terça-feira, 23 de julho de 2024

Este blog saiu do ar - urgente!

Richard Jakubaszko

Por razões ainda desconhecidas este blog, desde 2007 no ar, acaba de ser excluído (dia 22/07/2024). Não acredito que tenha sido censura do Google, pois inúmeros posts foram publicados aqui com o mesmo teor, ou seja, criticando os ambientalistas que apregoam o aquecimento e as mudanças climáticas que, em breve, segundo eles, vai acabar com o planeta e exterminar a humanidade.

Foi um hacker que excluiu o blog? Não sei ainda, estou investigando. Nas buscas pelo Google há um monte de informações controversas, por exemplo, de que o Google teria perdido uma disputa pelo domínio blogspot, e que alguma empresa assumiria esse comando. Ainda não recebi nenhuma comunicação do Google, mas o blog voltou ao ar hoje, 29/07/2024, aparentemente sem nenhuma alteração de seu conteúdo. O que se sabe é que muito blogueiros tiveram seus blogs fora do ar por alguns dias, e que agora tudo estaria se normalizando, pausadamente.

Há, ainda, opiniões que relatam que os blogs saíram do ar por consequência do apagão cibernético planetário ocorrido no início deste mês, mas nada existe de confirmação a respeito.

De uma coisa tenho certeza, foi um susto enorme. A perspectiva de perder todo o conteúdo do blog, construído em mais de 17 anos de trabalho, foi aterrorizante. São os tempos modernos, tudo pode mudar, assim, de repente, e a gente fica impotente e indefeso diante da magnitude e importância disso.


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Por que os alimentos que você consome afetam o ar que você respira

Richard Jakubaszko

Mais uma vez o UOL publica matéria tendenciosa sobre as mudanças climáticas, como sempre de forma acrítica. O texto abaixo, grafado em preto, é da jornalista Julia Moióli, e faço comentários grafados em vermelho, com o objetivo de contestar cada uma das afirmações reproduzidas no UOL.

Por que os alimentos que você consome afetam o ar que você respira
Julia Moióli
Colaboração para Ecoa 22/07/2024 - Publicado no UOL

Até chegar à nossa mesa, os alimentos precisam ser cultivados, processados e transportados. Cada uma dessas etapas gera gases do efeito estufa (GEE), que são os principais responsáveis pelas mudanças climáticas.


Dados recentes da ONU (Organização das Nações Unidas) mostram que a agropecuária responde por 23% de todas as emissões globais de GEE - além de usar aproximadamente 70% da água doce captada do planeta e quase 40% da terra.
 

(Aqui começa o grande busílis, que classifico como "a grande mentira do Século XXI", conforme registrei no livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?". A agropecuária não representa 23% de todas as emissões globais de GEE, porque, na verdade, 97% de todas as emissões de GEE são feitas pela natureza (vulcões, mares, florestas, matéria orgânica em decomposição) enquanto apenas 3% dessas emissões são da responsabilidade das atividades humanas, sejam veículos urbanos e de transporte terrestre, aéreo e marítimo, lixões, e ainda de fábricas, queimadas. e até mesmo da respiração humana. O total de emissões calculado pelo CO2 Carbon Cycle, é de 200 bilhões de toneladas de CO2 equivalente por ano. Mas esse cálculo é estimativo, porque tem um viés de 20% para mais ou para menos, e isso em ciência é crítico, pois demonstra a falta de exatidão e a relatividade do que se trata. Fora isso, o CO2 representa 0,038% da nossa atmosfera, e nem na homeopatia isso é importante, até porque 0,038% não influencia e não muda o todo, é apenas uma fração quase insignificante, com zero depois da vírgula. Pode mudar dentro de uma estufa, mas não na atmosfera livre, a ponto de ser chamado de GEE causador do aquecimento. Como humanos, em média, aspiramos 7 litros de Oxigênio por minuto, e expiramos outro tanto de CO2 no mesmo tempo. O ser humano, e qualquer mamífero, é uma máquina de produzir CO2. Faça o cálculo e você verá que só a humanidade (em seus 8 bilhões de pessoas) exala 24 trilhões de litros de CO2 por ano.

