Richard Jakubaszko
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sábado, 19 de outubro de 2019
sexta-feira, 18 de outubro de 2019
Memes da terceira idade
Richard Jakubaszko
Alguns são ranzinzas, outros são muito bem humorados, uma minoria está triste, a maioria deles são inadaptados e despreparados para enfrentar o mundo moderno e suas tecnologias.
Os memes abaixo pegam os velhinhos pela parte mais fraca de cada um...
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Alguns são ranzinzas, outros são muito bem humorados, uma minoria está triste, a maioria deles são inadaptados e despreparados para enfrentar o mundo moderno e suas tecnologias.
Os memes abaixo pegam os velhinhos pela parte mais fraca de cada um...
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quinta-feira, 17 de outubro de 2019
Vale a lei ou o que o juiz acha?
Fernando Brito *
Lenio Streck, um dos mais respeitados juristas brasileiros e patrono de uma das Ações Declaratórias de Constitucionalidade que começam a ser julgadas hoje – finalmente – dá hoje, em artigo publicado no site jurídico Conjur, uma aula de enormes clareza e simplicidade sobre o que o Supremo vai começar a decidir hoje sobre a possibilidade de prisão penal antecipada, antes do esgotamento dos recursos.
Não se trata do que eu, você ou qualquer um, inclusive os ministros, “acha”. Trata-se do que está na Constituição.
Aliás, isso deveria ser ouvido por um dos ministros que votou pela execução penal sem trânsito em julgado, Alexandre de Moraes, que disse no seu bate-boca com Luís Roberto Barroso aquilo que está essencialmente em jogo na sessão de hoje:
"Vai ficar pelo que a lei estabelece". Nós ainda não somos o Congresso Nacional, ministro Luís Roberto. E não seremos.
Aliás, nem se fossem, porque o Artigo 60 da Carta diz que "o texto constitucional não pode ser emendado para eliminar direitos e garantias individuais", que é exatamente do que trata a presunção de inocência.
Juízes não são xerifes de uma terra sem lei, mas de vontades, apenas.
O eclipse da legalidade que este país viveu com o lavajatismo está terminando, é o que se espera.
Curiosamente, a partir de um princípio que foi, tempos atrás, destinado a promover a “Lava Jato”: a lei é para todos.
Inclusive para Lula.
O STF fará a coisa certa?
Lenio Luiz Streck, no Conjur
Eis a questão. Qual será a resposta do Supremo Tribunal às três ADC’s que buscam a declaração da constitucionalidade do artigo 283 do CPP?
Para refrescar a memória, vejamos a discussão:
No quadro acima, vê-se que o artigo da Constituição é o mesmo desde 1988. Já o artigo do CPP é produto de alteração feita pelo legislador em 2011, quando adaptou o texto legal à nova posição do STF acerca da prisão antecipada.
Portanto, não parece haver espaço para dizer que a regra é inconstitucional. Sim, porque, para não aplicar a clareza do artigo 283, só se se lhe declarar a inconstitucionalidade. Mas seria inconstitucional em relação a quê? Eis a questão.
Com efeito, até agora persistiu escassa maioria no STF simplesmente dizendo que o artigo 283 não impede o início da execução da pena tão logo esgotadas as instâncias ordinárias. Mas para dizer isso deveria inquinar de inconstitucional a norma positiva. Mesmo que, ad argumentandum tantum, pudéssemos aceitar que uma Interpretação Conforme a Constituição fosse possível em sede de ADC (o STF até então não havia cogitado disso), o STF teria que dizer, na especificidade, que o artigo 283 fere a Constituição em algum aspecto.
Mas em qual aspecto o artigo 283 não impede o início da execução provisória? É isso que o STF não disse. E por uma razão simples: é impossível fatiar os sentidos do artigo 283. Ou ele permite execução de pena antes do trânsito em julgado (já, portanto, a partir do segundo grau) ou não permite. Tertius non datur.
Resta saber se o STF fará a coisa certa. E fazer a coisa certa é decidir conforme o direito e não conforme os desejos morais da mídia ou de uma opinião pública da qual não se sabe bem o que quer. Aliás, se valesse a opinião pública, a Constituição seria desnecessária. E se valesse a opinião pública, como ela seria aferida? Por IBOPE? Data Folha?
Por que existem tribunais constitucionais mundo afora? Para que possam se colocar, de forma contra-majoritária, em desacordo com o canto das sereias.
Salvemos a Constituição fazendo a coisa certa. Fazer a coisa certa não é fazer dilema ético-moral, como no caso de alguém ter de decidir entre matar uma pessoa e salvar dez. Se você acha que pode salvar dez matando um, então vamos pegar você mesmo e, retirando seus órgãos, salvar várias pessoas “mais importantes até que você”. Não seria um bom negócio? Ah, você acha que isso “não é a coisa certa”? Também acho que não.
Com o Direito não se resolve dilemas ou pegadinhas morais. Um direito é um direito. Como faz o médico em House of Cards. O presidente dos EUA é o segundo da fila de transplantes. E o médico não permite que se fure a fila. E diz: It´s the law. Isso é fazer a coisa certa. E sabem por quê? Porque o que vale é decidir por princípio e não por moral ou política ou voz das ruas ou voz da mídia. E qual é o princípio? “Uma vida é igual a uma vida”. Por isso, o direito à presunção da inocência é igual ao direito à presunção. Porque é um princípio. Simples assim. Eis a coisa certa a fazer. Sem dilemas ou ameaças da mídia ou discursos de ódio advindos das redes sociais.
Tribunais não existem para disputar popularidade. Como cidadão, e qualquer um pode pensar assim, pode parecer melhor que se prenda logo após a condenação já em primeiro grau. Ou em segundo.
