domingo, 15 de dezembro de 2019

Moro copiou na Lava Jato a Operação Mãos Limpas da Itália

Richard Jakubaszko

Publico o vídeo abaixo apenas para efeito de registro histórico, porque as pessoas mais bem esclarecidas e bem informadas já sabem de longa data como funcionou o esquema jurídico-político, no Brasil e na Itália.

Na Itália, a Operação Mãos Limpas gerou Berlusconi, um político e empresário, que nunca chegaria ao poder, devido à sua inexpressiva carreira política. No Brasil a Lava Jato pariu Bolsonaro, tal e qual Berlusconi, um insignificante.

Na Itália, a Mãos Limpas foi depois destroçada pelos métodos ilegais que empregou. No Brasil, a Vaza Jato, divulgada pelo Intercept Brasil, provocou alguns tremores justamente por denunciar o engajamento ilegal entre procuradores e justiça da Lava Jato, mas ainda não existem julgamentos para desmontar o esquema da República de Curitiba, chefiada pelo ex-juiz Sérgio Moro, hoje ministro da Justiça do Brasil.

Na Itália pós Mãos Limpas a corrupção continuou. Será que no Brasil a corrupção pode continuar? Ou pode acabar?

O vídeo esclarece muitas dúvidas de como foram criadas essas tretas, a italiana e a brasileira:


 
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sábado, 14 de dezembro de 2019

A política de privatização de empresas estatais

Richard Jakubaszko 
Desde o início do mandato, Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, vêm anunciando a venda de várias empresas públicas que pertencem à União. E a privatização dessas empresas vai afetar diretamente a sua vida. Para te ajudar a compreender como as privatizações impactam o seu dia a dia, o Brasil de Fato preparou uma série de 3 vídeos especiais sobre a privatização das estatais anunciadas.

O trabalho tem inúmeros méritos jornalísticos, e é apresentado por Pamela Oliveira. Lamentavelmente não encontrei ficha técnica, com certeza foi um esforço de gente de talento e experiente.
Assistam, vale a pena.

A política de privatização de empresas estatais


Processo de privatização: desinvestimento ou desmonte?


O que significa privatizar a Eletrobras e o saneamento básico? 


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sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Substitutos da carne e do leite: alternativas proteicas para uma dieta vegetariana

Daniel Magnoni  * 
Quando falamos de alimentação vegetariana ou vegana, uma das primeiras questões que surgem como pauta é relacionada a adequação de proteínas. Como já sabido, dietas vegetarianas são marcadas pela exclusão de alimentos de origem animal, como peixes, carnes, aves e seus derivados, podendo ou não fazer o consumo de laticínios ou ovos - como no caso de indivíduos veganos (vegetarianos estritos).

Nesse sentido, a restrição de produtos de origem animal, conhecidos por serem uma completa fonte proteica, requisita uma atenção maior na escolha de alimentos de origem vegetal que supram as necessidades de proteína de maneira efetiva, adquirindo todos os aminoácidos essenciais e atendendo às demandas de outros nutrientes importantes como ferro, cálcio e vitamina D.

  Ao contrário do que muitos pensam, a proteína vegetal pode facilmente satisfazer às necessidades diárias do nutriente, mas desde que haja o consumo variado de alimentos fonte combinado com ingestão energética adequada.

Um dos caminhos mais comuns encontrados pelos vegetarianos para ajustar os níveis de proteína da dieta é o consumo de soja. Conhecida por ser uma boa opção proteica, com teor total variando de 36% a 46%, a soja apresenta extensa versatilidade na produção de produtos análogos da carne e do leite, tornando-se um importante alimento no plano alimentar de indivíduos que realizam restrição do consumo animal.

Um grande exemplo de produto de soja que pode ser utilizado como substituto da carne, contendo inclusive textura e aparência semelhante, é a Proteína Texturizada de Soja (PTS). A soja in natura e outros produtos como tofu, fermentados de soja e proteína isolada de soja também são opções de consumo, sendo que esta última pode ser adicionada à diversas preparações ou refeições para aumentar seus valores nutricionais.

