terça-feira, 3 de julho de 2012

Os índios do século XXI. A mídia olha para eles, mas parece que não os vê.

Os índios do século XXI
[Publicado Originalmente no Jornal Diário do Amazonas de 27 de maio de 2012]
do Blog: Casa da Cultura do Urubuí

"Índio quer tecnologia" - berra O Globo, em chamada de primeira página (25/05). Lá está a foto de um guerreiro Kamayurá, que usa um iPhone para fotografar o terreno da Colônia Juliano Moreira, em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, onde será construída a aldeia Kari-Oca que vai sediar eventos paralelos da Conferência Rio + 20. Ele viajou de barco e de ônibus, durante três dias, com mais vinte índios do Alto Xingu, de quatro nações diferentes. Chegaram na última quinta-feira, para construir a aldeia Kari-Oca.

Na aldeia que eles vão construir formada por cinco ocas - uma delas será uma oca eletrônica hight tech - mais de 400 índios que vivem no Brasil, discutirão com índios dos Estados Unidos, Bolívia, Peru, Canadá, Nicarágua e representantes de outros países temas como código florestal, demarcação de terras, reservas minerais, crédito de carbono, clima, usinas hidrelétricas, saberes tradicionais, direitos culturais e linguísticos. No final, produzirão um documento que será entregue à ONU no dia 17 de junho.

Embora a notícia contenha informações jornalísticas, O Globo insiste em folclorizar a figura do índio. Em pleno século XXI, o jornal estranha que índios usem iPhone, como se isso fosse algo inusitado. Desta forma, congela as culturas indígenas e reforça o preconceito que enfiaram na cabeça da maioria dos brasileiros de que essas culturas não podem mudar e se mudam deixam de ser "autênticas".
A imagem do índio "autêntico" reforçada pela escola e pela mídia é a do índio nu ou de tanga, no meio da floresta, de arco e flecha, tal como foi visto por Pedro Alvares Cabral e descrito por Pero Vaz de Caminha, em 1.500. Essa imagem ficou congelada por mais de cinco séculos. Qualquer mudança nela provoca estranhamento.

Quando o índio não se enquadra nesta representação que dele se faz, surge logo reação como a esboçada pela pecuarista Katia Abreu, senadora pelo Tocantins (PSD, ex-DEM): "Não são mais índios". Ela, que batizou seus três filhos com os nomes de Irajá, Iratã e Iana, acha que o "índio de verdade" é o "índio de papel", da carta do Caminha, que viveu no passado, e não o "índio de carne e osso" que convive conosco, que está hoje no meio de nós.

Na realidade, trata-se de uma manobra interesseira. Destitui-se o índio de sua identidade com o objetivo de liberar as terras indígenas para o agronegócio. Já que a Constituição de 1988 garante aos índios o usufruto de suas terras - que são consideradas juridicamente propriedades da União - a forma de se apoderar delas é justamente negando-se a identidade indígena aos que hoje as ocupam. Se são ex-índios, então não têm direito à terra.

Criou-se, através dessa manobra, uma nova categoria até então desconhecida pela etnologia: a dos "ex-índios". Uma categoria tão absurda como se os índios tivessem congelado a imagem do português do século XVI, e considerassem o escritor José Saramago ou o jogador Cristiano Ronaldo como "ex-portugueses", porque eles não se vestem da mesma forma que Cabral, não falam e nem escrevem como Caminha.

O cotidiano de qualquer cidadão no planeta está marcado por elementos tecnológicos emprestados de outras culturas. A calça jeans ou o paletó e gravata que vestimos não foram inventados por brasileiro. A mesa e a cadeira na qual sentamos são móveis projetados na Mesopotâmia, no século VII a. C., daí passaram pelo Mediterrâneo onde sofreram modificações antes de chegarem a Portugal, que os trouxe para o Brasil.
A máquina fotográfica, a impressora, o computador, o telefone, a televisão, a energia elétrica, a água encanada, a construção de prédios com cimento e tijolo, toda a parafernália que faz parte do cotidiano de um jornal brasileiro como O Globo - nada disso tem suas raízes em solo brasileiro. No entanto, a identidade brasileira não é negada por causa disso. Assim, não se concede às culturas indígenas aquilo que se reivindica para si próprio: o direito de transitar por outras culturas e trocar com elas.

Foi o escritor mexicano Octávio Paz que escreveu com muita propriedade que "as civilizações não são fortalezas, mas encruzilhadas". Ninguém vive isolado, fechado entre muros. Historicamente, os povos em contato se influenciam mutuamente no campo da arte, da técnica, da ciência, da língua. Tudo aquilo que alguém produz de belo e de inteligente em uma cultura merece ser usufruído em qualquer parte do planeta.

