sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Nobel de Economia foi para a “sustentabilidade”.

Richard Jakubaszko 
Ao conceder o prêmio Nobel de Economia, a Academia Sueca citou William Nordhaus por mostrar que "o remédio mais eficiente para problemas causados por gases de efeito estufa é um esquema global de impostos de carbono universalmente impostos".
Nobel de Economia premia estudos que integram mudança climática e crescimento econômico.

Os americanos William D. Nordhaus e Paul M. Romer "combinaram o crescimento sustentável a longo prazo da economia global com o bem-estar da população do planeta".


Os americanos William D. Nordhaus e Paul M. Romer ganharam no dia 8 de outubro último, o Prêmio Nobel de Economia por abordarem métodos para favorecer o crescimento sustentável. Em seus estudos, eles integraram mudança climática e inovação tecnológica com o crescimento econômico, informou a Academia Real de Ciências da Suécia.


"Suas descobertas ampliaram significativamente o escopo da análise econômica ao construir modelos que explicam como a economia de mercado interage com a natureza e o conhecimento", disse a academia em um comunicado. Com 9 milhões de coroas suecas (US$ 1 milhão), o prêmio econômico foi criado em 1968. Não fazia parte do grupo original de cinco prêmios estabelecidos no testamento de 1895 do industrial sueco Alfred Nobel.


Os premiados "desenvolveram métodos que abordam alguns dos desafios mais fundamentais de nosso tempo: combinar o crescimento sustentável em longo prazo da economia global com o bem-estar da população do planeta", justificou a academia.


Ao conceder o prêmio a organização citou William Nordhaus por mostrar que "o remédio mais eficiente para problemas causados por gases de efeito estufa é um esquema global de impostos de carbono universalmente obrigatórios". Nordhaus é membro do corpo docente da Universidade de Yale desde 1967, e a pesquisa dele concentra-se no crescimento econômico e recursos naturais, e ainda na economia da mudança climática.


As abordagens econômicas para o aquecimento global incluem modelagem para determinar o caminho eficiente para lidar com as mudanças climáticas. Ele também estudou comportamento de salários e preços, economia da saúde, contabilidade nacional aumentada, ciclo de negócios políticos, produtividade e a "nova economia".


Conclusão do blogueiro:
1 - Lá vem mais imposto! 

2 - Quem vai cobrar e para quem vai esse imposto global? Vão criar um governo mundial com competência para tal? Não, vão criar a AIA - Agência Internacional Ambiental, pois há que ter alguém para administrar essa grana que vai pintar de todos os quadrantes do planeta. Não deixa de ser um novo governo mundial, a exemplo do que a ONU já dispõe hoje em dia, como as agências mandatárias e regulatórias nas áreas Nuclear, Saúde, Segurança, Alimentação e apenas farão o IPCC subir de patamar estatutário.

3- Interessante o verbo no final do trecho destacado: imposto, de imposição mesmo. Não vão deixar os países discutirem soberanamente se vão aderir ou não ao tal imposto. Vão enfiar imposto goela abaixo!  


4 - Recomendo enfaticamente aos interessados a leitura  de meu livro "CO2 - aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?". Nele demonstro, na companhia de diversos cientistas e especialistas, aquilo que denomino de "a maior mentira do século XXI". A leitura do livro mostrará porque Trump e Bolsonaro, por exemplo, não acreditam no aquecimento e nas mudanças, que é um plano de ordem política e de agenda comercial de grandes interesses. O livro não está à venda em livrarias. Por isso, envie e-mail para co2clima@gmail que daremos instruções de como fazer a aquisição, ou mesmo pelo fone 11 3879.7099 na DBO Editores, com Cristiane. Ao preço promocional de R$ 25,00 - já inclusa a taxa postal - o leitor receberá em sua casa o livro devidamente autografado.
 
https://www.terra.com.br/economia/nobel-de-economia-premia-estudos-que-integram-mudanca-climatica-e-crescimento-economico,186816fe9c671bb8aeeb074265792e6cldcarzi5.html
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quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Perplexidades

Delfino Araújo *
Perplexidade diante do que se anuncia?
Ou será o silêncio dos inocentes?
 

