Roberto Barreto, de Catende
Cansado de ser
Vulgarmente chamado
D'aquele tracinho
O hífen resolveu
Engrossar na reforma
Ortográfica em curso
Exigiu por exemplo
Novas composições
Entrar em gira-sol
Como linha-de-fé
Sair de tirateima
E de portarretrato
Pois tem mais afazer
Na quadra que advir
Re-escrever a história
Novo dicionário
Edições renovadas
De Brás Cubas e Amaro
Entre trapézio e crime
Novo vocabulário
Na bagunça prevista
Conversou com o k
Com o ípsilon
E o dáblio a quatro
Pra botar pra quebrar
Dar nó cego na língua
N'universo lusófono
Brasil e Portugal
Príncipe e Cabo Verde
São Tomé incluído
Hão de ver para crer
Ou dizendo melhor
Hão de ler pra escrever
E que trema aquele
Que ouse resistir
Vai cair sem perdão
Como folha já morta
No inferno linguístico
Que já bate à porta
E essa crase no a
É o hífen disfarçado
Amigos e igas
A situação é grave
(Texto enviado por Roberto Barreto, de Catende - jornalista e revisor free lancer)
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sexta-feira, 24 de outubro de 2008
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Una idea
Richard Jakubaszko
A internet é uma pândega! Já escrevi sobre isso. Circulam por ela boas e más idéias, bobagens e coisas inteligentes, algumas simples, mas inteligentes. A idéia abaixo é um exemplo, me foi enviada pelo jornalista e meu amigo, Roberto Barreto, de Catende.
A internet é uma pândega! Já escrevi sobre isso. Circulam por ela boas e más idéias, bobagens e coisas inteligentes, algumas simples, mas inteligentes. A idéia abaixo é um exemplo, me foi enviada pelo jornalista e meu amigo, Roberto Barreto, de Catende.
Una vez llegó al pueblo un señor, bien vestido, se Instaló en el único hotel que había, y puso un aviso en la única página del periódico local, que está dispuesto a comprar cada mono que le traigan por $10.
Los campesinos, que sabían que el bosque estaba lleno de monos, salieron corriendo a cazar monos.
El hombre compró, como había prometido en el aviso, los cientos de monos que le trajeron a $10 cada uno sin chistar.
Pero, como ya quedaban muy pocos monos en el bosque, y era difícil cazarlos, los campesinos perdieron interés,entonces el hombre ofreció $20 por cada mono, y los campesinos corrieron otra vez al bosque.
Nuevamente, fueron mermando los monos, y el hombre elevó la oferta a $25, y los campesinos volvieron al bosque,cazando los pocos monos que quedaban, hasta que ya era casi imposible encontrar uno.
Llegado a este punto, el hombre ofreció $50 por cada mono, pero, como tenía negocios que atender en la ciudad,dejaría a cargo de su ayudante el negocio de la compra de monos.
Una vez que viajó el hombre a la ciudad, su ayudante se dirigió a los campesinos diciéndoles:
- Fíjense en esta jaula llena de miles de monos que mi jefe compró para su colección.
Yo les ofrezco venderles a ustedes los monos por $35, y cuando el jefe regrese de la ciudad, se los venden por $50 cada uno-.
Los campesinos juntaron todos sus ahorros y compraron los miles de monos que había en la gran jaula, y esperaron el regreso del 'jefe'.
Desde ese día, no volvieron a ver ni al ayudante ni al jefe.
Lo único que vieron fue la jaula llena de monos que compraron con sus ahorros de toda la vida.
Ahora tienen ustedes una noción bien clara de cómo funciona el Mercado de Valores y la Bolsa.
Los campesinos, que sabían que el bosque estaba lleno de monos, salieron corriendo a cazar monos.
El hombre compró, como había prometido en el aviso, los cientos de monos que le trajeron a $10 cada uno sin chistar.
Pero, como ya quedaban muy pocos monos en el bosque, y era difícil cazarlos, los campesinos perdieron interés,entonces el hombre ofreció $20 por cada mono, y los campesinos corrieron otra vez al bosque.
Nuevamente, fueron mermando los monos, y el hombre elevó la oferta a $25, y los campesinos volvieron al bosque,cazando los pocos monos que quedaban, hasta que ya era casi imposible encontrar uno.
Llegado a este punto, el hombre ofreció $50 por cada mono, pero, como tenía negocios que atender en la ciudad,dejaría a cargo de su ayudante el negocio de la compra de monos.
Una vez que viajó el hombre a la ciudad, su ayudante se dirigió a los campesinos diciéndoles:
- Fíjense en esta jaula llena de miles de monos que mi jefe compró para su colección.
Yo les ofrezco venderles a ustedes los monos por $35, y cuando el jefe regrese de la ciudad, se los venden por $50 cada uno-.
Los campesinos juntaron todos sus ahorros y compraron los miles de monos que había en la gran jaula, y esperaron el regreso del 'jefe'.
Desde ese día, no volvieron a ver ni al ayudante ni al jefe.
Lo único que vieron fue la jaula llena de monos que compraron con sus ahorros de toda la vida.
Ahora tienen ustedes una noción bien clara de cómo funciona el Mercado de Valores y la Bolsa.
sábado, 4 de outubro de 2008
Qual é a maior hipocrisia brasileira?
Richard Jakubaszko
Pois é, hoje acordei com a macaca. Dormi com os pés de fora, como se diz no popular. Nada como o dia seguinte a uma noite encardida para se completar e dar um fecho de ouro ao que já começou mal.