Setores da mídia ainda acham que "índio quer apito". Daí o assombro do Globo, com o uso do iPhone pelos Kamayurá, equivalente ao dos americanos e japoneses se anunciassem como algo inusitado o uso que fazemos do computador ou da televisão: "Brasileiro quer tecnologia".

 O jornal carioca, de circulação nacional, perdeu uma oportunidade singular de entrevistar integrantes do grupo do Alto Xingu, como Araku Aweti, 52 anos, ou Paulo Alrria Kamayurá, 42 anos, sobre as técnicas de construção das ocas. Eles são verdadeiros arquitetos e poderiam demonstrar que "índio tem tecnologia". O antropólogo Darell Posey, que trabalhou com os Kayapó, escreveu:

“Se o conhecimento do índio for levado a sério pela ciência moderna e incorporado aos programas de pesquisa e desenvolvimento, os índios serão valorizados pelo que são: povos engenhosos, inteligentes e práticos, que sobreviveram com sucesso por milhares de anos na Amazônia. Essa posição cria uma “ponte ideológica” entre culturas, que poderia permitir a participação dos povos indígenas, com o respeito e a estima que merecem, na construção de um Brasil moderno”

* Postado por Maiká Schwade no blog Casa da Cultura do Urubuí.

domingo, 1 de julho de 2012

Provérbios índios I

Richard Jakubaszko
Para bom entendedor, uma frase basta...


sexta-feira, 29 de junho de 2012

Como medir o estresse de cada um

Richard Jakubaszko

A figura acima parece movimentar-se? Pois o movimento tem a ver com o seu estresse. Quanto maior o seu estresse, mais "dinâmica de movimento" a figura apresenta. É assim o mundo moderno, muita dinâmica, muito movimento, muita informação, aliás, muita informação inútil... Mas as figuras acima, acredite, estão paradas, congeladas... Se estiverem muito movimentadas, tire férias, faça uma viagem, procure um médico para desestressar...
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quarta-feira, 27 de junho de 2012

Os patos do Dr. Rui

Richard Jakubaszko

Um excepcional registro do bom humor e da nossa história republicana.

Os patos do Dr. Rui
Diz uma antiga e divertida lenda baiana que, ao chegar em casa, o Conselheiro Rui Barbosa, também conhecido como "Águia de Haia", ouviu um barulho estranho vindo do quintal.
Foi averiguar e encontrou um ladrão tentando levar os patos de sua criação.
Aproximou-se vagarosamente do elemento, e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com os anseriformes anatídeos, gritou-lhe com autoridade:
- Bucéfalo!, não o interpelo pelo valor intrínseco dos palmípedes, mas sim pelo ato vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa.
Se fazes isso por necessidade, transijo; mas se é para zombares da minha elevada prosopopéia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com minha bengala bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te reduzirei à quinquagésima potência que o vulgo denomina nada.

E o ladrão, entre perplexo e quase a choramingar:
- Dotô, rezumindo... eu levo ou eu dêixo os pato?...
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terça-feira, 26 de junho de 2012

Espécies quase extintas


Rogério Arioli *
Dentre as espécies amazônicas ameaçadas de extinção uma delas tem sido negligenciada pelos preocupados com a manutenção da diversidade: tratam-se dos agricultores. Acuados pelo sistemático processo de criminalização a quem têm sido constantemente submetidos, o número de produtores rurais diminui a cada ano que passa. Ficou mais fácil e seguro entrar na fila da bolsa isto ou do vale aquilo, do que aguardar um dos muitos fiscais que, ávidos por aplicarem seu rosário de multas, periodicamente visitam as propriedades rurais.

Santarém é um exemplo deste fato. Possuiu há poucos anos atrás duzentos e tantos produtores de soja e hoje restam pouco mais de cem. A área de produção explorada que chegou a mais de oitenta mil hectares hoje é realizada em pouco mais de trinta mil. A desistência de permanecer na produção agrícola também é visível em quase toda a extensão das comunidades localizadas ao redor da BR 163 no estado do Pará. Muitos ex-agricultores são encontrados contando histórias de suas produções passadas, muitas delas deterioradas pela absoluta falta de logística e atualmente inviabilizadas pela pressão ambientalista. Várias destas comunidades estão condenadas ao atraso, pois não lhes restará atividade econômica viável, a não ser a promessa da renda gerada pelos produtos da floresta, o que hoje ainda parece uma grande utopia.

As pessoas que atualmente se encontram nas margens da BR 163 foram incentivadas por governos passados com o objetivo de promoverem a interiorização do país. Necessitavam, portanto, naquela época, proceder a abertura de parte de suas áreas de modo a obterem sua regularização. Hoje quase quatro décadas depois (a BR 163 foi aberta nos anos de 72 a 74) muitos proprietários ainda não possuem seus títulos e, além disso, foram criminalizados por terem aberto suas áreas e tentado produzir. Eram bandeirantes, hoje são chamados de criminosos, vivendo num limbo jurídico que talvez jamais seja regularizado.

