Richard Jakubaszko
Minha neta, Beatriz, lá em Montes Claros(MG), protestou dia 15/maio contra os cortes de verbas das universidades feitos pelo ministro da Educação nomeado por Bolsonaro.
Ela e suas colegas, todas estudantes do ensino médio, querem ensino universitário com qualidade para dentro em breve. Não será com cortes nos orçamentos das universidades que vamos chegar a algum lugar.
Orgulho do avô aqui em São Paulo, cuja neta recém passou dos 15, mas já luta pelos seus direitos, portanto, não é omissa ou passiva como vejo a maioria dos jovens hoje em dia.
Nas fotos, o registro dos legítimos protestos:
sexta-feira, 17 de maio de 2019
quinta-feira, 16 de maio de 2019
Pano de chão bolsonariano...
Richard Jakubaszko
Meme? Não, é a criatividade do povo os "panos de chão bolsonarianos", tem o tchutchuca, o conge, o golpista, o bolso-nazi.
Faltou a goiabeira de Jesus Cristo, o liquidificador, faltou o kafta, e o maior de todos, o olavão, com o "a terra é plana"...
Meu Deus do céu, quanta imbecilidade num governo em tão pouco tempo...
.
Meme? Não, é a criatividade do povo os "panos de chão bolsonarianos", tem o tchutchuca, o conge, o golpista, o bolso-nazi.
Faltou a goiabeira de Jesus Cristo, o liquidificador, faltou o kafta, e o maior de todos, o olavão, com o "a terra é plana"...
Meu Deus do céu, quanta imbecilidade num governo em tão pouco tempo...
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quarta-feira, 15 de maio de 2019
“Bolsonaro é um destruidor em série”
Fernando Brito *
A jornalista e premiada escritora Alexandra Lucas Coelho, no jornal Público, de Lisboa, publica intenso artigo sobre o que acontece e o que nos aguarda na educação, não só nos cortes, mas no rebrotar das manifestações da juventude que, daqui a três dias, se unificam num único protesto contra o massacre na educação. E como a rejeição a Bolsonaro atravessou oceanos e fronteiras e vai reunindo o que há de mais importante no mundo que não importa ao presidente brasileiro, o dos que pensam.
Bolsonaro inimigo do Brasil, inimigo do mundo
Alexandra Lucas Coelho
1. O pior inimigo do Brasil está sentado no palácio em Brasília. É o próprio presidente eleito. Escrevo esta crônica em Salvador, entre vir de Brasília e partir para São Paulo. E em menos de uma semana os crimes são tantos que fica difícil atualizar. Estamos a um ritmo mais do que diário. Bolsonaro é um criminoso horário. A cada hora, é mais chocante para o Brasil, e para o mundo, que esta criatura tenha sido eleita. Foi cúmplice quem contemporizou na campanha, ou não quis ver nem ouvir, apesar de tudo o que estava na cara, e no ouvido. Mas, pior, é cúmplice quem, depois de quatro meses e nove dias de destruição, continua a teimar, ou acena com a legitimidade democrática. Parceiros no crime de um destruidor em massa, serial.
O presidente de Portugal, que tratou Bolsonaro como “irmão” na posse em Brasília, já se escapuliu, entretanto, de ser fotografado ao lado do infame Moro, na Faculdade de Direito de Lisboa, apesar de a sua presença ter sido anunciada. Imagino que hoje já não seria tão palmadinhas-nas-costas em Brasília. Ou em Lisboa. Mas já não se imagina Bolsonaro em Lisboa, não é? Ou alguém, fora eleitores dele, está tão equivocado que, sim, imagina?
Gostaria de ver, ler perguntas, notícias, sobre como os governantes portugueses estão a encarar isto. O ministro Augusto Santos Silva foi questionado sobre aparecer amenamente ao lado de Moro, como se nada fosse? Alguém perguntou a Marcelo porque afinal não compareceu no encontro onde esteve Moro? Coisas que, à distância, neste périplo, pelo Brasil, gostaria de saber.
Chegamos a um ponto em que foi cruzada, sem retorno, uma linha da diplomacia. Para além dessa linha, a diplomacia normal, dos lugares comuns ditos em público, não se aplica, passa a ser cúmplice.
Alguns, cada vez mais, já perceberam isso. O prefeito de Nova Iorque percebeu isso, e a sua clareza firme levou Bolsonaro a cancelar a visita. O prefeito de Nova Iorque simplesmente declarou Bolsonaro persona non grata. É isso que o mundo tem de fazer. Porque o pior inimigo do Brasil, que está sentado no palácio presidencial, é inimigo do mundo.
2. E o mundo começou a fazer. Mais de onze mil intelectuais das mais reputadas universidades do planeta assinaram uma carta contra Bolsonaro. Concretamente contra o ataque inédito de Bolsonaro à educação, que na última semana se tornou guerra mesmo. Bolsonaro conseguiu, aliás, o prodígio de na mesma semana em que mais atacou a educação facilitar mais o uso de armas. Entre os assinantes do manifesto contra estão académicos de Harvard, Princeton, Yale, Oxford, Cambridge, Berkeley, além das grandes universidades brasileiras, como Universidade de São Paulo, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Universidade de Brasília.
Pisei esta semana pela primeira vez a Universidade de Brasília, um campus incrível, verde, sem separação entre cidade e universidade, sem portão, sem muro, sem segurança. Sonho do antropólogo Darcy Ribeiro que — ao contrário do sonho principal de Lúcio Costa e Oscar Niemeyer, planeadores da cidade — está totalmente habitado. A Universidade de Brasília é sonho e é humana. É arquitetura e é gente. A cara de Paulo Freire, mestre de um sonho de educação a quem Bolsonaro também declarou guerra, recebeu-me num cartaz à entrada para o Instituto de Letras. Pelas paredes, cartazes em defesa das ciências humanas, devolvendo a “balbúrdia” a Bolsonaro. Porque uma das pérolas que veio deste governo brasileiro, durante a semana, foi a de que as universidades públicas são antros de balbúrdia, gente nua e marxismo cultural. Entre os cartazes e grafite contra Bolsonaro, um cartaz com o título “A Queda do Céu”, livro já lendário do xamã ianomami Davi Kopenawa, cartazes em defesa dos povos indígenas, corredores e pátios fervilhando com muitos tons de pele: o Brasil.
Esta semana, o homem sentado no Planalto cortou um terço ou mais dos orçamentos das universidades públicas e institutos federais, estrangulando ou exterminando à partida ensino e pesquisa no Brasil. E, quando a luta de estudantes e professores, pais e mães já saía às ruas, foi anunciado o corte das bolsas de mestrado e doutoramento em todas as áreas, ciências humanas e exatas, da Capes, principal fonte de bolsas no Brasil.
