sexta-feira, 30 de junho de 2023

Imbrochável e inelegível

Richard Jakubaszko 

O TSE cravou notável 5 x 2 nos votos dos ministros e tornou o Bozo inelegível, que já era imbrochável e continua sendo imprestável, imperdoável e insuportável, além de ter inteligência impenetrável.

Mais do que isso o TSE despromoveu o ex-capitão, que agora é cabo, ou seja, cabo eleitoral...

 

 

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quinta-feira, 29 de junho de 2023

RIP Paolinelli

Richard Jakubaszko 

Tenho a ingrata missão e tristeza de comunicar o falecimento do maior brasileiro vivo, o ex-ministro da Agricultura, Alysson Paolinelli, na data de hoje, quinta-feira, 29 de junho de 2023, em Belo Horizonte. Paolinelli estava hospitalizado há um mês, por conta de complicações de uma cirurgia feita no quadril, meses atrás. Depois da operação, inflamações, e na sequência uma pneumonia e uma embolia pulmonar debilitou o organismo de Paolinelli, que estava com 86 anos, obrigando a internação. No último sábado o governador Romeu Zema de Minas Gerais o visitou, e Paolinelli estava sóbrio e participativo nas conversas. No domingo o quadro se agravou, rins e pulmões apresentaram deficiência no funcionamento. Paolinelli pediu à família para que suspendessem os medicamentos e que deixassem as coisas acontecerem de forma natural. A partir daí foi sedado. Mas, nesta última segunda-feira, 27, logo de manhã, correu o boato de que havia morrido. Era uma fake news, conforme o ex-ministro Roberto Rodrigues me afirmou por zap, pois estava presente ao lado de Paolinelli no hospital.

Mas hoje o curso da naturalidade da vida mostrou que era o que estava por acontecer, e Paolinelli se foi. 

Tive a honra e o privilégio de privar de muitos momentos da vida deste grande brasileiro, nosso eterno ministro da Agricultura, seja participando de solenidades a que ele ia como convidado, seja entrevistando-o, o que fiz por muitas e muitas vezes, nesses últimos anos.

Paolinelli era engenheiro agrônomo formado pela Universidade Federal de Lavras, onde foi depois professor na cadeira de Hidrologia. Foi deputado Federal Constituinte, mais do que isso, foi o impulsionador do crescimento da Embrapa, depois de ter sido idealizada e fundada pelo ex-ministro Luiz Fernando Cirne Lima, e foi o grande estimulador do aproveitamento do Cerrado, a começar pelo Prodap, no Noroeste de MG, e para isso foi buscar dinheiro numa ONG empresarial japonesa, a Jaica - Japan International Cooperation Agency, que queria promover o desenvolvimento de novos fornecedores de alimentos para o Japão. E o Cerrado, então terras consideradas improdutivas, a partir daí agigantou-se e atingiu a importância que tem hoje na produção de grãos, e que levou o Brasil à condição de celeiro do mundo. Por isso e muito mais ele chegou a ser indicado ao prêmio Nobel da Paz, mas a academia Sueca deixou o assunto para depois e perdeu a oportunidade de premiar, com justiça, esse brasileiro gigante que agora nos deixa.

Nos links abaixo alguns momentos de Paolinelli aqui no blog, amigo que se foi, e que deixa saudades em muitos brasileiros, fraternidades que cultivou Brasil adentro, especialmente no agronegócio. Aos seus familiares envio meus sinceros pêsames.

Crônica minha, publicada em 2007, sobre fatos ocorridos em 1976:
https://richardjakubaszko.blogspot.com/2007/12/voc-j-viu-ministro-da-agricultura.html

Discurso antológico de Paolinelli na Fiesp
https://richardjakubaszko.blogspot.com/2022/12/discurso-antologico-de-paolinelli-na.html

Em artigo de Roberto Rodrigues, quando foi indicado para o Nobel da Paz:
https://richardjakubaszko.blogspot.com/2020/02/um-nobel-para-o-brasil.html

Entrevista com Paolinelli, para o Portal DBO:
https://www.youtube.com/watch?v=xQOTquwarN8

 
Paolinelli, RIP meu amigo.

sexta-feira, 5 de maio de 2023

O novo guru da pós-modernidade

Daniel Macedo – Reflexões

Yuval Harari, o novo Fukuyama


Fukuyama inventou o FIM DA HISTÓRIA, criou uma teoria maluca, mas impactante, que atraiu atenções e ficou milionário com a venda de milhões de livros e centenas de apresentações e palestras. O tempo enterrou a teoria do fim da história.


Agora, mais recente, surge um novo guru, Yuval Harari, que inventa que o mundo será dominado pelos detentores dos dados digitais e tornará a humanidade refém das novas tecnologias digitais associadas às da bioquímica e da biogenética. Ele vendeu vinte milhões de livros, muitos milhares aqui no Brasil, e, assim como Fukuyama, está rico e ministra muitas palestras.