O censo do IBGE mostra que os estabelecimentos de até 100 ha correspondem a 20% da área ocupada no estado e é responsável por 73% da produção de feijão, 67% do milho e 54% do arroz. Contudo, parece um absurdo constatar-se que apenas 15% destes agricultores detenham a posse definitiva de suas terras. A renda auferida destas propriedades na maioria das vezes seria risível se não fosse deplorável. Muitos plantam apenas para seu consumo e alguns sequer possuem condições de comprar o querosene necessário ao abastecimento de seus lampiões, uma vez que nos locais aonde a energia já chegou ela é tão periódica quanto a sazonalidade das safras. Esta realidade é potencializada pelo fato de que a região Norte tem sido aquela menos contemplada pelo PRONAF (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) desde a sua criação em 1995, com menos de 10% dos contratos contra 34% no Nordeste e 39% na região Sul.

Não deixa de ser curioso observar-se que, vez por outra, ao longo da 163 existem placas rogando pelo cuidado com a travessia de animais silvestres, entre eles répteis, capivaras, lobos e onças. Todavia não existe nenhuma preocupação com as pessoas que foram jogadas por lá, à margem do desenvolvimento, passando privações e necessidades de toda ordem. Protegem-se as cobras, negligenciam-se as pessoas.

Esta perigosa inversão atinge contornos mais preocupantes ao se analisar o que ocorreu na região de influência do porto de Santarém. Grande parte da comunidade santarense incorporou o discurso ambientalista das mais de 500 ONGs operantes na região e vê o aumento da produção de soja como uma ameaça ao invés de uma oportunidade. Alguns imaginam (ou fazem de conta) que apenas seus piscosos rios sejam capazes de manter economicamente sua população, enquanto esperam as promessas de que as riquezas da floresta sejam revertidas em aumento de sua renda. Hoje existem cinco ONGs para cada produtor de soja da região o que suscita duas incômodas perguntas: Todo este empenho será mesmo preocupação com o meio ambiente, ou enseja outros interesses inconfessáveis? Haverá em outro local do planeta ingerência tão forte como esta, afetando os desígnios de uma região?

Os ex-agricultores que hoje se encontram em várias regiões do Norte brasileiro, a maioria deles provenientes de outros estados da federação partiram, em outras épocas, na busca de um sonho de prosperidade onde o trabalho e não o assistencialismo seria seu alicerce de crescimento. Infelizmente esbarraram na incapacidade dos governos de acompanhá-los provendo suas necessidades mais urgentes, principalmente relacionadas à infraestrutura de estradas, energia e crédito.

Estes brasileiros, hoje marginalizados e considerados de segunda classe por grande parte da sociedade, promoveram a interiorização do país, mas hoje estão em vias de extinção, pois não há mais a disposição de abandonar o conforto das cidades para embrenhar-se no sertão inóspito e desassistido.


* O autor é Engº Agrº e produtor rural no MT

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domingo, 24 de junho de 2012

Rio MENOS 20, finalmente acabou...

Richard Jakubaszko
Depois de discursar na última quarta-feira (20) falando que esperava que o documento final da Rio+20 fosse mais ambicioso, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, convocou a imprensa na quinta-feira (21) para dizer que o texto conclusivo já era sim "ambicioso", além de "amplo e prático".
Ban Ki-Moon aproveitou para cobrir a presidente Dilma Rousseff e sua equipe diplomática de elogios.

"Seria justo para a população brasileira saber qual foi a contribuição que o Brasil teve para o sucesso da Rio+20", disse o secretário-geral, acrescentando que "este é um documento final contendo pacotes amplos, ambiciosos e práticos para o desenvolvimento sustentável, garantindo os três pilares dos nossos objetivos - equidade social, desenvolvimento econômico e sustentabilidade ambiental".

Na visão de Aroeira / O Dia, foi assim:

Mesmo com a aura de "quase fracasso", proclamada por alguns ambientalistas, há uma questão que avançou, e que passa desapercebida do grande público, pois a imprensa não dá grande destaque. Trata-se da WEO, a World Environmental Organization, agência a ser criada e que teria, em termos de organograma, dentro da ONU, o mesmo peso da FAO ou da OMS, porém com verbas significativamente maiores, pois os interesses comerciais e econômicos na área ambiental são, neste momento, muito maiores do que os da alimentação ou da saúde. A WEO é o principal objetivo da agenda política dos grupos ambientalistas dominantes. Não há nenhuma preocupação com a segurança alimentar, atual ou futura, da superpopulação planetária. Muito menos com a saúde.