3. Entretanto, todos os anteriores ministros do Ambiente ainda vivos se juntaram, em alarme e protesto, numa frente, para além das diferenças políticas e ideológicas. Acusaram Bolsonaro de pôr “em prática, em pouco mais de quatro meses, uma ‘política sistemática, constante e deliberada de desconstrução e destruição das políticas meio ambientais’ implementadas desde o início dos anos de 1990, além do desmantelamento institucional dos organismos de proteção e fiscalizadores, como o Ibama e o ICMBio”, resumiu o “El Pais Brasil”. Acusam Bolsonaro e o ministro Ricardo Salles de reverterem todas as conquistas das últimas décadas, que “não são de um governo ou de um partido, mas de todo o povo brasileiro”. Marina Silva usou a expressão “exterminador do futuro”.
4. Nessa altura, quarta-feira, já as ruas se tinham enchido, em defesa da educação, de Belo Horizonte a Salvador ao Rio de Janeiro. Secundaristas, muito jovens, defendendo os seus colégios públicos, como o histórico Pedro II, porque o corte não atinge só as universidades, mas sim todos os institutos federais. E universitários, e professores. Quero acreditar que estes quatro meses foram de choque e atordoamento, mas que as ruas que agora se enchem são o prenúncio de uma luta nova, de algo que recomeçou no Brasil. Em 2013, quando muitas lutas explodiram nas ruas, um Brasil ignorante, boçal, autoritário, nostálgico do escravagismo e da ditadura, começou a capturar a energia do protesto e as redes sociais. Este ano de 2019 talvez seja o recomeço de 2013 no ponto em que 2013 se perdeu. Adolescentes erguendo livros contra gente armada.
5. Mas os próximos tempos serão duríssimos, mesmo que a luta cresça e cresça. Educação, ciência, cultura, já perderam, vão perder mais. Neste périplo que estou a fazer pelo Brasil, entre universidades e livrarias, só estar com livros, com debate, com quem estuda, já parece subversivo. Então, mesmo por entre as peripécias da geringonça, gostaria de saber se o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, tem alguma ideia nova para apoiar tantos professores, estudantes, pesquisadores brasileiros, ameaçados de novos perigos. Ou a ministra da Cultura, Graça Fonseca, num momento em que os apoios à cultura no Brasil estão a paralisar, uns atrás de outros.
6. Lembram-se de quem, a propósito do Brasil, do impeachment de Dilma, insistiu que não era golpe? Escrevo esta crônica por entre as imagens do golpista Temer entregando-se à polícia.
Como o Fora Temer parece fazer parte de outra era. De perda de inocência em perda de inocência, ou inconsciência, estamos diante do horror. E os que são jovens agora, tão ou mais jovens que a jovem Greta Thunberg, como os secundaristas brasileiros que há anos já aprendem uma nova luta, cada vez mais sabem que não há outros, seremos nós a mudar isto, ou não haverá nós. Tal como não há planeta B.
* o autor é jornalista e editor do blog Tijolaço.
Publicado em http://www.tijolaco.net/blog/bolsonaro-e-um-destruidor-em-serie/
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A jornalista e premiada escritora Alexandra Lucas Coelho, no jornal Público, de Lisboa, publica intenso artigo sobre o que acontece e o que nos aguarda na educação, não só nos cortes, mas no rebrotar das manifestações da juventude que, daqui a três dias, se unificam num único protesto contra o massacre na educação. E como a rejeição a Bolsonaro atravessou oceanos e fronteiras e vai reunindo o que há de mais importante no mundo que não importa ao presidente brasileiro, o dos que pensam.
Bolsonaro inimigo do Brasil, inimigo do mundo
Alexandra Lucas Coelho
1. O pior inimigo do Brasil está sentado no palácio em Brasília. É o próprio presidente eleito. Escrevo esta crônica em Salvador, entre vir de Brasília e partir para São Paulo. E em menos de uma semana os crimes são tantos que fica difícil atualizar. Estamos a um ritmo mais do que diário. Bolsonaro é um criminoso horário. A cada hora, é mais chocante para o Brasil, e para o mundo, que esta criatura tenha sido eleita. Foi cúmplice quem contemporizou na campanha, ou não quis ver nem ouvir, apesar de tudo o que estava na cara, e no ouvido. Mas, pior, é cúmplice quem, depois de quatro meses e nove dias de destruição, continua a teimar, ou acena com a legitimidade democrática. Parceiros no crime de um destruidor em massa, serial.
O presidente de Portugal, que tratou Bolsonaro como “irmão” na posse em Brasília, já se escapuliu, entretanto, de ser fotografado ao lado do infame Moro, na Faculdade de Direito de Lisboa, apesar de a sua presença ter sido anunciada. Imagino que hoje já não seria tão palmadinhas-nas-costas em Brasília. Ou em Lisboa. Mas já não se imagina Bolsonaro em Lisboa, não é? Ou alguém, fora eleitores dele, está tão equivocado que, sim, imagina?
Gostaria de ver, ler perguntas, notícias, sobre como os governantes portugueses estão a encarar isto. O ministro Augusto Santos Silva foi questionado sobre aparecer amenamente ao lado de Moro, como se nada fosse? Alguém perguntou a Marcelo porque afinal não compareceu no encontro onde esteve Moro? Coisas que, à distância, neste périplo, pelo Brasil, gostaria de saber.
Chegamos a um ponto em que foi cruzada, sem retorno, uma linha da diplomacia. Para além dessa linha, a diplomacia normal, dos lugares comuns ditos em público, não se aplica, passa a ser cúmplice.
Alguns, cada vez mais, já perceberam isso. O prefeito de Nova Iorque percebeu isso, e a sua clareza firme levou Bolsonaro a cancelar a visita. O prefeito de Nova Iorque simplesmente declarou Bolsonaro persona non grata. É isso que o mundo tem de fazer. Porque o pior inimigo do Brasil, que está sentado no palácio presidencial, é inimigo do mundo.
2. E o mundo começou a fazer. Mais de onze mil intelectuais das mais reputadas universidades do planeta assinaram uma carta contra Bolsonaro. Concretamente contra o ataque inédito de Bolsonaro à educação, que na última semana se tornou guerra mesmo. Bolsonaro conseguiu, aliás, o prodígio de na mesma semana em que mais atacou a educação facilitar mais o uso de armas. Entre os assinantes do manifesto contra estão académicos de Harvard, Princeton, Yale, Oxford, Cambridge, Berkeley, além das grandes universidades brasileiras, como Universidade de São Paulo, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Universidade de Brasília.