Parece que parte do jornalismo e parte dos intelectuais imbecilizaram, se tornaram bobos e incapazes de raciocinar, de perguntar, de questionar, de analisar, de confrontar. Juntam-se aos milhões de crédulos de fantasias e invenções de como será o futuro. Fukuyama também achou que sabia o que o futuro nos reservaria e caiu da escada. Agora surge Harari, um novo guru a desvendar como será o futuro da humanidade. Que merda!


O animal humano tem corpo, precisa de alimentos, bebidas, roupas, casa, diversão, artes, religião, ciência, espiritualidade, abstrações. As plataformas digitais não produzem, apenas coletam dados, os reúnem e os processam a partir de programas inventados por humanos. Continuaremos a precisar de trigo, de carne, cerveja, tênis, bolas, cremes, medicamentos, namoros, sensualidade, romances, músicas, ritmos, poesias e etecetera. Muitos eteceteras!


O trigo precisa de terra, os bois precisam de pasto, os metais precisam de minérios, as roupas de fios e tecidos, as galinhas de milho e assim por diante. E estas coisas dependem de territórios ocupados por nações, por países que possuem exércitos e bombas atômicas. As nações possuem religiões que duram milhares de anos e produzem fanáticos de todas as espécies que irão preferir suas crenças aos dados digitais que contrariarem seus valores.


Governos ameaçados por plataformas digitais criarão leis que obrigarão as empresas a repartirem suas ações com governos, associações e sindicatos além dos empresários investidores e as plataformas serão reguladas por Conselhos formados por diversos segmentos econômicos, sociais e religiosos. Portanto, plurais. É óbvio que as disputas de poder se dão com armas e não com dados de plataformas digitais. O governo chinês está pondo milhares de satélites no espaço para impedir o controle das comunicações pela empresa do Musk. Inclusive satélites armados que podem derrubar os satélites que circulem pelo espaço chinês ou de países ligados à China. A batalha pelas comunicações é um fato e já temos satélites armados para eliminar satélites concorrentes. A ideia de que os Googles dominarão o mundo é fantasia de amador, de quem não estudou História, Filosofia e Política. É ideia fantasiosa e cairá da escada como caiu a de Fukuyama. Quando Fukuyama publicou seu livro fui um dos primeiros a publicar que era uma fantasia. Faço o mesmo agora com Harari.

 

 

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quarta-feira, 3 de maio de 2023

Descobriram a senha do celular do Bozo

Richard Jakubaszko  
A Polícia Federal descobriu a senha do celular do Bozo, hoje, quarta-feira, 3 de maio, e as descobertas prometem muitas emoções:
  



 

 

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domingo, 30 de abril de 2023

Brasileirão 2023 promete muitas emoções

Richard Jakubaszko   
Terminada a 3ª rodada do Brasileirão 2023, o campeonato promete muitas emoções e não há, ainda, times que demonstrem a capacidade de serem indicados como favoritos. O Flamengo decepciona, está em 13º lugar, o Palmeiras em 3º, o Corinthians em 16º com duas derrotas e apenas uma vitória. Já os gaúchos entram no G7, com o Internacional com duas vitórias e 7 pontos, em 4º lugar, e o Grêmio em 7º com 6 pontos. Surpresa é o Botafogo em 1º lugar, com 100% de aproveitamento, em 3 vitórias, hoje inclusive contra o poderoso Flamengo, por 3 x 2. Outra surpresa é o Fortaleza, em 2º lugar e com a artilharia do campeonato, com 8 gols em 3 jogos. O Fortaleza vai incomodar, não tenhamos nenhuma dúvida, quando joga em casa é dureza. Também o Fluminense, que ontem decepcionou contra o Fortaleza, mas é uma equipe com chances quase certas de chegar ao final do campeonato no G6.

Amanhã, 1º de maio, Vasco x Bahia, completam a 3ª rodada, que tem, até agora, 31 gols em 9 jogos, ou seja, média de 3,44 gols por jogo, e por isso o campeonato promete. América, Coritiba, Bahia e Cuiabá já se candidatam a descer para a série B, mas alguns grandes ainda decepcionam, como o Atlético de MG e o Athlético do PR, além do São Paulo e do Santos, que ainda patinam. O Cruzeiro de Ronaldo Fenômeno vai se segurando, e o Vasco também vem surpreendendo, se ganhar amanhã contra o Bahia sobe para a 5ª posição no campeonato. O Red Bull Bragantino e o Goiás vão se manter, provavelmente.

O Brasileirão é um longo campeonato, e promete muitas emoções.


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segunda-feira, 17 de abril de 2023

Live 2: alerta para o AMBIENTALISMO DE GABINETE!