Mas como jurista, como Corte Constitucional, só se pode fazer o que diz a Constituição! ADC é ação sem cliente. Não tem rosto. A identidade de uma ação constitucional é o texto que se busca esclarecer. E o que se quer nas ADCs 43, 44 e 54 é apenas que se declare o que lá está. Se isso é ruim, se isso desagrada a muita gente, não deve importar.
A Constituição é justamente um remédio contra descontentamentos.
Cartas na mesa, então: ou bem a Corte decide por princípio e veda a prisão em segunda instância – afirmando a clareza do CPP e da CF – ou a Corte faz política e autoriza a prisão. Só tem de assumir qual a autoridade impera no direito brasileiro: se é a dos julgadores ou se é a do Direito.
* o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço.
Publicado no Tijolaço: http://www.tijolaco.net/blog/streck-vale-a-lei-ou-o-que-o-juiz-acha/
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Lenio Streck, um dos mais respeitados juristas brasileiros e patrono de uma das Ações Declaratórias de Constitucionalidade que começam a ser julgadas hoje – finalmente – dá hoje, em artigo publicado no site jurídico Conjur, uma aula de enormes clareza e simplicidade sobre o que o Supremo vai começar a decidir hoje sobre a possibilidade de prisão penal antecipada, antes do esgotamento dos recursos.
Não se trata do que eu, você ou qualquer um, inclusive os ministros, “acha”. Trata-se do que está na Constituição.
Aliás, isso deveria ser ouvido por um dos ministros que votou pela execução penal sem trânsito em julgado, Alexandre de Moraes, que disse no seu bate-boca com Luís Roberto Barroso aquilo que está essencialmente em jogo na sessão de hoje:
"Vai ficar pelo que a lei estabelece". Nós ainda não somos o Congresso Nacional, ministro Luís Roberto. E não seremos.
Aliás, nem se fossem, porque o Artigo 60 da Carta diz que "o texto constitucional não pode ser emendado para eliminar direitos e garantias individuais", que é exatamente do que trata a presunção de inocência.
Juízes não são xerifes de uma terra sem lei, mas de vontades, apenas.
O eclipse da legalidade que este país viveu com o lavajatismo está terminando, é o que se espera.
Curiosamente, a partir de um princípio que foi, tempos atrás, destinado a promover a “Lava Jato”: a lei é para todos.
Inclusive para Lula.
O STF fará a coisa certa?
Lenio Luiz Streck, no Conjur
Eis a questão. Qual será a resposta do Supremo Tribunal às três ADC’s que buscam a declaração da constitucionalidade do artigo 283 do CPP?
Para refrescar a memória, vejamos a discussão:
No quadro acima, vê-se que o artigo da Constituição é o mesmo desde 1988. Já o artigo do CPP é produto de alteração feita pelo legislador em 2011, quando adaptou o texto legal à nova posição do STF acerca da prisão antecipada.
Portanto, não parece haver espaço para dizer que a regra é inconstitucional. Sim, porque, para não aplicar a clareza do artigo 283, só se se lhe declarar a inconstitucionalidade. Mas seria inconstitucional em relação a quê? Eis a questão.
Com efeito, até agora persistiu escassa maioria no STF simplesmente dizendo que o artigo 283 não impede o início da execução da pena tão logo esgotadas as instâncias ordinárias. Mas para dizer isso deveria inquinar de inconstitucional a norma positiva. Mesmo que, ad argumentandum tantum, pudéssemos aceitar que uma Interpretação Conforme a Constituição fosse possível em sede de ADC (o STF até então não havia cogitado disso), o STF teria que dizer, na especificidade, que o artigo 283 fere a Constituição em algum aspecto.
Mas em qual aspecto o artigo 283 não impede o início da execução provisória? É isso que o STF não disse. E por uma razão simples: é impossível fatiar os sentidos do artigo 283. Ou ele permite execução de pena antes do trânsito em julgado (já, portanto, a partir do segundo grau) ou não permite. Tertius non datur.
Resta saber se o STF fará a coisa certa. E fazer a coisa certa é decidir conforme o direito e não conforme os desejos morais da mídia ou de uma opinião pública da qual não se sabe bem o que quer. Aliás, se valesse a opinião pública, a Constituição seria desnecessária. E se valesse a opinião pública, como ela seria aferida? Por IBOPE? Data Folha?
Por que existem tribunais constitucionais mundo afora? Para que possam se colocar, de forma contra-majoritária, em desacordo com o canto das sereias.
Salvemos a Constituição fazendo a coisa certa. Fazer a coisa certa não é fazer dilema ético-moral, como no caso de alguém ter de decidir entre matar uma pessoa e salvar dez. Se você acha que pode salvar dez matando um, então vamos pegar você mesmo e, retirando seus órgãos, salvar várias pessoas “mais importantes até que você”. Não seria um bom negócio? Ah, você acha que isso “não é a coisa certa”? Também acho que não.
Com o Direito não se resolve dilemas ou pegadinhas morais. Um direito é um direito. Como faz o médico em House of Cards. O presidente dos EUA é o segundo da fila de transplantes. E o médico não permite que se fure a fila. E diz: It´s the law. Isso é fazer a coisa certa. E sabem por quê? Porque o que vale é decidir por princípio e não por moral ou política ou voz das ruas ou voz da mídia. E qual é o princípio? “Uma vida é igual a uma vida”. Por isso, o direito à presunção da inocência é igual ao direito à presunção. Porque é um princípio. Simples assim. Eis a coisa certa a fazer. Sem dilemas ou ameaças da mídia ou discursos de ódio advindos das redes sociais.
Tribunais não existem para disputar popularidade. Como cidadão, e qualquer um pode pensar assim, pode parecer melhor que se prenda logo após a condenação já em primeiro grau. Ou em segundo.
Mas como jurista, como Corte Constitucional, só se pode fazer o que diz a Constituição! ADC é ação sem cliente. Não tem rosto. A identidade de uma ação constitucional é o texto que se busca esclarecer. E o que se quer nas ADCs 43, 44 e 54 é apenas que se declare o que lá está. Se isso é ruim, se isso desagrada a muita gente, não deve importar.
