sábado, 28 de maio de 2022

Vaticano revela nova ‘Tábua da Lei’, não contra o pecado, mas contra a mudança climática

Luis Dufaur *

Jeffrey Sachs e Papa Francisco I apresentaram as Novas Tábuas da Lei da religião ecologista
Jeffrey Sachs e Papa Francisco I apresentaram as
Novas Tábuas da Lei da religião ecologista
 

O Vaticano apresentou os 10 Mandamentos contra a Mudança Climática: não construirás mais usinas de carvão; não prospectarás mais petróleo ou gás; não cometerás 'fracking'; paralisarás todos os novos oleodutos ou gasodutos; não desmatarás; só usarás carros elétricos; não consumirás carne (exceto insetos); não investirás em 'gases de efeito estufa'; processarás as petrolíferas e só usarás energias renováveis, segundo resumiu “Infovaticana”.

O Moisés portador das Tábuas da Nova Lei é o economista Jeffrey Sachs, autodenominado “líder global em desenvolvimento sustentável”.

Ele desceu do novo Sinai onde se reuniu a nova deidade reveladora: a Conferência Internacional sobre Mudança Climática, Saúde do Planeta e Futuro da Humanidade', no topo do Monte Vaticano sob os auspícios da Pontifícia Academia de Ciências, presidida pelo arcebispo Marcelo Sánchez Sorondo.

O fiel católico achou durante dois milênios que o 'futuro da humanidade' é, em última análise, o Céu ou o Inferno por toda a eternidade, e que o planeta, vai a desaparecer no Fim do Mundo.

Se julgamos pela nova religião verde tudo teria sido errado, e o Espírito Santo que inspirou as Escrituras errou feio.

Agora se deve pensar na vida eterna do planeta, ou quase tanto.

É aterrorizante ver a liderança eclesial aplaudindo um 'programa' que exige uma brutal tirania e uma redução sem precedentes da liberdade dos Filhos de Deus que a Igreja deve libertar da tirania do mundo, comentou “Infovaticana”.

Para maior contradição, o planeta está na melhor condição alimentar de sua história.

A Nova Lei se baseia numa teoria desesperadamente nebulosa.

Extremistas ambientalistas manifestam-se contra usinas nucleares

Se a famosa 'mudança climática' existe não é como diz a casta sacerdotal verde dos cientistas da ONU: as ilhas não desaparecem, não há fomes devastadoras, as calotas polares não derretem e os ursos brancos se multiplicam com excelente saúde.

Nem mesmo se sabe se a atividade humana é a causa das mudanças existentes no planeta, até nas formas extremas, muito antes de o homem aparecer.

Então, os sacrifícios extremos propostos pelos organismos internacionais bem que poderiam ser inúteis e a Nova Lei não viria ao caso.

O controle requereria apertos ditatoriais de tipo putinista para mudar os hábitos de toda a humanidade mergulhando-a numa escravidão devastadora.

O entusiasmo da hierarquia católica e sua perfeita adaptação ao que buscam os grandes deste mundo faz desconfiar.

As admoestações dos Evangelhos sobre o conflito dos discípulos de Cristo com os do mundo são avassaladoras: “Se o mundo te odeia, saiba que ele me odiou primeiro” é apenas uma das muitas.

Isso indica uma oposição essencial entre Cristo e o mundo.

Pela Nova Lei se trata da Igreja se submeter ao discurso do século, numa matéria em que a Igreja deve ficar cautelosamente fora.

A Nova Lei teria algum sentido se se fundasse em fatos inegáveis e bons; se o diagnóstico fosse preciso e indubitável, o governo mundial e a brutal cerceamento das liberdades individuais indispensável.

Mas é desconcertante que uma instituição cuja prioridade é a salvação das almas dedique tanta energia, tempo e, no caso do Papa, veemência, em assuntos perecíveis sobre os quais ele não é especialista e dos quais não se espera que tenha mais conhecimento do que o homem comum.

A humanidade enfrenta a terrível crise do abandono de Cristo, a apostasia maciça, especialmente no Ocidente cristão, enquanto testemunhamos escândalos maciços que aceleram a descristianização dentro da própria Cúria vaticana.

Que Roma alerte sobre o meio ambiente e silencie sobre o que diz respeito à salvação das almas é, no mínimo, profundamente preocupante, exceção feita no inferno.

* Escritor, jornalista, conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs.
Publicado original em https://ecologia-clima-aquecimento.blogspot.com/2022/04/vaticano-revela-nova-tabua-da-lei-nao.html

 

 

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terça-feira, 24 de maio de 2022

Marcelo Queiroga, ministro da Saúde sem noção de nada...

