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sexta-feira, 11 de agosto de 2023

Trambiqueiro juramentado

Richard Jakubaszko   
Sabe o cara que o Brasil elegeu Presidente da República em 2018? Vai ter o sigilo bancário quebrado pelo STF, e, se comprovadas as investigações divulgadas pela Polícia Federal, se entrou alguma grana extra nos períodos observados das vendas, o cara vai em cana preventivamente...

Não bastassem as joias, os kits de presentes, agora são os relógios de ouro maciço e brilhantes, uns foram vendidos, por altas somas, outros devolvidos ao TCU, porque não foram vendidos, outros não conseguiram ser ainda recuperados...  Mas é muito trambique nessa família, chegada numa rachadinha, e que comprou dezenas de imóveis em dinheiro vivo... Também pudera...
  

  


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domingo, 21 de agosto de 2022

Brasil necessita urgente de uma reforma política madura

Richard Jakubaszko

A estabilidade sonhada pelos brasileiros seja ela econômica e social, ou política, e tudo que o Brasil necessita, somente será alcançada através da reforma política. Esse joguinho irresponsável e leviano de esquerda x direita, ou de progressistas x neoliberais, é populismo de ambas as correntes políticas.

De nada adianta a proposição de novas leis se existe o Centrão na Câmara dos Deputados. Nem tampouco o Senado, como órgão de referendo. O Centrão, como regra histórica, aprovará as propostas que forem do interesse dos donos de partidos políticos, e de seus financiadores, e isso sempre foi assim em nosso Legislativo desde a proclamação da república em 1889. Quando a situação aperta um golpe acontece.

No momento, desde a Constituição de 1988, os nossos legisladores direcionam para a manutenção de um status quo perverso onde o que interessa é “levar vantagem” pessoal ou para o seu partido. É por isso que o Brasil tem hoje mais de 30 partidos políticos, e os donos dessas agremiações não possuem nenhum objetivo de trabalhar pelo bem do país. Chegaram nessa legislatura ao finérrimo humor do "orçamento secreto", uma peça singular de delírio ditatorial público, tudo isso aprovado pelo Centrão e aceito pelo presidente que nos desgoverna.

A explicação para tudo isso é muito simples: os nossos legisladores não são representativos dos eleitores, e não têm com eles nenhum compromisso público. Permanece em vigor a proporcionalidade, ou seja, um partido nanico escolhe como candidato um cidadão de notória fama em sua atividade, com notável imagem pública entre a população pobre. Esse candidato, um Tiririca, por exemplo, elege-se com vários milhões de votos, e puxa para seu partido a condição de empossar meia dúzia de deputados federais que tiveram em São Paulo, por exemplo, 5 ou 10 mi votos, enquanto candidatos a deputados com 80 mil votos no mesmo estado ficam de fora pela regra da proporcionalidade. É justo isso? Tem lógica essa gambiarra? É claro que não, mas a Lei Eleitoral é assim, foi votada na Câmara dos Deputados pelo Centrão de legislatura anterior e assim é feita a posse. E a bagunça é generalizada. Vemos isso acontecer hoje, no desgoverno de Bolsonaro, foi assim no governo Sarney, e no de Itamar, quando o Centrão assumiu após o impeachment de Collor. Dos 513 deputados federais hoje empossados, segundo os especialistas, cerca de 90% não tiveram votos em 2018 suficientes para serem eleitos, mas eles estão lá por conta da regra da proporcionalidade. O fenômeno atinge todos os estados em virtude da regra matemática malandra e extremamente complexa que foi engendrada, e a cada eleição tende a piorar ainda mais.