A Constituição é justamente um remédio contra descontentamentos.
Cartas na mesa, então: ou bem a Corte decide por princípio e veda a prisão em segunda instância – afirmando a clareza do CPP e da CF – ou a Corte faz política e autoriza a prisão. Só tem de assumir qual a autoridade impera no direito brasileiro: se é a dos julgadores ou se é a do Direito.
* o autor é jornalista, editor do blog Tijolaço.
Publicado no Tijolaço: http://www.tijolaco.net/blog/streck-vale-a-lei-ou-o-que-o-juiz-acha/
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quarta-feira, 16 de outubro de 2019
Italianices à granel
Richard Jakubaszko
Que todo italiano e mesmo seus descendentes são cheios de maluquices a gente já sabe de longa data. O tomo e clima emocional predomina nas relações com esses latinos. O avô de minha mulher, nato na região do Vêneto, costumava afirmar que italiano maschio quando nasce é atirado na parede, se grudar será artista, se cair será um enganador...
Alguns dos memes abaixo mostram as principais idiossincrasias dos italianos...
Que todo italiano e mesmo seus descendentes são cheios de maluquices a gente já sabe de longa data. O tomo e clima emocional predomina nas relações com esses latinos. O avô de minha mulher, nato na região do Vêneto, costumava afirmar que italiano maschio quando nasce é atirado na parede, se grudar será artista, se cair será um enganador...
Alguns dos memes abaixo mostram as principais idiossincrasias dos italianos...
segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Envelhecer...
Richard Jakubaszko
Será verdade? Tem fundamento isso? Cada um que avalie e julgue conforme suas próprias experiências de vida.
As perguntas abaixo parecem coerentes com o cotidiano.
Mas perguntaram ao caipira, quando fez 103 anos, como se consegue chegar à essa idade, o que se precisaria fazer, e ele: "É só não morrer antes, uai".
Será verdade? Tem fundamento isso? Cada um que avalie e julgue conforme suas próprias experiências de vida.
As perguntas abaixo parecem coerentes com o cotidiano.
Mas perguntaram ao caipira, quando fez 103 anos, como se consegue chegar à essa idade, o que se precisaria fazer, e ele: "É só não morrer antes, uai".
sexta-feira, 11 de outubro de 2019
Mentes brilhantes (esquecidas)
Circula pelas redes sociais uma lista de 15 nomes de brasileiros com mentes brilhantes que estiveram ou estão a serviço do nosso agronegócio e cujas contribuições foram relevantes e importantíssimas para que o país ocupasse o lugar de destaque entre todas as nações do planeta. Nunca fui chegado nessas listas dos 10 mais, cem mais isso ou aquilo, até porque sempre se inclui alguém que não merecia tanto estar na lista, afora outros que simplesmente são esquecidos ou deixados de lado, o que é o caso dessa lista dos donos das 15 mentes brilhantes do agro.
Nenhuma restrição a qualquer dos 15 nomes eleitos, entre os quais encontramos alguns dos nossos eternos ministros da Agricultura Alysson Paolinelli e Roberto Rodrigues, ou Luiz Fernando Cirne Lima. Da lista fazem parte nomes como o de Shiro Miyasaka, Ana Maria Primavesi, Herbert Bartz, Shunji Nishimura, Eduardo Macedo Linhares, Torres Homem Rodrigues da Cunha, Maurílio Biaggi (pai), Ney Bittencourt de Araújo, o Dr. Antoninho Rodrigues (pai do Roberto), e o meu amigo Fernando Penteado Cardoso. Completam a lista Isaac Ferreira Leite e Luiz Alberto Fries.
Mas algumas mentes brilhantes foram esquecidas, e essa omissão merece reparo, em honra a eles e suas memórias, até porque a maioria já não está mais entre nós.
De toda forma, esqueceram de Johanna Döbereiner, a descobridora dos inoculantes. Deixaram de lado Gervásio Inoue, fundador da Cotia, não incluíram Renato Costa Lima, ex-ministro da Agricultura, pai da avicultura brasileira.
Injustiça com o geneticista Alcides Carvalho, o pai do café. Não lembraram de Luiz Carlos Pinheiro Machado, o homem dos suínos, gado de leite, e do pastoreio Voisin. E como qualificar a ausência de Eurípedes Malavolta, em matéria de fertilidade dos solos e nutrição de plantas até hoje é o papa. Ou de Blairo Maggi, a soja e o Cerrado devem muito a este homem e sua família. E que dizer de Olacyr de Moraes, o cerrado seria menor sem ele. Ou do doutor Ângelo Paes de Camargo, tudo pela climatologia em favor do agro, através do IAC. Também de Antônio Secundino, o Ney filho era brilhante, mas Secundino começou tudo. Quem sabe Fabiano Fabiani, o que seria da indústria veterinária sem ele? Também de Hugo Almeida Leme, ex-ministro, o pai da mecanização brasileira. Quem lembra de Alberto Alves Santiago, e de tudo que fez pela pecuária, o quanto se deve a este homem? E José Perez Romero, o Dom Pepe, quantos livros editados por ele na Editora Agronômica Ceres você leu na vida?
Da Embrapa (pelo menos uns 20 nomes de mentes brilhantes em sua história, seja Edson Lobato ou Wenceslau Goedert). Falta ainda muita gente que engrandeceu as nossas grandes universidades, como as federais de Lavras e Viçosa, em MG, ou a do Rio de Janeiro, do Rio Grande do Sul, do Paraná, da Unesp e Unicamp. Sem mentes brilhantes essas instituições não teriam a reputação que têm.
Falta algum nome? Coloque a sua sugestão aqui. Dá para dobrar essa lista.
