Richard Jakubaszko
Natal não é só comida e bebida, ou trocar presentes, e vestir uma roupa nova. Portanto, não esqueça do aniversariante de hoje. Tenha reflexões profundas sobre o significado do dia.
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O blog é um espaço de debate onde se pode polemizar sobre política, economia, sociologia, meio ambiente, religião, idiossincrasias, sempre em profundidade e com bom humor. Participe, dê sua opinião. Não existem duas verdades. O melhor do blog está em "arquivos do blog", os temas são atemporais. Se comentar registre nome, NÃO PUBLICO COMENTÁRIOS ANÔNIMOS. No blog até mesmo os biodesagradáveis são bem-vindos! * Aviso: o blog contém doses homeopáticas de ironia, por vezes letais, mas nem sempre.
Richard Jakubaszko
Natal não é só comida e bebida, ou trocar presentes, e vestir uma roupa nova. Portanto, não esqueça do aniversariante de hoje. Tenha reflexões profundas sobre o significado do dia.
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Richard Jakubaszko
Com enorme alegria informo que já saiu a 4ª edição da obra, com novos capítulos, portanto, ampliada e atualizada.
Me parece pertinente, de forma indireta, agradecer ao presidente Donald Trump pela ajuda paralela, já que diversas manifestações dele como cético da emergência climática alavancaram as vendas do livro, esgotando a 3ª edição de forma mais rápida do que as anteriores.
Meus mais profundos agradecimentos aos amigos que deram inestimável incentivo para a publicação deste livro, nesta 4ª edição, entre eles Bruno Lucchi, diretor técnico da CNA – Confederação Nacional de Agricultura. Duplo agradecimento a Eduardo Penteado Cardoso, da Fazenda Mundo Novo, do Nelore Lemgruber, (Uberaba-MG), pelo apoio e o brilhante texto do capitulo "...e o boi esta virando bode". Gratidão também a Alberto Marra e Paulo Sampaio, respectivamente presidente e diretor executivo do Siacesp – Sindicato das Indústrias de Adubos e Corretivos Agrícolas de São Paulo. Um obrigado emocionado a Fernando de Mendonça, ex-presidente do INPE, pelo notável capítulo “Enquanto houver Sol”. Pelo fato de as contribuições de empresas e entidades não atingirem o orçamento previsto de impressão, passei o chapéu entre amigos, que apoiaram a iniciativa, viabilizando esta 4ª edição, e assim agradeço aos amigos, como o professor e engenheiro agrônomo Aílton Dias, da Sementes Vitória, de Vitória/SP, o advogado Fábio Lamônica (Maringá-PR), Carlos Viacava, João de Almeida Sampaio Filho, João Lammel, Amador Florence, José Francisco Cunha, Roberto Rodrigues, Paulo D'Andrea, da Microgeo, e ao empresário Luziário Fonseca, fundador e CEO da Agro Dealer, por acreditar nas ideias da obra, e ao adquirir antecipadamente 500 exemplares.
A somatória de agradecimentos revela que quem tem amigos não morre pagão.
Como não existem duas verdades, em breve os fatos vão desmontar o falacioso e bem engendrado trambique ambientalista do IPCC, e isto virá à tona nos próximos meses. Cada vez mais cientistas do mundo inteiro desmentem a emergência climática dos exegetas do apocalipse.
Falta ainda convencer meus colegas da grande imprensa de que o fim do mundo está longe de acontecer (seria mais provável por uma guerra nuclear). Essa turma de jornalistas é mais difícil de mudar de ideia do que os cientistas.
Como sabemos, a Justiça Divina tarda mas não falha.
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Richard Jakubaszko
Trump avança em seus questionamentos sobre as mudanças climáticas e o aquecimento planetário. Afirma que a humanidade caiu no golpe dos verdes. É um dos raros Chefe de Estado a contestar a maior mentira do Século XXI. Os demais, ou ficam calados, ou apoiam a causa, e tiram proveitos políticos. Faz 40 anos que a ONU/IPCC martela o assunto.
Como não existem duas verdades, um dia ela virá à tona...
PS. É uma das raras opiniões que compartilho com Trump...
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Márcio Coimbra *
Estudos indicam que fatores naturais seguem decisivos na dinâmica do clima
Enquanto o Brasil recebe a COP30, a narrativa de uma crise climática atinge seu ápice. No entanto, um exame mais aprofundado da história do planeta e dos dados disponíveis revela um quadro mais complexo e menos alarmista. A Terra é um organismo dinâmico, que passou por ciclos naturais de aquecimento e resfriamento ao longo de milênios, muito antes da industrialização. Logo, questionar o atual consenso absoluto não é negacionismo, mas um exercício de ceticismo científico saudável.