Apesar das críticas cada vez mais contundentes nos últimos meses, provenientes dos cientistas e céticos, que demonstram a falácia das mudanças climáticas, e também do aquecimento, a neurose ambientalista não perdeu força, mesmo com o desembarque de vozes importantes da área, entre eles James Lovelock. A patuleia verde, armada até os dentes de um arsenal de interesses difusos, e apoiada pela grande mídia, queria muito mais. Obteve um "acordo do possível", politicamente correto, que posterga decisões e responsabilidades ao futuro. De minha parte, continuo de olho no imbróglio...
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sexta-feira, 22 de junho de 2012

Agro DBO está chegando ao mercado

Richard Jakubaszko
Será lançada em agosto próximo a revista Agro DBO, editada pela DBO Editores Associados. Chega ao mercado com data de capa agosto 2012, edição nº 36, ano 9, porque será a continuidade da revista DBO Agrotecnologia, que se mantinha com periodicidade bimestral. A partir de então será mensal, e o número de páginas irá dobrar, no mínimo, em relação ao que se publicava antes.


Agro DBO chega com inúmeras novidades, entre as quais mais reportagens e entrevistas, seções dedicadas à análise do mercados de grãos, cooperativismo, associativismo e política agrícola. O foco continua o mesmo, o de uma revista especializada exclusivamente em agricultura, voltada para agricultores profissionais usuários de tecnologias de ponta, também conhecidos como formadores de opinião. Essa foi a fórmula de sucesso da revista junto aos leitores, por isto tivemos a conquista de mais de 10 mil assinantes.

Terá um Conselho Editorial formado por 4 renomados engenheiros agrônomos do mercado, a saber: Décio Luiz Gazzoni, Evaristo Eduardo de Miranda, Hélio Casale e Luiz Fernando Coelho de Souza.

Agro DBO receberá a contribuição de colunistas fixos em várias áreas de especialidade, desde legislação, que já existia com o advogado Fábio Lamônica Pereira, e vai permanecer, e de engenheiros agrônomos e produtores rurais como Daniel Glat e Rogério Arioli.

Assim, agora com periodicidade mensal, Agro DBO virá renovada e ampliada, não apenas no conteúdo editorial, mas também na apresentação gráfica, com uma nova paginação e programação visual ainda mais moderna, valorizando fotos e textos técnicos. Adicionalmente teremos a filiação da revista no IVC - Instituto Verificador de Circulação, entidade que já audita as demais publicações da DBO Editores Associados.

Como editor executivo, terei agora a companhia do conhecido jornalista José Augusto Bezerra, chamado pelos amigos por Tostão. Ele será o editor da Agro DBO, depois de ter trabalhado por mais de 13 anos na revista Globo Rural, 3 desses anos como diretor de redação, além de ter passagens por diversas outras redações, como O Globo, Agência Estado e TV Globo. Demétrio Costa, como diretor responsável, somará forças neste nosso renovado projeto editorial que prevê o uso de jornalistas free lancers por todo o Brasil.

Nosso principal objetivo é tornar a Agro DBO a revista de referência da agricultura brasileira, assim como já é a revista DBO no segmento da pecuária de corte.

No link a seguir o leitor do blog tem uma criativa apresentação da Agro DBO: http://prezi.com/ztcl_boemxeb/nova-agrodbo-institucional/

E aqui o site da Agro DBO: http://www.agrodbo.com.br/
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quarta-feira, 20 de junho de 2012

A falácia do aquecimento, acreditem, saiu no Jornal Nacional!

Richard Jakubaszko
A blogosfera dos céticos ainda enlouquece nestes turbulentos tempos de Rio MENOS 20! Pois não é que saiu em pleno Jornal Nacional uma notícia sobre os cientistas céticos! Não acreditei quando me contaram, recebi inúmeros telefonemas e dezenas de e-mails, uma verdadeira avalanche! Fui pesquisar e o Youtube logo em seguida mostrou a postagem, que publico abaixo, ainda meio sem acreditar no que acabei de assistir: o Jornal Nacional deu espaço a um contraponto sobre essa enorme mentira que a mídia não se cansa de apregoar sobre o aquecimento, em plena semana de Rio+20, ou melhor, da Rio MENOS 20!

Assistam aí embaixo, mas saibam que tenho uma ressalva, quando a repórter emite sua própria opinião sobre o aquecimento, de que "todos sabem e concordam que o aquecimento está acontecendo"...  Uma piada, como intervenção jornalística! Mas, em definitivo, pelo menos o JN mostrou que ainda tem alguns jornalistas em seus quadros com honestidade e credibilidade, que mostram opiniões contrárias.

Hoje é só alegria! Tem muita gente boa ainda para o Jornal Nacional entrevistar, e espero que o restante da mídia, a partir de agora, tome coragem para fazer a mesma coisa. Não dá mais para suportar os repórteres globais bancando os ambientalistas politicamente corretos, defendendo a natureza, falando na tal da sustentabilidade...