Conheci pessoalmente a quase todos eles, exceções como da Dra. Döbereiner, que chegou a ser indicada para receber o Prêmio Nobel, e de Luiz Alberto Fries. Com alguns privei até mesmo de amizade com os talentos das duas listas, com outros convivo até hoje. Inegavelmente todos os brasileiros devem muito a essas mentes brilhantes. Por isso sugeri a lista dos “esquecidos”, em respeito a tudo que nos legaram.
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quinta-feira, 10 de outubro de 2019
Carta do prof. Ricardo Felício aos pais e filhos brasileiros: Por que não devemos nem sonhar em acreditar em Greta?
Por Thaís Garcia
Doutor em Geografia pela USP, Felício ganhou notoriedade após afirmar publicamente que “o efeito estufa é a maior falácia científica que existe na história”.
A campanha política infundada em torno do “aquecimento global”, que está sendo derramada na cabeça das crianças e adolescentes é surpreendente.
Buscando tranquilizar essa nova geração e rebater o discurso repleto de histeria e apelo emocional da menina sueca de 16 anos, Greta Thunberg, o Conexão Política solicitou ao climatologista Ricardo Felicio que escrevesse uma carta aberta às crianças, adolescentes e pais da nação brasileira.
Nesta carta, o professor aborda os fatos e expõe as mentiras difundidas sobre o clima, destacando os que visam assustar e enganar, ao invés de procurar informar e inspirar.
Essa campanha irresponsável, destrutiva e degradante de uma “catástrofe climática” é um programa de lavagem cerebral que está sendo firmemente incorporado à educação e à sociedade.
Queremos que vocês, pais, crianças e adolescentes brasileiros saibam a verdade.
Ricardo Augusto Felicio é professor doutor e pesquisador no departamento de Geografia da Universidade de São Paulo.
Ele é graduado em Ciências Atmosféricas na área de Meteorologia pela USP, mestre em Meteorologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e obteve seu doutorado em Geografia, na área de Geografia física, com o título: “Climatologia Dinâmica da Antártida”, pela Universidade de São Paulo.
O professor tem participado regularmente de simpósios, palestras e exposições em geral pelo país, além de regularmente dar entrevistas na mídia, em que desconstrói supostos consensos sobre temas como ‘aquecimento global’ e ‘mudanças climáticas’ – patrocinados por capitais suspeitos como George Soros e até mesmo pela ONU.
A seguir, a carta do professor Ricardo Felício aos pais e filhos da nação brasileira:
Por que não devemos nem sonhar em acreditar em Greta?
Começarei a dizer que este texto é voltado para pais que realmente se importam com os seus filhos, adolescentes e infantis. Contudo, ele também será escrito para ser lido por esses mesmos adolescentes e crianças. Esse aviso se faz necessário tendo em vista que, se sua mente já foi tomada pelo discurso catastrofista que se repete há décadas e décadas seguidas, pouco ou dificilmente ele fará o efeito necessário: que o mundo não vai acabar pela ação humana. Se ainda restar um pouco de lucidez, entendo que aí ele vai te libertar destas neuroses sistematicamente implantadas em suas mentes.
Desta forma, por que não devemos nem sonhar em acreditar em Greta Thunberg?
Porque não sonhamos os sonhos dela! Nossa realidade no Brasil e em diversos lugares do mundo é muito diferente. Nós ainda temos que seguir um longo percurso em conseguir elementos essenciais nas nossas vidas, como água limpa, saneamento básico e energia elétrica, sem as extorsões de interesses internacionais especulativos que visam lucros exorbitantes e não a satisfação e atendimento humano. Necessitamos produzir alimentos cada vez mais baratos e acessíveis que criem rendimentos aos produtores.
Necessitamos de empreendedores que expressem os seus sonhos em uma realidade de execução, não interessando o tamanho destes empreendedores, do micro ao macro. Isto dá emprego, trabalho, renda, uma vida digna e ajuda a alcançar a felicidade. O prazer de olhar para os lados e dizer: venci. Para isto, ainda precisamos sanear leis absurdas e a corrupção que infesta os segundos e terceiros escalões, destravar um mundo já demasiadamente travado da realidade brasileira. Tudo que falo aqui não está baseado em ideologias laterais, mas em senso prático da realidade revelada a nós todos os dias, por quem tem um amor pelo país, um amor pelo próximo e um amor por Deus.
Para os pais, esta é a nossa missão, nossa labuta. Não deixar que os sonhos de vida das nossas crianças e adolescentes sejam tolhidos por ideias malucas e toscas sem nenhum fundamento. Os jovens têm medo de usar o mundo natural do qual fazem parte. Hoje, eles têm medo do Sol, da chuva, de fazerem qualquer coisa, porque isto agride o meio ambiente, como se este fosse uma porcelana intocável, guardada para um jantar especial que nunca ocorrerá. Nós temos inteligência e os recursos humanos mais formidáveis da era da existência humana disponíveis para manipular uma ínfima fração do planeta Terra, com total racionalidade. Não se pode confundir irresponsabilidades extremamente localizadas com o todo do planeta. Isto é inconcebível e deve ser considerado loucura. Loucura esta que não compartilhamos e não devemos aceitar, tanto vocês pais, que leem este artigo, quanto vocês filhos, que estão a trilhar o seu futuro.
O discurso de Greta é nocivo e perigoso. Transmite falta de esperança para quem já está bastante carregado desta mesma falta. Quer levar os jovens ao desespero, à falta de futuro e a um julgamento tosco de uma realidade que é bem diferente da que ela prega. Isto induz as crianças aos pensamentos mais terríveis, levando muitos jovens a cometerem até o suicídio, baseados em uma falácia ambiental sem precedentes. A narrativa também tem o objetivo de destruir a civilização e a propagação dos humanos na Terra. A partir de 2020, por exemplo, a população do Brasil entra no seu processo de auto-extinção, tendo em vista que teremos uma taxa de reposição negativa da população. Eis o grande paradoxo, pois estamos nos “pré—ocupando” (com a devida ênfase à palavra) com as pessoas do futuro, meros espectros que não existem e por fim, não existirão, comprometendo o futuro e a vida das pessoas do agora. Isto é a sustentabilidade. Sustentabilidade que sustenta esse tipo de pessoa e seus familiares.