Além do consumo de soja em si, uma excelente estratégia para obter todos os aminoácidos essenciais presentes na carne é a mistura de cereais e leguminosas, como por exemplo, a clássica combinação de arroz e feijão. As leguminosas fornecem quantidades adequadas dos aminoácidos lisina, leucina e arginina. Por sua vez, os cereais são boas fontes de triptofano e metionina. Assim, a associação entre cereais e leguminosas proporciona prontamente uma adequada ingestão proteica, melhorando o perfil de aminoácidos da dieta.

Quanto aos substitutos do leite, existe uma vasta gama de possibilidades, mas é muito importante atentar-se ao perfil nutricional de cada um. Apesar das vantagens como a ausência de colesterol e melhor perfil de gorduras, as alternativas de leite com base vegetal ainda possuem diferenças importantes entre si e que devem ser levadas em consideração.

Leite de soja
Em termos nutricionais, o extrato de soja é uma das melhores alternativas para substituir o leite de vaca, tendo em vista que dentre as opções vegetais, é a que mais se assemelha em quantidades de proteína e outros nutrientes. Entretanto, para alguns, a desvantagem no extrato de soja encontra-se no sabor desagradável, uma queixa frequente entre os consumidores.

Leite de amêndoa
O extrato de amêndoa é muito popular pelo seu sabor e aroma. Possui um bom teor de gorduras monoinsaturadas, proteínas, fibras, vitamina E, além de uma menor quantidade de calorias.

Leite de arroz
Com relação ao extrato de arroz, este possui uma quantidade elevada de carboidrato, inclusive maior que o leite de vaca. Não deve ser utilizado como um substituto, já que carece de proteínas e minerais como o cálcio*.

Leite de coco
Muito utilizado na culinária brasileira, o extrato de coco também não é visto como um bom substituto para o leite de vaca. Apesar de possuir ácido láurico, que de acordo com estudos pode aumentar o colesterol bom (HDL) e diminuir o colesterol ruim (LDL), o produto possui uma elevada quantidade de gordura saturada e diversidade limitada de nutrientes.

* O conteúdo de cálcio presente nestas opções de leite vegetal normalmente provem da fortificação da indústria, que adiciona o mineral para imitar os níveis presentes naturalmente no leite de vaca.

A dieta vegetariana proporciona diversos benefícios à saúde, desde que devidamente orientada. Um plano alimentar bem planejado, variado e com a seleção adequada de alimentos fornece facilmente todos os nutrientes necessários, mesmo sem a ingestão de alimentos de origem animal. Sob esses cuidados, a alimentação vegetariana é considerada muito saudável, sendo capaz de auxiliar na redução do risco de doenças crônicas não transmissíveis e melhorar a qualidade de vida de quem a adota.

Nutrientes para a Vida
A Nutrientes Para Vida (NPV) é uma iniciativa que tem por missão inovadora para informar a população sobre a importância dos nutrientes para as plantas e para os seres humanos. Sua atuação está baseada em informações científicas, de forma a explicar o papel essencial dos fertilizantes na segurança alimentar, tanto na quantidade como na qualidade do alimento produzido. O uso do fertilizante está alicerçado nos aspectos sociais, econômicos e ambientais.


• Daniel Magnoni, consultor da iniciativa Nutrientes para a Vida (NPV), diretor de Serviço de Nutrologia e Nutrição Clínica do Hospital do Coração – Hcor, Mestre em cardiologia pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP; especializado ainda em Clínica Médica, Nutrologia e Nutrição Parenteral e Enteral pela Associação Médica Brasileira – AMB / Conselho Federal de Medicina – CFM 







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quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Molion e o neocolonialismo

Richard Jakubaszko   
O professor Luiz Carlos Molion recebeu a medalha do Mérito Legislativo de 2019, esta semana, na Câmara dos Deputados do estado de Alagoas. No discurso de agradecimento denunciou que o Brasil ainda é um país colonizado, e 3 vertentes nos colocam nessa situação: o mercado financeiro, as tecnologias e o ambientalismo. Assista o discurso do Molion, é rapidinho.