* jornalista e roteirista. 
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domingo, 11 de novembro de 2018

Os 10 melhores The Voice


Richard Jakubaszko 

Os 10 melhores shows do The Voice de 2013 a 2018 compilados num único e emocionante vídeo. São edições de arrepiar todos os pelos, com cerca de 2 milhões de visualizações no Youtube.
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sexta-feira, 9 de novembro de 2018

A nova lei de agroquímicos pode nascer uma lei Frankenstein

Richard Jakubaszko  
A matéria de capa da Agro DBO de novembro/18 destaca os cuidados que devem ser dedicados ao combate aos nematoides. Autoria do jornalista Ariosto Mesquita, que foi ouvir produtores rurais com técnicas apuradas no controle dessa praga que tem causado prejuízos de monta nas lavouras, por ser um ataque silencioso, subterrâneo, e cujos prejuízos aparecem somente na hora da colheita.

No vídeo abaixo destacamos outras matérias e artigos relevantes da edição, especialmente a entrevista do mês, com Luís Rangel, diretor da Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, que reconhece que a nova lei do agroquímicos pode fazer nascer uma lei Frankenstein.

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quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Boemia, capoeira, sarapatel e outras desavenças

Carlos Eduardo Florence *
O luminoso da Pensão Nossa Senhora das Boas Dádivas acabara de ser desmerecido. Ali, senhora respeitada de seus destinos e decisões, cafetina Merinha, pontual, desamuada, sem impertinências, ajoelhou-se respeitosa aos pés da Madalena Santa, protetora das moças carinhosas, agradeceu à vida tranquila que mais uma noite lhe dera. Cadinho, molambo em figura, amenizava as solidões nos limites dos seus tracejados aonde se enroscava aos pés da Catedral para beijar a melancolia.

O sino cadenciou mais uma agonia. Eram as meias horas entre várias solidões. A Praça da Matriz acolhia um resto de puta fumando, remoendo penúrias, bebendo esperanças e angústias. Dois cafetões, Cabedeu da Quinha e Ritílio Bocadura, o mais atrevido capoeirista, o outro municiado de navalha, que administravam sintonias das proteções às moças, discutiam dosagens de maconha com o traficante Giradinho Doponto. As malícias se desacomodavam entre o preço da erva e os coitos barganhados.

Um carro de polícia desconhecido, diferente dos normais guardas que exploravam todas as madrugadas o entorno da matriz, as meretrizes, traficantes, cafetões, capoeiristas, para colherem seus subornos, coitos ou drogas, parou para averiguar o que poderia usufruir. Ensaiaram os estranhos policiais as agressões e petulâncias de rotina, pedindo referências, documentos, motivos para o catador abandonado, conversando com seus aléns, protegido nos escuros das paredes das torres, ouvindo os embalos dos sinos.

Cadinho levantou os braços, silenciou, deixou de lado os desaforos menores, engoliu os maiores. Os guardas viram que não haveria dinheiro, maconha, interesses para serem extorquidos. Chutaram o cachorro, espantaram os pombos, cuspiram e pisaram em cima do Cigano Simião desencarnado há mais de século, por não aprenderem a vê-lo em alma ao lado do amigo Cadinho. Riscaram os pés com seus coturnos sórdidos sobre os silêncios, anotaram no bloco inútil as ocorrências, ligaram a sirene e foram des-apaziguar outros meandros.

Cadinho, desfeitou nos recalques e nas contrafeitas de analfabeto e retirante. Descobriu que não aprendera a chorar. Palmilhou um rasgo fundo, pois não sabia como des-sonhar seus pesadelos, para desviver nos desaforos. 


* o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos.
Publicado no https://carloseduardoflorence.blogspot.com.br/

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quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Ferrari, um sonho de consumo mundial

Richard Jakubaszko  
Sonho de consumo de milhões de pessoas.
As duas máquinas abaixo andaram por estradas brasileiras este ano, mas uma  Ferrari tem dificuldade enorme de andar em nossas cidades ou estradas, porque o centro de gravidade é muito baixo, e qualquer buraco ou depressão no asfalto faz a lataria se esfregar no chão. Ou seja, nós brasileiros não poderíamos ter uma Ferrari no Brasil, porque quase impossível rodar por aí.

Mas, que são lindas, isto são.


Ferraris F40 e F50 pela primeira vez juntas no Brasil

O Dream Route, maior rally de luxo do país, largou com 50 superesportivos trazendo o inédito encontro de dois raros modelos da Ferrari.