Richard Jakubaszko  
O verdadeiro ambientalismo vive nos gabinetes de agentes públicos, nas academias e institutos de pesquisas, ONGs, e são curiosos do tema. Na live com a gaúcha Márcia Rohr da Cruz, desvendo e descrevo várias questões, sobre o porque o aquecimento é a mentira do século XXI. 

sexta-feira, 14 de abril de 2023

Hoje, 14 de abril, dia mundial do café

Richard Jakubaszko   
Comemora-se hoje, 14 de abril, o dia mundial do café. Criou-se, para tanto, o selo abaixo, que me foi enviado pelo amigo e engenheiro agrônomo Rogério Abatte. Sem dúvida uma interessante e importante efeméride alusiva ao café cuja ausência nunca vi ninguém reclamar. Falta agora divulgar o dia, e comemorar com um gostoso cafezinho.
  



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quinta-feira, 13 de abril de 2023

UOL: mais uma mentira engajada sobre a fake news do aquecimento global

Richard Jakubaszko
O UOL publicou hoje mais uma mentira sobre o mentiroso aquecimento global, dando a entender que a flatulência de bovinos causou uma explosão que matou 18 mil bovinos de uma só vez numa fazenda no Texas. A notícia pode ser lida neste link: https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2023/04/13/explosao-fazenda-eua.htm 

Entretanto, apesar de sabermos que a flatulência dos bovinos não causa explosões, a notícia não dá explicações sobre o que de fato aconteceu na fazenda texana. Explica que uma máquina com defeito provocou a explosão, causando um prejuízo de milhões de dólares. E nada mais, nem entra em detalhes sobre o que é a fazenda, se produtora de leite, que seriam vacas leiteiras confinadas em vários galpões, ou se um complexo produtor de bovinos confinados em vários estábulos, cobertos ou a céu aberto. Se a céu aberto seria impossível a explosão, porque o metano expelido se espalha rapidamente. Se em galpões fechados, que não são utilizados para a produção de gado confinado, somente poderia ser de gado leiteiro, e seriam várias dezenas de galpões, porque 18 mil cabeças de gado não podem ser reunidas num único ambiente.

Provavelmente a tal "máquina com defeito" seja um biodigestor de grande porte, que explodiu causando a morte dos animais. Esses biodigestores reúnem as fezes e urinas dos animais confinados e acumula o material em tanques fechados, forçando a fermentação por produtos químicos, para que, depois, possam ser estocados em botijões em forma de gases, que serão vendidos no mercado como matéria prima para a produção de energia elétrica, ou mesmo como combustível para veículos automotores, obtendo ainda créditos de carbono pelo sequestro de GEE - Gases de Efeito Estufa.

Invariavelmente, pois não sei como era o biodigestor da fazenda texana, os gases são acumulados num enorme galpão-caldeirão, coberto com lonas plásticas, ou mesmo de metal. Provavelmente foi esse galpão que explodiu, e estava ao centro do conglomerado de reses estabuladas, sejam de leite ou corte, matando os animais.

O UOL, entretanto, não entra no mérito, mas trata de dar explicações sobre a emissão do metano pelos bovinos, afirmando que são GEE, causadores do suposto aquecimento global.

Acho que o autor da matéria é vegano, além de ser ambientalista de gabinete. E publica uma notícia furada, sem nexo, mostra só o efeito, e supõe a causa. Convenhamos, isso não é notícia, é uma barrigada, como se diz no jornalismo.

No livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?" mostro como se formou o engajamento midiático em favor da mentira do aquecimento.
Quem desejar ler o livro e ter informações de como comprá-lo pode clicar neste link: https://richardjakubaszko.blogspot.com/2022/05/saiu-3-edicao-do-livro-co2-aquecimento.html



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quarta-feira, 5 de abril de 2023

Mídia engana: a Amazônia não está se desertificando

Luis Dufaur *

Há um bombardeio informativo com o objetivo mal velado de enfiar nos leitores a ideia de que uma não demonstrada “mudança climática” catastrófica atribuível à civilização e ao ser humano que entre outras desgraças incomensuráveis estaria secando a floresta amazônica.

Mais ainda, a estaria levando-a a um “ponto de inflexão”, após o qual se tornará irreversivelmente uma savana de pastagem, perdendo=se definitivamente suas riquezas naturais únicas.


Mas isso não está acontecendo, observa “Climate Realism”. 

Entre os mais recentes – na realidade esse pânico enganador é renovado dia após dia pela grande mídia – está um artigo do “The Guardian do Reino Unido.


A CNN Brasil ecoou o mesmo trabalho. E ainda poderíamos citar muitos outros exemplos arroupados em demonstrações científicas ou pretensas tais.