O professor Molion é coautor e meu parceiro no livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", obra que você pode adquirir enviando e-mail para co2clima@gmail.com quando informaremos como fazer o depósito, o livro custa R$ 40,00 mais despesas postais. Se preferir, ligue 11 3879.7099

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terça-feira, 10 de dezembro de 2019

O Café no Commercio - Pedro Cintra Ferreira

João Romero
As condições favoraveis nas quaes o Brasil produz o café são realmente excepcionaes e nenhum outro paiz se lhe podera equiparar quanto aos baixos preços actuaes...”
Fonte: Pedro Cintra Ferreira – no livro "O Café no Commércio" – 1909

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segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Nutrição e diabetes tipo 2

Daniel Magnoni  *
  

Aproximadamente 8,3% da população adulta mundial convive com diabetes tipo 2, sendo que a estimativa para 2035 que 13,6% da população seja portadora da doença. Assim, investimentos na prevenção e gestão eficaz do diabetes tornaram-se imperiosos.
 
Embora por muito tempo uma dieta pouco saudável tenha sido considerada um dos principais contribuintes para o desenvolvimento do diabetes tipo 2, somente nas últimas duas décadas as evidências foram amplamente acumuladas, tanto em estudos prospectivos observacionais quanto em ensaios clínicos randomizados.

 
O diabetes tipo 2 está diretamente relacionado ao excesso de peso e alto consumo de gorduras na dieta. Manter um peso adequado e uma alimentação balanceada favorece o controle da glicemia e pode retardar o aparecimento da doença.

 
Nessas duas últimas décadas, evidências convergiram para apoiar a importância de nutrientes, alimentos e padrões alimentares individuais na prevenção e no controle do diabetes tipo 2. A qualidade das gorduras e carboidratos consumidos é mais crucial do que a quantidade desses macronutrientes. Dietas ricas em ômega-3, cereais, frutas, verduras, legumes e sementes, como nozes, amêndoas e castanhas; moderado consumo de álcool; menor ingestão de grãos refinados, carnes vermelhas ou processadas e bebidas adoçadas com açúcar mostraram redução do risco e melhora do controle glicêmico e perfil lipídico desses pacientes.

 
Com ênfase na qualidade geral da dieta, vários padrões alimentares como a dieta do Mediterrâneo (azeite de oliva, peixes, oleaginosas, frutas, legumes, grãos integrais, leguminosas, vinho tinto, queijos e iogurtes), dietas com baixos índices glicêmicos, restrição moderada de carboidratos e dietas vegetarianas, adaptadas às preferências alimentares pessoais e culturais e às necessidades calóricas adequadas para controle de peso, auxiliam na prevenção e no controle do diabetes tipo 2.

 
Para alcançar a adesão em longo prazo a esses planos de dietéticos, os indivíduos precisam ter flexibilidade nas escolhas alimentares, sem comprometer a qualidade global da dieta.

 
As recomendações variam em quantidades de macronutrientes para o controle do diabetes tipo 2. Nas diretrizes atuais, metas individualizadas são fornecidas e foca-se na qualidade da ingestão desses nutrientes. Assim, atualmente, a Associação Americana de Diabetes recomenda a individualização da distribuição de macronutrientes com base nos padrões atuais de alimentação, preferências e metas metabólicas.

 
Hábitos alimentares saudáveis, que incluem maior oferta de alimentos naturais e pouco processados, menor consumo de gorduras, sódio e bebidas alcoólicas previnem hipertensão, hipercolesterolemia e hipertrigliceridemia e contribuem para manter níveis glicêmicos normais. Assim, observa-se que a dieta, tanto para prevenção como para controle dessa doença, tem muitos alimentos de origem vegetal. Para tal, faz-se necessário que o solo tenha quantidades suficientes de nutrientes para as plantas, necessitando, na maioria das vezes de adubação.