Outra mentira absurda citada nessa história é de que a agropecuária "gasta" 70% da água doce "captada" no planeta via irrigação. Esse foi o cálculo feito por pesquisadores em Israel e Espanha, dois dos países mais secos do planeta. Eles calcularam que de toda a água dos rios nesses dois países tinham o consumo de 10% para uso humano residencial (fazer comida, tomar banho, lavar a roupa e a casa), 20% era consumido pelas indústrias, e 70% pela irrigação. Ora, quanto a humanidade consome da água de um rio? Apenas de 1% a 5%, conforme estudos científicos comprovados, portanto, de 95% a 99% da água de todos os rios chegam aos mares. Então, estamos falando de consumo "exagerado" de 70% de 5%? É risível isso, mas a mídia recita isso com frequência em várias matérias como argumento contra a agropecuária, mas o bom senso tem limite. Sem contar que apenas 10% da agropecuária brasileira é irrigada.)

Os principais gases liberados na atmosfera pela atividade são metano, óxido nitroso e dióxido de carbono, provenientes de:


* Processo digestivo do gado
* Fertilizantes agrícolas nitrogenados
* Transporte e refrigeração
* Produção de embalagens
* Desperdício de alimentos
* Desmatamento para expansão de terras agrícolas

"No Brasil, o desmatamento para a conversão do uso da terra é a principal contribuição do sistema agroalimentar para o aquecimento global", diz Luís Fernando Guedes Pinto, diretor executivo da Fundação SOS Mata Atlântica. "A queima das florestas joga grandes quantidades de gás carbônico na atmosfera."

De acordo com o MapBiomas, rede colaborativa formada por ONGs, universidades e startups de tecnologia que mapeia a cobertura e o uso da terra, a área ocupada pela agropecuária no território nacional cresceu 50% entre 1985 e 2022.
(Mas a agricultura ocupa, hoje, apenas 7% da área total do território brasileiro. Sobre a emissão de metano pelos bovinos já publiquei neste blog muitos posts, mas este seria suficiente para derrubar o argumento falacioso dos ambientalistas: https://richardjakubaszko.blogspot.com/2023/07/o-metano-bovino-nao-e-importante-como.html )

O aumento de 95,1 milhões de hectares corresponde a uma área maior do que o estado do Mato Grosso, o terceiro maior do país. Quase dois terços dessa expansão são utilizados para pastagem, e 10% para a agricultura.


Que alimentos têm maior impacto nas mudanças climáticas?
"No nosso modelo de uso da terra no Brasil, a pecuária é, sem dúvida, a maior emissora", responde Giampaolo Queiroz Pellegrino, pesquisador da Embrapa Agricultura Digital.


No mundo, a atividade responde por 14,5% das emissões globais anuais. Para se ter uma ideia, dados recentes do IPCC indicam que o setor de transportes emite 15% dos GEE do mundo.


Na pecuária, o destaque negativo vai para a produção de carne e leite bovinos, que responde por mais de 60% dos gases de efeito estufa emitidos pelo setor, especialmente por conta do desmatamento e dos gases envolvidos no processo de digestão feito pelos animais. Em seguida, vem a produção de suínos, de frangos, de búfalos e de pequenos ruminantes.


Por que consumir vegetais é mais saudável para o planeta?
As emissões de gases do efeito de estufa provenientes de alimentos de origem vegetal são, em média, de 10 a 50 vezes menores do que as de produtos de origem animal, segundo estudo publicado na revista Science. O cultivo de frutas, vegetais e cereais também utiliza menos energia, terra e água.


Como as emissões dos alimentos podem ser reduzidas?
"Costumamos dizer que a agricultura é vilã e vítima das mudanças climáticas", diz Pellegrino, da Embrapa Agricultura Digital. "Isso porque ela tanto contribui para a emissão de gases de efeito estufa como sofre o impacto do aquecimento global."


Nesse caso, é possível virar o jogo. "Se realizada de forma consciente, [a produção de alimentos] pode se tornar aliada na redução das emissões globais também, sequestrando carbono da atmosfera e armazenando-o no solo", diz Guedes Pinto, da SOS Mata Atlântica.