Climatologistas como Bjorn Lomborg, autor de “O Ambientalista Cético”, não negam as mudanças climáticas, mas colocam em perspectiva o papel da humanidade nelas. Lomborg argumenta que o discurso apocalíptico gera políticas ineficazes e custosas, desviando recursos de problemas globais mais prementes, como a pobreza, a má-nutrição e a falta de saneamento básico. Ele defende que a adaptação e a inovação tecnológica são respostas mais pragmáticas e humanas do que tentativas draconianas de descarbonizar a economia global à força.
Essa visão pragmática encontra eco em outros cientistas de renome. O físico atmosférico Richard Lindzen, do MIT, e a climatóloga Judith Curry, da Georgia Tech, já argumentaram que a sensibilidade do clima ao CO2 pode ser superestimada e que a variabilidade natural interna do planeta é um fator subestimado nos modelos atuais.
A ideia de que o clima era estático antes da atividade humana ignora evidências históricas. Períodos como o Ótimo Climático Medieval (séculos X-XIII), quando as temperaturas eram provavelmente mais altas que as atuais, permitiram a colonização viking na Groenlândia. Em contrapartida, a Pequena Idade do Gelo (séculos XIV-XIX) trouxe frio intenso e fome para a Europa. Esses eventos ocorreram sem a influência de combustíveis fósseis, demonstrando a variabilidade natural do sistema climático.
Surge, então, a pergunta crucial: até que ponto a ação humana é o fator determinante? Muitos cientistas, cujas vozes são muitas vezes abafadas, apontam para a influência de ciclos solares e oscilações oceânicas como os principais condutores do clima em escalas de tempo decenais e seculares. Culpar apenas o CO2 por todas as mudanças no clima é uma explicação simplista para um sistema que é complexo e imprevisível.
Não se pode ignorar, ainda, a dimensão econômica por trás da “agenda verde”. Criou-se uma poderosa indústria bilionária em torno das teses das “mudanças climáticas”. Fundos de investimento, corporações de energia “renovável” e uma vasta rede de ONGs são financiados para promover uma narrativa única. Esta, por sua vez, justifica pesados subsídios, regulamentações e taxações que redistribuem riqueza e concentram poder, muitas vezes com um impacto questionável na temperatura global.
Portanto, a COP30 deve ser um espaço não para o dogmatismo, mas para o debate aberto. É preciso escutar os cientistas céticos, avaliar os custos reais das políticas de net-zero e priorizar a resiliência e a prosperidade humana. O planeta sempre mudou. O grande desafio não é frear um processo natural, mas sim aprender a lidar com ele com inteligência, sem renunciar ao nosso progresso e qualidade de vida em razão de um alarmismo financiado por interesses políticos.
* o autor é CEO da Casa Política e Presidente-Executivo do Instituto Monitor da Democracia. Conselheiro e Diretor de Relações Internacionais da Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais (Abrig). Mestre em Ação Política pela Universidad Rey Juan Carlos (2007). Ex-Diretor da Apex-Brasil e do Senado Federal.
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Luis Dufaur *
Meses antes de iniciar a COP30, o ambientalismo nos forneceu mais uma escura mensagem da crise em que quer jogar a civilização.
Blackout na Espanha
A Red Eléctrica Espanhola (REE) empresa pública operadora única do sistema elétrico espanhol, reconheceu que o “colapso total” do sistema elétrico que pôs em pânico a Espanha e o vizinho Portugal foi causado pelas fontes de energia alternativa, registrou “El Mundo”.
Em abril a mesma empresa garantia que em caso algum haveria uma interrupção nacional no fornecimento de energia.
Ela recusava o risco da perda de estabilidade do sistema, em consequência do fechamento das centrais nucleares espanholas. Semanas depois a Espanha entrou em pânico em virtude de um apagão inesperado que não podia acontecer.
O presidente da empresa os descartava e o governo socialista também o fazia enfaticamente.
Depois tudo mudou. Relatório da mesma operadora da rede elétrica reconheceu que havia riscos “graves” de cortes de energia ligados à “alta penetração de energia renovável” no país.
A causa do risco foi a muito alta dependência das “energias alternativas”, especialmente as eólicas.