  
O artigo do “The Guardian”, intitulado “Amazônia perto do ponto crítico de mudança de floresta tropical para savana – estudo”, afirma:

Alertaram os pesquisadores que grande parte da Amazônia pode estar prestes a perder sua natureza distinta e mudar de uma floresta tropical fechada para uma savana aberta, com muito menos árvores como resultado da crise climática. Qualquer mudança de floresta tropical para savana ainda levaria décadas para ter efeito total, mas, uma vez em andamento, o processo é difícil de reverter, segundo os ambientalistas.


As florestas tropicais suportam uma variedade muito maior de espécies do que a savana e desempenham um papel muito maior na absorção de dióxido de carbono da atmosfera. Partes da Amazônia estão recebendo muito menos chuva do que antes por causa da mudança climática, afirmam ainda os pessimistas.


A precipitação em cerca de 40% da floresta está agora em um nível em que se poderia esperar que a floresta tropical existisse como savana, de acordo com o estudo, que foi liderado pelo Centro de Resiliência de Estocolmo, com base em modelos de computador e análise de dados.


O trabalho de “The Guardian” se remete a um dos tantos outros no mesmo sentido que afirmam que até 40% da floresta amazônica existente está agora em um ponto onde poderia existir como uma savana em vez de uma floresta tropical, de acordo com um estudo publicado na revista Nature Communications.


Escolhemos, então, o artigo tendencioso do “The Guardian” como exemplo, pois foi analisado e criticado por James Taylor, presidente do Instituto Heartland,  especializado na refutação desses boatos ideológicos. Taylor também diretor do Arthur B. Robinson Center for Climate and Environmental Policy.

  
Taylor sublinha que, na realidade, dados objetivos mostram que as chuvas estão aumentando na floresta amazônica tornando ainda menos provável que ela se torne savana.

O especialista observa que o estudo da Nature Communications aplica previsões duvidosas de declínio das chuvas na Amazônia para poder dizer que essa se transformará em savana dentro de poucas décadas.

E desfaz a enganação: felizmente, os cientistas têm acesso a dados reais de precipitação que são mais confiáveis do que modelos especulativos usados pelos fautores de suposições duvidosas.

Os dados do mundo real mostram que a precipitação na Amazônia está aumentando, em vez de diminuir.

Em 2018, os cientistas publicaram um estudo no
Environmental Research Letters, revisado por pares, examinando as tendências das chuvas na Amazônia.

Olhando especificamente para as chuvas durante a estação chuvosa da região, os pesquisadores relataram que “a precipitação na Amazônia tropical aumentou significativamente em ~ 180 a 600 mm (em diferentes conjuntos de dados) na estação chuvosa durante a era dos satélites de 1979 a 2015”.

É importante ressaltar que os cientistas determinaram que o aquecimento das temperaturas provocou mais chuvas.

“Os resultados mostram que o aquecimento multidecenal do Atlântico tropical contribuiu com mais da metade dessa mudança da precipitação nas últimas três décadas”, conclui o estudo do Environmental Research Letters

Os dados claros e objetivos, no entanto, mostram que o aquecimento climático estimula as chuvas na floresta amazônica contrariando uma eventual tendência para a seca, conclui o presidente do Instituto Heartland.


Publicado no https://ecologia-clima-aquecimento.blogspot.com/2023/04/midia-engana-amazonia-nao-esta-se.html

* o autor é escritor, jornalista, conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs.

Nota do blogueiro:
Afirmações semelhantes e complementares estão também no livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", clique na capa do livro na aba direita deste blog para saber mais.

 

 

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sexta-feira, 24 de março de 2023

Agronegócio: palestra sobre aquecimento em Linhares(ES)

 

Richard Jakubaszko
Fui proferir palestra em Linhares(ES) no último dia 22 de março, sob convite do engenheiro agrônomo e professor Aílton Geraldo Dias, da Sementes Vitória, que organizou um evento com uma plateia de mais de 200 pessoas, sendo a maioria composta por produtores rurais, engenheiros agrônomos e empresários fornecedores de insumos e serviços da região. No vídeo a palestra e seção de perguntas. A verdade é que o agro não aguenta mais levar xingamentos e culpas injustas que são atribuídas ao setor. 


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domingo, 19 de março de 2023

A maior mentira do século XXI

Richard Jakubaszko
Estarei com muita honra e alegria palestrando em Linhares (ES) no próximo dia 22 de março, quarta-feira, sob convite do amigo engenheiro agrônomo e professor Ailton Geraldo Dias, da Sementes Vitória. A palestra “Construindo o futuro” será sobre o tema de meu livro, o ”CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?”, e acontecerá no Cerimonial Solarium a partir das 16h30, e após teremos um debate para esclarecer as dúvidas dos presentes.

Estive nestes dias pensando em como esclarecer mais profundamente aos participantes da palestra sobre esse tema encardido e polêmico. Pois é tão difícil provar a quem não tem fé e desacredita que Deus existe ou não, como provar a um ambientalista que o mundo não vai esquentar.


