Richard
Jakubaszko *
Há muito mais evidências de
que o CO2
não é o causador do
propalado e suposto aquecimento, do que o contrário. Muita gente me solicita durante
as conversas rápidas no cafezinho, para que esclareça porque sou um cético.
Alinho algumas explicações, e abaixo mostro um resumo:
1º - e mais importante de
tudo: não existe uma única prova científica do IPCC e de seus cientistas, de
que esteja acontecendo o aquecimento do planeta. Essa história de que 2018 ou
2024 são os anos mais quentes da história é sensacionalismo midiático. E ainda
tem muita fraude nas medições. Toma-se a temperatura ambiente 4 vezes ao dia no
mesmo local e tira-se uma média do dia. Soma-se os resultados de mais de 5 mil
pontos de temperatura ao redor do planeta e divide-se, o que dá uma média
surreal, o planeta não tem temperatura média, tem apenas temperaturas locais.
Uma coisa é -50ºC na Sibéria e outra é +55ºC no Saara, não há como comparar.
2º - A presença de CO2 na atmosfera não causa o
aquecimento do planeta, como se fosse um efeito cobertor, um gás de efeito
estufa (GEE). Essa foi a hipótese de um cientista irlandês, John Tyndal, em
1859. Ele afirmou que gases como o dióxido de carbono e o metano aprisionam a
radiação infravermelha, criando o chamado efeito estufa, hipótese que, por não ter
evidências científicas, não se consolidou e foi abandonada por muitos anos, mas
os cientistas do IPCC abraçaram a ideia e a "modernizaram" em 2007.
Tyndal, em verdade, contrariou o que o francês Jean Baptiste Fourier afirmou,
com base em cálculos, que a Terra seria muito mais fria se não existisse a
nossa atmosfera. Comprovou-se então que a temperatura média do planeta era de +15ºC.
Caso não existisse a atmosfera seria de -18ºC.
3º - o elemento da atmosfera que poderia ser acusado de causador de GEE é a
água, responsável por 60% de retenção do calor, junto com os raios do Sol, a
fonte de calor primária do planeta, nunca o CO2. O gás CO2
existe na proporção de 0,038% na atmosfera, ou seja, 380 ppm (partes por
milhão), e isso não muda o todo.
4º - as emissões de CO2 no planeta proveem de duas fontes:
97% das emissões são feitas pela natureza (mares, florestas, vulcões, matéria
orgânica em decomposição); e apenas 3% do total das emissões são feitas pelos
seres humanos, através de suas atividades, como automóveis, aviões, navios, fábricas,
respiração dos seres vivos, plantio de arroz irrigado, criação de ruminantes,
queimadas, churrascos etc.
5º - nossa atmosfera, grosso
modo, tem 79% de Nitrogênio e 20% de oxigênio. No 1% que falta nessa conta
encontram-se inúmeros gases, inclusive CO2,
que é o gás da vida, responsável pela fotossíntese das plantas. Se estiver abaixo
de 250 ppm de CO2 na atmosfera (o que é encontrado em
topos de montanhas acima de 3 mil metros) não teríamos as plantas e nem gado, por
falta de pastagens e grãos, e sem isso a humanidade iria se alimentar de quê?
Carne de laboratório?
6º - A
maioria dos cientistas no mundo não acredita no aquecimento, isso mesmo, os
ambientalistas não são a maioria, conforme apregoa a mídia. O que os cientistas
ligados ao IPCC fizeram foi a montagem de planilhas de computador, onde
projetam que, na hipótese de aumentar a presença do CO2 na atmosfera, este provocaria
exponencialmente o aquecimento. Até mesmo o fundador do Greenpeace, Patrick
Moore, cofundador dessa ONG, e que se retirou da entidade há alguns anos, diz
que isso é uma mentira. Aliás, do Relatório IV do IPCC, de 2007, que teve 2.500
signatários, 5 anos depois quase 2.000 deles se retiraram, e hoje existem menos
de 400 cientistas que ainda acreditam na mentira original.
7º - Greta Thunberg, a garota
sueca autista de 16 anos que não viaja de avião, é propagandista inocente dessa
farsa. O relacionamento de seus pais com empresários e políticos interessados
na causa ambiental, mas vinculados a empresas produtoras de energia elétrica renovável
(eólica e solar, e ainda energia nuclear), demonstra isso, conforme a imprensa
inglesa já noticiou. A briga se resume em descarbonizar o planeta, reduzindo as
emissões de CO2 e dos gases de efeito estufa. O
carvão, sua mineração e queima para gerar energia elétrica no hemisfério norte
é o foco, com a proposta de uso de energias substitutas, mas sustentáveis, como
a eólica, solar e nuclear.