25/09/2018 - Imagine você olhar pelo retrovisor e aparecer uma, duas, três...dez Ferraris, cinco Lamborghinis e mais um monte de superesportivos. Isso rolou para quem estava rodando pelo sul do Brasil naquela semana. Foi a sexta edição do Dream Route, o maior rally de luxo da América Latina.

O evento começou dia 27 de setembro e foi até domingo 30 de setembro, com largada em Florianópolis, passagem por Balneário Camboriú e chegada em Bento Gonçalves, cruzando a belíssima rota do sol na serra gaúcha.

Estavam confirmados mais de 50 superesportivos, diversos carros da Mercedes, Audi, Porsche e muitos outros. Entre as Lamborghinis foram dois modelos da Aventador e dois da Gallardo, além de uma rara Lamborghini Diablo. Além de 10 Ferraris, com destaque absoluto ao inédito encontro num evento nacional de dois ícones da marca, a F50 e a F40.

Ferrari F50 - Equipada com motor 4.7 V12 de 520 cavalos, capaz de atingir os 325 km/h. Foi apresentada em 1995 para comemorar os 50 anos da marca. Outra característica é o seu interior espartano, sendo o ar condicionado o único item de conforto. Som só do ronco do motor.

A capota da Ferrari F50 é rígida, algo que na época era uma novidade, e o motorista deveria escolher se sairia da garagem com ou sem capota, já que não havia espaço para levar o teto no carro. Com apenas 349 unidades, é um dos modelos mais cobiçados da marca.

O modelo que participou da Dream Route é ainda mais raro, pois é uma pré-série. Uma das 3 que existem no mundo. Segundo o proprietário, a F50 é o único carro do mundo até hoje que tem um motor de F1 espetado num carro de rua. “É o mesmo motor da Ferrari de F1 da temporada de 1990, pilotada por Prost e Mansel. Juntos, naquele ano, eles venceram seis provas, e Prost foi vice-campeão. O Senna foi o campeão e o Piquet ficou em terceiro”, relembra.

O motor, claro, foi redimensionado para a F50, numa rotação menor. Mesmo assim é um canhão. “Ele atinge a potência máxima entre 8 mil e 8,5 mil giros. Mas eu já acelerei até 9 mil giros e ele não cortou”, diz o empresário que também é piloto federado, com muita experiência em pistas. “É um carro muito forte, leve, feito em fibra de carbono, pesa apenas 1.200 quilos, além disso é largo e baixo e tem uma ótima aerodinâmica, as asas o deixam grudado no chão. Em Interlagos, por exemplo, o traçado dele é completamente diferente dos outros. É o melhor carro que já pilotei numa pista”, completa.

Mas para andar de F50 na cidade, na rua… aí o bicho pega. “Muito complicado...diferente dos superesportivos de hoje, a F50 é baixa e a suspensão rígida, não ativa, e os buracos, valetas, lombadas e irregularidades são cruéis. Tem que ir bem na boa”, diz.

Ferrari F40 - Antecede a F50 e foi produzida entre 1987 e 1992 por ocasião dos 40 anos da Ferrari. As características são bem semelhantes, como o interior espartano, baixo peso, muita potencia e estilo. A F40 teve também teve uma baixa produção, apenas 1.315 unidades, todas na cor vermelha.

Então o esportivo mais poderoso do planeta, podia alcançar máxima de 324 km/h, com aceleração de 0 a 100 km/h em 4,1 segundos. Tudo fruto da mistura do baixo peso (1.100 quilos para um modelo de 4,36 m de comprimento) e do motor V8 central-traseiro, longitudinal, 2,9 litros, 32 válvulas, com dois turbos, com 478 cv.

A Ferrari F40 que participou do evento é uma das poucas que rodam no Brasil e quem cruzou com a Dream Route teve a rara oportunidade de ver esse superesportivo de perto rodando ao lado de uma F 50. Show!

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segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Por quê o solo é marrom?

Richard Jakubaszko 
O vídeo abaixo faz parte de uma série da DW, a TV alemã, de questionamentos simples para as coisas que a maioria das pessoas ignoram.

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sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Natal de 2018 está cancelado

Richard Jakubaszko

O Papai Noel não é doido de atravessar o Brasil vestido de vermelho e puxado num trenó por um bando de veados...