Para quem tiver dúvidas, basta procurar o discurso feito por uma menina na mesma situação de Greta, em 1992, na Conferência do Meio Ambiente, no Rio de Janeiro. A menina era Severn Cullis Suzuki, com 12 anos – hoje aos 39 – tem filho, é bióloga e ganha a vida propagando sustentabilidade. É filha de David Suzuki, um dos maiores ativistas ambientalistas que já habitaram as salas de aula, espalhando o seu alarmismo e que foi devidamente retratado por Elaine Dewar, em “Uma Demão de Verde”. Notemos que eles prezam pelas famílias deles, não pelas nossas.
Enfim, este texto é uma mensagem de esperança. A água do planeta Terra não vai acabar. A maior parte da água doce está contida nas geleiras. Temos as águas dos oceanos que podem ser dessalinizadas, coisa que nem o Brasil precisa. Você pai, adolescente ou criança precisa saber que os maiores recursos hidrológicos do planeta Terra estão no Brasil, tanto pela circulação abundante de água que vem pela atmosfera naturalmente, que nada depende de árvores, quanto das maiores reservas de aquíferos mundiais. Dois deles, dentro da listagem dos maiores do mundo, estão no Brasil (SAG Amazônico e Guarani). Não vai faltar água, fique tranquilo!
Também não vão faltar árvores, de nenhuma espécie, porque temos reservas imensas no país, além dos maiores e melhores engenheiros florestais do mundo, ou seja, matéria-prima e racionalidade estão juntas. Produzimos e deveremos produzir muito mais alimentos, e fazemos parte dos recordistas mundiais de produtividade e de enriquecimento do solo. Sim, nossos agricultores, de todos os graus, tornaram-se os mais especialistas e técnicos em proteção e nutrição dos solos, bem diferente do que se prega. As temperaturas atuais e as prognosticadas (tanto locais, quanto a média global) não são nenhum problema, pelo simples fato de que já aconteceram no passado (iguais ou maiores), e a vida no planeta continuou a existir. Então, não seria agora, nem no futuro, com muito mais recursos, tecnologias e estudos do que antes, que a vida acabaria. O ser humano é extremamente competente para criar novas saídas aos problemas de fato que surgirem. Fique tranquilo!
Certamente o planeta Terra experimentará temperaturas mais baixas e mais elevadas nas próximas décadas, séculos e milênios, porque é isso que acontece com esta variável do clima, pois ele muda naturalmente com o decorrer do tempo. E ainda assim, como já foi citado em relação à vegetação, os ursos polares, outras espécies animais e os humanos, todos sobreviverão, como fizeram e o fazem agora. Poderia citar dezenas de notícias técnicas boas aqui, mas meu objetivo é outro.
Vocês crianças e adolescentes devem procurar a felicidade e esperança e não os problemas. Deixem que nós cuidamos disso. Em determinado tempo de suas vidas, vocês assumirão o seu devido papel de adultos, continuando o nosso trabalho e deverão zelar para que os seus filhos tenham as mesmas felicidades e esperanças. Não precisam se antecipar e somatizar problemas, muitos dos quais, inexistentes. Vocês devem estudar bastante, jogar bola, brincar de carrinho, boneca e bicicleta, realizarem acampamentos, sentar-se ao redor da fogueira, que pode ser acesa sem dó, tomarem banho de Sol e brincarem nas águas, areia, terra e grama. Esses momentos felizes deixarão saudades, mas serão muito importantes para a sua formação e seu caráter no futuro. Este futuro é construído pelos seus atos e decisões da sua vida e não de ambiente.
Esta é a minha mensagem para pais e filhos, unidos em família e em prol do Brasil. Fiquem todos na bênção de Deus.
Professor Ricardo Augusto Felício
Publicado originalmente em 01.10.2019 no site Conexão Política: https://conexaopolitica.com.br/exclusivo/carta-do-prof-ricardo-felicio-aos-pais-e-filhos-da-nacao-brasileira-por-que-nao-devemos-nem-sonhar-em-acreditar-em-greta/
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quarta-feira, 9 de outubro de 2019
Alimentos e qualidade de vida
Antonio Roque Dechen *
Como engenheiro agrônomo e professor, fico surpreso quando temos que informar à comunidade que os nossos alimentos e fibras são fontes de energia para o nosso bem-estar e qualidade de vida. Por sorte o destino nos favorece por vivermos em um país tropical, como na música, "abençoado por Deus", que nos possibilita a produção de alimentos para no mínimo o dobro da nossa população. Destaque-se que em muitas das nossas cadeias agrícolas ainda somos ineficientes na agregação de valores aos nossos produtos, e temos muito a evoluir nesse sentido.
A ANDA (Associação Nacional de Adubos e Corretivos) coordena um grupo de profissionais das áreas agronômica e de comunicação, denominado: Nutrientes Para a Vida (NPV), com o foco de esclarecer à comunidade que a qualidade dos produtos é o resultado do manejo adequado do solo (correção e adubação), das variedades melhoradas e do controle de pragas e doenças.
O desenvolvimento do agronegócio brasileiro é resultado de tecnologias, dos avanços do ensino, pesquisa e extensão no setor agro. Quem não se recorda dos cerrados antes dos anos 70? E hoje, com manejo adequado, é referência mundial na produção de grãos, fibras e energia. Precisamos melhorar este cenário agregando valor nos nossos produtos, e deixar de exportar produtos primários.
Como estamos nos preparando para esta nova demanda da sociedade? Quais as ações governamentais para a logística e estratégia da produção agrícola? Temos as condições necessárias para a produção e precisamos implementá-las e melhorar nossas estratégias.