 
​​​Embora muito progresso tenha sido feito no desenvolvimento e na implementação de recomendações nutricionais para diabéticos, esforços e políticas mundiais combinados ainda são necessários para se atingir essas metas e proporcionar melhor controle da doença.

 
Nutrientes para a Vida
A Nutrientes Para Vida (NPV) é uma iniciativa que tem por missão inovadora para informar a população sobre a importância dos nutrientes para as plantas e para os seres humanos. Sua atuação está baseada em informações científicas, de forma a explicar o papel essencial dos fertilizantes na segurança alimentar, tanto na quantidade como na qualidade do alimento produzido. O uso do fertilizante está alicerçado nos aspectos sociais, econômicos e ambientais.


• Daniel Magnoni, consultor da iniciativa Nutrientes para a Vida (NPV), diretor de Serviço de Nutrologia e Nutrição Clínica do Hospital do Coração – Hcor, Mestre em cardiologia pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP; especializado ainda em Clínica Médica, Nutrologia e Nutrição Parenteral e Enteral pela Associação Médica Brasileira – AMB / Conselho Federal de Medicina – CFM
 
Referências
FB Hu. Globalization of diabetes: the role of diet, lifestyle, and genes. Diabetes Care. 2011;34:1249-1257.
SN Bhupathiraju, DK Tobias, VS Malik, et al. Glycemic index, glycemic load, and risk of type 2 diabetes: results from 3 large US cohorts and an updated meta-analysis. Am J Clin Nutr. 2014;10.3945.
Ley SH, Hamdy O, Mohan V, Hu FB. Prevention and management of type 2 diabetes: dietary components and nutritional strategies. Lancet. 2014;7;383(9933):1999-2007.
D Aune, T Norat, P Romundstad, LJ Vatten. Whole grain and refined grain consumption and the risk of type 2 diabetes: a systematic review and dose–response meta-analysis of cohort studies. Eur J Epidemiol. 2013;28:845-858. 


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domingo, 8 de dezembro de 2019

O perigo que corremos


Daniel Strutenskey Macedo 
As revoltas que estão acontecendo em vários países é fruto de da convergência de duas coisas: a maior comunicação entre as pessoas e a maior concentração de renda dos países. A maior comunicação traz tudo à tona, as pessoas são estimuladas a reagir. Reagir num sentido ou em sentido contrário, o que provoca tensões sociais. A maior concentração de renda num pequeno percentual de ricos torna mais difícil a vida das pessoas comuns e que aspiram melhoria de vida. Melhoria que não chega e que não apresenta perspectivas. Daí o pessimismo. As críticas. Críticas que refluem para intensificar a comunicação pessoal e que são amplificadas nas mídias sociais, as quais lhes dão intensidade e força. Força e intensidade perigosa, que causa disputas, rupturas, passeatas, manifestações violentas.

Grupos organizados utilizam as mídias sociais com robôs para influenciar a população e conseguir apoio para as suas posições e aspirações sociais, econômicas e políticas. Fala-se muito em Fake News, mas não são elas que produzem efeito, mas, sim, o fato das Fake News pegarem, serem bem recebidas pelos grupos que pensam e sentem de maneira semelhante aos que produziram a Fake News. Não é uma questão de ser Fake ou não, mas de encontrar nas pessoas sentimentos semelhantes aos conteúdos que noticias e mensagens (falsas ou não) passam para o público. Portanto, o problema são os sentimentos, as ideias, as crenças e os valores das pessoas. Ou seja, cultura!

A cultura é construída no seio familiar, no grupo próximo a nossa criação, na educação formal das escolas, nos nossos ambientes de trabalho, nos filmes, novelas, series, musicas, publicidade, jornalismo. O que sentimos é profundo e tem origem familiar e do grupo social próximo. Dizer que os filmes, as novelas e o jornalismo são responsáveis pelo que estamos passando é dizer bobagem. São nossos sentimentos que formaram nossa personalidade que filtram o que vemos, ouvimos, assistimos, participamos. Tanto assim, que não conseguimos mudar a maneira de ver o mundo nem nos nossos filhos. Cada um tem a sua cabeça, as suas preferências, a sua vida, o seu mundo. Logo, os conflitos são frutos das diferentes formas que as pessoas veem o mundo, o modo como sentem a vida. Tudo o que eu escrever e defender aqui, neste momento, não mudará o seu pensamento, o juízo que você tem e faz das coisas. Você continuará acreditando e defendendo o seu modo de pensar e sentir, os seus valores. O que as redes sociais fazem é unir em grupos os mesmos modos de pensar e sentir.