Tenho tido sucesso em provar a agnósticos sobre a existência de Deus, ao dizer que Deus é 3 em 1, ou seja, o Criador nos mostra que as coisas mais importantes para nós são sempre 3 em 1 e é tudo muito simples de entender:

O mais importante é que Deus é 3 em 1: Pai, Filho e Espírito Santo.

E que a vida é sempre passado, presente e futuro, ou seja, 3 em 1.

Ou, tudo que nos permeia é sólido, líquido ou gasoso.

Ou ainda, tudo que existe é mineral, vegetal ou animal.

Na música, que é matemática divina, tudo é harmonia, melodia e ritmo, se falta algo é só barulho, não é música.

Na matemática, e na trigonometria, tudo é largura, altura e profundidade. Outro 3 em 1. Tem muito mais, é só pensar e você encontrará outros 3 em 1.

São leis que todos conhecemos, imutáveis e universais.


Não são mensagens divinas essas verdades simples? Pense nisso, 3 em 1, ou seja, seu pai, sua mãe e você, sem isso você seria só poeira cósmica.

Agora que você conhece a verdade da existência de Deus, vá conhecer sobre a maior mentira do século XXI que revelarei na palestra esta semana.

Até lá!

A verdade verdadeira é que "Não existem duas verdades!". Uma delas é mentira!
 






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sábado, 4 de março de 2023

Verdades e mentiras da guerra da Ucrânia

Daniel Strutenskey de Macedo   

Me aikamaki, me ushi odná (assim começa o poema testamento de Tarás). Somos guerreiros, somos um só!.
Me aikamaki, me ushi odná (assim começa o poema testamento de Tarás). Somos guerreiros, somos um só!

Se alguém analisasse o Brasil e a sua história e não soubesse quem foi Tiradentes, você acreditaria nela?

É isto que acontece com os comentaristas e jornalistas. Eles não sabem nada da Ucrânia e fazem suas reportagens e comentários baseados naquilo que eles recebem das Agências internacionais de jornalismo, as quais enviam aos jornais informações do interesse político dos EUA e alguns de seus aliados europeus. Estas agências são norte-americanas e europeias.


O fato é que a Ukraína (este é o verdadeiro nome da Ucrânia) vem do verbo partir, cortar. Significa a cortada, a partida. Antes ela se chamava Pequena Rússia e antes ainda ela era um império conhecido como Principado de Kiev. A palavra Kiev significa “do rei”. A cidade foi fundada pelo rei viking chamado Russ e por isto os seus habitantes foram chamados de russos. Kiev era a cidade do Rei Russ. É óbvio que os ucranianos são tão russos ou mais russos que os demais russos, pois a Rússia foi fundada por eles.


Mas por qual motivo ela passou a se chamar Ukraína, a cortada, a partida. Resposta: foi porque ela foi invadida pelo império da Lituânia (que foi importante no passado) e foi separada do restante do território de domínio eslavo dos reis descendentes do rei Russ.


A Lituânia também invadiu e tomou a Polônia e passou a administração da Ukraína para a Polônia, pois a língua polonesa é eslava e muito parecida com a língua russa. A Polônia, ao tomar a Ukraína, obrigou os russos da Ucrânia a falar polonês. Trocou todos os professores da Universidade e das escolas, colocou nelas mestres poloneses. Também tomou todas as repartições públicas. Qual seja, polonizou o que era antes a Pequena Rússia.


Depois, a Polônia foi incorporada pelo Império austro-húngaro, chefiado pelo rei da Áustria, e assim a Ucrânia ficou sob a tutela do império austríaco. Por isto, os russos da Ucrânia foram obrigados a lutar ao lado dos austríacos e alemães na Primeira e na Segunda Guerra Mundial.


Todavia, não foi toda a Ucrânia que foi tomada, mas apenas uma parte, o lado ocidental. No lado oriental, lado direito do Rio Knipro, que corta a Ucrânia de norte a sul, continuaram vivendo os russos sob o governo russo dos Tzares.


Os Tzares, que significa Cesáres, que foi adotado dos grandes imperadores romanos pelos reis russos, se intitulavam Tzares de todas as Rússias. Por que todas? Por que existiam três Rússias, a Pequena Rússia (que passou a ser chamada de Ukraína), a Bielorussia, a Rússia Branca (bilo é branco) e a Rússia Vermelha (a da região de Moscow), que é vermelha por causa do costume antigo de usarem muito a cor vermelha (nada a ver com o comunismo). A Rússia Branca é branca porque usava muito o branco. Todos falam a mesma língua, tem a mesma religião e a mesma cultura com pequenas variações regionais como acontece em todos os lugares.


