quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Lula, é sempre Lula.

Richard Jakubaszko
Aleluia, pois Lula, é Lula novamente!
Queiram ou não, ele continua o mesmo.
Na Conferência Internacional pelo Equilíbrio do Mundo, Lula falou, conforme o vídeo abaixo. Mostrou que "a revolução nas comunicações está nas redes sociais".


Lula registrou que “Não existe mais nenhuma razão de se manter o bloqueio [de Cuba] a não ser a teimosia de quem não reconhece que perdeu a guerra, e perdeu a guerra para Cuba”, disse hoje, dia 30 de janeiro 2013, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao discursar no encerramento da 3ª Conferência Internacional pelo Equilíbrio do Mundo, patrocinada pela Unesco.

Ele conclamou Obama "ter a mesma ousadia que levou seu povo a votar nele" e mudar os rumos da política externa para Cuba e América Latina.

Lula abriu o seu discurso pedindo um minuto de silêncio para as vítimas do incêndio em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, e fez uma homenagem a Hugo Chavez, que se encontra internado em Havana, em tratamento de saúde.

Com relação aos assuntos do continente, Lula disse que o desafio dos presidentes e líderes não é só promover a qualidade de vida e bem-estar, mas a integração latino-americana.

“Vocês não podem voltar para suas casas e simplesmente colocar isso [a participação no evento] nas suas biografias. É necessário que vocês saiam daqui cúmplices e parceiros de uma coisa maior, de uma vontade de fazer alguma coisa juntos mesmo não estando reunidos [fisicamente]”, afirmou Lula, dizendo que a tecnologia atual permite maior integração.

Lula propôs uma “revolução na comunicação” radicalizando o uso das redes sociais para contrapor a velha mídia do contra. O recado foi: nós não podemos depender dos outros para publicar o que nós mesmos devemos publicar.

“Nem reclamo, porque no Brasil a imprensa gosta muito de mim”, ironizou o ex-presidente. E deu a sua opinião sobre a razão pela qual a mídia tradicional tem resistência a ele: “Eu nasci assim, eu cresci assim e vou continuar assim, e isso os deixa [os órgãos de imprensa] muito nervosos”. O mesmo se aplicaria aos outros governos progressistas da América Latina: “Eles não gostam da esquerda, não gostam de [Hugo] Chávez, não gostam de [Rafael] Correa, não gostam de Mujica, não gostam de Cristina [Kirchner],não gostam de Evo Morales, e não gostam não pelos nossos erros, mas pelos nossos acertos”, disse. Para Lula, as elites não gostam que pobre ande de avião, compre um carro novo ou tenha uma conta bancária.

“Quem imaginava que um índio, com cara de índio, jeito de índio, comportamento de índio, governaria um país e, mais do que isso, seu governo daria certo?”, indagou Lula, referindo-se a Evo Morales, presidente da Bolívia. Ele contou que a direita brasileira queria que ele brigasse com Evo, quando ele estatizou a empresa de gás boliviana, que era de propriedade da Petrobras.

“Aí eu pensei: eu não consigo entender como um ex-metalúrgico vai brigar com um índio da Bolívia”, contou o ex-presidente, sob os aplausos da plateia.

* Saiu no blog dos "AMIGOS DO PRESIDENTE LULA": http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2013/01/lula-video-na-integra-revolucao-nas.html

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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Falar com a Eletropaulo e Vivo faz mal à saúde!

Richard Jakubaszko
O Ministério da Saúde, Aneel e Anatel, deveriam obrigar a Eletropaulo e a Vivo a colocarem em suas faturas a expressão "falar com a Eletropaulo e Vivo faz mal à saúde", causa estresse irreversível, com risco de morte.
É, ando às turras com as duas.

Gente, me segura, senão eu bato nesses caras! Me põe numa camisa de força, caso contrário eu vou dar porrada neles!

VIVO
Na Vivo me venderam a ideia de trocar a TV digital, recebida por antena lá em casa, que uso há muitos anos, pela TV Vivo Fibra, última maravilha da tecnologia, imagem em HDMI, sem defeito, sem sombras, e cujo sinal não some na presença de temporais, como acontece com o sinal digital. Autorizei a instalação da TV Vivo Fibra, pacote completo.
Que arrependimento!