Eu continuo ambientalista, mas não suporto a mediocridade da unanimidade, e tenho horror ao pensamento único que se estabeleceu, especialmente no Brasil, pois lá fora não é assim, não.


A bem da verdade, e por uma questão de justiça, reproduzo ainda, abaixo, vídeo do Jornal da Band, que anda publicando diversas reportagens com a opinião de alguns cientistas céticos, num trabalho jornalístico mais completo, e que já dei destaque aqui no blog anteriormente.
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Rio+20: vitória ou fracasso épico?

Richard Jakubaszko
Dilma vê "vitória do Brasil" em aprovação de texto na Rio+20
19.Jun (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff classificou nesta terça-feira de "uma vitória do Brasil" a aprovação de um texto final na Rio+20 antes da chegada dos chefes de Estado na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável.
 
Na avaliação da presidente, o documento, aprovado mais cedo em reunião plenária com as delegações e alvo de críticas de organizações não-governamentais de defesa do meio ambiente, representa ainda "um grande avanço".

"Um acordo entre 191 países e delegações e chefes de Estado é um acordo complexo", disse Dilma a jornalistas em Los Cabos, no México, onde participou de encontro do G20, grupo que reúne as principais economias do mundo.


"É sempre bom olhar que há a necessidade de um balanço entre os países. A questão do documento não é uma questão que diga respeito a só um país. É impossível você ter um documento que represente as partes, se você não considerá-las. As partes são quem? São os países."

Mais cedo, após negociações que avançaram na madrugada desta terça-feira, as delegações que participam da Rio+20 superaram impasses e chegaram a um acordo sobre o texto final da conferência, que será levado aos chefes de Estado a partir de hoje, quarta-feira (20).


A aprovação, possível graças aos esforços brasileiros de buscar simplificar pontos que geravam divergências, foi alvo de críticas de ambientalistas, que chegaram a classificar a conferência de um "fracasso épico".


Apesar das críticas, Dilma exaltou a aprovação do texto, embora tenha admitido que foi o "possível" de ser alcançado.

"Nós estamos fazendo o documento possível entre diferentes países, entre diferentes visões do processo relativo à questão ambiental... Eu não conheço nenhuma reunião ambiental que tenha tido um documento prévio acordado entre as partes", acrescentou.


COMENTÁRIOS DESTE BLOGUEIRO:
Na minha opinião, nem vitória do Brasil, nem fracasso épico. Em verdade, os ambientalistas permanecem como "donos da bola". O que se assiste é um desfile de empresários, políticos, diplomatas, integrantes de ONGs, jornalistas, todos querendo "vender" um peixe podre chamado "sustentabilidade", e o preço do peixe é que é o problema. Vender, todos querem. Comprar, e pagar, ninguém aceita. 
A questão do crescimento demográfico planetário, que promove o excesso de consumo, que esgota a capacidade do planeta em nos fornecer alimentos, água, e demais elementos necessários à sobrevivência humana, nem sequer foi arranhado, exceto num ou noutro discurso sem importância nas plenárias, ao qual ninguém deu bola, nem a imprensa repercutiu.
Acho que a Rio+20 foi mais um badalado convescote ambientalista, que apenas se superou em expectativas geradas pelas prévias midiáticas, ou melhor, onde o melhor da festa foi esperar por ela.

Vem aí a Rio-20:

Luiz Carlos Molion em São Paulo sobre Rio+20: venha participar nesta quinta-feira

Luiz Carlos Molion: O que os jornais não irão publicar sobre a Rio+20  Mitos e verdades sobre o desenvolvimento sustentável O PhD em Meteorologia, membro do Instituto de Estudos Avançados de Berlim e representante da América Latina na Organização Meteorológica Mundial, Luiz Carlos Molion, professor de Climatologia e Mudanças Climáticas da Universidade Federal de Alagoas, falará ao público de São Paulo por ocasião do Painel promovido pelo Instituto Plinio Corrêa de Oliveira sobre o tema:


RioMENOS20

DENÚNCIA: O que os jornais não irão publicar sobre a Rio+20
Mitos e verdades sobre o desenvolvimento sustentável

O evento vai acontecer no dia 21 de junho (quinta-feira), às 19 horas e trinta minutos, no Clube Homs, na Avenida Paulista, 735 (a 100 metros do metrô Brigadeiro).

O doutor Molion falará sobre os mitos e fatos da mudança climática.
Não perca a chance de ouvir de um grande cientista brasileiro sobre os verdadeiros problemas que estão em jogo na Rio+20.
“Não vejo muita contribuição que essa reunião [Rio+20] possa dar. Quer dizer, estão tentando algo que é utópico como o desenvolvimento sustentável. Isso não existe, absolutamente.