PS. Enviado pela Beatriz, minha neta, a Bitrica, lá de Montes Claro (MG). A explicação que dou ao fenômeno do cancelamento deve-se à crise, ao enorme desemprego e aos simbolismos da comunicação e percepção social, pois aqui no blog ninguém é comunista e tampouco homofóbico, e repudiamos veementemente a ideia de cancelar a visita do bom velhinho. Aos que são contrários à essa ideia do cancelamento propomos realizar um democrático referendo nacional.

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quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Pêndulo de Waves - é física pura!

Richard Jakubaszko    
É incrível a sincronia das bolas, que forma desenhos lineares, ondas simétricas e pendulares contínuas, num belo e sinuoso balanço de equilíbrio, e que se alteram à medida que a velocidade pendular vai sendo reduzida, formando novas composições visuais de incrível beleza.
O vídeo me foi enviado pelo engenheiro agrônomo Hélio Casale.

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domingo, 28 de outubro de 2018

Em azul e outras sutilezas

Carlos Eduardo Florence *
Houve um renascer de pássaros e melindres rompendo aurora adentro. Aconteceu das miudezas sobradas se disfarçarem entre os delírios mansos, ouvindo os flautins, trompetes e ganzás, embora enlaçadas por solfejos, como preferem andejar os poetas pelas fantasias e mágoas, imiscuídas às miudezas e delicadezas das lágrimas restantes. Todos escamoteados em sete sutilezas mais envergonhadas, como as coisas imprevistas e saborosas preferem começar os encantos e os verbos antes das paixões rebrotarem. Era dia de firmamentos, pois à solitude apeteceu vir pelos recantos mais suaves e não entrar em conflitos. As árvores se fantasiaram dos melhores pássaros, tanto que os ventos mansos desenharam ao fundo os horizontes mais alegres para os verdes se acasalarem escondidos em seus aninhos e sonhos.

Desassistida, assim, a melancolia esgueirou-se entre as nuances, os provérbios e os silêncios. E destas indefinições e simplezas, os mais afetuosos se aproveitavam, sem ansiedades, para apaziguarem na preguiça, enganarem o tempo e se enfeitarem com a dolência.

Mais desapegados das fantasias pretendendo invadir o imaginário, espreitando a angústia enevoada nos rodamoinhos dos compassos sustenidos, os homens chegando acobertados pelos desejos tentavam retraçar seus destinos. Tudo, como deveria ser, era apreciado pelos anseios em botões, revestidos entre os lamentos implorando ao verão escondendo as chuvas boas para ensinarem as águas mansas a voltarem antes das seriemas se calarem. Por ser fim de tarde deus sorriu. Mas mesmo assim as águas fartas só se fariam nos tempos devidos e esperados, em sintonia com as pitonisas sabendo tão bem rebuscar seus búzios e tarôs para enfeitarem as previsões que portavam. Deu-se espaço à meditação, pois ainda não se teriam maturado, a contento, as melancolias, como preferem os deuses e as imprudências. Aquela solitude envergonhada entre os anseios para desafiar os sofrimentos mais retardados, escolheu exatamente os caminhos dos sonhos por onde a melancolia preferia alongar suas presas, antes de roubar dos astros as manias e os sossegos.

Em sendo ser sempre colibri, se fez presente para oferecer às flores acordando, sem preocupações de se exibirem ou de se oferecerem para perfumarem as brisas, a delicadeza de seus beijos delicados. O tempo tentou parar no espaço e imitar, atrevido, o beija-flor sorrindo da incompetência dos ponteiros dos relógios e dos sinos, que se cadenciavam meticulosamente sempre em frente, procurando devorar o futuro, sem conseguirem estacionar a vida angustiada rumando ao desconhecido. Ouviu-se um tropejo ruidoso da mudez trazendo consigo a incerteza ao espargir dúvidas disfarçadas de desejos. Camuflado pelos acontecidos, o silêncio deixou o barulho agitado, contrariado, tanto que os que foram refazendo as marés, intentando apossar-se das fantasias para beijar a lua e enlevarem os sonhos e os bardos, se esqueceram dos seus destinos e obrigações. Mal sobrara um restolho de tristeza para atender as aflições saltitantes, mas carentes.

Para contemporizar a alma, a madrugada foi se despedindo lenta carregando consigo as estrelas cansadas, mas ombreando seus desejos, sois e consternações.


* o autor é economista, blogueiro, escrevinhador, e diretor-executivo da AMA – Associação dos Misturadores de Adubos.
Publicado no
https://carloseduardoflorence.blogspot.com.br/

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