Dias depois, duas horas após instalados e testados os equipamentos, o sinal sumiu. Reclamações mil por telefone. A cada telefonema, enorme espera, depois informava nome, nº  telefone, CPF, aniversário, dava as explicações do problema, anotava novo nº de protocolo, ao fim do qual a atendente mandava ligar e religar todos os equipamentos, e nada mudava. O sinal não retornava. Nesse meio tempo, umas 15 ligações, em 18 horas de discussão, pelo menos umas 4 atendentes informaram que teriam de interromper o atendimento, pois "o sistema caiu", e sem o computador não seria possível continuar. Pediam para ligar daí duas horas, e aí todo o "inferno" recomeçava... E nada de ser resolvido, ficamos sem TV...
Isso foi no fim de semana passado, o sinal da TV retornou, depois que os espertos e desajeitados atendentes "descobriram" uma pane na minha região, já na segunda. Pelo menos havia uma explicação... Na quarta feira (hoje) o sinal caiu de novo, sem nenhuma explicação...

Que maravilha essa TV Vivo Fibra, né não? Ah! Esqueci de contar, quando o sinal voltou só exibia os canais do pacote básico... E eu pagando o Full HD... É o marketing da Vivo, caro, enganador e mentiroso, vende o paraíso e entrega a pior merreca do planeta, cobra os olhos da cara, e ainda nos causa um tremendo de um estresse, num péssimo e ineficiente serviço...

Cobrar caro eles sabem. E a Anatel, o que faz? Abençoa os contratos de privatização do FHC?

AES ELETROPAULO
Em outubro trocaram o bom e velho reloginho de ponteiros. Instalaram um mais "moderno", digital, e começaram os problemas. A vizinhança, nos dias seguintes, denunciava que a Eletropaulo estava cobrando a mais, pois o relógio digital era "mais rápido e sensível" para registrar o consumo dos panacas dos consumidores.

Veio a fatura referente a dezembro, acusou mais do que o dobro de consumo, em kWh e em reais, de um mês pro outro, sem que houvesse razões para isso...
Reclamei, mas alegaram que havia cobrança pela média dos últimos 2 meses, quando não foi possível a leitura do relógio pelo fato de não haver ninguém em casa. Desculpa esfarrapada, não houve aumento de consumo, confirmada na conta de janeiro, houve até mesmo uma redução de 10%, mas a cobrança a maior foi mantida. Voltei a reclamar, quero a devolução do valor pago a maior, e isso em duas horas de discussão com as atendentes. Nada resolvido, acabei indo falar com a Ouvidoria. Na Ouvidoria me deram razão, mas devolveram a ligação para o atendimento comercial, que teria obrigação me registrar minha reclamação, e me responder por escrito, me dando razão ou explicando o meu erro na reclamação.

Voltei ao atendimento, que se recusou a registrar minha reclamação, portanto, e não dariam nenhuma explicação por escrito. Acham que têm razão...
Voltei para a Ouvidoria, expliquei tudo novamente, agora tenho outro protocolo, com 1 a 10 dias para ter solução...
Estou aguardando...
E a Aneel? Bem, esta abençoa os contratos de privatização do FHC...

É o monopólio das multinacionais, são como vampiros sugando nosso sangue, de canudinho, porque cobram dos brasileiros as taxas mais caras do planeta pela assinatura de TV, pela internet e pelo fornecimento de energia elétrica, prestam maus serviços, e levam os idiotas dos consumidores, eu entre eles, ao estresse, ao desânimo, a desistir...

Como se dizia antigamente: queixe-se ao Bispo. 
Pergunto: cadê o Bispo? Quem é esse cara nesses tempos modernos? 
Aneel e Anatel? Ora, por favor...

Me segurem, pois se eu cruzar com alguém deles eu só quero dar porrada!
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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

O ciclo (virtuoso ou vicioso?) da vida

Richard Jakubaszko
O ciclo (virtuoso ou vicioso?) da vida, segue em frente, conforme o vídeo abaixo, divulgado pelo blog Universae. A gente sempre tem alguém mandando na gente, e que se acha com o direito de colocar a sola do sapato na nossa cabeça, né não?
http://universae.blogspot.com.br/2012/12/ciclo-da-vida.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+universaefeed+%28Universae%29

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domingo, 27 de janeiro de 2013

A arte feita com sombras

Richard Jakubaszko
Quando há talento todo mundo reconhece. É o caso desse espetáculo de teatro, mostrado no vídeo abaixo, onde no palco se trabalha apenas com luzes e sombras, projetadas somente por atores, como efeito principal de todas as cenas, compondo um quadro criativo e dinâmico. 

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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Soja no Brasil: passados 30 anos e 30 anos à frente!


