêutica, que até hoje vendem os bloqueadores solares, estes sim, prejudiciais à saúde, e que são caríssimos.
10 - Que se termine a perseguição aos cientistas céticos, ciência não é feita pela opinião publicada na mídia, ciência é feita através de pesquisas, estudos e muito debate, sendo o contraditório a questão mais relevante, porque ciência não tem consenso. A questão do aquecimento e das mudanças climáticas é uma hipótese, um delírio, e que já foi desmentida pelo mais conhecido dos ambientalistas, James Lovelock, que pediu perdão pelo seu erro. A hipótese aquecimentista tem sido desmentida por inúmeros cientistas, mundo afora, e por estudiosos do assunto, entre os quais me incluo, com pequeníssima repercussão na grande mídia, porque a mídia prefere vender desgraças nas suas manchetes. Portanto, aquecimento e mudanças climáticas é simplesmente uma hipótese, nem alcançou sequer o status de teoria, e jamais será lei.

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quinta-feira, 13 de julho de 2017

Dominar a bola com classe é com essa turma, êita!

Richard Jakubaszko 
Acredito que ninguém tem dúvidas de que o melhor futebol do mundo se pratica hoje na Europa. Alguns lances no vídeo abaixo comprovam isso. É evidente que alguns desses lances foram de brasileiros, como Ronaldinho Gaúcho ou Neymar, mas eles estavam na Europa. Aqui, o futebol anda pobre de criatividade.

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quarta-feira, 12 de julho de 2017

Senado vota a nova CLT: uma vergonha!

Richard Jakubaszko   
O Senado brasileiro, melhor seria escrever senado, votou a nova CLT. Uma vergonha! Retiram direitos dos trabalhadores, porque a elite assim mandou. A senadora Gleisi Hoffmann, em discurso de apenas 5 minutos na tribuna, disse tudo o que milhões de brasileiros gostariam de dizer hoje.

Espero que haja consciência dos trabalhadores brasileiros, e que nas próximas eleições diretas o povo se manifeste através do voto contra quem aprovou essa vergonhosa "nova CLT", que é apenas uma pequena parte das "reformas" que o ilegítimo presidente golpista está fazendo, e que ainda serão continuadas pela "reforma da Previdência". Tudo para garantir que sobre grana no orçamento da União para o pagamento dos juros da dívida pública aos bancos e rentistas.
Ouçam o que a senadora falou, e quem for contra que conteste, uma única palavra do que ela disse:

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terça-feira, 11 de julho de 2017

E as “contas” de Lula e Dilma na JBS? Ora, não tem…

Fernando Brito *




No cantinho inferior da coluna de Lauro Jardim, em O Globo, a notinha esclarecedora:

Sabe a tal “conta-corrente” de US$ 150 milhões na Suíça que Joesley Batista disse que disponibilizou para Lula e Dilma Rousseff em 2014? Não se espere extratos dessas contas. Joesley tem dito que dava o dinheiro em reais quando Guido Mantega pedia, e “descontava” da tal conta suíça. O que teria sobrado serviu para ele comprar alguns bens e o resto foi repatriado em 2016.

Ou seja, “tem a conta, mas não tem a conta”, entendeu?

É como o triplex do Guarujá, que “é do Lula”, mas não é do Lula.

Ou a Friboi, que é do Lulinha, mas não é do Lulinha.

O que, pouco importa, porque “podemos condenar sem provas, como a nossa jurisprudência permite”.

Mas a “conta” vai para o Jornal Nacional e para as manchetes.

E o “não tem conta” para o “pé” de uma coluna.

E não adianta reclamar, porque é assim a nossa liberdade de imprensa.

No padrão Ricupero: o que é “bom” a gente mostra, o que é “ruim, a gente esconde.

* o autor é jornalista, editor do Tijolaço
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domingo, 9 de julho de 2017

O ambientalista consciente

Richard Jakubaszko  
O Dr. Patrick Moore, que faz um notável depoimento no vídeo abaixo, foi fundador e o principal líder do Greenpeace nos anos 1980. Abandonou a entidade, no início dos anos 1990, desgostoso com o monstruoso apetite monetário que assolou os seus parceiros, ao mesmo tempo em que apoiavam de forma dramática a proibição dos gases CFC, depois aprovada pelo Protocolo de Montreal, em 1992.

No vídeo, Moore faz uma série de considerações sobre a mentira do século 21, especialmente sobre o CO2 , conforme também denuncio no livro "CO2 - aquecimento e mudanças climáticas, estão nos enganando?".
Leia, na parte abaixo do vídeo, meus comentários sobre a importância do CO2 , associado a ideias experimentais feitas pelos holandeses no início deste século.