Fica entendida esta primeira parte: A Ukraína era Rússia, sempre foi, foi o berço da Rússia fundada pelo rei Russ. Foi a rainha Olga, descendente do Russ, que alfabetizou todos os russos. Ela convidou a igreja ortodoxa para trazer a religião católica ortodoxa para a Rússia e formar as escolas. Assim nasceu o alfabeto cirílico, cujo nome vem do monge Cirilo que comandou as escolas russas. É composto por letras gregas e letras inventadas pelo monge para servir aos sons da língua russa. Está entendida esta segunda parte. A língua da Ucrânia sempre foi a mesma da Rússia. Mas por que motivo falam em língua ucraniana?


Falam isto porque cerca de cento e cinquenta anos atrás houve um movimento de separação da Ucrânia, mas que foi debelado. E para contribuir com a separação e independência, o Poeta Tarás Tcheuchenko, o Tiradentes ucraniano, inventou um vocabulário que utilizava o modo de falar dos camponeses e algumas palavras regionais. Ele foi morto, mas deixou um testamento, um texto maravilhoso, extremamente político e interessante sobre liberdade e independência que passou a ser a bíblia da liberdade e da independência dos ucranianos.


Lamentavelmente, apesar deste forte sentimento de independência, quase extremo e disposto a qualquer sacrifício, os ucranianos ficaram sob o regime da Polônia no lado ocidental e da Rússia no lado oriental. Fica entendido aqui o terceiro ponto: o território conhecido como Ucrânia sempre foi habitado por russos, mas ocupados por diferentes governos. O Polonês tornou os ucranianos poloneses (meus avós e minha mãe são poloneses, pois tem o documentos poloneses, mas falavam russo em casa). Moscou manteve como russos os moradores do lado leste. É por isto que parte da população da Ucrânia tem cidadania russa e não polonesa.


Com a vitória da Rússia na 2ª Guerra, ela tomou o território da Ukraína de volta. O governo socialista fez da Ucrânia uma república soviética e para que ela tivesse maior importância política passou a Criméia para a Ucrânia. Mais um ponto a ser esclarecido: a Criméia sempre foi russa.


Com o desmembramento da União Soviética, a República da Ucrânia quis a independência e foi aqui que nasceu o problema que vivemos hoje. O território ucraniano era ocupado por russos que tinham sido polonizados e por ucranianos que continuaram russos. Eles se casaram, tiveram filhos, se misturaram. Os negócios maiores eram, é óbvio, dos socialistas, comandados por dirigentes do partido. Os empresários ucranianos polonizados, inferiorizados comercialmente, quiseram ter as mesmas oportunidades. E Foi aqui que começaram os desentendimentos. Os ucranianos polonizados buscaram ajuda da Polônia, da Europa e dos EUA. Em 1970 já havia 6 milhões de ucranianos imigrantes morando nos EUA, dois milhões no Canadá e outros tantos milhões na Europa. A maior parte deles integrados, mas ainda querendo a independência da Ucrânia e seguidores do Tarás Tcheuchenko, o maior herói da Ucrânia, o Tiradentes deles, cujos versos são declamados por todos os ucranianos. São belos e emocionantes! Estes imigrantes, durante várias gerações, enviaram dinheiro para seus familiares da Ucrânia e para ajudar nos movimentos de independência.


Na primeira eleição da República Ucraniana, após a queda da União Soviética, ganharam os ucranianos polonizados e tentaram diminuir a influência dos ucranianos de cidadania russa, principalmente tomando seus negócios. A Rússia então retirou uma porção de indústrias importantes da Ucrânia e as transferiu para o território russo. Por causa disto a Ucrânia perdeu empregos e tecnologia na área dos armamentos e da indústria aeronáutica e espacial.


Na segunda eleição ganharam os ucranianos cidadania russa e combateram as reformas anteriores. A seguir foi um vai e volta de governos, ora um, ora outro, até que os ucranianos que queriam a independência, os polonizados, deram um golpe de estado e expulsaram o governante eleito russo. Como era o presidente que indicava os governadores das províncias, os moradores do Donbas não aceitaram e quiseram a separação. Não foi aceita e a partir daí o governo ucraniano passou a atacar as regiões onde estavam os ucranianos de cidadania russa. Certa de dez mil foram mortos por conta disto. Foi a partir disto que a Rússia retomou a Criméia e passou a apoiar os russos do Donbas.


Os motivos da guerra são dois: primeiro e mais importante, mas o menos divulgado e conhecido, é a disputa de negócios entre ucranianos de cidadania ucraniana e os de cidadania russa. A segunda é o espírito de independência dos ucranianos que seguem o herói e poeta Tarás Tcheuchenko, o qual foi, durante várias gerações, divulgado, lembrado e honrado pela igreja nacionalista ucraniana, a qual se desvinculou da ortodoxa e se ligou à igreja romana. E foi na igreja, através da organização da igreja, que os ucranianos se mantiveram unidos em torno do sentimento de independência.