Por Anderson Galvão *


Há trinta anos, vivíamos em um mundo onde acreditávamos na robustez da União Soviética e a sua capacidade de fazer frente aos Estados Unidos, o muro de Berlim seguia firme dividindo a tradicional capital alemã e, no Brasil, estávamos no apagar das luzes do regime militar. A China, com suas incontáveis bicicletas, era uma mera curiosidade para nós ocidentais. No ambiente econômico, vivíamos as incertezas da crise dos países emergentes, após a moratória do México para o pagamento de suas dívidas junto ao Fundo Monetário Internacional. O Brasil estava na mira como o próximo país a quebrar!



Na cultura da soja, o país semeava uma área de 8,4 milhões de hectares, sendo que desse total, a região Sul representava 72% e o cultivo em Mato Grosso, apenas 4% da área total. A produtividade média era de 29 sacas por hectare e o equipamento padrão nas propriedades era um trator CBT 1105 ou, para os mais modernos, um 2105. Em 1983, o produtor de soja no Mato Grosso iniciou o ano vendendo seu produto a Cr$ 2.159,90 por saca de 60 quilos e encerrou com preço de Cr$ 12.779,5, com uma valorização nominal de 492% no ano!



Nesse período, desbravadores do Sul do país se encontravam em pleno processo de ocupação do vasto Centro-Oeste brasileiro, numa época marcada pela carência de tecnologias produtivas e ferramentas de mercado. Um período marcado por inúmeras históricas de dificuldades, fracassos e, também sucessos.



Naqueles tempos, o mercado da soja – e outras commodities agrícolas – era marcado por uma relativa simplicidade que decorria da extrema dificuldade em obter informações sobre o comportamento desse mercado. Era a época onde o principal segredo comercial do sojicultor era guardar soja na safra para vender na entressafra. Por falar nessa operação, os Cr$ 2.159,90 de janeiro de 1983 representavam US$ 8,21 e no final do ano, os Cr$ 12.779,5 de dezembro equivaliam a US$ 13,52 por saca, o que representa um diferencial de safra-entressafra de expressivos 64%, mas bem abaixo dos 492% mascarados pela inflação do período.



Diante das incertezas desse período que perduraram até a estabilização da economia, em 1994, a força da criatividade e – sobretudo – da necessidade resultou no que pode ser considerado uma das razões do sucesso da soja no Brasil: a precificação dos insumos, serviços e bens em sacas de soja. A precificação em sacas de soja ao longo da década de 1980 e 1990 deu senso real ao valor das coisas, a começar para a terra que era e continua sendo precificada em sacas de soja. Esse sistema possibilitou que o sojicultor tivesse algum norte em meio às tormentas econômicas e financeiras da época.



Passados esses trinta anos, o sojicultor mato-grossense dispõe de ferramentas de comércio eletrônico e gestão em tempo real que lhe permitem não só travar preços no futuro, mas também auxiliá-lo na condução no dia a dia dos seus negócios.



A comercialização da soja se tornou muito mais sofisticada, não bastando apenas reter a produção entre a época da colheita e o segundo semestre para ter certeza de lucro. Fixações de preço (em moeda corrente, em dólares), trocas por insumos, contratos a termo, passaram a ser parte do dia a dia do sojicultor, trazendo novos e grandes desafios. A China, das bicicletas de outrora, importa nada menos do que dois terços da soja brasileira e é, atualmente, a principal formadora do preço do produto, pelo lado da demanda. E a produtividade em Mato Grosso ultrapassou a barreira das 50 sacas por hectare, com vários produtores indo além das 60 sacas, com o trator CBT ocupando monumentos públicos e privados!



Os próximos trinta anos reservam novos desafios para o sojicultor brasileiro e, em particular o mato-grossense. Quanto à comercialização, a integração de tecnologias como agricultura de precisão com o mercado físico e futuro permitirá vendas quase que em tempo real da produção, por talhão, com monitoramento à distância (por satélites) do comprador do produto, algo que em alguma proporção já ocorre.



A gestão profissional dos negócios agrícolas deve ser vista como condição básica para a continuidade dessas empresas, devido a atual característica da produção de soja, onde o conhecimento agronômico sozinho já não é suficiente para assegurar o sucesso do negócio. Espera-se do gestor, competências que passam por conhecimentos na área de estratégia empresarial, gestão de pessoas, conhecimento das tecnologias de informação e, além de tudo isso, continuar produzindo bem.