Então, a mais importante reforma é a política, para corrigir essa distorção, e a segunda reforma, é a do Senado, que deveria ser extinto. Por que precisamos de uma câmara de referendo? Não há necessidade, basta uma câmara, a dos Deputados, e tudo vai se agilizar e funcionar melhor, com representatividade da vontade popular, reduzindo custos e despesas para o Tesouro Nacional. Um Senado como temos hoje, que não representa os votos dos cidadãos. Basta ver que cada estado possui 3 senadores, e não é possível entender que isso seja justo ou equilibrado se estados como Acre, Alagoas, Amapá, Rondônia, Roraima, Sergipe, com densidade populacional pequena tenham o mesmo número de votos no Senado se comparados a São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Sul, por exemplo, com nível populacional muito maior. Do jeito que está um senador do Acre tem o mesmo peso em seu voto do que um senador de São Paulo. É justo isso? É evidente que não! Para piorar, no Senado existe a figura do suplente, invariavelmente um riquíssimo financiador eleitoral da candidatura do pretendente a ser Senador. Se eleito, o senador titular será indicado a alguma função ministerial, e o suplente assume... Ou, nos 8 anos de seu período eleito, tira uma licença para tratar de assuntos pessoais ou de saúde. Ora, tem algum trampo nesse negócio, não é? Suplentes de Senadores que votam temas nacionais relevantes no Congresso, mas que não tiveram nenhum voto? Se contarmos isso para algum ET ou estrangeiro eles darão muitas gargalhadas em nossa cara.

Há, ainda, a questão da representatividade no Senado, Basta verificar que um Senador por São Paulo, Rio de Janeiro ou Minas Gerais, necessita de no mínimo 3 ou 4 milhões de votos para ser eleito, enquanto que nos estados de menor população bastam 100 mil votos e o candidato se elege.

Como o Senado é desnecessário, menos ainda são necessários 3 senadores por estado, Esta é uma herança da ditadura militar que inventou o Senador biônico para poder controlar votos no Senado. O Senador biônico não era eleito, era indicado pelo general de plantão, mas o terceiro senador ficou e ninguém contesta. As consequências perversas da política continuarão enquanto o voto representativo não for o mais importante.

Portanto, devemos votar a reforma política em caráter prioritário, finalize-se a eleição de deputados pela regra da proporcionalidade, e fechemos o Senado, não temos necessidade dessa anomalia. Se 513 deputados não votarem certo, não serão 81 senadores comprometidos, quase metade deles suplentes, ou representantes de poucos eleitores, que vão corrigir essa distorção. A chamada câmara superior (Senado) foi uma gambiarra inventada pela nobreza inglesa (A Câmara dos Lordes) negociada quando a monarquia deixou o poder, e permanece até hoje, absolutamente inútil, mas eficiente pra inglês ver, com se diz no jargão popular. Os EUA copiaram a malandragem do Reino Unido, mas pelo menos cada Estado americano tem apenas um Senador, e não 3, como no Brasil.

Quem vota tudo isso? O atual Congresso? Não, essa reforma que corta na carne dos políticos jamais seria aprovada por legisladores eleitos pela proporcionalidade em qualquer tempo. Ela precisaria ser feita por representantes eleitos especificamente para uma Assembleia Nacional Constituinte que iria votar a reforma política. Em eleições convocadas pelo STF. Desde já deixo a sugestão de que apenas sexagenários notáveis poderiam se candidatar, todos com histórico de reputação civil e criminal ilibada. Então, entre esses constitucionalistas poderemos ter também, por que não, humoristas, jogadores de futebol e artistas de TV ou de circo.

 

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quarta-feira, 22 de junho de 2022

Segura peão!!!

Richard Jakubaszko  

É mais ou menos isso que os integrantes do desgoverno Bolsonaro andam gritando uns para os outros enquanto as eleições de 2022 não chegam. 

Milton Ribeiro, o advogado e ex-ministro da Educação de Bolsonaro foi preso hoje em sua residência em Santos, e em outras cidades foram presos também alguns dos pastores evangélicos que andaram vendendo bíblias a prefeitos amigos com pagamento em barras de ouro, em troca de liberar verbas do ministério da Educação, com apoio desses pastores, todos amigos de Bolsonaro, e a quem visitaram mais de 30 vezes nos últimos 12 meses. Curioso é que Milton Ribeiro autorizou a impressão das bíblias com inserção de foto colorida do ministro, mas ele não havia autorizado a distribuição. Doce e inocente criatura...

Em gravação que as TVs andam exibindo o ex-ministro da Educação afirmava a amigos que tinha prioridade na liberação das verbas para prefeituras com urgência e na sequência aos prefeitos indicados pelos pastores evangélicos amigos de Bolsonaro. Amanhã o ex-ministro terá audiência com a Justiça para saber se continua preso ou se será liberado para responder ao processo em liberdade. Em Brasília a torcida tranca o berro do "segura peão!", e prende a respiração, pois se o ministro falar demais pode dar uma merda muito maior do que já está.