Pisei esta semana pela primeira vez a Universidade de Brasília, um campus incrível, verde, sem separação entre cidade e universidade, sem portão, sem muro, sem segurança. Sonho do antropólogo Darcy Ribeiro que — ao contrário do sonho principal de Lúcio Costa e Oscar Niemeyer, planeadores da cidade — está totalmente habitado. A Universidade de Brasília é sonho e é humana. É arquitetura e é gente. A cara de Paulo Freire, mestre de um sonho de educação a quem Bolsonaro também declarou guerra, recebeu-me num cartaz à entrada para o Instituto de Letras. Pelas paredes, cartazes em defesa das ciências humanas, devolvendo a “balbúrdia” a Bolsonaro. Porque uma das pérolas que veio deste governo brasileiro, durante a semana, foi a de que as universidades públicas são antros de balbúrdia, gente nua e marxismo cultural. Entre os cartazes e grafite contra Bolsonaro, um cartaz com o título “A Queda do Céu”, livro já lendário do xamã ianomami Davi Kopenawa, cartazes em defesa dos povos indígenas, corredores e pátios fervilhando com muitos tons de pele: o Brasil.
Esta semana, o homem sentado no Planalto cortou um terço ou mais dos orçamentos das universidades públicas e institutos federais, estrangulando ou exterminando à partida ensino e pesquisa no Brasil. E, quando a luta de estudantes e professores, pais e mães já saía às ruas, foi anunciado o corte das bolsas de mestrado e doutoramento em todas as áreas, ciências humanas e exatas, da Capes, principal fonte de bolsas no Brasil.
3. Entretanto, todos os anteriores ministros do Ambiente ainda vivos se juntaram, em alarme e protesto, numa frente, para além das diferenças políticas e ideológicas. Acusaram Bolsonaro de pôr “em prática, em pouco mais de quatro meses, uma ‘política sistemática, constante e deliberada de desconstrução e destruição das políticas meio ambientais’ implementadas desde o início dos anos de 1990, além do desmantelamento institucional dos organismos de proteção e fiscalizadores, como o Ibama e o ICMBio”, resumiu o “El Pais Brasil”. Acusam Bolsonaro e o ministro Ricardo Salles de reverterem todas as conquistas das últimas décadas, que “não são de um governo ou de um partido, mas de todo o povo brasileiro”. Marina Silva usou a expressão “exterminador do futuro”.
4. Nessa altura, quarta-feira, já as ruas se tinham enchido, em defesa da educação, de Belo Horizonte a Salvador ao Rio de Janeiro. Secundaristas, muito jovens, defendendo os seus colégios públicos, como o histórico Pedro II, porque o corte não atinge só as universidades, mas sim todos os institutos federais. E universitários, e professores. Quero acreditar que estes quatro meses foram de choque e atordoamento, mas que as ruas que agora se enchem são o prenúncio de uma luta nova, de algo que recomeçou no Brasil. Em 2013, quando muitas lutas explodiram nas ruas, um Brasil ignorante, boçal, autoritário, nostálgico do escravagismo e da ditadura, começou a capturar a energia do protesto e as redes sociais. Este ano de 2019 talvez seja o recomeço de 2013 no ponto em que 2013 se perdeu. Adolescentes erguendo livros contra gente armada.
5. Mas os próximos tempos serão duríssimos, mesmo que a luta cresça e cresça. Educação, ciência, cultura, já perderam, vão perder mais. Neste périplo que estou a fazer pelo Brasil, entre universidades e livrarias, só estar com livros, com debate, com quem estuda, já parece subversivo. Então, mesmo por entre as peripécias da geringonça, gostaria de saber se o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, tem alguma ideia nova para apoiar tantos professores, estudantes, pesquisadores brasileiros, ameaçados de novos perigos. Ou a ministra da Cultura, Graça Fonseca, num momento em que os apoios à cultura no Brasil estão a paralisar, uns atrás de outros.
6. Lembram-se de quem, a propósito do Brasil, do impeachment de Dilma, insistiu que não era golpe? Escrevo esta crônica por entre as imagens do golpista Temer entregando-se à polícia.
Como o Fora Temer parece fazer parte de outra era. De perda de inocência em perda de inocência, ou inconsciência, estamos diante do horror. E os que são jovens agora, tão ou mais jovens que a jovem Greta Thunberg, como os secundaristas brasileiros que há anos já aprendem uma nova luta, cada vez mais sabem que não há outros, seremos nós a mudar isto, ou não haverá nós. Tal como não há planeta B.
* o autor é jornalista e editor do blog Tijolaço.
Publicado em http://www.tijolaco.net/blog/bolsonaro-e-um-destruidor-em-serie/
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segunda-feira, 13 de maio de 2019
Bolsonaro confirma “negócio” com Moro e garante a ele vaga no STF
Fernando Brito *
— “Eu fiz um compromisso com ele, ele abriu mão de 22 anos de magistratura”.
A confissão de que a ida de Sérgio Moro para o Ministério da Justiça foi um negócio “apalavrado” entre Jair Bolsonaro e o ex-juiz da Lava Jato não podia estar mais bem descrita do que está no artigo 317 do Código Penal: “Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função, ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem”.
Foi, assumidamente, um negócio: venha que eu te garanto a indicação para um emprego vitalício.
E daqueles “papa-fina”: R$ 40 mil por mês, mais carro, casa e lagosta lavada até os 75 anos.
Como o mesmo “fundamento jurídico” do decreto do porte de armas: “eu prometi”.
Mais do que explicada está a adesão incondicional de Moro à pauta belicista de Bolsonaro. Se, amanhã, ele quiser liberar o “porte de mísseis” aos ruralistas, que se danem as objeções jurídicas, o ex-juiz dirá que não se trata de uma questão de segurança pública.
Mas, alto lá, o anúncio público e precoce da troca entre os dois pode não ser o “princípio de pagamento” a Moro, mas o sinal do calote.
É entregar os congressistas, a partir de novembro do ano que vem, ao “Moro privilegiado” do STF.
Haverá uma síndrome de “Jim Jones” no Senado para aprová-lo?
* o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço.
Publicado no http://www.tijolaco.net/blog/bolsonaro-confirma-negocio-com-moro-e-garante-a-ele-vaga-no-stf/
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— “Eu fiz um compromisso com ele, ele abriu mão de 22 anos de magistratura”.
A confissão de que a ida de Sérgio Moro para o Ministério da Justiça foi um negócio “apalavrado” entre Jair Bolsonaro e o ex-juiz da Lava Jato não podia estar mais bem descrita do que está no artigo 317 do Código Penal: “Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função, ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem”.