Richard Jakubaszko     
Sendo o 4º ministro da Saúde do (des)governo de Jair Bolsonaro, o indigitado esteve na reunião da OMS - Organização Mundial da Saúde, em Genebra, ontem, 23 de maio. Pra variar, só falou bobagem, contou mentiras e omitiu verdades.

Marcelo Queiroga, comemorou (???) os resultados da política de combate à pandemia e disse que uma das prioridades do (des)governo do presidente Bolsonaro (PL) foi lutar contra a corrupção no seu setor. As declarações aconteceram durante a Assembleia Mundial da Saúde. Ou seja, o sem noção do ministro foi fazer campanha política pra Bolsonaro numa assembleia da ONU...

Tedros Adhanom, diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde) revelou que a crise da pandemia de covid-19 “está longe de terminar”. Queiroga, porém, não fez nenhuma referencia às mensagens passadas pela organização.

O Brasil é o segundo país com o maior número de mortes do mundo desde o começo da pandemia - quase 670 mil vítimas, e perde apenas para os EUA.

O ministro da Saúde foi até a reunião da OMS para tentar desfazer a imagem de representar um governo negacionista.

Para o leitor do blog ter uma pequena ideia das barbaridades cometidas por Queiroga na Assembleia da ONU:

Brasil: 670 mil mortes no total de 30,8 milhões de contaminados
Índia: 524 mil mortes no total de 43,1 milhões de contaminados
França: 148 mil mortes no total de 29,4 milhões de contaminados
Itália: 166 mil mortes no total de 17,2 milhões de contaminados

Percebe o leitor a proporção de contaminados e números de mortes? Com o (des)governo Bolsonaro somos recordistas mundiais do descaso! Somos campeões da corrupção, campeões de incompetência. Até mesmo na Índia, com uma população de 1,3 bilhão de pessoas, tiveram muito menos mortes do que no Brasil, apesar de terem 40% de gente contaminada a mais! A comparação de França com o Brasil é uma vergonha, para quase o mesmo número de contaminados, tivemos 4,5 vezes mais mortes! 

O pior cego é aquele que não quer ver.

Brasileiros: a covid-9 é uma avant premiére do que vai acontecer no Brasil se a varíola dos macacos chegar por aqui...


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sábado, 21 de maio de 2022

Blog segue no rumo de 4 milhões de visitas

Richard Jakubaszko  
Jamais poderia imaginar, há 15 anos, que atingiria 3,456 milhões de visitantes aqui no blog, como atingido hoje, neste número bonito sequencial de 3456789, e que em breve será de 4 milhões de clicks, provavelmente a ser comemorado no próximo ano.

 

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quinta-feira, 19 de maio de 2022

Saiu a 3ª edição do livro CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?

Richard Jakubaszko 

Sem pompa e circunstância, e nem fogos de artifício, saiu de gráfica neste mês de maio a 3ª edição do livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?". Por si só isso já é uma alegria, considerando que um livro ser publicado no Brasil já é algo extraordinário, e mais ainda quando o mesmo tenha uma 2ª edição, imagine então chegar à 3ª edição.

Há muito a ser conquistado, entretanto. A proposta inicial na primeira edição (em 2015) foi a de provocar um debate nacional entre cientistas. Isso não aconteceu, mas provocou um certo ti-ti-ti entre muita gente, dentro e fora dos meios científicos.

Em 2019 a 2ª edição foi ampliada e revisada, e provocou alguns debates, ainda restritos a certos segmentos, mas ainda insuficientes para despertar interesse da grande mídia. Mas já havia a presença forte da Amazon.com na venda online do exemplar físico e impresso do livro. Mais de meia centena de leitores do livro atribuíram notas de 4 e 5 estrelas ao conteúdo do livro, que anda com 4,5 estrelas na média de avaliação, dentro de um máximo de 5, fato extraordinário, considerando o lado polêmico do livro de qualificar a questão do aquecimento como "a maior mentira do século XXI". Agora saiu a 3ª edição, com 410 páginas (a 1ª edição teve 288 pg, a segunda chegou a 380 pg). Alguns capítulos foram repetidos, mas quase todos foram atualizados, muitos foram deixados de lado, e novos foram acrescentados.

Assim, o professor e Dr Luiz Carlos Baldicero Molion atualizou alguns capítulos, e manteve a hipótese de apontar causas do El Niño e La Niña como causadores de secas e enchentes. E ainda escreveu um novo capítulo onde prevê invernos muito mais frios nos próximos 15 anos, nos dois hemisférios do planeta, o Sul e o Norte.