As condições acima são necessárias para aproveitar o grande desafio do setor que será preparar a transição para uma nova geração, que tem a tarefa de dar continuidade ao projeto iniciado por pais e avôs desbravadores. A profissionalização efetiva da atividade agrícola, em toda a sua extensão já é há algum tempo o grande desafio para o setor e será, certamente, o principal fator de contínua diferenciação para o empresário rural brasileiro. Preparar novas lideranças, no âmbito das empresas e do setor público é – indiscutivelmente – um desafio fenomenal não para os próximos trinta anos, para o amanhã.



Os próximos 30 anos reservam ao Brasil, a oportunidade de efetivamente se tornar o celeiro do mundo, atendendo a necessidade de alimentos, fibras e biocombustíveis para o mercado interno e externo. O crescimento populacional leva ao natural crescimento da demanda, enquanto a melhoria na renda de consumidores mundo a fora resulta num consumo de melhor qualidade. Ambas as oportunidades – quantidade e qualidade –proporcionarão um salto de desenvolvimento para o setor agrícola brasileiro, capitaneado pela soja, levando não só crescimento, mas desenvolvimento econômico a uma boa parte do Cerrado brasileiro, trazendo bem estar a uma importante parcela da população brasileira. Esse é, sem dúvida alguma, o coroamento do movimento de ocupação do Cerrado brasileiro, iniciado há três décadas, e que agora reside na capacidade da geração desbravadora pavimentar o caminho para a sucessão, permitindo assim, a sustentabilidade dos negócios no longo prazo.

* o autor é Engenheiro Agrônomo, e sócio fundador da Céleres, empresa de consultoria em agronegócios baseada em Uberlândia, Minas Gerais.

OBS. Este blogueiro recomenda a leitura de 2 artigos, publicados aqui no blog em 2007, como uma espécie de continuação do artigo acima:

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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Incrível escultura de Nelson Mandela

Richard Jakubaszko 
A extraordinária escultura consiste em 50 placas de aço com 10 metros de altura, cortadas a laser e inseridas na paisagem, representando o 50º aniversário da captura e prisão de Nelson Mandela, em 6 de agosto de 1962, no próprio local onde tal sucedeu, e que lhe custaria 27 longos anos de cárcere.

Num ângulo específico de observação, a visão em perspectiva das colunas surpreende ao assumir a imagem de Nelson Mandela.
O escultor é Marco Cianfanelli, de Johanesburgo, que estudou belas-artes em Wits.
O homenageado é um mito contemporâneo, ainda vivo. (Leia texto, após as fotos)
Nelson Rolihlahla Mandela, 94 anos, 1,93 m de altura, é um advogado, ex-líder rebelde e ex-presidente da África do Sul de 1994 a 1999, considerado como o mais importante líder da África Negra, ganhador do Prêmio Nobel da Paz de 1993, e Pai da Pátria da moderna nação sul-africana.

Até 2009 havia dedicado 67 anos de sua vida a serviço da humanidade - como advogado dos direitos humanos e prisioneiro de consciência, até tornar-se o primeiro presidente da África do Sul livre, razão pela qual em sua homenagem a ONU instituiu o Dia Internacional Nelson Mandela no dia de seu nascimento, como forma de valorizar em todo o mundo a luta pela liberdade, pela justiça e pela democracia.

Nascido numa família de nobreza tribal, numa pequena aldeia do interior, aonde possivelmente viria a ocupar cargo de chefia, abandonou este destino aos 23 anos ao seguir para a capital Joanesburgo e iniciar atuação política.
Passando do interior rural para uma vida rebelde na faculdade, transformou-se em jovem advogado na capital e líder da resistência não-violenta da juventude em luta, acabando como réu em um infame julgamento por traição, foragido da polícia e o prisioneiro mais famoso do mundo, após o qual veio a se tornar o político mais galardoado em vida, responsável pela refundação de seu país - em moldes de aceitar uma sociedade multiétnica.
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terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Somos todos iguais

Richard Jakubaszko

Todo homem, seja asiático, australiano, europeu ou americano, possui 4,5 metros quadrados de pele, 100 órgãos, 450 músculos motores, 211 ossos, 950 quilômetros de tubos (veias e artérias, sistemas digestivo e urinário), 100.000 quilômetros de fibras nervosas, 5 litros de sangue, 60 trilhões de células, etc.
Três genes são fundamentais no ser humano. O primeiro, responsável pelo tipo sanguíneo, é o sistema ABO. O outro, o do fator Rhesus, determina o Rh positivo e negativo. Quanto ao terceiro, o Gm, é o gene que produz a imunoglobulina, substância essencial para o sistema imunológico. Tais genes se encontram em centenas de grupos étnicos. E os pesquisadores são taxativos: descartam a possibilidade de existirem genes “brancos”, “negros” ou “amarelos”, como se acreditava até há pouco.