Foi, assumidamente, um negócio: venha que eu te garanto a indicação para um emprego vitalício.
E daqueles “papa-fina”: R$ 40 mil por mês, mais carro, casa e lagosta lavada até os 75 anos.
Como o mesmo “fundamento jurídico” do decreto do porte de armas: “eu prometi”.
Mais do que explicada está a adesão incondicional de Moro à pauta belicista de Bolsonaro. Se, amanhã, ele quiser liberar o “porte de mísseis” aos ruralistas, que se danem as objeções jurídicas, o ex-juiz dirá que não se trata de uma questão de segurança pública.
Mas, alto lá, o anúncio público e precoce da troca entre os dois pode não ser o “princípio de pagamento” a Moro, mas o sinal do calote.
É entregar os congressistas, a partir de novembro do ano que vem, ao “Moro privilegiado” do STF.
Haverá uma síndrome de “Jim Jones” no Senado para aprová-lo?
* o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço.
Publicado no http://www.tijolaco.net/blog/bolsonaro-confirma-negocio-com-moro-e-garante-a-ele-vaga-no-stf/
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domingo, 12 de maio de 2019
O que acontece com os professores em salas de aula?
Richard Jakubaszko
Até parecem memes as criativas mensagens de fotos abaixo utilizando quadros clássicos da pintura universal quando comparados às situações vividas por professores em salas de aula. Acompanho isso mais ou menos de perto, tenho duas filhas que são professoras universitárias, afora um genro e muitos amigos professores.
Vejam a verdade dos fatos:
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Até parecem memes as criativas mensagens de fotos abaixo utilizando quadros clássicos da pintura universal quando comparados às situações vividas por professores em salas de aula. Acompanho isso mais ou menos de perto, tenho duas filhas que são professoras universitárias, afora um genro e muitos amigos professores.
Vejam a verdade dos fatos:
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sexta-feira, 10 de maio de 2019
Os balburdieiros e os cidadãos de bem
Richard Jakubaszko
Meme enviado pela doutorinha lá de casa, a coisa tá feia no entendimento e vivência da sociedade. Como dizia um antigo grafite que descobri há mais de 30 anos: "Não tenho culpa de sempre ter razão".
De lá pra cá a situação piorou muito, a culpa foi pro brejo, o não também, e todo mundo tem certeza sobre tudo, e "acha" (mas tem certeza) de que sempre tem razão, e agora vão armados de revólveres e outras letalidades para provar a própria razão... Sanatório geral...
Meme enviado pela doutorinha lá de casa, a coisa tá feia no entendimento e vivência da sociedade. Como dizia um antigo grafite que descobri há mais de 30 anos: "Não tenho culpa de sempre ter razão".
De lá pra cá a situação piorou muito, a culpa foi pro brejo, o não também, e todo mundo tem certeza sobre tudo, e "acha" (mas tem certeza) de que sempre tem razão, e agora vão armados de revólveres e outras letalidades para provar a própria razão... Sanatório geral...
quarta-feira, 8 de maio de 2019
De que adianta a banana ser orgânica se não possui nutrientes?
Richard Jakubaszko
Quase tudo na natureza vive em equilíbrio, quando isso se altera aparecem os problemas, como doenças, que são causadas pela falta ou excesso de alguns elementos.
Todos já ouviram a recomendação para alguém comer banana para evitar câimbras. Um dos minerais responsáveis que auxilia na prevenção dessa sensação dolorida é o potássio, nutriente presente em muitos alimentos e um dos principais componentes da célula humana. Quem se lembra do Gustavo Kuerten? Conhecido como Guga, é um ex-tenista profissional brasileiro, condecorado com posição no Hall da Fama da Associação de Tenistas Profissionais. Tricampeão de Roland-Garros(França), é considerado o maior tenista masculino da história do Brasil e um dos maiores tenistas da história do tênis mundial. Ele comia meia banana a cada intervalo dos sets que disputava, simplesmente para repor potássio e evitar câimbras.
Entretanto, o que pouca gente sabe é que as plantas também necessitam desse mineral e quem o fornece é o solo. Este, por sua vez, é potencializado através da utilização de adubos, os chamados fertilizantes, sendo capazes de prover os nutrientes necessários para a planta e, consequentemente, fornecer um alimento saudável e de qualidade. Não adianta o fruto ser aparentemente vistoso e desprovido de nutrientes. É necessário que haja um trabalho em equipe entre o homem e a natureza.
Os fertilizantes são largamente utilizados na agricultura, mas muitas pessoas desconhecem seus benefícios e até os associam a certos riscos. Porém, o uso de adubos é fundamental para a produção de plantas e para a saúde do solo. Os nutrientes absorvidos pela planta variam de acordo com a exigência de cada uma. Após a colheita, se os nutrientes não forem repostos à terra, o solo acaba tornando-se pobre e até mesmo infértil. Os fertilizantes ajudam no aumento da produtividade, repondo essas substâncias e permitindo a contínua produção de alimentos.
Estudos indicam que em 2050 a população mundial deve atingir a marca de 9 bilhões de pessoas, o que irá requerer altas produtividades para atender à demanda de alimentos, se não quisermos desmatar novas áreas florestais para a prática da agricultura. Douglas Guelfi, professor doutor do Departamento de Ciências do Solo da Universidade Federal de Lavras (UFLA), enfatiza a importância de usarmos o conhecimento na agricultura, “Sem a presença de fertilizantes é impossível manter uma área produtiva”. Ou, conforme prognosticou Norman Borlaug (1914-2009), que foi um engenheiro agrônomo estadunidense ganhador do Prêmio Nobel da Paz, “sem fertilizantes é fim de jogo para a humanidade”, quando comentou a previsão milenarista, depois desmentida, de alguns fertilizantes minerais atingirem, dentro em breve, um esgotamento pela sua finitude na natureza.
Potássio
O potássio exerce uma função fundamental para a sobrevivência da planta. Ele participa da produção do amido, do açúcar e das proteínas, aumenta a resistência a doenças e proporciona o vigor, além de ser o responsável por transportar carboidratos das folhas para os frutos. A carência de potássio acarreta frutos malformados e sem valor comercial. A adubação do potássio é feita via solo e deve ocorrer de maneira criteriosa, aplicando-se a dose correta na época e local adequados.