O biólogo Jamil Soni Neto, jovem observador da biodiversidade, recorre a teorias e hipóteses de grandes monstros internacionais da biologia para afirmar que as previsões aterrorizantes dos ambientalistas de reduções drásticas da biodiversidade não é assunto sério ou que preocupe aos cientistas da biologia. Ou seja, a mudança na biodiversidade está fora de perigo, afirma ele.

Outro técnico novo que comparece no livro é o experiente engenheiro agrônomo e pecuarista Eduardo Penteado Cardoso, que escreveu o bem humorado capítulo intitulado "e o boi está virando bode", para explicar e comprovar que a acusação contra o boi, da emissão de metano, é muito mal engendrada, se é que o leitor me entende.

Tenho vários novos capítulos na 3ª edição, sendo o principal a denúncia contra o grupo que é o maior financiador da mentira do aquecimento, responsável pelo assassinato de reputação do CO2, e que são os construtores de usinas nucleares. No capítulo "Fukushima (e Chernobyl), a maior imbecilidade humana de todos os tempos" mostro as terríveis consequências, com fotos, dos dois conhecidos acidentes que tiveram vazamentos de radioatividade.

O livro ainda tem muitas outras novidades, como o posfácio do amigo Roberto Rodrigues, engenheiro agrônomo e professor aposentado da UNESP, ex-ministro da agricultura no primeiro governo de Lula, e que, como acadêmico, sugere um debate entre os cientistas sobre a proposta do livro. A necessidade é debater o assunto, pois hoje em dia há muito mais censura prévia do que debate. O patrulhamento exercido nas redes sociais e na mídia em geral, é o de calar os céticos como eu e outros cientistas, acusados que somos de sermos negacionistas, como se a gente negasse a eficiência das vacinas, ou porque eles acham que consideramos que a terra é plana, o que são acusações infantis de gente que não conhece ciência. Tenho afirmado, com toda a convicção, que "onde todos pensam igual, é porque ninguém está pensando" (Walter Lippmann), então, está na hora de fazermos um debate a sério, colocando um basta nas ameaças de que o fim do mundo está próximo, ou de que resta pouco tempo para salvarmos o planeta e a humanidade, pois é a última oportunidade.

Qual é o cientista que se mostra com coragem de debater esse assunto para esclarecer a sociedade, e reduzir o estresse da nossa juventude, que hoje em dia perdeu a esperança em tudo? Poucos cientistas, mas são desacreditados e difamados, pela mídia e pelos ambientalistas, os donos da verdade no mundo contemporâneo. Ninguém acredita em mais nada. Hannah Arendt escreveu que "Vivemos tempos sombrios, onde as piores pessoas perderam o medo e as melhores perderam a esperança. Em nome de interesses pessoais, muitos abdicam do pensamento crítico, engolem abusos e sorriem para quem desprezam. Abdicar de pensar também é crime. Além de ser omissão.

Para os interessados em adquirir e ler o livro, enviem mensagem ao e-mail co2clima@gmail.com que informaremos procedimentos para depósito de compra do livro e recebimento de exemplar autografado pelo autor. O livro custa R$ 50,00 incluso as despesas de postagem para qualquer ponto do Brasil.


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terça-feira, 17 de maio de 2022

O Agronegócio brasileiro no mundo

Richard Jakubaszko  
Recebi do amigo Eduardo Daher, diretor-executivo da ABAG - Associação Brasileira do Agronegócio, o gráfico abaixo, cuja leitura demonstra a importância do Brasil na produção de alimentos no mundo. É importante ressaltar que a fome continua sendo um dos 4 Cavaleiros do Apocalipse.

Os quatro cavaleiros do apocalipse são, respectivamente, peste, guerra, fome e morte, que, para os cristãos, irão acontecer antes do fim de todas as coisas, na visão do apóstolo João.  




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segunda-feira, 16 de maio de 2022

Bolsonaro tem flagrante em foto que prova ato libidinoso

Richard Jakubaszko     
A web não perdoa as patacoadas de Bolsonaro. Nesta mais recente ele almoça grama enquanto finge fazer flexões para se exibir na Polícia Federal.... Eita cavalgadura...

Na verdade, cavalgaduras são os brasileiros que vão votar em Bolsonaro nas próximas eleições. O Brasil tá numa merda colossal, mas esses eleitores acham que ainda tem espaço pra piorar mais um pouquinho...