A Redeia, havia alertado seus investidores no relatório financeiro de 2024, para cortes que “podem se tornar graves afetando significativamente o fornecimento de eletricidade, a curto e médio prazo”, registrou a AFP.
Em breves termos as fontes de “energia alternativas” são intermitentes porque dependem do sol, vento, chuvas, que são imprescindíveis.
E se essas fontes começam a ligar e desligar podem levar a um curto do sistema todo e provocar blackouts.
A “perda de produção firme” foi apontada por Redeia como podendo causar um “impacto no fornecimento” que poderia “afetar à Espanha toda”.
A empresa vinha alertando há cinco anos do perigo sendo ignorada e até abafada pelo fanatismo ecológico instalado no governo e na grande mídia.
Os relatórios eram conclusivos: a integração massiva de fontes energias renováveis ameaçava a estabilidade da rede na Espanha, escreveu, a posteriori “El Mundo”.
Os técnicos da empresa pública pediam medidas “essenciais” para evitar desequilíbrios “inaceitáveis”. 
Blackout também afetou Portugal e sul da França
Afinal aconteceu. Cinco anos depois do primeiro brado de alerta, essa foi a causa do apagão histórico que atingiu também Portugal e o sul da França.
As medidas pedidas não foram implementadas ou a um ritmo lento, enquanto se acelerava a geração de energias “renováveis” causantes do desequilíbrio. Até que o sistema elétrico nacional ficou incapaz de amortecê-los.
A Redeia alertava aos investidores o “risco de curto prazo” de “desconexões de geração devido à alta penetração de energias renováveis”.
O relatório também advertia que o fechamento de usinas de convencionais, como as movidas a carvão, gás natural e nucleares, em decorrência de decisões políticas, “implicava na redução da capacidade firme e das capacidades de equilíbrio do sistema elétrico, bem como de sua robustez e inércia”.
A Redeia atribuiu o enorme blackout a um desligamento massivo de usinas fotovoltaicas. Essas geraram oscilações anômalas que causaram o apagão, “desconcertando o setor”.
Nos dias prévios ao apagão, as situações de alta instabilidade levaram a um alto funcionário do setor, a advertir que a Espanha “estava à beira de um apagão”.
O fanatismo ambientalista fez ouvidos surdos... e aconteceu, mas continua igualmente fanático!!!
* Escritor, jornalista, conferencista de política internacional, sócio do IPCO, e webmaster de diversos blogs.
Publicado originalmente em https://ecologia-clima-aquecimento.blogspot.com/2025/11/energias-alternativas-escureceram.html
ET. Todos os inconvenientes de usos de energias alternativas foram abordados em profundidade no livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", autoria deste blogueiro, veja na aba deste blog como obter o livro.
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Richard Jakubaszko
Para falar com Deus, cada um de nós temos um jeito ou maneira. uns rezam, outros falam, alguns imploram, com certeza outros argumentam, a maioria faz promessas e assim vamos levando. Mas uma igreja postou um cartaz na sua porta, de forma direta faz sugestões diversas e inusitadas, conforme me foi enviado pelo João Lammel, atento devoto:
Ricardo Viveiros *
Existe a proposta de anistiar aqueles que, em 8 de janeiro de 2023, vandalizaram os prédios dos três poderes em Brasília. Tal movimento em busca de perdão para terroristas é não apenas equivocado, mas um verdadeiro atentado ao estado democrático de direito. A Constituição Federal, no artigo 5º, inciso XLIII, é clara: “[…] a prática do terrorismo não é passível de anistia.”. Essa premissa deve ser defendida com tenacidade, pois a anistia que se articula pode abrir perigoso precedente. Além do que, no “passar o pano”, está a intenção de beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro, indiciado e inelegível.
Em uma democracia, a legitimidade do poder emana do respeito às instituições e à ordem constitucional. Ao conceder perdão a baderneiros, que atacaram símbolos da nossa república, corre-se o risco de legitimar uma cultura de impunidade. A ideia de que ações violentas de golpistas podem ser relevadas afronta àqueles que lutam pela democracia. Seria um incentivo ao desrespeito às instituições, no qual a desestabilização se torna estratégia viável para aqueles que não aceitam o legítimo resultado das urnas.
A polarização política que permeia nosso país é evidente e danosa. Entretanto, o diálogo e a negociação são sempre preferíveis à violência. A anistia a atos terroristas não apenas deslegitimaria os esforços de pacificação e reconciliação, mas também incentivaria a ocorrência de novos episódios de vandalismo e desrespeito à Constituição. Afinal, se os autores de ações criminosas se sentirem seguros de que não haverá consequências, o ciclo de violência poderá gerar novos eventos, como o recente ataque com bombas ao STF.