“O problema é muito mais complexo. O que se discute na Rio+20 é a governança mundial. No fundo, é o que esses burocratas da ONU querem. Eles querem ter o poder de ditar o que nós vamos fazer: o Brasil só pode fazer isso! O Brasil não pode fazer aquilo!”
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terça-feira, 19 de junho de 2012

Vídeo do mundo animal, genial!

Richard Jakubaszko
Recebi o vídeo abaixo feito pelo fotógrafo japonês Matsuri, e que me foi enviado por Silvia Nishikawa, lá de São Gotardo, MG, que é absolutamente genial nas imagens, algumas delas, como a caminhada dos ursos nas montanhas geladas, obtidas a cerca de 2 km de distância.
Tenham todos uma ótima diversão, encantem-se!

sábado, 16 de junho de 2012

O mundo está 'acabando com os agricultores'


Richard Jakubaszko
Recebi e-mail do amigo Fernando Penteado Cardoso, engenheiro agrônomo da turma de 1936, da gloriosa ESALQ, e um dos melhores colaboradores deste combativo e insistente blog. No e-mail o Dr Cardoso informa a visão de Jim Rogers, um dos gigantes especuladores de commodities no planeta.

Traduzi e editei a notícia, publicada no MoneyNews/EUA: http://www.moneynews.com/Economy/rogers-world-farmers-food/2012/05/31/id/440775

Caro Richard:
Tenho o prazer de encaminhar matéria de interesse dos futuros produtores, agrônomos e demais envolvidos em atividades agropecuárias. Diz Jim Rogers que o mundo está 'acabando com os agricultores'.
Não é assunto novo, mas vem agora referendado por gente famosa.
Grande abraço,
FC

Jim Rogers: O mundo está 'acabando com os agricultores':
"Produtos agrícolas de base irão servir como investimento lucrativo nos próximos anos", diz o notável investidor de commodities Jim Rogers.

"As economias não sobreviverão bem até que as grandes nações industrializadas paguem suas dívidas e tornem suas economias mais competitivas, o que não vai acontecer da noite para o dia."

"Mas as pessoas precisam comer e, considerando que a procura tem aumentado, com as economias emergentes, como China e Índia, que crescem e trazem milhões de pessoas da pobreza, os preços aumentarão com a oferta reduzida, e esses preços já estão no limite."

"Há muitas maneiras de investir na agricultura. Você pode comprar terras agrícolas, você pode investir em empresas de sementes, empresas de fertilizantes, empresas de tratores — mas o melhor é se tornar um fazendeiro", diz Rogers.
"Os investidores não devem limitar-se aos mercados dos Estados Unidos. Você pode investir em países agrícolas — Canadá é mais agronomicamente orientado do que somos nos EUA. Assim é a Austrália. Há muitas maneiras de investir na agricultura. A melhor maneira é tornar-se um agricultor ou investir em produtos para a agricultura."

"Temos uma escassez de agricultores. A idade média dos agricultores na América e na Austrália é de 58 anos, no Japão é 66, e também no Canadá, os agricultores estão tão envelhecidos como nunca foram na história registrada", diz Rogers.

"O mundo está jogando fora do mercado os futuros agricultores, e assim os preços dos produtos agrícolas têm que ir para o alto", advertiu. "Ou nós não vamos ter qualquer alimento disponível, mesmo a qualquer preço."

"Os preços têm de seguir elevados para atrair trabalho, capital e gerenciamento para agricultura. Mais pessoas na América contemporânea estudam educação física ou public relations do que estudam a agricultura. Nós temos um enorme problema aí pela frente."

COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO:
Essa questão do envelhecimento dos produtores rurais é que me fez escrever o livro "Meu filho, um dia tudo isso será teu", juntamente com o advogado Fábio Lamônica Pereira, para alertar aos produtores e seus filhos de que é sempre tempo de preparar a sucessão nas propriedades rurais, mas "enquanto as mãos estão quentes", pois deixar a sucessão para ser resolvida por inventários só desestimula os herdeiros, por vezes tornando irmãos verdadeiros inimigos. Os herdeiros, por falta de preparo, por ausência de vocação e aptidão para o trabalho com a terra, querem a herança e o patrimônio, mas não pretendem continuar o trabalho na terra.

Esclareço que demorei cerca de 9 anos para escrever este livro, mas verifico, escandalizado, que muitos inventários demoram mais tempo do que isso para serem finalizados, deixando nesse meio tempo no mínimo 20% do valor do patrimônio nas mãos de advogados, impostos e taxas cartorárias. O livro já está esgotando a 2ª impressão, agora em julho, e deverá ter uma 3ª impressão, ou então terá a 2ª edição revisada e ampliada, e também 3ª impressão, se o novo parceiro do livro, Francisco Vila, entregar seu novo capítulo até lá.