COMENTÁRIOS DO BLOGUEIRO SOBRE O CO2:
Pois os holandeses, maiores produtores do mundo de flores em estufas, acreditando que CO2 é o gás da vida, e o mais importante alimento das plantas, adicionaram CO2 no interior das estufas. Levantaram a concentração do CO2 na atmosfera fechada (e controlada) dentro das estufas, de 350 ppm, para cerca de 700 e até 1.000 ppm (partes por milhão), ajudados por escapamentos de motores a combustão instalados ao lado das estufas, que jogavam fumaça para dentro das estufas.

Em poucas semanas os resultados apareceram: as tulipas cresciam mais rápido, e ficavam cerca de 20% maiores e mais bonitas, ou seja, tulipas exuberantes. Mas a experiência não deu certo, ou melhor, não trouxe os benefícios esperados, de se obter mais lucros, porque depois de colhidas não duravam nem 48 horas. Sofriam um estresse agudo (devido à mudança brusca de ambiente) e já chegavam às gôndolas dos supermercados e das floriculturas murchas, sem vida, e sem condições de serem vendidas aos consumidores.

Na razão direta da ideia dos holandeses, me ocorreu pesquisar na internet a causa de porque nos topos de morros e montanhas (Alpes, Andes etc.) não há quase vegetação, especialmente árvores, processo que é mais visível em montanhas com altitude superior a 2 mil metros em comparação ao nível do mar. Nessas altitudes a composição da atmosfera é diferente da existente ao nível do mar. Aqui em baixo, grosso modo, temos 78% de Nitrogênio e 21% de oxigênio. No total de 99% sobra 1% onde estão presentes todos os gases conhecidos, como Hélio, Hidrogênio, óxido Nitroso, Metano, Zircônio, mais um tanto de 20 outros gases, mais o abençoado CO2 , que corresponde a 0,035%, ou meros 350 ppm.

Já nas altitudes a presença de Nitrogênio e Oxigênio caem, sendo que o Oxigênio tem menos de 15%, por isso se chama de ar rarefeito, que deixa as pessoas e esportistas cansados quando estão por lá. Na verdade, nas altitudes há uma expansão dos gases, a troca de energia e calor tem pressão menor, e por isso o CO2 tem menor presença na composição da atmosfera, algo como 0,020% nas médias altitudes (3.000 metros) e menos ainda quanto mais alto for a montanha. Ocorre que as plantas precisam de um mínimo de 250 ppm para processarem o CO2 , ou seja, para fazer a fotossíntese, e nas altitudes não há CO2 suficiente para isso, portanto, essa é a razão de a vegetação ser rala nos topos de grandes montanhas.

Se considerarmos a Física como premissa de raciocínio, é só calcular o peso molecular do oxigênio ou do nitrogênio, muito mais leves do que o CO2. As medições citadas no parágrafo anterior são ao nível do mar. É por isso que 99,9% do CO2 encontra-se estocado em sedimentos marinhos, conforme tabela que publiquei na página 86 do livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?". Tudo de acordo com o que está em http://www.physicalgeography.net/fundamentals/9r.html

Consequentemente, se a gente imaginar que essa utopia ambientalista de reduzir a emissão dos GEE fosse atingida, a composição da atmosfera no ambiente ao nível do mar provocaria quedas na presença de CO2 , e com isso inviabilizaria a agricultura em todo o mundo, aspecto que se reveste de uma enorme imbecilidade científica. Considere o leitor que a emissão total dos chamados GEE (200 bilhões de t/ano de CO2 equivalente), como CO2 , metano e óxido nitroso, é feita 97% pela natureza (proveniente dos mares, que correspondem a 71% da área do planeta, pelas florestas, e vulcões), enquanto que apenas 3% dos GEE são emitidos por todas as atividades humanas (como o dióxido de Carbono) expelido pelo automóveis, aviões e navios, pelas queimadas, pela criação de ruminantes, e até pela respiração humana.

Pergunto: como os ambientalistas do IPCC e os apoiadores do Acordo de Paris imaginam que os países irão "fazer esforços" para reduzir as emissões de GEE e mantermos um aquecimento inferior a 2ºC? Encontraram alguma fórmula mágica para controlar a natureza e proibir a emissão de CO2? Acreditam que a simples renovação da hipocrisia do Protocolo de Kiyoto vai alcançar este milagre? Ou depositam apenas fé inabalável nas tecnologias que pretendem vender aos países em desenvolvimento, a custos altíssimos, financiadas pelo mercado financeiro?

Na luta pelo poder político, e na busca insana do ganhar dinheiro a qualquer custo, a humanidade perdeu o pudor e enlouqueceu de vez.
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