Tenho um jardim florido em minha casa em São Paulo, com algumas dezenas de plantas (como roseira, primavera, dama-da-noite, espadas de São Jorge, comigo ninguém pode, alamandas, gerânios etc.), e a forma que proporciono alimento adequado para as plantas, além do xixi de minhoca, é a de usar compostos de resíduos orgânicos caseiro como borra de café, cinzas, para repor potássio e outros micronutrientes às plantas. Lamentavelmente esse comportamento é inviável na agricultura de escala, que exige alta produção de alimentos para nutrir bilhões de bocas urbanas.
Importante na agricultura, o potássio também é indispensável para a saúde humana. Entre os seus benefícios estão a ajuda na manutenção do ritmo cardíaco, o equilíbrio da quantidade de água no organismo, a regulação da pressão arterial, a prevenção de acidentes vasculares cerebrais (AVCs), sem contar com a característica de ser um aliado dos músculos. Por outro lado, os sintomas que indicam uma deficiência nesse quesito são a fraqueza muscular, fadiga, câimbras, alterações cardíacas, anorexia e apatia mental.
“Além de benefícios gerais para toda a população, pessoas da terceira idade, que fazem uso frequente de diuréticos, têm como efeito colateral a eliminação de potássio. Por isso, esse grupo é extremamente beneficiado com o consumo de alimentos ricos em potássio e outros minerais”, afirma o cardiologista Daniel Magnoni.
Existem muitos alimentos que são fonte de potássio e auxiliam na manutenção da quantidade ideal desse nutriente no corpo. Os principais protagonistas são os vegetais e as frutas frescas, tais como tomate, laranja, abacate, amêndoa, espinafre, banana, beterraba, brócolis, e também o nosso santo cafezinho de todo dia, entre tantos outros. Recomenda-se ingerir de 2,5 a 3,5 gramas por dia.
O desperdício de alimentos é também uma das grandes preocupações atuais. Nesse cenário, o trabalho em conjunto entre fertilizantes e potássio pode amenizar as consequências do problema. A adubação intensifica a capacidade do solo de fornecer nutrientes, entre eles o potássio, que ajuda a melhorar o aspecto visual e a resistência ao manuseio e estocagem, aumentando o tempo de preservação dos frutos e atrasando seu apodrecimento.
O engenheiro agrônomo e florestal Dr. Valter Casarin, coordenador científico do Nutrientes Para a Vida (NPV), acredita que a utilização de fertilizantes contendo potássio, junto com a informação para os consumidores, pode levar a um melhor aproveitamento dos alimentos e, consequentemente, a diminuir o desperdício: “Precisamos pensar em comprar o necessário e para isso é fundamental o planejamento no momento da compra. Saber reaproveitar os alimentos, ou mesmo partes deles, como a casca, por exemplo, e também como armazenar os alimentos para que eles permaneçam mais tempo saudáveis, são formas eficientes de reduzir o desperdício. É nesse momento que nutrientes como o potássio fazem a diferença”, finaliza.
Presente no Brasil desde 2016, a Nutrientes Para a Vida (NPV) é uma iniciativa que possui visão, missão e valores análogos aos da coirmã americana, a Nutrients For Life. Seu objetivo é esclarecer e informar a sociedade sobre os benefícios do uso dos fertilizantes (ou adubos) na produção dos alimentos, bem como sobre sua utilização adequada.
Este tipo de esclarecimento é essencial, se considerarmos que há muita desinformação sobre o tema. Como dizia um antigo slogan publicitário, sobre o manejo adequado do solo, no Brasil, “Com Manah, adubando, dá”.
Para manter o solo fértil e a alta produtividade dos cultivos, os nutrientes precisam ser repostos. Os fertilizantes cumprem o papel de alimentar a planta, o que é essencial para o seu desenvolvimento. Portanto, na agricultura orgânica podemos consumir alimentos pobres em alguns micronutrientes, que podem nos fazer falta, e provocar desequilíbrios e doenças.
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Comigo
ninguém pode, na DBO, tudo equilibrado, planta está com seu máximo potencial produtivo. |
Todos já ouviram a recomendação para alguém comer banana para evitar câimbras. Um dos minerais responsáveis que auxilia na prevenção dessa sensação dolorida é o potássio, nutriente presente em muitos alimentos e um dos principais componentes da célula humana. Quem se lembra do Gustavo Kuerten? Conhecido como Guga, é um ex-tenista profissional brasileiro, condecorado com posição no Hall da Fama da Associação de Tenistas Profissionais. Tricampeão de Roland-Garros(França), é considerado o maior tenista masculino da história do Brasil e um dos maiores tenistas da história do tênis mundial. Ele comia meia banana a cada intervalo dos sets que disputava, simplesmente para repor potássio e evitar câimbras.
Entretanto, o que pouca gente sabe é que as plantas também necessitam desse mineral e quem o fornece é o solo. Este, por sua vez, é potencializado através da utilização de adubos, os chamados fertilizantes, sendo capazes de prover os nutrientes necessários para a planta e, consequentemente, fornecer um alimento saudável e de qualidade. Não adianta o fruto ser aparentemente vistoso e desprovido de nutrientes. É necessário que haja um trabalho em equipe entre o homem e a natureza.
Os fertilizantes são largamente utilizados na agricultura, mas muitas pessoas desconhecem seus benefícios e até os associam a certos riscos. Porém, o uso de adubos é fundamental para a produção de plantas e para a saúde do solo. Os nutrientes absorvidos pela planta variam de acordo com a exigência de cada uma. Após a colheita, se os nutrientes não forem repostos à terra, o solo acaba tornando-se pobre e até mesmo infértil. Os fertilizantes ajudam no aumento da produtividade, repondo essas substâncias e permitindo a contínua produção de alimentos.
Estudos indicam que em 2050 a população mundial deve atingir a marca de 9 bilhões de pessoas, o que irá requerer altas produtividades para atender à demanda de alimentos, se não quisermos desmatar novas áreas florestais para a prática da agricultura. Douglas Guelfi, professor doutor do Departamento de Ciências do Solo da Universidade Federal de Lavras (UFLA), enfatiza a importância de usarmos o conhecimento na agricultura, “Sem a presença de fertilizantes é impossível manter uma área produtiva”. Ou, conforme prognosticou Norman Borlaug (1914-2009), que foi um engenheiro agrônomo estadunidense ganhador do Prêmio Nobel da Paz, “sem fertilizantes é fim de jogo para a humanidade”, quando comentou a previsão milenarista, depois desmentida, de alguns fertilizantes minerais atingirem, dentro em breve, um esgotamento pela sua finitude na natureza.