A sociedade, de forma geral, elogia a produtividade e a qualidade dos alimentos e critica o agricultor e o sistema produtivo. Os produtos agrícolas são muito bonitos nas gôndolas dos supermercados, no entanto poucos conhecem as dificuldades da cadeia produtiva do desenvolvimento das variedades e a acolhida pelo consumidor, ou seja, o percurso do campo a nossa mesa.
Já assistimos uma enorme evolução no nosso cenário agrícola e continuaremos merecendo a atenção mundial como grande produtor de alimentos.
Norman Borlaug, quando em visita ao Brasil ao ser perguntado de como via o futuro agrícola do Brasil, respondeu de forma simples e objetiva: "É impossível competir em agricultura com um país que tem a extensão territorial do Brasil e sol e água todos os dias; não se constrói a Paz em estômagos vazios". (Norman Borlaug, 2006).
* o autor é engenheiro agrônomo, membro do Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS), Professor Titular do Departamento de Ciência do Solo da ESALQ/USP, Presidente da Fundação Agrisus e Membro da Federação Brasileira de Plantio Direto e Irrigação (FEBRAPDP).
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Como engenheiro agrônomo e professor, fico surpreso quando temos que informar à comunidade que os nossos alimentos e fibras são fontes de energia para o nosso bem-estar e qualidade de vida. Por sorte o destino nos favorece por vivermos em um país tropical, como na música, "abençoado por Deus", que nos possibilita a produção de alimentos para no mínimo o dobro da nossa população. Destaque-se que em muitas das nossas cadeias agrícolas ainda somos ineficientes na agregação de valores aos nossos produtos, e temos muito a evoluir nesse sentido.
A ANDA (Associação Nacional de Adubos e Corretivos) coordena um grupo de profissionais das áreas agronômica e de comunicação, denominado: Nutrientes Para a Vida (NPV), com o foco de esclarecer à comunidade que a qualidade dos produtos é o resultado do manejo adequado do solo (correção e adubação), das variedades melhoradas e do controle de pragas e doenças.
O desenvolvimento do agronegócio brasileiro é resultado de tecnologias, dos avanços do ensino, pesquisa e extensão no setor agro. Quem não se recorda dos cerrados antes dos anos 70? E hoje, com manejo adequado, é referência mundial na produção de grãos, fibras e energia. Precisamos melhorar este cenário agregando valor nos nossos produtos, e deixar de exportar produtos primários.
Como estamos nos preparando para esta nova demanda da sociedade? Quais as ações governamentais para a logística e estratégia da produção agrícola? Temos as condições necessárias para a produção e precisamos implementá-las e melhorar nossas estratégias.
A sociedade, de forma geral, elogia a produtividade e a qualidade dos alimentos e critica o agricultor e o sistema produtivo. Os produtos agrícolas são muito bonitos nas gôndolas dos supermercados, no entanto poucos conhecem as dificuldades da cadeia produtiva do desenvolvimento das variedades e a acolhida pelo consumidor, ou seja, o percurso do campo a nossa mesa.
Já assistimos uma enorme evolução no nosso cenário agrícola e continuaremos merecendo a atenção mundial como grande produtor de alimentos.
Norman Borlaug, quando em visita ao Brasil ao ser perguntado de como via o futuro agrícola do Brasil, respondeu de forma simples e objetiva: "É impossível competir em agricultura com um país que tem a extensão territorial do Brasil e sol e água todos os dias; não se constrói a Paz em estômagos vazios". (Norman Borlaug, 2006).
* o autor é engenheiro agrônomo, membro do Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS), Professor Titular do Departamento de Ciência do Solo da ESALQ/USP, Presidente da Fundação Agrisus e Membro da Federação Brasileira de Plantio Direto e Irrigação (FEBRAPDP).
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terça-feira, 8 de outubro de 2019
500 cientistas de 13 países escrevem para a ONU contra o alarmismo climático
Richard Jakubaszko
Reproduzo abaixo carta aberta enviada à ONU, e que não vi publicada em nenhum jornal brasileiro. A mídia brasileira encontra-se engajada com os grupos econômicos internacionais favoráveis à assinatura do Acordo de Paris?
500 cientistas de 13 países escrevem para o Secretário Geral da ONU contra o alarmismo climático
Excelências,
Não há emergência climática.
Uma rede global de mais de 500 cientistas experientes e profissionais de clima e afins tem a honra de dirigir a Excelências a Declaração Europeia sobre Clima anexada, da qual os signatários desta carta são os embaixadores nacionais.
Os modelos de circulação climática geral nos quais a política internacional se baseia atualmente são inadequados. Portanto, é cruel e imprudente advogar o desperdício de trilhões de dólares com base nos resultados de modelos tão imperfeitos. As atuais políticas climáticas estão enfraquecendo desnecessariamente o sistema econômico, colocando vidas em risco em países que não têm acesso a eletricidade permanente e barata.
Pedimos que você siga uma política climática baseada em ciência sólida, realismo econômico e atenção real àqueles que são atingidos por políticas de mitigação caras e desnecessárias.
Pedimos que você coloque esta Declaração na agenda de sua próxima sessão em Nova York.
Também convidamos você a organizar conosco, no início de 2020, uma reunião construtiva de alto nível entre cientistas de renome mundial de ambos os lados do debate climático. Esta reunião tornará efetiva a aplicação do princípio justo e antigo da boa ciência, bem como da justiça natural, segundo o qual as duas partes devem poder ser ouvidas plena e justamente.