Tem muito mais coisa rolando nesse entrevero, até amanhã a cobra vai fumar e Bolsonaro pode chutar o pau da barraca, o cara tá doidão e voltará a soltar suas feras. quem viver verá. Cai mais uma vez o pano do teatro bolsonarista de que em seu desgoverno não tem corrupção.

 

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terça-feira, 24 de maio de 2022

Marcelo Queiroga, ministro da Saúde sem noção de nada...

Richard Jakubaszko     
Sendo o 4º ministro da Saúde do (des)governo de Jair Bolsonaro, o indigitado esteve na reunião da OMS - Organização Mundial da Saúde, em Genebra, ontem, 23 de maio. Pra variar, só falou bobagem, contou mentiras e omitiu verdades.

Marcelo Queiroga, comemorou (???) os resultados da política de combate à pandemia e disse que uma das prioridades do (des)governo do presidente Bolsonaro (PL) foi lutar contra a corrupção no seu setor. As declarações aconteceram durante a Assembleia Mundial da Saúde. Ou seja, o sem noção do ministro foi fazer campanha política pra Bolsonaro numa assembleia da ONU...

Tedros Adhanom, diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde) revelou que a crise da pandemia de covid-19 “está longe de terminar”. Queiroga, porém, não fez nenhuma referencia às mensagens passadas pela organização.

O Brasil é o segundo país com o maior número de mortes do mundo desde o começo da pandemia - quase 670 mil vítimas, e perde apenas para os EUA.

O ministro da Saúde foi até a reunião da OMS para tentar desfazer a imagem de representar um governo negacionista.

Para o leitor do blog ter uma pequena ideia das barbaridades cometidas por Queiroga na Assembleia da ONU:

Brasil: 670 mil mortes no total de 30,8 milhões de contaminados
Índia: 524 mil mortes no total de 43,1 milhões de contaminados
França: 148 mil mortes no total de 29,4 milhões de contaminados
Itália: 166 mil mortes no total de 17,2 milhões de contaminados

Percebe o leitor a proporção de contaminados e números de mortes? Com o (des)governo Bolsonaro somos recordistas mundiais do descaso! Somos campeões da corrupção, campeões de incompetência. Até mesmo na Índia, com uma população de 1,3 bilhão de pessoas, tiveram muito menos mortes do que no Brasil, apesar de terem 40% de gente contaminada a mais! A comparação de França com o Brasil é uma vergonha, para quase o mesmo número de contaminados, tivemos 4,5 vezes mais mortes! 

O pior cego é aquele que não quer ver.

Brasileiros: a covid-9 é uma avant premiére do que vai acontecer no Brasil se a varíola dos macacos chegar por aqui...


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sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

Chamem o ladrão, que a polícia não funciona mais...

Richard Jakubaszko

A manchete do Estadão de hoje é acachapante e bombástica, pois informa que o salário médio em estatais é de R$ 34 mil reais mais benefícios. Se verdadeira, se não há exageros jornalísticos nessa manchete para vender mais jornal, o que denotaria uma nova variante de postura ética jornalística do centenário jornal, precisamos reavaliar posturas cívicas como cidadãos. Eu, em particular, se verdadeira a manchete, me declaro absolutamente a favor de privatizar tudo, Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Eletrobras, enfim, tudo, para acabar com essa farra espoliativa dos cofres da viúva, hoje conhecido como Tesouro. Não li a matéria, porque não sou assinante do jornal, mas admitamos, nem precisaria, porque a manchete diz tudo. A não ser que os R$ 34 mil sejam um salário médio anual. Neste caso, feche-se o jornal por falta de decoro jornalístico.

Ao mesmo tempo, se tudo é verdadeiro, e se os salário são valores mensais médios, aí sim, temos um absurdo merecedor da manchete, e que se use de algum artifício constitucional para convocar urgentemente uma eleição nacional que eleja um Congresso Constituinte de notáveis para se promover uma reforma política, a ser designada pétrea e imutável, antes de qualquer outra reforma. Esta reforma política deve determinar um congresso menor, algo como 300 deputados federais, sem o Senado, por exemplo, e que os deputados eleitos tenham obrigatoriamente representatividade através do voto. Por exemplo, que se estabeleça que um deputado federal para ser eleito tenha um mínimo de votos em seu estado, proporcional à população, e que se tiver excesso de votos que isto não seja transferido a candidatos de seu partido como é hoje, quando um candidato bem votado ajuda a eleger outros 5 ou mais deputados. Isto faz, em São Paulo, que candidatos com 10 mil votos possam tomar posse, enquanto que candidatos com mais de 100 mil votos fiquem de fora, contrariando toda e qualquer lógica e bom senso de uma eleição. É essa distorção que facilita e impulsiona a existência de deputados do chamado centrão, que acabam agindo como exploradores do butim público, acobertados pelo mandato a que não tem direito.