O que se espera de um Estado democrático é a proteção de suas instituições, e isso passa pela responsabilização de quem comete crimes. A anistia, portanto, não representa um gesto de paz, mas sim uma capitulação diante de atos ao arrepio da lei. Não podemos nos esquecer de que o uso da força para derrubar a ordem estabelecida deve ser tratado com rigor, e a impunidade não pode ser a resposta.
É importante criar um ambiente em que as divergências sejam resolvidas por meio do diálogo e da política, e não pela destruição do patrimônio público em nítido recado de repúdio à democracia. Alguns argumentam que a anistia é um caminho para a reconciliação. No entanto, essa abordagem ignora a gravidade dos atos cometidos e o impacto que tiveram sobre a sociedade. A reconciliação verdadeira se baseia no reconhecimento dos erros, na busca pela justiça e na reparação das vítimas. O castigo pune, o arrependimento educa.
A sociedade brasileira precisa ser capaz de distinguir o legítimo exercício da liberdade de opinião do ódio manifestado em nome dela. A anistia a terroristas não é apenas uma questão legal; é uma questão moral. Devemos nos lembrar das lições do passado e dos riscos que corremos ao minimizar a gravidade de atos irresponsáveis.
O momento é de reafirmar nosso compromisso com a democracia e com a justiça, não apenas em palavras, mas em ações. O respeito às instituições e à lei deve ser inegociável. A anistia não é a resposta; a responsabilidade, sim. Vamos construir um futuro em que a violência não seja a solução, mas, sim e em especial, o respeito mútuo e a efetiva busca pelo desenvolvimento sob o princípio da paz.
* O autor é jornalista, professor e escritor, é doutor em Educação, Arte e História da Cultura; autor, entre outros livros, de A vila que descobriu o Brasil, Justiça seja feita e Memórias de um tempo obscuro.
Richard Jakubaszko
CONCLUSÕES FINAIS DO PARECER CONSULTIVO
DA CORTE INTERNACIONAL DE JUSTIÇA:
(Reprodução de texto de press release)
Por estas razões,
A CORTE,
(1) Por unanimidade,
Considera que tem jurisdição para emitir o parecer consultivo solicitado;
(2) Por unanimidade,
Decide atender ao pedido de parecer consultivo;
(3) No que diz respeito à questão (a) apresentada pela Assembleia Geral:
A. Por unanimidade,
É de opinião que os tratados sobre mudanças climáticas estabelecem obrigações vinculativas para os Estados partes para garantir a proteção do sistema climático e de outras partes do meio ambiente contra as emissões antropogênicas de gases de efeito estufa. Essas obrigações incluem o seguinte:
(a) Os Estados partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas têm a obrigação de adotar medidas com o objetivo de contribuir para a mitigação das emissões de gases de efeito estufa e para a adaptação às mudanças climáticas;
(b) Os Estados partes listados no Anexo I da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas têm obrigações adicionais de liderar o combate às mudanças climáticas, limitando suas emissões de gases de efeito estufa e aumentando seus sumidouros e reservatórios de gases de efeito estufa;
(c) Os Estados partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas têm o dever de cooperar uns com os outros para alcançar o objetivo subjacente da Convenção;
(d) Os Estados partes do Protocolo de Quioto devem cumprir as disposições aplicáveis do Protocolo;
(e) Os Estados partes do Acordo de Paris têm a obrigação de agir com a devida diligência na tomada de medidas, de acordo com suas responsabilidades comuns, porém diferenciadas, e respectivas capacidades, capazes de fazer uma contribuição adequada para alcançar a meta de temperatura estabelecida no Acordo;
(f) Os Estados partes do Acordo de Paris têm a obrigação de preparar, comunicar e manter contribuições nacionalmente determinadas sucessivas e progressivas que, entre outras coisas, quando tomadas em conjunto, sejam capazes de alcançar a meta de temperatura de limitar o aquecimento global a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais;
(g) Os Estados partes do Acordo de Paris têm a obrigação de buscar medidas capazes de alcançar os objetivos estabelecidos em suas sucessivas contribuições nacionalmente determinadas; e
(h) Os Estados partes do Acordo de Paris têm obrigações de adaptação e cooperação, inclusive por meio de transferências de tecnologia e financeiras, que devem ser cumpridas de boa-fé;
B. Por unanimidade,
É de opinião que o direito internacional consuetudinário estabelece obrigações para os Estados de garantir a proteção do sistema climático e de outras partes do meio ambiente contra as emissões antropogênicas de gases de efeito estufa.