Mais uma informação importante. Quando a União Soviética se desmembrou, as forças armadas precisaram ser divididas entre as três republicas (Russia, Bielorússia e Ukraína), mas teve um problema. As formas armadas não eram da União, mas do partido comunista. Imagine se as nossas fossem do MDB, de um partido. Por isto, os comandantes socialistas não permitiram a divisão. Todas as armas modernas ficaram com a Rússia, todas as nucleares, toda a frota do Mar Negro e outras frotas. Para a Ucrânia ficaram dois navios pequenos e velhos e tanques e armas antigas. Por esta razão é que a Ucrânia, embora tivesse um grande arsenal, não tinha armas modernas e eficazes. Para piorar, a Ucrânia ficou com 600 mil soldados e não podia mantê-los. Aposentou 300 mil e não reajustou os salários deles. Imagine o problema!


Resumo da ópera: impossível ganhar uma guerra de um país que tenha arsenal atômico. Portanto, por mais que o ocidente ajude a Ucrânia, o final será ruim para ela, pois em último caso a Rússia utilizará seu arsenal nuclear. A única saída é a paz e a divisão do território ucraniano entre os polonizados e os de cidadania russa.


Finalmente, é preciso explicar por que motivo ucranianos que vivem na Ucrânia faz séculos são de cidadania ucraniana e outros de cidadania russa. O motivo é que os Tzares para manter as regiões que tomavam e ocupavam não podiam deixar que os descendentes se tornassem filhos de outras pátrias. Por isto ficou estabelecido que um filho de russo, não importa onde ele venha a nascer, a sua cidadania será russa. Como a Ucrânia foi tomada pela Polônia e os ucranianos polonizados lutaram ao lado dos alemães contra os russos na primeira e na segunda guerra, eram considerados traidores da pátria.

 

 

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terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

De passagem pela Índia o espanto é uma constante

Rinaldo Arruda    
Quando Richard me consultou se queria ir à Índia representando o richardjakubaszko.blogspot.com a convite da BKT, a multinacional indiana líder no setor de pneus para máquinas agrícolas e de mineração, achei que era brincadeira. Era sério, ele não podia ir, tinha outros compromissos. Nesse caso, aceitei na hora!


Viagem incrível apesar das quase 20 horas de voo até Mumbai, com escala em Dubai. A qualidade do convite da BKT logo se fez notar ao escolher a Emirates, excelente companhia aérea, de poltronas confortáveis mesmo na classe econômica e serviço de bordo com talheres e louça de verdade, impecável.


A Índia tem um bilhão e quatrocentos milhões de habitantes e Mumbai, sede da BKT e centro financeiro e de negócios da Índia tem cerca de 20 milhões.


A chegada ao aeroporto moderno e espaçoso já mostrou os rigores da segurança e a morosidade do serviço público. Filas e mais filas e vários pontos de checagem. Finalmente conduzido por funcionário da BKT que me esperava na rua em frente ao aeroporto, pois só entram neles os que forem viajar, penetramos na cidade por uma larga avenida, com os primeiros vislumbres da Índia e com contrastes que se mostrariam permanentes. A Índia é para os fortes!





Trânsito ordenado e ao mesmo tempo caótico na avenida moderna. Passando por tapumes intermináveis tampando a vista dos infindáveis casebres atrás, me confidencia o motorista: essa é a maior favela da Índia. Os tuk tuks e carros buzinando o tempo todo e as motos com um, dois, três e até quatro passageiros, a maioria sem capacetes, completavam o cenário. A cidade toda em obras, de novas linhas de metro, de longuíssimas pontes que pretendem ligar a cidade às suas 7 ilhas próximas, de renovação urbana infindável. Chamava atenção a disputa entre a modernidade do que se construía e a aparência degradada de quase todas as edificações de passagem.

  

O hotel Tridente Nurimar, de frente ao mar, maravilhoso. Na entrada, portões de metal e guardas armados, detector de bombas e artefatos passado por baixo do carro, entrada autorizada. Desço do carro e já passo por outra barreira, como de aeroporto. Bagagens escaneadas na esteira, passe por esse pórtico sem nada de metal com você.


A partir daí eram as mil e uma noites: moças indianas de roupas típicas oferecem uma limonada salvadora naquele clima quente, com uma delicada tijela de pó vermelho pedem licença para marcar seu chacra na fronte e logo me encaminham para meu apartamento em andar alto e vista próxima da cidade e do mar em frente.

  

Saio depois de duas horas de sono reparador e é fim de tarde no passeio ao longo da costa.


Multidões apreciando o entardecer e a vista da cidade banhada de sol, com os poucos turistas quase despercebidos na população majoritariamente indiana.


Dia seguinte começou a maratona


Voamos cedo para Buhj (4:45 am), todos os 128 convidados na entrada do hotel, visitar a planta fabril da BKT, lotamos o avião! Ônibus moderno com ar condicionado, demorada passagem pela segurança no aeroporto, uma hora de voo e chegamos.