Potássio
O potássio exerce uma função fundamental para a sobrevivência da planta. Ele participa da produção do amido, do açúcar e das proteínas, aumenta a resistência a doenças e proporciona o vigor, além de ser o responsável por transportar carboidratos das folhas para os frutos. A carência de potássio acarreta frutos malformados e sem valor comercial. A adubação do potássio é feita via solo e deve ocorrer de maneira criteriosa, aplicando-se a dose correta na época e local adequados.
Rosas do meu jardim envergonham as colombianas. |
Importante na agricultura, o potássio também é indispensável para a saúde humana. Entre os seus benefícios estão a ajuda na manutenção do ritmo cardíaco, o equilíbrio da quantidade de água no organismo, a regulação da pressão arterial, a prevenção de acidentes vasculares cerebrais (AVCs), sem contar com a característica de ser um aliado dos músculos. Por outro lado, os sintomas que indicam uma deficiência nesse quesito são a fraqueza muscular, fadiga, câimbras, alterações cardíacas, anorexia e apatia mental.
“Além de benefícios gerais para toda a população, pessoas da terceira idade, que fazem uso frequente de diuréticos, têm como efeito colateral a eliminação de potássio. Por isso, esse grupo é extremamente beneficiado com o consumo de alimentos ricos em potássio e outros minerais”, afirma o cardiologista Daniel Magnoni.
Existem muitos alimentos que são fonte de potássio e auxiliam na manutenção da quantidade ideal desse nutriente no corpo. Os principais protagonistas são os vegetais e as frutas frescas, tais como tomate, laranja, abacate, amêndoa, espinafre, banana, beterraba, brócolis, e também o nosso santo cafezinho de todo dia, entre tantos outros. Recomenda-se ingerir de 2,5 a 3,5 gramas por dia.
O desperdício de alimentos é também uma das grandes preocupações atuais. Nesse cenário, o trabalho em conjunto entre fertilizantes e potássio pode amenizar as consequências do problema. A adubação intensifica a capacidade do solo de fornecer nutrientes, entre eles o potássio, que ajuda a melhorar o aspecto visual e a resistência ao manuseio e estocagem, aumentando o tempo de preservação dos frutos e atrasando seu apodrecimento.
O engenheiro agrônomo e florestal Dr. Valter Casarin, coordenador científico do Nutrientes Para a Vida (NPV), acredita que a utilização de fertilizantes contendo potássio, junto com a informação para os consumidores, pode levar a um melhor aproveitamento dos alimentos e, consequentemente, a diminuir o desperdício: “Precisamos pensar em comprar o necessário e para isso é fundamental o planejamento no momento da compra. Saber reaproveitar os alimentos, ou mesmo partes deles, como a casca, por exemplo, e também como armazenar os alimentos para que eles permaneçam mais tempo saudáveis, são formas eficientes de reduzir o desperdício. É nesse momento que nutrientes como o potássio fazem a diferença”, finaliza.
Presente no Brasil desde 2016, a Nutrientes Para a Vida (NPV) é uma iniciativa que possui visão, missão e valores análogos aos da coirmã americana, a Nutrients For Life. Seu objetivo é esclarecer e informar a sociedade sobre os benefícios do uso dos fertilizantes (ou adubos) na produção dos alimentos, bem como sobre sua utilização adequada.
Este tipo de esclarecimento é essencial, se considerarmos que há muita desinformação sobre o tema. Como dizia um antigo slogan publicitário, sobre o manejo adequado do solo, no Brasil, “Com Manah, adubando, dá”.
Para manter o solo fértil e a alta produtividade dos cultivos, os nutrientes precisam ser repostos. Os fertilizantes cumprem o papel de alimentar a planta, o que é essencial para o seu desenvolvimento. Portanto, na agricultura orgânica podemos consumir alimentos pobres em alguns micronutrientes, que podem nos fazer falta, e provocar desequilíbrios e doenças.
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terça-feira, 7 de maio de 2019
Meme sobre a falta de orçamento para a educação
Richard Jakubaszko
Meme enviado pelo jornalista Delfino Araújo, sempre atento nas questões sobre os direitos sociais retirados dos cidadãos, sobre a falta de recursos alegada pelo governo Bolsonaro para que se possa educar os brasileiros de todas as idades. O meme nos traz a Mafalda, personagem do Quino (Joaquín Lavado Tejón, conhecido como “Quino”), lendário cartunista argentino.
Como sempre, Mafalda é implacável:
Meme enviado pelo jornalista Delfino Araújo, sempre atento nas questões sobre os direitos sociais retirados dos cidadãos, sobre a falta de recursos alegada pelo governo Bolsonaro para que se possa educar os brasileiros de todas as idades. O meme nos traz a Mafalda, personagem do Quino (Joaquín Lavado Tejón, conhecido como “Quino”), lendário cartunista argentino.
Como sempre, Mafalda é implacável:
segunda-feira, 6 de maio de 2019
Dieta Dra. Terry Wahls provoca a reversão da esclerose múltipla.
Richard Jakubaszko
O vídeo reproduz uma palestra da Dra. Terry Wahls, que afirma ter revertido a esclerose múltipla através de alimentos e uma dieta especial.
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O vídeo reproduz uma palestra da Dra. Terry Wahls, que afirma ter revertido a esclerose múltipla através de alimentos e uma dieta especial.
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domingo, 5 de maio de 2019
Parlamento britânico declara “emergência climática”.
Rafael Regiani
É o primeiro país a fazê-lo
Diz a notícia:
Parlamento britânico declara “emergência climática”.
A decisão é simbólica e surge depois de um crescente número de manifestações pelo clima. O governo do Reino Unido vai reforçar as medidas para combater as alterações climáticas.
O Reino Unido tornou-se o primeiro país do mundo a declarar estado de emergência ambiental. O parlamento britânico aprovou esta quarta-feira uma moção, sem efeitos vinculativos, que reconhece a necessidade de reforçar o combate às alterações climáticas e à poluição.
A moção prevê que o governo desenvolva novas medidas para neutralizar as emissões de carbono até 2050, aumentar o consumo de energias renováveis e minimizar o desperdício.
“Não temos tempo a perder”, disse Corbyn. “Estamos a viver uma crise climática que irá acentuar-se de forma perigosa e descontrolada, a não ser que tomemos medidas rápidas e radicais”, prosseguiu, dizendo que já não se trata de um cenário “do futuro distante”.
“Comprometemo-nos a trabalhar com outros países que tenham intenções sérias de acabar com a catástrofe climática e queremos deixar claro ao Presidente norte-americano, Donald Trump, que não pode ignorar os acordos internacionais e iniciativas para travar a crise climática”, afirmou o líder do Partido Trabalhista, Jeremy Corbyn.