E quando as mensagens são de ódio, de preconceito e de revolta, elas ganham força, pois reúnem milhões de pessoas. Formam, digamos assim, uma grande boiada e se essa boiada estoura causa problemas. É isto que está acontecendo. As boiadas estão formadas e estão em disparada. Aqui no Brasil as boiadas foram formadas na ultima campanha eleitoral. Primeiro batendo nos petistas e depois reunindo bolsonaristas.

O Partido dos trabalhadores praticamente acabou depois que se corrompeu. Quem é jovem e não viveu os anos 60 não sabe que o Partido dos Trabalhadores, o original, não causou problemas, pelo contrário foi uma iniciativa política de fazer política pacifica e acabar com os movimentos extremistas. E como, ao nascer, conquistou os trabalhadores, os grupos extremistas, se sentindo isolados e sem espaço, ingressaram no partido para poder participar, não ficar de fora. Apesar disto, a partir daí tivemos um período de paz politica, pois a base do partido dos trabalhadores contava com muitos militantes da igreja, com famílias, que não eram extremistas. Depois, quando conquistou poder público e cargos, o partido também utilizou as negociatas para ter recursos de campanha. Por causa disto, de ter feito o que os outros partidos faziam e fazem, o partido dos trabalhadores acabou. Não é mais o partido que tivemos nos anos 80 e 90.

Nasceu o bolsanarismo. Nasceu com o vigor e o idealismo de reforma, justiça e melhoria social que anteriormente fez nascer o antigo partido dos trabalhadores. Só que agora como um partido chamado de Liberal, “palavra da moda”, mas bastou onze meses para mostrar que disputa interesses pessoais, divulga Fake News através de robôs, ataca politicamente professores, estudantes, sindicalistas, artistas, índios, umbandistas e intelectuais. Qual seja, divide a sociedade brasileira. Não é republicano, não é democrata. Mas faz de conta de que é e atrai multidões que desejam justiça, reformas, melhoria de vida. É parecido com o que aconteceu com o PT, com a diferença que o PT atacava o Liberalismo e os capitais. Ataque idiota, pois nossa economia é capitalista. O problema não é o capital, mas a forma como o capital contribui socialmente para a Nação e o Estado. Agora os bolsonaristas atacam o Socialismo e Comunismo. Regimes econômicos que nem existem mais. Até a Rússia é capitalista. E a China então, mas que de comunista só tem o nome do partido. As suas ações são de mercado, de aumento de capitais, de abertura de novas empresas e novos produtos, de conquistar os mercados do mundo. Os grupos bolsonaristas, no entanto, dão guarida a essas bobagens, pois por detrás de tudo estão os valores e os sentimentos dos que pensam de maneira igual ou semelhante.

O perigo, portanto, é a exacerbação dos ânimos e o choque dos grupos adversários, das boiadas. Quem pagará a conta? As famílias. Todas. Até aquelas que agem de modo sensato e equilibrado, que respeitam as opiniões alheias, que não utilizam jargões e frases de efeitos, mas de argumentação fundamentada em valores cristãos. Cristãos de verdade e não esses que estão divulgados por bolsonaristas e petistas.

Nós, que não nos identificamos com estes grupos extremistas, e que somos maioria, precisamos nos unir e divulgar nossa indignação pelo que os dois grupos estão fazendo. Não é este o clima político que queremos para o nosso país, para a nossa nação. Nação plural, mas orgulhosa de si e de seus valores republicanos e cristãos. Queremos reformas, mas com equilíbrio, com a mediação, com negociações respeitosas.


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