8º -
existem muitos interesses políticos, econômicos e geopolíticos internacionais
em propalar o CO2 como GEE. Os interesses da ONU,
através do IPCC, seu órgão para as questões ambientais, que tenta se firmar
como uma agência regulamentadora, como a OMS (Organização Mundial de Saúde) ou
a AEN (Agência de Energia Nuclear), que possuem poderes supranacionais. Ou
seja, as nações filiadas à ONU são signatárias de acordos onde firmaram
juramento de obediência total às resoluções desses organismos. Se o IPCC for
alçado ao status de Agência
Internacional Ambiental (AIA), conforme se pretende, os países teriam de
aceitar suas decisões. Com isso, por exemplo, a AIA poderia determinar ações de
sanção a países que não obedecerem as regras estabelecidas, e essas podem
incluir proibição de exportação de produtos agropecuários, multas ao país
infrator, e até mesmo tomada de territórios, como a Amazônia. O interesse
geopolítico internacional sobre a Amazônia é enorme, muito mais pelos minérios e
riquezas lá existentes, para serem explorados no futuro, do que pelo seu valor
ambiental.
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Time: dezembro 1973 |
9º - faz
mais de 40 anos que a ONU e o IPCC nos ameaçam sobre o fim do mundo por causa
das mudanças climáticas. Nos anos 1970 o temor era de que o planeta iria esfriar,
e no Brasil tivemos a geada negra, em 1976, um desastre para as lavouras do
Brasil, no Sul e Sudeste, mas depois o clima se normalizou e eles inventaram
que iria esquentar. Agora, nas COPs realizadas em locais turísticos, nos
avisam, desde 1992, que temos pouco tempo para salvar o planeta, e inventam
medidas legislativas, leis que tentam proibir as pizzarias de usar lenha em
fornos para fazer nossas pizzas, ou churrascos sem uso de carvão...
10º - o
agronegócio não é o maior emissor de GEE, como acusa o IPCC e a mídia engajada,
seja pela emissão de CO2, ou de metano, pela flatulência do
gado bovino, e até mesmo do óxido nitroso, os fertilizantes nitrogenados. A
ameaça do aquecimento (que foi feita há 40 anos) previa o aumento do nível dos
mares, o que não aconteceu; previa a intensificação dos eventos extremos (o que
também não aconteceu. Os furacões nos EUA não aparecem desde 2007, quando
ocorreu o Katrina, uma tempestade tropical classe III, foi o último...). E todo
evento considerado extremo que vimos dos anos 1980 para cá, sempre tem sido
comparado se maior ou menor a eventos ocorridos muitos anos antes, como se já
houvesse aquecimento. A tragédia da enchente que ocorreu no Rio Grande do Sul
em maio de 2024 foi muito comparada com a de 1941, é só um exemplo, mas
esqueceram de comparar com a maior enchente, a de 1896, porque não seria
conveniente, ainda não existia a ameaça...
Se o leitor desejar se
aprofundar sobre o tema leia o livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos
enganando?", de minha autoria, que está em 3ª edição, ampliada e
atualizada. O livro se encontra à venda no site da Amazon.com.br
O mundo não vai acabar, mas
vai piorar, afirma o livro sobre CO2,
porque o principal problema do planeta é o excessivo contingente humano, hoje
de 8 bilhões de bocas, que precisam comer alimentos e ao mesmo tempo praticam
um consumismo exacerbado, e seja na compra de veículos, roupas e mobiliário, a
maioria deles contem componentes produzidos pelo nosso agro, mas o planeta,
pelo andar da carruagem, não vai suportar essa depredação exacerbada.
Para
encerrar, uma frase de Walter Lippmann, jornalista americano, que explicou que,
“quando todos pensam igual, é porque ninguém está pensando”, com a qual
concordo plenamente. De outro lado, pense comigo: existem duas verdades? Não
existe, não é? Ou o planeta está esquentando ou não está. Qual delas você
considera como verdadeira? Debata o tema com seus amigos, mas tenha cuidados,
porque algumas pessoas não gostam de ser contestadas.
* Jornalista, escritor, especializado no agronegócio
há mais de 55 anos.
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