Deve ser ouvida a outra parte
Respeitosamente,
Os embaixadores da Declaração Europeia do Clima:
Guus Berkhout, professor (Países baixos)
Richard Lindzen, professor (Estados Unidos)
Reynald Du Berger, professor (Canadá)
Ingemar Nordin, professor (Suécia)
Terry Dunleavy (Nova-Zelândia)
Jim O’Brien (República da Irlanda)
Viv Forbes (Austrália)
Alberto Prestininzi, professor (Itália)
Jeffrey Foss, professor (Canadá)
Benoît Rittaud, conferencista (França)
Morten Jødal (Noruega)
Fritz Varenholt, professor (Alemanha)
Rob Lemeire (Bélgica)
Viconte Monkton of Brenchley (Reino Unido)
Seguem-se assinaturas de cerca de 500 cientistas, inclusive de brasileiros.
COMENTÁRIOS DO BLOGUEIRO:
Acho que, mais uma vez, nada vai acontecer. Dezenas de cartas e manifestos como esse já foram encaminhados a outros Secretários Gerais da ONU no passado recente, e nada aconteceu. O atual parece ser o mais engajado de todos os seus antecessores, portanto, a mentira vai continuar a exigir urgência de providências.
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Reproduzo abaixo carta aberta enviada à ONU, e que não vi publicada em nenhum jornal brasileiro. A mídia brasileira encontra-se engajada com os grupos econômicos internacionais favoráveis à assinatura do Acordo de Paris?
500 cientistas de 13 países escrevem para o Secretário Geral da ONU contra o alarmismo climático
Excelências,
Não há emergência climática.
Uma rede global de mais de 500 cientistas experientes e profissionais de clima e afins tem a honra de dirigir a Excelências a Declaração Europeia sobre Clima anexada, da qual os signatários desta carta são os embaixadores nacionais.
Os modelos de circulação climática geral nos quais a política internacional se baseia atualmente são inadequados. Portanto, é cruel e imprudente advogar o desperdício de trilhões de dólares com base nos resultados de modelos tão imperfeitos. As atuais políticas climáticas estão enfraquecendo desnecessariamente o sistema econômico, colocando vidas em risco em países que não têm acesso a eletricidade permanente e barata.
Pedimos que você siga uma política climática baseada em ciência sólida, realismo econômico e atenção real àqueles que são atingidos por políticas de mitigação caras e desnecessárias.
Pedimos que você coloque esta Declaração na agenda de sua próxima sessão em Nova York.
Também convidamos você a organizar conosco, no início de 2020, uma reunião construtiva de alto nível entre cientistas de renome mundial de ambos os lados do debate climático. Esta reunião tornará efetiva a aplicação do princípio justo e antigo da boa ciência, bem como da justiça natural, segundo o qual as duas partes devem poder ser ouvidas plena e justamente.
Deve ser ouvida a outra parte
Respeitosamente,
Os embaixadores da Declaração Europeia do Clima:
Guus Berkhout, professor (Países baixos)
Richard Lindzen, professor (Estados Unidos)
Reynald Du Berger, professor (Canadá)
Ingemar Nordin, professor (Suécia)
Terry Dunleavy (Nova-Zelândia)
Jim O’Brien (República da Irlanda)
Viv Forbes (Austrália)
Alberto Prestininzi, professor (Itália)
Jeffrey Foss, professor (Canadá)
Benoît Rittaud, conferencista (França)
Morten Jødal (Noruega)
Fritz Varenholt, professor (Alemanha)
Rob Lemeire (Bélgica)
Viconte Monkton of Brenchley (Reino Unido)
Seguem-se assinaturas de cerca de 500 cientistas, inclusive de brasileiros.
COMENTÁRIOS DO BLOGUEIRO:
Acho que, mais uma vez, nada vai acontecer. Dezenas de cartas e manifestos como esse já foram encaminhados a outros Secretários Gerais da ONU no passado recente, e nada aconteceu. O atual parece ser o mais engajado de todos os seus antecessores, portanto, a mentira vai continuar a exigir urgência de providências.
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segunda-feira, 7 de outubro de 2019
Mensagem de bom-senso para Greta Thumberg
Richard Jakubaszko
Vários amigos me enviaram por zap e por e-mail o vídeo abaixo, que contém uma mensagem para a menina sueca, que é gazeteira, ou seja, não gosta de assistir aulas, e acredita que está defendendo o clima e o planeta. Quando Greta abre a boca ou cria um evento a mídia (nacional e internacional) entra em êxtase.
Parece lavagem cerebral...
Vários amigos me enviaram por zap e por e-mail o vídeo abaixo, que contém uma mensagem para a menina sueca, que é gazeteira, ou seja, não gosta de assistir aulas, e acredita que está defendendo o clima e o planeta. Quando Greta abre a boca ou cria um evento a mídia (nacional e internacional) entra em êxtase.
Parece lavagem cerebral...
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domingo, 6 de outubro de 2019
Mi mi mi dos novos ambientalistas
Richard Jakubaszko
A nova geração apareceu com uma série de mi mi mi e olhares interessantes sobre as questões climáticas. Entre esses modismos se destacam a fobia por viajar de avião, apresentada pela nova musa ambientalista, a garota sueca Greta Thunberg, que não gosta da poluição dos aviões e nem de frequentar aulas. Outra moda é a dos veganos, os não consumidores de carnes e produtos animais de qualquer espécie - preservadores do bem-estar animal -, e também inimigos de lácteos, glúten, sal, açúcar, cigarros.
Não sei aonde vai acabar essa onda, mas acaba me fazendo acreditar na versão inversa da teoria de Darwin, a da involução da espécies.
A nova geração apareceu com uma série de mi mi mi e olhares interessantes sobre as questões climáticas. Entre esses modismos se destacam a fobia por viajar de avião, apresentada pela nova musa ambientalista, a garota sueca Greta Thunberg, que não gosta da poluição dos aviões e nem de frequentar aulas. Outra moda é a dos veganos, os não consumidores de carnes e produtos animais de qualquer espécie - preservadores do bem-estar animal -, e também inimigos de lácteos, glúten, sal, açúcar, cigarros.