Como conseqüência das minhas iluminadas desavenças noturnas resolvi abrir um debate público à luz do dia, mas sem diatribes pelo amor de Deus, eis que tenho muitas dúvidas sobre o bom senso dos brasileiros.
Desejo descobrir qual é a maior hipocrisia dos brasileiros. Temos muitas hipocrisias vigentes, dezenas delas, todas praticadas no dia-a-dia, idiossincrasias e preconceitos, todas heranças da secular miscigenação, um amálgama humano no qual as culturas lusitanas, católicas, judaicas, africanas, dos próprios índios, e de contrapeso os imigrantes europeus.
Somos todos, por conseguinte, um dos povos com um dos mais altos índices de perfeição na prática da hipocrisia.
Convivemos de forma harmônica, cotidianamente, com algumas pequenas ou grandes mentiras, num faz-de-conta monumental.
Assim, proponho uma votação, e logo abaixo estou sugerindo algumas hipocrisias cotidianas, individuais e coletivas, praticadas pelos brasileiros.
A votação pode ser numa das minhas sugestões, mas o leitor deste blog, democraticamente, tem direito a sugerir uma hipocrisia, desde que elegível, e se assim for prometo colocá-la na lista abaixo.
Esse elegível aí fica por conta do seu bom senso, se é que alguém que tenha bom senso concorda em participar de uma maratona maluca como essa que estou propondo. Pode ser maluca, mas pelo menos será divertida.
Vamos lá:
Candidaturas de hipocrisias, minhas sugestões:
1 – trabalhador brasileiro finge que trabalha, e o patrão finge que paga um bom salário.
2 – o brasileiro é católico não praticante, até o momento em que o calo aperta, e aí chega o momento de ir num templo evangélico pra dar um descarrego.
3 – doações a partidos políticos nenhuma empresa faz, e nem pode aparecer.
4 – no Brasil nenhuma empresa tem caixa dois.
5 – nenhum brasileiro sonega imposto de renda.
6 – nenhum brasileiro jamais subornou um guarda rodoviário, ou fiscal, nem jamais furou uma fila, nunca trafegou em alta velocidade e nunca estacionou em local proibido.
7 – brasileiro nunca cola em provas escolares.
8 – brasileiro não gosta de levar vantagem.
9 – preconceito racial no Brasil não existe, só o social, contra pobre.
10 – Serviços do SAC (essa é novíssima!): os (as) novos (as) atendentes sempre nos dão razão nas reclamações, mas nunca resolvem o problema. Isso quando o telefone atende, ou se você consegue transpor os degraus do disque 1 para... ou disque 2 para...disque 3 para...
Quem se habilita a votar, ou a sugerir uma nova ou antiga hipocrisia? Mande um comentário, e vote...
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Pois é, hoje acordei com a macaca. Dormi com os pés de fora, como se diz no popular. Nada como o dia seguinte a uma noite encardida para se completar e dar um fecho de ouro ao que já começou mal.
Como conseqüência das minhas iluminadas desavenças noturnas resolvi abrir um debate público à luz do dia, mas sem diatribes pelo amor de Deus, eis que tenho muitas dúvidas sobre o bom senso dos brasileiros.
Desejo descobrir qual é a maior hipocrisia dos brasileiros. Temos muitas hipocrisias vigentes, dezenas delas, todas praticadas no dia-a-dia, idiossincrasias e preconceitos, todas heranças da secular miscigenação, um amálgama humano no qual as culturas lusitanas, católicas, judaicas, africanas, dos próprios índios, e de contrapeso os imigrantes europeus.
Somos todos, por conseguinte, um dos povos com um dos mais altos índices de perfeição na prática da hipocrisia.
Convivemos de forma harmônica, cotidianamente, com algumas pequenas ou grandes mentiras, num faz-de-conta monumental.
Assim, proponho uma votação, e logo abaixo estou sugerindo algumas hipocrisias cotidianas, individuais e coletivas, praticadas pelos brasileiros.
A votação pode ser numa das minhas sugestões, mas o leitor deste blog, democraticamente, tem direito a sugerir uma hipocrisia, desde que elegível, e se assim for prometo colocá-la na lista abaixo.
Esse elegível aí fica por conta do seu bom senso, se é que alguém que tenha bom senso concorda em participar de uma maratona maluca como essa que estou propondo. Pode ser maluca, mas pelo menos será divertida.
Vamos lá:
Candidaturas de hipocrisias, minhas sugestões:
1 – trabalhador brasileiro finge que trabalha, e o patrão finge que paga um bom salário.
2 – o brasileiro é católico não praticante, até o momento em que o calo aperta, e aí chega o momento de ir num templo evangélico pra dar um descarrego.
3 – doações a partidos políticos nenhuma empresa faz, e nem pode aparecer.
4 – no Brasil nenhuma empresa tem caixa dois.
5 – nenhum brasileiro sonega imposto de renda.
6 – nenhum brasileiro jamais subornou um guarda rodoviário, ou fiscal, nem jamais furou uma fila, nunca trafegou em alta velocidade e nunca estacionou em local proibido.
7 – brasileiro nunca cola em provas escolares.
8 – brasileiro não gosta de levar vantagem.
9 – preconceito racial no Brasil não existe, só o social, contra pobre.
10 – Serviços do SAC (essa é novíssima!): os (as) novos (as) atendentes sempre nos dão razão nas reclamações, mas nunca resolvem o problema. Isso quando o telefone atende, ou se você consegue transpor os degraus do disque 1 para... ou disque 2 para...disque 3 para...
Quem se habilita a votar, ou a sugerir uma nova ou antiga hipocrisia? Mande um comentário, e vote...
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