Essas obrigações incluem o seguinte:
(a) Os Estados têm o dever de prevenir danos significativos ao meio ambiente, agindo com a devida diligência e usando todos os meios à sua disposição para evitar que atividades realizadas dentro de sua jurisdição ou controle causem danos significativos ao sistema climático e a outras partes do meio ambiente, de acordo com suas responsabilidades comuns, porém diferenciadas, e respectivas capacidades;
(b) Os Estados têm o dever de cooperar uns com os outros de boa-fé para prevenir danos significativos ao sistema climático e a outras partes do meio ambiente, o que exige formas sustentadas e contínuas de cooperação por parte dos Estados ao tomar medidas para prevenir tais danos;
C. Por unanimidade,
É de opinião que os Estados partes da Convenção de Viena para a Proteção da Camada de Ozônio e do Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Esgotam a Camada de Ozônio e sua Emenda de Kigali, da Convenção sobre Diversidade Biológica e da Convenção das Nações Unidas para Combater a Desertificação nos Países Afetados por Seca Grave e/ou Desertificação, Particularmente na África, têm obrigações sob esses tratados para garantir a proteção do sistema climático e de outras partes do meio ambiente contra as emissões antropogênicas de gases de efeito estufa;
D. Por unanimidade,
É de opinião que os Estados partes da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar têm a obrigação de adotar medidas para proteger e preservar o ambiente marinho, inclusive dos efeitos adversos das mudanças climáticas, e de cooperar de boa-fé;
E. Por unanimidade,
É de opinião que os Estados têm obrigações sob o direito internacional dos direitos humanos de respeitar e garantir o gozo efetivo dos direitos humanos, tomando as medidas necessárias para proteger o sistema climático e outras partes do meio ambiente;
(4) No que diz respeito à questão (b) apresentada pela Assembleia Geral:
Por unanimidade,
É de opinião que a violação por um Estado de quaisquer obrigações identificadas em resposta à questão (a) constitui um ato internacionalmente ilícito que acarreta a responsabilidade desse Estado. O Estado responsável tem o dever contínuo de cumprir a obrigação violada. As consequências legais resultantes da prática de um ato internacionalmente ilícito podem incluir as obrigações de:
(a) cessação das ações ou omissões ilícitas, se elas estiverem em curso;
(b) fornecimento de garantias de não repetição das ações ou omissões ilícitas, se as circunstâncias assim o exigirem; e
(c) reparação integral aos Estados lesados na forma de restituição, compensação e satisfação, desde que as condições gerais do direito da responsabilidade do Estado sejam atendidas, incluindo a demonstração de um nexo causal suficientemente direto e certo entre o ato ilícito e o dano.
Feito em francês e inglês, sendo o texto em francês o autêntico, no Palácio da Paz, Haia, neste vigésimo terceiro dia de julho de dois mil e vinte e cinco, em dois exemplares, um dos quais será depositado nos arquivos da Corte e o outro transmitido ao Secretário-Geral das Nações Unidas.
(Assinado) IWASAWA Yuji,
Presidente.
(Assinado) Philippe GAUTIER,
Secretário.
COMENTÁRIOS DO BLOGUEIRO:
A insanidade jurídico ambiental acima resumida adentra ao terreno politicamente correto do juridiquês e prepara-se para infernizar a vida de governantes de países que não aderirem às causas verdes. A alta corte, sem nenhuma explicação científica, adere ao "consenso" do milenarismo ambientalista, e prepara a instalação da AIA - Agência Internacional Ambiental - ONU, que terá poderes supranacionais sobre decisões internas de diversos países, incluindo sanções econômicas, políticas e militares. Terá os mesmos poderes da Agência Energia Nuclear Internacional. Ou seja, a ditadura ambientalista começa a se instalar em termos planetários na ONU e inevitavelmente vai chegar, com aplausos da mídia.
Revejam o texto acima do press release, está sempre se baseando no lamaçal de que "É de opinião", de que os países "têm que", e tomam decisões unânimes... em cima de um "consenso".
Sobre esse assunto troquei e-mails com o físico e professor Luiz Carlos Baldicero Molion, coautor do livro "CO2 - aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?" (Veja detalhes sobre o livro na aba lateral), e recebi como resposta o texto abaixo:
Ainda que seja "advisory" [aconselhamento, recomendação, orientação],
os da toga internacional jogaram toda ciência e o atual e ainda insuficiente debate científico no lixo.