O secretário do Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais britânico, Michael Gove, explicou que a legislação a ser introduzida “em breve” pelo governo vai estabelecer os “mais altos padrões de proteção ambiental”. Haverá uma “mudança radical” na forma de enfrentar “os desafios da mudança climática” e “uma degradação ecológica mais ampla”.
Michael Gove reuniu-se na terça-feira com membros de movimentos ambientalistas no Palácio de Westminster, disse o The Independent, e avisou que a situação atual é de emergência. “É uma crise e uma ameaça contra a qual nos temos de unir”, apelou. “Cinco dos anos mais quentes que este planeta sofreu aconteceram desde 2010 e as consequências para todos nós são visíveis”, alertou Gove sem deixar de relembrar as consequências das alterações climáticas no futuro.
O ministro também insistiu que o governo irá “em breve” produzir legislação para garantir que o Reino Unido terá os “mais altos padrões de protecção ambiental”. Assegurou que marcará uma “mudança radical na forma como [o] país enfrenta os desafios da mudança climática” e uma “degradação ecológica mais ampla ”.
Nas últimas semanas, o movimento Extinction Rebellion tem feito manifestações nas cidades britânicas. Em algumas foi anunciada a intenção de reduzir a pegada de dióxido de carbono. A influência dessas manifestações pelo clima tem-se espalhado por outros países, tendo já chegado a Portugal – um manifestante interrompeu o primeiro-ministro,António Costa, no discurso do 46.º aniversário do Partido Socialista (PS).
https://www.publico.pt/2019/05/01/mundo/noticia/parlamento-britanico-declara-emergencia-climatica-pais-fazelo-1871153?fbclid=IwAR3GbY5-z7P80TjMcdKo80dD2n1n1CF7sCUEaByf7ikxFYtE7NeRKs9ZKpw
Comentário de Rafael Regiani:
Será que em breve teremos o clima como justificativa para instalar um Estado de exceção, suspendendo direitos e garantias em nome da guerra climática? Dessa vez foi simbólico, mas não creio que isso seja suficiente para encerrar a greve estudantil climática. Para acabar com o movimento pode ser que venham mais medidas, e mais duras também.
Comentários do blogueiro:
Com certeza, Rafael. Mas a meta do Governo Mundial é em longo prazo. Antes os biodegradáveis do IPCC precisam aprovar o Acordo de Paris e consolidar o poder, antes de implantar esse “governo mundial”.
Vejo que os ingleses andam estressados por causa do brexit, pois o bando de ciclistas fotografado com suas bicicletas e deitados ao chão caberia em 2 ônibus.
Aqui no Brasil estamos décadas à frente dos ingleses e europeus, e o Código Florestal é só um exemplo, pois foi considerado por ONGs como a legislação ambiental mais dura do planeta, que inclui multas, proibições, possibilidade de prisão e um confisco concreto de terras de todos os produtores rurais. São terras que deixaram de ser produtivas na geração de mais alimentos, para termos as Reservas Legais, e um produtor que retirar um galho de árvore para fazer um cabo de machado ou enxada vai preso sem direito a habeas corpus.
Denunciei essas questões aqui no blog e em meu livro “CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?”, e que sairá em 2ª edição, ampliada e revista, em junho próximo.
Essa paranoia demonstrada pelos biodesagradáveis ingleses, com ampla divulgação da mídia, colocou os políticos ingleses na vitrine e eles, assustados, aprovaram a moção, e que, como diz a notícia, não tem efeito vinculante a nada. Contém apenas boas intenções sem nenhuma objetividade. A moção, portanto, é só um desiderato, que significa, no sentido lato, “manifestação de desejo” do parlamento. Mas deve acelerar vendas e eólicas e painéis solares, e ainda a aprovação de alguma usina nuclear, que são os financiadores dessa neurose planetária.
Como se pode ler na notícia do jornal de Portugal, a única razão apresentada é que o planeta aqueceu mais de 2010 para 2019, apresentando 5 anos mais quentes da história recente, o que é uma mentira deslavada, e que os jornais repetem de forma acrítica, levianamente, com total irresponsabilidade pelo que possa vir a acontecer em termos de legislações restritivas no futuro breve.
James Lovelock, o médico e cientista inglês que escreveu em 2006 o livro “A vingança de Gaia”, e que iniciou esse movimento ambientalista e terrorista, já em 2012 desmentiu o próprio livro e as suas previsões alarmistas, admitiu o erro, pediu desculpas, mas a mídia não divulgou isso, porque a mídia não se interessa por notícias boas, apenas publica notícia ruim, é o que dá audiência nas TVs e que vende jornais. (https://richardjakubaszko.blogspot.com/search?q=james+lovelock )
Faz 30 anos que os ambientalistas anunciam, a cada dia, uma notícia ruim, prevendo o apocalipse para breve. O que a Nasa anunciou, de que o planeta não está aquecendo, e de que o planeta está muito mais verde, não tem valor para a mídia divulgar ( https://richardjakubaszko.blogspot.com/2019/04/a-terra-esta-cada-vez-mais-verde.html ).
Esperemos mais alguns anos, e essa mentira, a maior do século XXI, vai cair por terra em definitivo. Tenhamos paciência e resiliência. O aquecimento é só mais um milenarismo, assim como foram todas as desgraças anunciadas nos últimos 70 anos, como a 3ª Guerra Mundial, que varreria a vida do planeta com o uso das bombas nucleares, e sem contar os outros milenarismos, como a Aids, o bug do milênio, o calendário Maia, as gripes suínas e avícolas (estas para vender vacinas aos países), o Ebola, a camada de ozônio, o “último Papa”, que seria Bento XVI, mas agora temos o Papa Francisco, um ambientalista.
Fidel Castro acertou pelo menos uma previsão na vida, a de que Cuba só poderia reatar relações diplomáticas e comerciais com os EUA somente depois que os EUA elegessem um presidente afrodescendente e que fosse eleito um Papa argentino.
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É o primeiro país a fazê-lo
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O movimento Extinction Rebellion se manifesta contra alterações climáticas em Londres = REUTERS/HENRY NICHOLLS |
Parlamento britânico declara “emergência climática”.
A decisão é simbólica e surge depois de um crescente número de manifestações pelo clima. O governo do Reino Unido vai reforçar as medidas para combater as alterações climáticas.
O Reino Unido tornou-se o primeiro país do mundo a declarar estado de emergência ambiental. O parlamento britânico aprovou esta quarta-feira uma moção, sem efeitos vinculativos, que reconhece a necessidade de reforçar o combate às alterações climáticas e à poluição.
A moção prevê que o governo desenvolva novas medidas para neutralizar as emissões de carbono até 2050, aumentar o consumo de energias renováveis e minimizar o desperdício.