Cada estado só teria um número de deputados eleitos proporcional à sua população, e, da mesma forma o Senado, se esta casa conseguir manter sua sobrevivência como casa de referendo como é hoje. Não há lógica em manter 3 senadores para cada estado, independentemente do tamanho de sua população como é hoje. Isto leva a que São Paulo, no Senado, tenha a mesma importância do que Sergipe ou Alagoas, que possuem menos de 10% dos eleitores de São Paulo, negando a proporcionalidade eleitoral. Essa foi uma das heranças da ditadura militar que implantou primeiro o senador biônico (escolhido pela presidência) e depois incorporou o mesmo como representante de cada estado.

Se não tivermos a constituinte com prioridade em uma reforma política, o Brasil nunca será um país sério. Seria melhor, então, chamar o ladrão, porque a polícia não funciona mais, muito menos a justiça comum, ou a eleitoral, e o resultado é o que temos hoje, deputados e senadores votam e aprovam benefícios para seus amigos, com altos salários nas estatais, mais benefícios, e o povo que se ferre, que coma brioches...

OBS.
mal publiquei o post, amigos me enviaram a matéria do Estadão. Está aí embaixo, no lead da matéria fala em salário mensal do recordista, mas no meio da matéria sai um "salário anual' inexplicável. A jornalista responsável fez algumas confusões sobre o que seja salário, peca nos exageros, claro, e mostra que há barbaridades.
  



  

 

 

 

quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Dieta presidencial inclui leite condensado, chicletes e alfafa?

Richard Jakubaszko  

Degustar pãozinho francês com leite condensado pela manhã, apesar de inusitado e exótico, até dá para entender. É uma idiossincrasia que a gente aceita. Consumir chicletes durante o dia, olha só, mostra muita tensão, né não, afinal, o cargo deve exigir muito autocontrole do ex-capitão, coisa que ele já mostrou não possuir e não sabe controlar bem. Os memes pipocaram ontem nas redes sociais, e até uma lista das compras foi divulgada, que inclui água de coco, bombons, vinhos, pizzas, tudo em quantidades exorbitantes, mesmo sendo para consumo do ano inteirinho de 2020.

As compras, feitas em fornecedores atípicos, com endereços incomuns para empresas que atendem o governo federal em concorrências que a gente imagina serem acirradas, levam a suspeitas de muita treta, até porque, uma lata de leite condensado, no supermercado da esquina daqui de casa, custa algo por R$ 8,00 uma latinha, mas o governo pagou R$ 162,00 por cada uma. Tem treta ou não tem? A Presidência da República que se explique.

Agora, o que será que se faz com tanta alfafa na dieta presidencial? É tudo junto e misturado, ou é consumido de outras formas? Sugestões podem ser colocadas na seção dos "comentários" aí embaixo.



 




 

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sexta-feira, 16 de outubro de 2020

Acabou a corrupção, talkêi?

Richard Jakubaszko   

É ridícula a postura e mentiroso o discurso do poderoso de plantão, por isso a gente se diverte, né não Delfino Araújo? Ele que mandou o meme abaixo sobre a nova currupção brasileira, parece que a moda pegou mesmo...



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quarta-feira, 24 de junho de 2020

Bolão do Queiroz: o que vc acha que vai acontecer?

Richard Jakubaszko   
Sério, o cara tá preso na Penitenciária de Bangu, e o Brasil aguarda os acontecimentos. Ele vai soltar o verbo? Ou não? E depois, o que vai acontecer?








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sexta-feira, 19 de junho de 2020

Ei, general, a corda tá esticada, e agora?

Richard Jakubaszko   
A corda vai continuar esticada? Vai ter golpe, general? Tá feia a situação pra sua turma, né general? As nossas gloriosas Forças Armadas vão seguir a Constituição ou vão abraçar a corrupção e entrar na lama?