“Nenhuma população se isolou por um tempo suficiente para se constituir como uma raça completamente diferenciada”, garantem pesquisadores geneticistas.

Em bom português: quer se acredite num Criador, ou não, todos nós possuímos um mesmíssimo ancestral. Não somos diferentes, somos todos iguais. O que nos torna "diferentes" é o "ter", e o quanto temos...
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domingo, 20 de janeiro de 2013

Acredite, nevou em Jerusalém!

Richard Jakubaszko
Acredite, nevou em Jerusalém! Aconteceu na quinta-feira, 10 de janeiro último. O fenômeno climático é raro na região. Deve acontecer umas 3 ou 4 vezes a cada século. Caiu bastante neve, conforme pode-se ver nas fotos abaixo e no vídeo, o suficiente para encobrir o solo com cerca de 10 cm de gelo.

Deve ser o tal do aquecimento, ou seja, porque esquenta e derrete o gelo do Polo Norte, e aí a neve "resolve" cair em outras regiões, como em Jerusalém, Israel... Aliás, o inverno anda meio bravo na Europa este ano, têm sido comuns nevascas que superam recordes de 50 anos atrás. E cada vez mais vou acreditando menos no tal do aquecimento.

Mas fiquem calmos os internautas visitantes deste blog, só vou acreditar em resfriamento quando nevar em Cuiabá...


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sábado, 19 de janeiro de 2013

OGMs: palestra do ambientalista que reconheceu erros.

Richard Jakubaszko
Descobri no Youtube, por sugestão do Degas, o Edgar Pera, editor de Arte lá da DBO, o vídeo com a palestra do Mark Lynas, admitindo que estava errado sobre os OGMs.
É uma pancada e tanto nos ativistas, e que julgue quem assistir ao vídeo abaixo.
O vídeo (legendado em portugês) tem 32 minutos, Lynas é objetivo e claro na colocação dos argumentos e nas opções, ou seja: ou se continua a usar o tal princípio da precaução exacerbada, recomendado pelas ONGs e seus ativistas, ou teremos a fome e desnutrição. 
Para outros detalhes veja post que publiquei aqui no blog, dia 12 de janeiro último: http://richardjakubaszko.blogspot.com.br/2013/01/eu-estava-errado-sobre-ogms-diz.html

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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Telecom BR - OI, – merda no ventilador ou criação de alternativa própria?


Richard Jakubaszko
O kit desgraça pode ser
composto por celulares
da TIM, da OI, Claro, à
vontade do freguês...

Recebi por e-mail a reclamação do contumaz comentarista deste blog, Gerson Machado, e reproduzo a sua justa reclamação contra a OI, mais uma operadora de telefonia que não cumpre as normas e as leis como concessionária de serviços, fruto do controvertido e mal feito processo de privatização do sistema de telefonia no Brasil. As reclamações são generalizadas, e isto é uma vergonha para todos os brasileiros que aceitam isso passivamente.
Eu aplico a minha prerrogativa de consumidor, não uso telefonia celular. Ao Gerson manifesto minha solidariedade, e espero que tornar pública a reclamação ajude a resolver o seu problema e de muitos outros usuários, mas particularmente duvido que venha a acontecer algo.

Por Gerson Machado
Estive estudando o caso do atendimento da Oi e de seu absoluto descaso com os clientes a julgar pela minha experiência, esperando 6 semanas apenas para entregarem um modem de Internet (depois de 10 anos em lista de espera pelo Velox), processo que gastou mais de 80 telefonemas, alguns com duração de até 3h, visitas marcadas e não cumpridas, e um total desrespeito com o cliente, seguido de contas erradas constantemente.

Descobri ao revisar vários sites de reclamação no Brasil, que tudo fica do mesmo tamanho, não estou sozinho mas as reclamações são tantas e o escalonamento para Anatel tão frequente (sem resolução), que fico até' pensando se faz sentido reclamar.
Se houvesse opção de competição, poderia contratar serviços de outra, mas como quase sempre no BR, as "competidoras" estão desenvolvendo mercado por territórios diferentes. Por exemplo, em Belo Vale, MG, só a TIM tem 3G, em Moeda, cidade vizinha, só a Claro, e assim vai. Dei sorte de conseguir um sinal 3G da Vivo para uma mineradora, usando antenas de altíssimo ganho para buscar o sinal. Agora, para outro choque, a Vivo manda duas contas diferentes por mês para o mesmo serviço para o mesmo número, adicionou dependentes de voz que não tenho e colocou diferentes planos de assinatura para o mesmo número, enviados numa mesma conta que pelo segundo mês chega com erro.