Não sei aonde vai acabar essa onda, mas acaba me fazendo acreditar na versão inversa da teoria de Darwin, a da involução da espécies.
sábado, 5 de outubro de 2019
No STF Gilmar Mendes desnuda a Lava Jato
Richard Jakubaszko
O judiciário em xeque mostra os descalabros da justiça brasileira. No plenário, o ministro Gilmar Mendes comenta atitudes dos procuradores da República de Curitiba, qualificada por ele como organização criminosa. A operação Vaza Jato vai derrotar a Lava Jato?
O judiciário em xeque mostra os descalabros da justiça brasileira. No plenário, o ministro Gilmar Mendes comenta atitudes dos procuradores da República de Curitiba, qualificada por ele como organização criminosa. A operação Vaza Jato vai derrotar a Lava Jato?
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quinta-feira, 3 de outubro de 2019
Produtores rurais paralisam Haia e estradas na Holanda, em protesto contra diretrizes ambientais globalistas
Nesta terça-feira (1), a Holanda presenciou engarrafamentos maciços nas estradas em direção ao centro de Haia. Milhares de agricultores e fazendeiros de todo o país dirigiram até Haia, para realizar uma manifestação em massa em seus tratores, para protestar contra os planos do governo de reduzir as emissões de nitrogênio.
O protesto causou muitos problemas para outros usuários das estradas. Foi registrado mais de 1.000 quilômetros de congestionamentos e teve a hora do rush da manhã mais movimentada de todos os tempos da Holanda.
A demonstração em massa foi desencadeada por uma recente proposta do partido progressista D66, membro da coalizão governante, que sugeriu que a pecuária deveria ser reduzida consideravelmente para reduzir as emissões de nitrogênio.
O líder do Partido Esquerda Verde (GroenLinks), Jesse Klaver, e o líder do progressista D66, Rob Jetten, propuseram que os agricultores cortassem pela metade o seu gado.
As organizações agropecuárias dizem que seus membros estão cansados de serem caracterizados pela grande imprensa globalista, ativistas de esquerda e políticos liberais como “criminosos ambientais”, por produzir os alimentos do país.
“Agricultores e produtores estão cansados de serem pintados como um ‘problema’ que precisa de uma ‘solução'”, disse Dick Bruins, membro do LTO, um grupo da indústria agrícola.
“De repente todos estão preocupados. Estamos sendo culpados e mal representados na mídia, todo mundo está nos culpando pelas mudanças climáticas, mas os aviões são piores que os agricultores e ninguém está falando sobre eles”, disse Vincent, um jovem fazendeiro de 17 anos de idade à imprensa.
Apoio
Esses protestos têm amplo apoio em todos os setores da sociedade holandesa, inclusive dos conservadores do país.
Os partidos de direita PVV, de Geert Wilders, e os cristãos conservadores ChristenUnie e CDA vieram para apoiar os agricultores e fazendeiros.
Heróis da sociedade
O líder do PVV, Geert Wilders, subiu em um trator para proferir um discurso aos agricultores e fazendeiros, garantindo aos produtores de alimentos que eles são “os heróis da sociedade” e continuam sendo amplamente respeitados pelos cidadãos.
Wilders aproveitou a oportunidade para dizer aos agricultores que eles desempenharam um papel essencial na redução das emissões de nitrogênio, mas, em vez de serem reconhecidos por isso, estão sendo ameaçados de falência e servindo de bodes expiatórios, rotulados como “poluidores e violadores dos direitos dos animais”.
Aeroporto Schiphol e Fórmula 1
Os agricultores e fazendeiros planejam uma próxima manifestação no aeroporto de Schiphol (Amsterdam), em 29 de outubro. Os planos para isso circulam nas mídias sociais e no WhatsApp. A Agractie, organizadora do evento em Haia, não apoia esses planos. A Agractie pediu aos agricultores que abandonassem essa nova campanha.
Os agricultores querem interromper o tráfego aéreo, em suas próprias palavras “para resolver o problema do nitrogênio”. Os novos planos são uma resposta às declarações políticas. Por exemplo, o membro progressista do parlamento, Tjeerd de Groot (D66), afirmou que seu partido permanecerá na posição de reduzir pela metade o número de animais dos fazendeiros. Ele se posicionou dessa forma, mesmo após a grande manifestação que ocorreu ontem (1) em Haia.
“Se a manifestação em Schiphol não produzir nada, haverá um terceiro protesto. Continuaremos a nos manifestar até a mudança”, disse um dos fazendeiros à imprensa holandesa.
“Ideias selvagens”
A ideia para uma nova ação em larga escala não precisa contar com o apoio de dois grandes grupos de ação no momento. Bart Kemp, da Agractie, viu as chamadas passarem, mas não as atende.
“Essas são ideias loucas de garotos que enlouquecem. Não fomos procurados pela organização. Coisas assim surgem espontaneamente, mas não é assim que funciona. Acabamos de voltar de Haia, vamos esperar primeiro. Eu não faria esses planos maiores do que são, são notícias falsas”, disse Mark van den Oever, da Força de Defesa dos Agricultores (FDF).
Os agricultores e fazendeiros também ameaçaram bloquear a Fórmula 1, em Zandvoort.
A Agractie e a FDF pediram aos jovens agricultores que não bloqueiem o aeroporto de Schiphol.
“Agora que cultivamos muita boa vontade entre a população. Não seria útil se perdêssemos esse apoio em grande parte, por meio de uma ação que não é amigável ao público. Por isso, pedimos aos manifestantes para não irem ao Schiphol. Outras ações serão possíveis, mas ainda não chegamos lá”, disse Mark van den Oever.
Publicado originalmente em 02.10.2019 no site Conexão Política:
https://conexaopolitica.com.br/mundo/holanda/fazendeiros-e-agricultores-paralisam-haia-e-estradas-na-holanda-em-protesto-contra-diretrizes-ambientais-globalistas/
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