O Plano ABC (Agricultura de Baixo Carbono), política pública criada em 2011, é um exemplo de iniciativa nesse sentido. Ele estabeleceu ações para ampliar práticas agropecuárias sustentáveis, como recuperação de pastagens degradadas, integração entre lavoura, pecuária e floresta, fixação biológica de nitrogênio e tratamento de dejetos animais, entre outras.


Qual é o impacto do desperdício de alimentos?
Segundo a ONU, quase 1 bilhão de toneladas de comida - o equivalente a 17% de toda produção - vai para o lixo todos os anos. Ou seja, uma quantidade considerável de GEE foi emitida na produção, e recursos como água e energia foram desperdiçados.


Apenas nos Estados Unidos, o desperdício anual de alimentos representa 170 milhões de toneladas métricas de emissões de gases de efeito estufa, de acordo com a Agência de Proteção Ambiental americana (EPA). Isso equivale às emissões anuais de GEE de mais de 40 usinas alimentadas a carvão.


Cortar produção, transporte e apodrecimento desse excedente de comida pode reduzir as emissões globais em até 8%, diz a ONU.


Iniciativas individuais ajudam?

De acordo com os especialistas consultados por Ecoa, considerando os atuais efeitos das mudanças climáticas, o mundo precisa de ações amplas e urgentes. Mas cada um pode contribuir um pouco mudando seus hábitos. "Podemos reduzir nossas emissões com um consumo mais sustentável, mais focado em produtos in natura, de preferência orgânicos, e menos em industrializados", acredita Pellegrino, da Embrapa Agricultura Digital.
(Queria saber se o pesquisador Pellegrino da Embrapa é vegano ou vegetariano. Ou esse é o objetivo dos ambientalistas: tornar cada ser humano um vegano? Até recentemente esse objetivo era subliminar, mas agora está explícito!).

Outras sugestões da ONU são:
Aposte em uma alimentação balanceada e rica em vegetais: uma dieta vegetariana pode reduzir a pegada de carbono em até 500 quilogramas de CO2 por ano. (Da ONU e do IPCC a gente já sabia do objetivo, a humanidade terá de se tornar vegana para "salvar o planeta" do aquecimento. Que proposta ridícula!)

Não desperdice comida: planeje melhor as compras e o preparo e fique atento ao descarte - compostagem é uma alternativa mais verde

Use sacolas retornáveis nas compras.
(Outra proposta infantil. O problema do planeta é a superpopulação, e 8 bilhões de bocas consumindo vai tornar tudo pior do que já está, mas os ambientalistas não debatem controle demográfico. Aliás, os ambientalistas e a mídia não querem debater nada. Os ambientalistas querem ganhar dinheiro com o pânico que criaram, e a mídia bate palmas, de forma acrítica. É vergonhosa e lastimável essa campanha ambientalista, um ato de terrorismo, apenas isso.)

Fonte: Fernando Guedes Pinto, diretor executivo da Fundação SOS Mata Atlântica; Giampaolo Queiroz Pellegrino, pesquisador da Embrapa Agricultura Digital; Harvard T.H. Chan School of Public Health; ONU, Resources for the Future; revista Science; e USDA.

Veja mais em https://www.uol.com.br/ecoa/faq/como-os-alimentosafetam-o-clima.htm?cmpid=copiaecola

 

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quarta-feira, 10 de julho de 2024

Não tenha medo de envelhecer

Richard Jakubaszko
Ficar velho é uma questão que aterroriza a todos os adultos. O corpo envelhece, mas a cabeça continua a mesma, com mais conhecimentos e muita experiência. A aposentadoria é só mais uma etapa da vida.
  


 

 

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terça-feira, 9 de julho de 2024

Que frio!

Richard Jakubaszko
O inverno parece que chegou pra valer, agora 14ºC com 75% de umidade na capital paulista, o que faz a gente sentir mais frio do que realmente está, e a isto se chama de "sensação térmica". Nada disso comprova as "mudanças climáticas", é o ciclo natural das estações, conforme aponto em meu livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?". Para adquirir o livro basta uma visita ao site da Amazon.com ou clicar na aba lateral direita deste blog, na capa do livro, e vc ficará bem informado sobre o assunto. Tem muita treta nessa campanha internacional do IPCC/ONU, que conta com apoio incondicional da mídia.
  



 

 

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