Sem falar que, como comprei vários serviços juntos e já tinha os equipamentos próprios, e não precisava dos telefones ou modems da operadora, foi prometido (verbalmente e com anotação no folheto de preços deles), um desconto que nunca se materializou e agora o vendedor diz que não pode fazer o desconto prometido - o que me dá direito de nulificar o contrato e contestar a penalidade. Ficar reclamando em sites que não são lidos por ninguém, ou até na Anatel, que aparenta não resolver nada, dado o volume de reclamações diárias, não parece ser boa estratégia (e maior gasto de tempo), então restam as opções de cancelar, pois até para entrar no tribunal de pequenas causas há um custo grande de tempo que nunca é ressarcido.

Espero que, de tanto abusar da população, um dia um grupo de cidadãos irá organizar algo com fins apenas de conectividade social, nos moldes dos movimentos iniciados na Europa, onde comunidades inteiras tomaram o descaso de seus governos e telecoms nas próprias mãos, criando empresas auto gerenciadas de propriedade própria para gerir acesso via fibra com serviços de ótima qualidade e baixo custo.
Exemplos são:
http://www.folketshub.com/     mais de 100mil km de fibra ótica rural
broadband ruralnorth   http://b4rn.org.uk/
GM
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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Café: descontos para consumidores gentis

Richard Jakubaszko


Café com descontos para consumidor educado. Será verdade? Saiu hoje no Estadão OnLine.

Uma dúvida consome os usuários de uma rede social baseada em fotos e virou notícia no Huff Post

 Uma dúvida consome os usuários da rede de compartilhamento de fotos Imgur. Será mesmo que a foto de uma placa - supostamente instalada na porta de uma cafeteria na Itália - é verdadeira? Se for, há uma oportunidade interessante de negócios à disposição de empreendedores brasileiros.

A foto em questão mostra uma placa em que o preço do café é estipulado conforme a gentileza do cliente. Isso mesmo! Um café, pedido diretamente, sai por três euros. Mas um café pedido com delicadeza sai por apenas um euro. Uma diferença significativa!

Será que essa ideia de negócio funcionaria no Brasil?
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terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Brasil, campeão mundial 1958, jogo completo.

Richard Jakubaszko
Finalmente, está disponível em vídeo na internet a partida completa de Brasil 5 x Suécia 2, em que fomos pela primeira vez campeões mundiais de futebol, lá na Suécia.

Há muitos jovens brasileiros que ainda não viram Pelé, Garrincha, Didi, Nilton Santos, Zito, Zagalo, Gilmar ou Bellini jogarem. Pois eles esbanjam categoria neste jogo de decisão de mundial, com locução de um radialista da rádio Nacional (Cury), em boa parte do jogo.

Saímos perdendo o jogo e recuperamos o prejuízo...

A quem assistir o jogo, faço sugestão de prestar a atenção em alguns lances geniais, pouco conhecidos, porque pouco divulgados, até porque nesse vídeo não há replay, e para assistir o lance novamente você tem de retornar a cena.

Entre as cenas antológicas está a caminhada de Didi com a bola na mão, em direção ao centro do gramado, depois de o Brasil sofrer o primeiro gol. Afirmam que ele dizia: "Vamos com calma e na boa virar esse jogo, nós somos muito melhores do que eles". Foi um líder, o conhecido "folha seca"

O terceiro gol, de Pelé (então com 18 anos incompletos), em que ele dá um chapéu no zagueiro, e solta um petardo, é lance relativamente conhecido, mas sempre uma alegria de rever.

Os dribles de Garrincha, antológicos, resultavam quase sempre em cruzamentos perigosos, e dois deles (os 2 primeiros gols) Vavá converte. Já na Copa de 1962, no Chile, quando Pelé se machucou, Garrincha foi um dos heróis, e chegou a ser aclamado como o melhor de todos. Há gente, até hoje, que sustenta essa opinião, de que Garrincha era o Rei do Futebol... Garrincha sempre dava o drible, em 99% dos casos, para a sua direita, e o lateral ficava pra trás, mesmo sabendo pra que lado Garrincha ia driblar.

Acompanhem Zito, Didi, os laterais Nilton Santos e Djalma Santos, desarmarem os suecos e distribuírem o jogo. Zagalo, na ponta esquerda, fez um jogaço, marcou o 4º gol, e ajudava na marcação e no desarme, chegou a tirar uma bola que estava entrando no gol... Noutro lance o narrador registra que Bellini estava sendo atendido por Mário Américo, o massagista, e pelo médico, pois estava com a clavícula deslocada, depois de um lance mais viril. Segundos depois, Bellini era anunciado como "em campo", pois tinha experiência em recolocar a clavícula no lugar... O perigo é que na época não eram permitidas substituições, se um jogador se machucava e saia, o time ficava com 10...