O livro pode ser adquirido diretamente com este blogueiro, pelo fone 11 3879.7099, no horário comercial, ao valor de R$ 35,00 mais frete postal, ou ainda diretamente no site da Editora UFV, da Universidade Federal de Viçosa: http://www.editoraufv.com.br/produtos/meu-filho-um-dia-tudo-isso-sera-teu
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sexta-feira, 15 de junho de 2012

Visão social e econômica do planeta, via IBGE.

Richard Jakubaszko
Uma visão social e econômica dos países do planeta, via IBGE. Recentemente, o IBGE lançou um mapa-mundi digital, com síntese, histórico, indicadores sociais, economia, meio ambiente, entre outras questões, vale a pena conferir, tem muita informação interessante! Guarde o link, ou coloque esta página do blog em sua lista de "favoritos", para futuras pesquisas.

http://www.ibge.gov.br/paisesat/main.php

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quarta-feira, 13 de junho de 2012

Google Maps em 3 D

Richard Jakubaszko
O Google inova, e afirmar isso já é um "pleonasmo tautológico". Agora teremos o Google Maps em 3 D. Assista os vídeos abaixo para ter uma ideia de como fazer isso no seu PC, celular ou notebook.
Para quem não fala/escreve inglês clique na tecla-ícone "cc" (em vermelho) no rodapé dos vídeos, depois ative legendas, e aí peça para efetivar tradução das legendas escolhendo português e dê um "OK".
Há um outro vídeo no Youtube que explica a quem deseja participar do projeto sobre como pode fazer filmes de prédios ou regiões de suas cidades, e depois integrá-los ao Google Maps em 3D. Pareceu-me fácil.


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domingo, 10 de junho de 2012

O agronegócio estimula os ambientalistas

Richard Jakubaszko
Já arranhei alguns textos sobre essa utopia contemporânea chamada de sustentabilidade no artigo A sustentabilidade do agricultor, em julho 2008, clique aqui para ler. Ocorre que, em minha opinião, toda a cadeia do agronegócio age como a mulher do malandro, apanha bastante, não reclama, mas faz a sua choradeira junto aos vizinhos.
O exemplo maior está nas assessorias de comunicação e de marketing das empresas. Uso então a estatística para comprovar essa minha percepção.

Assim, saiba o leitor que, como jornalista e blogueiro, recebo em média mais de 500 e-mails por dia. É um sufoco, e é avassalador! Desses, quase metade é spam, deletados compulsória e neuroticamente (he, he, he...), sem nem abrir. A outra metade, lamentavelmente, por dever de ofício, tenho de ler, antes de deletar mais alguns e responder a outros.

Pois essa metade de 250 "pesadelos" constitui-se, em 60% aproximadamente, de sugestões de pauta, também conhecidas como press releases. Ora, e metade desses e-mails, sempre exacerbadamente otimistas e panfletários, discursam sobre "sustentabilidade", descrevem os esforços das empresas e associações "green wash" contemporâneas, e a sua inestimável contribuição aos problemas ambientais e sociais do planeta. Evidentemente que algumas raras empresas têm projetos importantes na área ambiental, mas é uma minoria, todas as demais são projetos publicitários, vazios de sentido e sem objetivos concretos, apenas para ter uma mensagem dentro do senso comum.

O detalhe importante dessa questão é que a tal da sustentabilidade virou discurso generalizado. E está nesse tom e clima porque impregnou-se na sociedade o pensamento único, de caráter moralista e ambientalista, ditado pela grande mídia, martelado diariamente, de forma compulsiva, uma espécie de TOC - Transtorno Obsessivo Compulsivo, ou seja lá o que isso significa. O discurso é pautado por uma mídia e uma elite que não enxergam as causas reais dos problemas da humanidade, não têm propostas concretas para solucionar essas causas, e que têm medo de debater a realidade, por isso apresentam soluções com um viés distante das necessidades.

No afã de se defender, a cadeia do agronegócio declara seguir os parâmetros ditados pelos ambientalistas e pela mídia, de levar o planeta à sustentabilidade.

Ninguém pensa...
De que adianta, me pergunto sempre, criticar e contestar a falácia do aquecimento e das mudanças climáticas, como tenho feito aqui no blog e alhures? Convenço uma ou duas pessoas, mas aparece na sequência uma dezena de outros "pregadores" repetindo a lenga-lenga preservacionista, puro argumento publicitário, vago e vazio, de que "a sustentabilidade das nossas ações contribui para um planeta melhor"...  (leitor, você percebeu a imbecilidade publicitária dessa frase?). Não há mais diferencial, nem criatividade, nos discursos repetitivos. É só sustentabilidade, virou palavra mágica de redatores das assessorias de imprensa, repetidos ad nauseum pela mídia, pela internet e nas conversinhas de café.