Até os relatórios do IPCC são mais cautelosos e estão cheios de notas
de rodapé explicando as limitações das afirmações em seus relatórios.
Minha preocupação é
que esse documento abre um precedente enorme para se interferir nas
atividades de um país, sua soberania, suas políticas públicas de
desenvolvimento econômico e bem estar social. Reduzir emissões não terá
impacto algum no clima. Muito menos ainda os acordos de créditos de carbono.
Mas, para reduzir as emissões, é necessário
reduzir a geração de energia elétrica, que é 85% dependente de combustíveis
fósseis.
Sem energia elétrica, não há desenvolvimento. Dados de 2023
mostram que apenas 37 países têm IDH superior a 0,9 [escala vai de 0,0 a
1,0].
Só faltam 170 países, Brasil inclusive, chegar lá!
Bom final de
semana.
ABS.
Molion
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Luis Dufaur *
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| 'O Reich Verde': um livro denúncia da autodestruição da Alemanha |
As condições climáticas caem drasticamente em diversos períodos que ocorrem todos os anos. A produção de energia não pode se basear nos caprichos do sol (quase ausente no inverno alemão) e nos sopros de Eolo.
A submissão a esses caprichos apresenta repercussões econômicas e ambientais de longo alcance, transtornando a política energética baseada em energias intermitentes. Essas verdades diretamente ligadas à natureza não interessam aos arautos ecologistas salvadores da própria natureza.
A Alemanha passou a ser uma das maiores emissoras de carbono e consome a energia elétrica mais cara da Europa que, aliás, é insuficiente para sua indústria que caiu no vermelho.
O país perdeu a sua autonomia energética, que equivale a um homem ficar sem oxigênio para sobreviver.
Nos últimos quinze anos, investiu maciçamente em energia solar e eólica, e enlouquecidamente sabotou suas usinas nucleares. Em 2023, as energias renováveis representavam 55% da produção de eletricidade do país. Em 2022, eram 48%.
A energia eólica tem 31% da produção total e a energia solar 12%, biomassa 8% e outras fontes renováveis, como a hidroeletricidade os 3,4% restantes.
No primeiro semestre de 2024, a energia renovável forneceu quase 60% da eletricidade alemã. Porém, com momentos de crise no fornecimento como o “Dunkelflaute”.
Essa palavra dura para ouvidos brasileiros se traduz por “calmaria branda e escura”, quer dizer a falta de vento e de sol no inverno quando a demanda atinge o ápice. O “Dunkelflaute” então pode durar alguns dias a várias semanas quando a produção eólica e solar despenca para menos de 20% de sua capacidade, chegando às vezes a zero. 
Governo aprovou a extinção das usinas nucleares
Em 12 de dezembro de 2024, a produção alemã de energia elétrica oriunda da energia eólica e solar ao atendia a 1/30 da demanda.
As políticas renováveis seriam aceitáveis se fossem estáveis, como a energia nuclear. Mas, desde 2011, na onda midiática entorno do desastre de Fukushima, o país decidiu fulminar a energia nuclear e fechou usinas em pleno funcionamento.
Extinguiu a energia elétrica estável e previsível ficando penosamente vulnerável às flutuações das energias renováveis.
Em suma, quando não há vento nem sol na Alemanha, há apagão, acrescenta o prof. Godefridi.
A Alemanha ficou incapaz de se mover com energia, especialmente durante o “Dunkelflaute”. Então entra na correria para importar energia elétrica da França, da Dinamarca e da Polônia, e multiplica o consumo dos famigerados carvão e linhito para termoelétricas poluidoras.
Com mais um resultado absurdo: aumentos colossais nos preços da energia elétrica que são realmente impressionantes. Em 2024, uma família teve que pagar o preço mais alto da Europa: € 400/MWh, com picos de € 900/MWh durante o sinistramente cômico “Dunkelflaute”.
O preço médio na França e na Finlândia foi de € 250/MWh no mesmo período (2024), a metade portanto, porque depende de reatores nucleares. Nos EUA, as taxas são 30% mais baixas do que na França.
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| Intensa propaganda 'verde' baniu a energia nuclear e pôs em crise a Alemanha |
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| Demissões em massa na Volkswagen gerou terremoto social |
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"Jornal é um espaço incapaz de discernir entre a queda de uma bicicleta e o colapso da civilização".
(Bernard Shaw)