Uma preciosidade esse vídeo, que só agora apareceu no Youtube.

Outra curiosidade: o narrador da rádio Nacional falando das qualidades do único patrocinador, o chopp e a cerveja Brahma... O melhor lúpulo e o melhor fermento... Era um jeito diferente de fazer propaganda, entre o racional e o emocional. Ouçam lá, boa diversão...

As seleções de 1958 e de 1962 foram baseadas em dois times, Santos e Botafogo, os melhores da época, e havia, ao que se dizia, pouco tempo para treinamentos prévios antes de ir para as copas. A profissionalização do futebol brasileiro, em verdade, começou a partir de 1970, e se aprimorou nos anos 1990. Aí, a qualidade começou a decair, até porque os inimigos melhoraram, e muito... Acho, até hoje, a seleção de 1970 a melhor de todas, em termos de talentos, inclusive Pelé, e já sem Garrincha, mas a de 1982 na Espanha foi a mais brilhante e criativa. Na minha modesta opinião de "não especialista".


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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

O fim do mouse?

Richard Jakubaszko
Há previsões do fim do mouse e dos mouse pads dos notebooks com a chegada das telas touchscreen (telas de toque) nos notebooks, já consideradas tradicionais nos tablets. Nos EUA, pela primeira vez, os tablets superaram as vendas dos notebooks, o que mostra, ao menos uma tendência, não apenas pelas tecnologias de tela, mas também pelo peso incômodo dos portáteis.

Tudo que se fazia antes com o mouse pode agora ser feito com o dedo direto na tela. Exatamente como em um tablet. A ver, e testar, se não é apenas um modismo passageiro. Os teclados ainda são insubstituíveis para textos mais longos. As novas telas, ao fim de cada dia, estarão sujas e engorduradas... Vamos ver como as novas tecnologias se comportam diante dos dedos sujos...A editoria de informática do Estadão testou e mostra o novo notebook, o Asus Vivobook, lançado por estes dias no Brasil com a nova tela touchpad.

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domingo, 13 de janeiro de 2013

Orcas foram libertadas de bloco de gelo no norte do Canadá

Richard Jakubaszko 
Reproduzo imbecilidade politicamente correta, publicada no Portal IG:
"Animais precisaram se revezar para respirar; autoridades chegaram a planejar operação de resgate que contava navio-quebra gelo e perfuradora, mas o gelo se derreteu naturalmente." (grifos do blogueiro, eis que o aquecimento deve ter 'retornado', repentinamente, pois o(a) redator(a) da notícia ficou sem saber se descrevia o "desastre ecológico" das baleias presas, e ao mesmo tempo desmentia o degelo do Polo Norte, ou se confirmava a ação antropogênica pra salvar as baleias... Ai, ai, ai, que confusão!!!).

"Acredita-se que orcas ficaram presas entre bloco de gelo por dois dias, pelo menos."

A notícia prosseguia:
"As  orcas que estavam presas embaixo do gelo que se formou na superfície do mar  na baia Hudson, no norte do Canadá, foram libertadas após o derretimento (de novo!) do bloco de água congelada que o prendia. A situação colocava em risco a vida das orcas e fez com que autoridades canadenses chegassem a planejar uma operação de resgate que envolvia um navio quebra-gelo e perfuradoras para que os animais conseguissem escapar.

Moradores da cidade de Inukjuak afirmaram que, confinadas, as orcas se revezaram para chegar até a superfície e respirar.
Autoridades afirmam que a mudança de vento pode ter empurrado o gelo para fora. Porém, permanece a preocupação de que o grupo de orcas fique preso novamente pelo gelo flutuante. A cidade de Inukjuak, a cerca de 1.500 quilômetros ao norte de Montreal, alugou um avião para fazer a varredura do região à procura de mais cetáceos."

Como se essas coisas não acontecessem todo santo ano, há milênios... Essas baleias deviam era vir veranear aqui no belíssimo litoral nordestino brasileiro, né não?