Continuo com meu sonho de consumo sustentável, o de adquirir uma espingarda de cano triplo, e assim, com apenas um tiro, eliminar uma dupla caipira e um ambientalista. Economizarei chumbo, pólvora e metais, e contribuirei também para a redução do consumismo que a superpopulação planetária nos empurra. Seremos 9 bilhões de bocas dentro em breve, temos de dar soluções para reduzir a velocidade do crescimento demográfico, mas disso ninguém fala, pois não é politicamente correto, não é mesmo? Não há como alimentar e prover tanta gente que se lança ao consumismo.

Pra que pensar?
Se as coisas estão ruins, com exacerbada poluição urbana, excesso de gente, mão de obra ainda sobrando e que busca trabalho, que precisa comprar roupas e alimentos, congestionamentos urbanos gigantescos, devemos dar sustentabilidade ao produtor rural. Sem estes, a derrocada urbana será mais rápida, atropelada por um Código Florestal restritivo e punitivo, que vai limitar a produção de alimentos. Lembro que o ex-presidente dos EUA, Abraham Lincoln (1809-1865), cunhou o aforismo “Destruam as cidades e conservem os campos, e as cidades ressurgirão. Destruam os campos e conservem as cidades, e estas sucumbirão”. Foi sábio.

A cadeia do agronegócio, especialmente as indústrias de insumos, entretanto, faz a apologia da sustentabilidade do meio ambiente, quando deveria, no mínimo, ficar quieta, ou até mesmo contestar e criticar as falácias dessa agenda política e comercial, financiada por interesses econômicos inconfessáveis dos futuros produtores de energia elétrica, como as usinas de energia nuclear.

Não viveremos sem alimentos, mas também não teremos qualidade de vida sem energia elétrica, e não teremos um meio ambiente sustentável com o tanto de gente que nasce, ainda que os índices demográficos tenham caído nos últimos 30 anos. Lamentavelmente precisa reduzir mais. Como os ambientalistas não querem plantar batatas, e nem discutir a questão demográfica, asfaltam o caminho das usinas nucleares. Aceitam, os ambientalistas, a agenda do decrescimento, apregoada pelos fanáticos do Clube de Roma, parasitas dependurados sob o manto da ONU e da FAO, costurando uma agenda malthusiana perversa para as futuras gerações, o chamado decrescimento.

A cadeia do agronegócio brasileiro, com a política de se auto-proclamar sustentável, aplaude o discurso único ambientalista, e perde a guerra também na área política, na imagem pública, na produção e aprovação de institutos legislativos. Fica como bandido e criminoso ambiental, por não saber se defender adequadamente. E a mídia bate impiedosamente, não importa, nesse caso, se justa ou injustamente.

Menos propaganda com sustentabilidade, minha gente. Isso é estratégia de avestruz, que enterra a cabeça no chão, para fingir que nada acontece lá fora, pois não está vendo o problema. Não sou apenas eu, tem um monte de gente que não suporta mais ouvir esse trololó verde da sustentabilidade.

Comigo agora vai ser assim, falou em sustentabilidade eu deleto. Não sou avestruz, não gosto do discurso, porque é mentiroso, e não vou dar continuidade à farsa. Simplesmente vou deletar.

Não vou desanimar, e a minha luta continua, mesmo com tanta gente fazendo cara feia pra mim todos os dias. Vejam que alguns ícones do ambientalismo se desmente, como fez James Lovelock, leia aqui, em outro post divulgo que dezenas de cientistas afirmam que é tudo mentira nessa mal planejada campanha ambientalista do aquecimento e das mudanças climáticas, que não tem nenhuma comprovação científica: aqui e aqui. A mídia não repercute isso, a mídia não faz o debate, a mídia censura os cientistas, seja a mídia de interesse geral, seja a mídia científica, onde os chamados céticos não encontram espaços para debater e contestar o pensamento único que se estabeleceu.

Podemos pensar diferente...
Lamentavelmente, Chomsky tinha toda a razão ao mostrar e comentar sobre as estratégias de manipulação midiática: leia aqui.

É irritante perceber, pelo menos para mim, alguns doutores da agronomia, ou empresários, de empresas nacionais e multinacionais, apregoando a sustentabilidade e a responsabilidade social, pois enveredamos pelo caminho sem volta do pensamento único, ditado pela grande mídia, a pior forma de manipulação da população. As pessoas parecem não pensar mais, mostram não saber contestar as mentiras disfarçadas em objetivos ilusórios e utópicos de boas práticas.

Que as universidades ensinem os alunos a pensar, caso contrário, o futuro breve do planeta será terrível e medíocre, baseado no pensamento único, ditado pela mídia e pelos interesses econômicos e políticos de uma elite barulhenta que se globaliza cada vez mais, porque deseja o domínio total, o poder político e econômico.
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