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quinta-feira, 12 de maio de 2022

Etnia dos russos e ucranianos

Daniel Strutenskey de Macedo

Não há diferença entre russos e ucranianos. Eles têm a mesma origem étnica, os mesmos costumes, a mesma religião e a mesma língua. Também nunca existiu uma língua ucraniana, mas russa com pequenas diferenças de sotaques nas diferentes regiões da Rússia.

Os jornalistas falam em etnia e língua e com isto produzem opiniões erradas, falsas, sobre a identidade dos russos e dos ucranianos. Até os jornalistas que apoiam os russos falam de etnia e com isto mostram que pouco ou quase nada sabem, de fato, sobre a cultura russa e ucraniana. Menos ainda sobre as disputas comerciais que foram sempre o motivo de divergências e conflitos entre russos vermelhos (de Moscou), russos brancos (Bielorússia) e russos ucranianos (da região da Ucrânia).

A diferença não é étnica, mas de cidadania. Os russos, antes e ainda no século dezoito e dezenove, invadiram outras regiões não russas para expandir seu domínio, sua economia e seu comércio, a exemplo do Cazaquistão, da Geórgia e outras tantas regiões da Ásia. Nesta época todos os russos estavam sob o mesmo governo, tanto os russos brancos, como os russos vermelhos e os russos ucranianos. Numa região ocupada, a administração central era russa, bem como o comando das tropas militares, do judiciário e da polícia. Se o russo tivesse um filho no outro país, ele teria a nacionalidade daquele país e isto, no futuro, teria implicações, pois a nacionalidade é fator de união e força política. Por esta razão, de domínio político, econômico e militar, todos os filhos de pai ou mãe russa passaram a ter cidadania russa, mesmo tendo nascido em outro país e tendo um dos genitores de outra nacionalidade.

No caso dos países europeus, foi diferente, pois a Rússia não invadiu, mas foi invadida por vários países europeus ao longo de muitos séculos. Ela reagiu às invasões e onde ela ganhou a guerra passou a dominar o país para explorá-lo econômica e comercialmente. É para isto que um país invade outro, para explorá-lo.

A Suécia invadiu a região russa várias vezes. Inclusive tomou a capital russa que na época era Kiev (berço onde nasceu a Rússia e fundada pelo Rei Russ, daí o nome de russos para o povo). A Lituânia também invadiu a Rússia e tomou uma parte da Pequena Rússia. Era assim que a atual Ucrânia era conhecida, por Pequena Rússia. Esta região russa foi partida, cortada e por isto passou a ser chamada de Ucraína, pois ucrai é o verbo cortar, partir. A Lituânia conseguiu dominar toda a parte ocidental da Ucrânia atual, lado esquerdo (ocidental) o Rio Dnipro, rio que corta a região de norte a sul e desagua no mar Negro. Ela também tomou a Polônia e depois passou o controle da região tomada para a Polônia, que anexou a parte ocidental da Ucrânia à Polônia e obrigou os russos a falarem polonês em público e ensinou polonês em todas as escolas. Substituiu todos os professores russos das faculdades por professores poloneses. Enfim, tomou conta da região ocidental da Ucrânia. A outra parte, a parte leste continuou russa. Esta situação permaneceu até a Segunda Guerra, quando a Rússia venceu a Alemanha e retomou a região que estava sob domínio da Polônia. É preciso esclarecer que a Polônia pertencia ao império Austríaco, o qual controlava econômica e militarmente outros países do leste europeu, inclusive a antiga Iugoslávia, agora dividida em Sérvia, Bósnia, Eslovênia, Macedônia. É também preciso esclarecer que a Áustria é germânica e ficou ao lado da Alemanha nazista na Guerra. É preciso esclarecer que os ucranianos que moravam na região ocidental foram obrigados a servir nas forças armadas controladas pelos austríacos e alemães. É preciso ainda esclarecer que os alemães prometeram a independência aos ucranianos se eles ajudassem a Alemanha a entrar na Rússia para dominá-la. E os ucranianos do ocidente não tiveram como recusar. O pai do meu avô foi recrutado pelos poloneses e austríacos na Primeira Guerra, num mutirão, sem qualquer convocação ou aviso, ele foi retirado da família e enviado para frente de combate. Seu filho, meu avô, foi saber onde o pai tinha sido enviado e acabou recrutado com apenas 16 anos de idade, enviado ao front e preso pelas forças italianas.

Eu aprendi a falar ucraniano com meus avós, minha mãe e tios e tias. A falar e a escrever. Meu pai é brasileiro e aprendi português porque nasci aqui. Quando fui aprender o russo numa escola russa vi que o russo é igual ao ucraniano que eu aprendi com meus avós, com pequenas diferenças de sotaques e algumas palavras polonesas, pois meus avós estavam na Ucrânia dominada pela Polônia. Sempre acompanhei a TV ucraniana e a Russa e elas falavam a mesma língua. Por isto é muito estranho que se diga que exista uma língua ucraniana.