Até aí tudo lindo, o choque foi a visão do caminho até a fábrica da BKT. Muita sujeira nas ruas, estradas, casas, animais soltos, visão desoladora contrastando com a gentileza das pessoas, com as lindas roupas das mulheres indianas e os típicos caminhões adornados e coloridos.

  



Hospedados na White House, alojamento da BKT, nesse dia e no próximo tivemos a oportunidade de ver de perto as instalações de ponta da fábrica, já descritas em post anterior ( https://richardjakubaszko.blogspot.com/2023/02/bkt-uma-empresa-da-india-do-seculo-xxi.html ).

 
A surpresa ficou para a recepção da noite. Era aniversário de Arvind Poddar, o fundador e CEO da BKT e fomos levados à um banquete, antecedido por várias apresentações de dança moderna e tradicional indiana assim como de maravilhosos músicos da Índia, nesse local incrível da foto abaixo, a arena Bageecha, no interior da planta fabril, de uso para eventos.

   


Dia seguinte voltamos para Mumbai e no próximo visitamos duas propriedades rurais em Surat, desta vez de trem, desafiando o deslocamento entre as multidões indianas.

 





Esperava ver uma grande propriedade agrícola com o uso de maquinário pesado, típico dos consumidores dos pneus BKT. O que vimos, porém, foram duas pequenas propriedades de cerca de 2 hectares cada. Uma dedicada ao plantio manual consorciado e orgânico de inúmeras variedades vegetais e outra ao plantio de flores de cores muito fortes, fruto de cruzamentos experimentais e bem sucedidos, tocados por uma família muito simpática, com a qual me fiz fotografar.

   



No último dia participamos com todos os 128 convidados, mais convidados e imprensa local de uma apresentação da BKT, seus novos lançamentos e suas perspectivas de futuro numa entrevista coletiva no hotel Trident Nurimar. Além da excelência, inovação e qualidade tecnológica da BKT vimos que ela está presente também nos espaços do Metaverso, com NFTs próprias a venda nesse mercado digital!


Check out e três dias de passeio por Mumbai

Agora hospedado num hotel de menos estrelas (por minha conta) isto me colocou em contato mais direto com o dia a dia da maior cidade da Índia. Regateios nos táxis, nas lojas, nas ruas, andanças nos dias encalorados, conversas soltas com taxistas e transeuntes, experimentações em restaurantes muito diferentes. Muita gente, buzinaço constante, mil coisas acontecendo simultaneamente no meio da multidão sempre em movimento.


Fui ao Crawford Market para comprar especiarias, depois visitas a inúmeras lojinhas para compras de roupas indianas e passeio de um dia às ilhas Elefanta, onde só se encontram macacos perto das imensas cavernas escavadas na rocha, com estátuas do panteão indiano e um lindo passeio de barco. Deu tempo para visitar a casa onde morou Gandhi quando passou uns tempos em Mumbai, e que hoje é um museu, depois assistir um ritual no lindo templo de Krishna, ir ao Portal da Índia, imenso monumento construído para comemorar a visita do rei inglês Jorge V e da rainha Maria, em dezembro de 1911, mas que só ficou pronto em 1924.





















Voltando para casa
E daí, depois desta semana que com tanta coisa acontecida, vista e sentida parecia que já tinha passado um mês inteiro, volta para o Brasil, também com suas fortes desigualdades, mas não tão populoso, nem tão barulhento. Como dizia minha mãe que adorava viajar, as viagens são ótimas, mas melhor ainda é voltar para casa!


O que achei da Índia? A resposta é lugar comum: maravilhosa, estranha, hiper moderna, antiquíssima, linda, feia de doer, muito rica e muito pobre, bagunçadíssima e ainda assim eficiente. Os indianos todos com os quais tive o prazer de conversar, com alguns tropeços por conta do inglês de sotaque no mínimo peculiar, sempre foram gentis, solícitos, amigáveis, me causaram ótima impressão. Culinária de dar água na boca e suor na testa pelo apimentado de tudo, um mundo imenso ainda a descobrir.


Saí onze da noite do hotel, depois de uma hora de carro em meio ao buzinaço rotineiro, fila de uma hora para entrar no aeroporto, mais uma de check in e mais duas para passar pela imigração, revista de bagagem etc. e tal, entrei na área internacional e consegui subir no avião! Parecia que a Índia não ia me deixar ir embora, engolido pela Ásia, esse continente tão antigo, tão moderno, tão diverso e tão cheio de contrastes.


Na chegada em São Paulo 20 horas depois (ufa!), depois de uma escala de poucas horas em Dubai, passo numa alfândega super rápida com meu passaporte de leitura eletrônica, free shop para um vinho para o Richard e saio num saguão e cidade que me pareceu muito silenciosa e organizada, São Paulo!

 

 

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