O Queiroz tá preso, finalmente, e o Brasil inteiro espera que o laranja conte tudo, mesmo que ele seja beneficiado com a delação premiada. Afinal, tem de prender os cabeças, né não?

Quais serão as desculpas? Quer uma dica, general? Aí vai...
 



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domingo, 31 de maio de 2020

Todos os Zeros conduzem ao Um


Fernando Brito *
 

O presidente que se elegeu em nome da “Família Brasileira” está – que ironia! – desesperado com a ameaça de que venha a cair por causa da família, a família dele.

Logo após fechadas as urnas, a imagem do clã Bolsonaro começou a trincar, com as “rachadinhas” de Flávio, o Zero Um.

Agora, o Zero Dois, Carlos, e o Zero Três, Eduardo, estão encrencados com a Justiça; o primeiro, com a rede criminosa de Fake News – da qual sempre foi o general – e o segundo pelas manifestações golpistas que, como a de “um cabo e um soldado”, que deixaram de ser consideradas, óbvio, excentricidades imaturas.

Em condições normais, claro, seria absurdo inculpar alguém pelos atos dos filhos.

No caso de Jair Bolsonaro, porém, os filhos são a mais expressa tradução do que significa o pai e é por isso, mais do que por amor paternal, que ele reage com tanta agressividade e descontrole aos processos nos quais seus rebentos estão envolvidos.

No Estadão, explicita-se o que se já se percebera aqui:

Comandante do “gabinete do ódio”, Carlos não foi alvo da operação da Polícia Federal ocorrida na quarta-feira por determinação do relator do inquérito das fake news, ministro Alexandre de Moraes. A ofensiva, considerada “abusiva” pelo Palácio do Planalto, resultou na apreensão de documentos, computadores e celulares em endereços de 17 pessoas suspeitas de integrar uma rede de ataques a ministros do STF e na convocação de depoimento de oito deputados bolsonaristas.
A expectativa de integrantes do STF é a de que, se em um primeiro momento Moraes optou por focar nos tentáculos operacionais do “gabinete do ódio”, o filho do presidente da República deve ser atingido já na etapa final do inquérito, com o aprofundamento das investigações.
Ontem, o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, enviou ao procurador-geral da República, Augusto Aras, um pedido de investigação sobre Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) por “incitação à subversão da ordem política ou social previsto na Lei de Segurança Nacional”, por sua pregação golpista, o que vai exigir mais uma “saia justa” ao desgastado Augusto Aras, posto nu na praça com o aceno presidencial de uma cadeira no STF por sua sabujice.

Vai se fechando um evidente cerco sobre o presidente e isto logo chegará também ao Congresso, que não é, com certeza, adepto de abraços de afogados.

Todos já perceberam que os filhos são os mais frágeis portões do Palácio.

* o autor é jornalista e editor do blog O Tijolaço.
Publicado em http://www.tijolaco.net/blog/todos-os-zeros-conduzem-ao-um/


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domingo, 15 de dezembro de 2019

Moro copiou na Lava Jato a Operação Mãos Limpas da Itália

Richard Jakubaszko

Publico o vídeo abaixo apenas para efeito de registro histórico, porque as pessoas mais bem esclarecidas e bem informadas já sabem de longa data como funcionou o esquema jurídico-político, no Brasil e na Itália.

Na Itália, a Operação Mãos Limpas gerou Berlusconi, um político e empresário, que nunca chegaria ao poder, devido à sua inexpressiva carreira política. No Brasil a Lava Jato pariu Bolsonaro, tal e qual Berlusconi, um insignificante.

Na Itália, a Mãos Limpas foi depois destroçada pelos métodos ilegais que empregou. No Brasil, a Vaza Jato, divulgada pelo Intercept Brasil, provocou alguns tremores justamente por denunciar o engajamento ilegal entre procuradores e justiça da Lava Jato, mas ainda não existem julgamentos para desmontar o esquema da República de Curitiba, chefiada pelo ex-juiz Sérgio Moro, hoje ministro da Justiça do Brasil.

Na Itália pós Mãos Limpas a corrupção continuou. Será que no Brasil a corrupção pode continuar? Ou pode acabar?

O vídeo esclarece muitas dúvidas de como foram criadas essas tretas, a italiana e a brasileira:


 
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