A verdade é que a 160 anos atrás houve uma tentativa de independência de Kiev da Rússia e um poeta chamado Tarás Tcheuchenko inventou uma língua ucraniana utilizando o sotaque dos russos que viviam nas regiões campesinas, mas que tem os mesmos verbos, os mesmos adjetivos e os mesmos substantivos. Difere apenas em algumas palavras. Nas regiões dominadas pelas grandes cidades como Kiev e Moscow a letra “o” é pronunciada como “a” se o acento não for no “o”. Se o acento tônico for no “o” então continua “o”. Exemplo: Vodá é água, mas numa região é vodá e em outra é vada com a, mas se escreve com “o”.

O poeta foi preso e assassinado. Além de ele inventar a língua com o propósito de estabelecer uma outra identidade linguística, ele também trouxe de volta a história dos cossacos que num passado muito antigo tinham conquistado o poder na região da Ucrânia. Isto ainda na idade média. Os cossacos eram uma mistura de povos turcos vindos da Ásia e que se estabeleceram em algumas regiões russas e foram absorvidos pela cultura eslava. Eram livres e guerreiros, intrépidos, e isto serviu para que o poeta os transformasse em valentes heróis guerreiros que lutavam pela liberdade. Uma fantasia, é claro, mas que serviu para adornar o sentimento pátrio dos russos ucranianos que queriam a independência. Os russos também se utilizam destes símbolos guerreiros dos cossacos em suas hostes militares. Os cossacos foram contratados pelos Tzares para invadir outras regiões. Na época da Revolução Bolchevista eles ainda faziam parte da guarda do Tzar, mas durante a guerra civil eles se bandearam para o lado comunista.

Os ucranianos atuais, nacionalistas, consideram os valores cossacos para incentivar seus soldados e sua população a lutar pela independência.

É preciso compreender que os ucranianos, os bielo-russos e os moscovitas são o mesmo povo, têm a mesma origem étnica e linguística, a mesma religião, os mesmos costumes. Existem variações regionais, mas elas não configuram nacionalidades diferentes. A disputa é, portanto, de caráter político em função de disputas comerciais e econômicas das elites das referidas regiões. Minha compreensão é de que a região da Ucrânia tem o direito de lutar pela sua independência, mas errou ao atacar os cidadãos russos e as regiões separatistas russas. Os russos têm o direito de se defenderem, mas erraram em invadir a Ucrânia. As duas elites políticas e que disputam poder comercial e econômico não pensaram em seus povos, não foram flexíveis politicamente para negociarem e chegarem a um acordo. Os russos porque são uma potência militar. Os ucranianos porque tiveram o apoio de outra potência, os EUA, e de vários países da Europa.

Os europeus erraram e continuam agindo de maneira torpe ao incentivar os ucranianos a lutarem. Deveriam ter auxiliado os ucranianos a negociar e não a se armar para lutar uma guerra que não poderão vencer.

Os EUA estão ainda mais errados. Querem manter um poder mundial e para isto tentam restringir o poder russo e de outros países. Já ameaçaram apoiar regiões chinesas contra o governo de Pequim. Já ameaçaram a China com sanções.

Os povos estão sendo manipulados pelas elites econômicas e militares. Os jornalistas que não conhecem a História nem os países em conflito se colocam emocionalmente de um lado ou de outro sem conhecimento de causa. No caso do jornalismo brasileiro é uma vergonha, pois apenas repetem o que os americanos e os europeus dizem.

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domingo, 8 de maio de 2022

Esculturas movidas pelo vento

Richard Jakubaszko      
Absolutamente genial: as esculturas "criam vida" pela movimentação do vento. Vídeos enviados pelo meu amigo Odo Primavesi, de São Carlos - SP.


 

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sexta-feira, 6 de maio de 2022

Entrevista sobre o CO2 e do livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?"

Richard Jakubaszko
Fui entrevistado pelo jornalista Rodrigo Capella durante a Agrishow, e reproduzo abaixo a conversa sobre o CO2 e a 3ª edição do meu livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando? A terceira edição saiu na primeira semana de maio 2022, com 410 pg.

Quem desejar adquirir o livro envie e-mail para co2clima@gmail.com que daremos instruções de como fazer o depósito e você recebe o seu exemplar em casa, autografado pelo autor. O preço é R$ 50,00 incluso a taxa postal.

Importante: o livro não está à venda em livrarias.