“Não temos tempo a perder”, disse Corbyn. “Estamos a viver uma crise climática que irá acentuar-se de forma perigosa e descontrolada, a não ser que tomemos medidas rápidas e radicais”, prosseguiu, dizendo que já não se trata de um cenário “do futuro distante”.
“Comprometemo-nos a trabalhar com outros países que tenham intenções sérias de acabar com a catástrofe climática e queremos deixar claro ao Presidente norte-americano, Donald Trump, que não pode ignorar os acordos internacionais e iniciativas para travar a crise climática”, afirmou o líder do Partido Trabalhista, Jeremy Corbyn.
O secretário do Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais britânico, Michael Gove, explicou que a legislação a ser introduzida “em breve” pelo governo vai estabelecer os “mais altos padrões de proteção ambiental”. Haverá uma “mudança radical” na forma de enfrentar “os desafios da mudança climática” e “uma degradação ecológica mais ampla”.
Michael Gove reuniu-se na terça-feira com membros de movimentos ambientalistas no Palácio de Westminster, disse o The Independent, e avisou que a situação atual é de emergência. “É uma crise e uma ameaça contra a qual nos temos de unir”, apelou. “Cinco dos anos mais quentes que este planeta sofreu aconteceram desde 2010 e as consequências para todos nós são visíveis”, alertou Gove sem deixar de relembrar as consequências das alterações climáticas no futuro.
O ministro também insistiu que o governo irá “em breve” produzir legislação para garantir que o Reino Unido terá os “mais altos padrões de protecção ambiental”. Assegurou que marcará uma “mudança radical na forma como [o] país enfrenta os desafios da mudança climática” e uma “degradação ecológica mais ampla ”.
Nas últimas semanas, o movimento Extinction Rebellion tem feito manifestações nas cidades britânicas. Em algumas foi anunciada a intenção de reduzir a pegada de dióxido de carbono. A influência dessas manifestações pelo clima tem-se espalhado por outros países, tendo já chegado a Portugal – um manifestante interrompeu o primeiro-ministro,António Costa, no discurso do 46.º aniversário do Partido Socialista (PS).
https://www.publico.pt/2019/05/01/mundo/noticia/parlamento-britanico-declara-emergencia-climatica-pais-fazelo-1871153?fbclid=IwAR3GbY5-z7P80TjMcdKo80dD2n1n1CF7sCUEaByf7ikxFYtE7NeRKs9ZKpw
Comentário de Rafael Regiani:
Será que em breve teremos o clima como justificativa para instalar um Estado de exceção, suspendendo direitos e garantias em nome da guerra climática? Dessa vez foi simbólico, mas não creio que isso seja suficiente para encerrar a greve estudantil climática. Para acabar com o movimento pode ser que venham mais medidas, e mais duras também.
Comentários do blogueiro:
Com certeza, Rafael. Mas a meta do Governo Mundial é em longo prazo. Antes os biodegradáveis do IPCC precisam aprovar o Acordo de Paris e consolidar o poder, antes de implantar esse “governo mundial”.
Vejo que os ingleses andam estressados por causa do brexit, pois o bando de ciclistas fotografado com suas bicicletas e deitados ao chão caberia em 2 ônibus.
Aqui no Brasil estamos décadas à frente dos ingleses e europeus, e o Código Florestal é só um exemplo, pois foi considerado por ONGs como a legislação ambiental mais dura do planeta, que inclui multas, proibições, possibilidade de prisão e um confisco concreto de terras de todos os produtores rurais. São terras que deixaram de ser produtivas na geração de mais alimentos, para termos as Reservas Legais, e um produtor que retirar um galho de árvore para fazer um cabo de machado ou enxada vai preso sem direito a habeas corpus.
Denunciei essas questões aqui no blog e em meu livro “CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?”, e que sairá em 2ª edição, ampliada e revista, em junho próximo.
Essa paranoia demonstrada pelos biodesagradáveis ingleses, com ampla divulgação da mídia, colocou os políticos ingleses na vitrine e eles, assustados, aprovaram a moção, e que, como diz a notícia, não tem efeito vinculante a nada. Contém apenas boas intenções sem nenhuma objetividade. A moção, portanto, é só um desiderato, que significa, no sentido lato, “manifestação de desejo” do parlamento. Mas deve acelerar vendas e eólicas e painéis solares, e ainda a aprovação de alguma usina nuclear, que são os financiadores dessa neurose planetária.
Como se pode ler na notícia do jornal de Portugal, a única razão apresentada é que o planeta aqueceu mais de 2010 para 2019, apresentando 5 anos mais quentes da história recente, o que é uma mentira deslavada, e que os jornais repetem de forma acrítica, levianamente, com total irresponsabilidade pelo que possa vir a acontecer em termos de legislações restritivas no futuro breve.
James Lovelock, o médico e cientista inglês que escreveu em 2006 o livro “A vingança de Gaia”, e que iniciou esse movimento ambientalista e terrorista, já em 2012 desmentiu o próprio livro e as suas previsões alarmistas, admitiu o erro, pediu desculpas, mas a mídia não divulgou isso, porque a mídia não se interessa por notícias boas, apenas publica notícia ruim, é o que dá audiência nas TVs e que vende jornais. (https://richardjakubaszko.blogspot.com/search?q=james+lovelock )
Faz 30 anos que os ambientalistas anunciam, a cada dia, uma notícia ruim, prevendo o apocalipse para breve. O que a Nasa anunciou, de que o planeta não está aquecendo, e de que o planeta está muito mais verde, não tem valor para a mídia divulgar ( https://richardjakubaszko.blogspot.com/2019/04/a-terra-esta-cada-vez-mais-verde.html ).
Esperemos mais alguns anos, e essa mentira, a maior do século XXI, vai cair por terra em definitivo. Tenhamos paciência e resiliência. O aquecimento é só mais um milenarismo, assim como foram todas as desgraças anunciadas nos últimos 70 anos, como a 3ª Guerra Mundial, que varreria a vida do planeta com o uso das bombas nucleares, e sem contar os outros milenarismos, como a Aids, o bug do milênio, o calendário Maia, as gripes suínas e avícolas (estas para vender vacinas aos países), o Ebola, a camada de ozônio, o “último Papa”, que seria Bento XVI, mas agora temos o Papa Francisco, um ambientalista.
Fidel Castro acertou pelo menos uma previsão na vida, a de que Cuba só poderia reatar relações diplomáticas e comerciais com os EUA somente depois que os EUA elegessem um presidente afrodescendente e que fosse eleito um Papa argentino.
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