Assistam o vídeo:
 
            
    
            
    
            
    
            
    
            
    
            
            
            
    
        

NOTA DO BLOGUEIRO:
Conforme publiquei aqui no blog, em novembro último  
( http://richardjakubaszko.blogspot.com.br/2012/11/maurice-strong-na-fiesp.html ) pedi ao juramentado ambientalista canadense Maurice Strong uma única prova científica de que existe o aquecimento global, e ele respondeu, de bate-pronto: "O degelo do Polo Norte". Agora, a gente já sabe, o aquecimento acontece mesmo, primeiro, porque congela, e depois, no meio do rigoroso inverno deles, e de repente, há um veranico, que descongela tudo, antropogênica ou milagrosamente... Ou porque ventou, e o gelo dispersou... Ai, ai, ai, que confusão... E a BBC assina isso, inclusive o vídeo, e como fonte da notícia! Concluo que o jornalismo vai mal, muito mal...
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sábado, 12 de janeiro de 2013

"Eu estava errado sobre OGMs", diz ambientalista.

Richard Jakubaszko
"Eu estava errado sobre OGM", diz ambientalista em conferência na Inglaterra.

Talvez nada seja mais revelador sobre o intelecto e caráter de uma pessoa do que alterar as ideias. Afinal, mudar sua ideias e convicções sobre algo sugere que você deu a ele tempo e que talvez, apenas talvez, seus primeiros pensamentos estavam incorretos. Costumo dizer que não tenho vergonha de mudar de ideia, porque penso.

Mark Lynas pensou muito sobre OGMs, de milho especialmente. E ele mudou sua cabeça.

Lynas, autor de três livros, incluindo “Seis graus: nosso futuro num planeta mais quente” é geralmente reconhecido como um dos fundadores do movimento anti-OGM em meados da década de 1990 e uma voz crítica da tecnologia OGM. Ele agora declara que estava errado.

Na semana passada, na Conferência de Agricultura de Oxford, no Reino Unido, Lynas fez observações que começaram com um pedido de desculpas surpreendente. "Para o registro, aqui e antecipadamente, peço desculpas por ter passado vários anos criticando os transgênicos. Lamento também que iniciei o movimento anti-OGM em meados de 1990, e que dessa forma ajudei a demonizar uma opção tecnológica importante, que pode ser usada para beneficiar o meio ambiente," disse Lynas.

"Como um ambientalista e alguém que acredita que todos neste mundo têm o direito a uma dieta saudável e nutritiva de sua livre escolha, eu não poderia ter escolhido um caminho mais contraproducente. Agora lamento completamente."

"Então, eu acho que você vai estar se perguntando – o que aconteceu entre 1995 e agora e que me fez não só mudar minha cabeça, mas vir aqui e admitir isso? Bem, a resposta é bastante simples: descobri a ciência, e neste processo eu espero que tenha me tornado um ambientalista melhor."

Foi uma admissão surpreendente de quem é pelo menos parcialmente responsável por muitos países proibirem ou retardarem a pesquisa e a produção de OGMs, como aconteceu no Brasil. Evidentemente que a reação contra Lynas tem sido previsível. Seu site pessoal caiu em audiência com as críticas de todos os ativistas, na maior parte ambientalistas.

Certamente ninguém com as credenciais de Lynas, com o comprometimento com uma causa tão importante como o ativismo ambiental, faria tal inversão na própria ideologia sem uma avaliação cuidadosa. Na verdade, diz Lynas, "mudei ao estudar os fatos sobre OGMs e aceitar a ciência".

Ele enfatizou: "Então fiz algumas leituras, e descobri que uma de minhas crenças sobre OGMs acabou por ser pouco mais do que um verde mito urbano”.

Em alguns sites Lynas declarou que é mais provável que alguém venha a morrer por ter sido atingido por um asteroide, do que ao consumir um alimento transgênico.

Sobre esse tema dos OGMs, mais a polêmica rejeição de alguns puristas contra os agroquímicos, já escrevi diversos artigos, publicados na Agro DBO e na imprensa de uma forma geral, e aqui mesmo no blog. Destaco, entre eles, o "Agricultura é poluição" (DEZ/2007), que pode ser lido neste link: http://richardjakubaszko.blogspot.com.br/2007/12/agricultura-poluio.html

Ou, ainda, o "Tudo o que você precisa saber sobre os agrotóxicos" (NOV/2011), que pode ser lido em: http://richardjakubaszko.blogspot.com.br/2011/11/tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre.html

Este blogueiro entende que muitos outros preconceitos deverão cair, ou serão levados ao esquecimento, com o passar do tempo, entre eles os mitos do aquecimento e das mudanças climáticas. As críticas ao uso dos agrotóxicos é outro mito que deve desaparecer, pois a expectativa média de vida das pessoas aumenta cada vez mais.
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