domingo, 13 de setembro de 2009

Carlos Minc, o ministro turrão.


Richard Jakubaszko
Melhor talvez seja chamar simplesmente de teimoso esse ministro Minc. As alternativas seriam quase xingamentos, como birrento, quem sabe burro ou ignorante. Pois o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, sugeriu esta semana, mais uma vez, seis alterações no Código Florestal atual, para valer quando entrar em vigor o novo Código no final do corrente ano. As mudanças propostas por Stephanes incluem a retirada da proibição do plantio de áreas consolidadas em morros, topos e encostas; a soma das reservas legais com APPs (Áreas de Preservação Permanente); a liberação da reserva legal, com o tamanho da propriedade sugerido pelo ministro em até 150 hectares. Com isso calcula-se atingir 95%, ou até mais, do total das propriedades. Além disso, Stephanes propõe a compensação em outras áreas, em obediência à legislação anterior e, por fim, que as penalizações e multas feitas fora do período devam ser automaticamente eliminadas.
Na avaliação do ministro, 70% do território nacional já é caracterizado hoje como reserva de alguma espécie. "Devemos atingir 80% em breve e esse território está todo congelado para qualquer atividade econômica". Falando frontalmente contra o ministério do Meio Ambiente a uma plateia formada basicamente por produtores rurais, Stephanes queixou-se de que o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, não aceita mudar nenhum ponto da atual legislação. "Pelo ministério do Meio Ambiente não se muda nada, mas precisamos de alterações no curto prazo ou teremos sérios problemas pela frente".
Não sei se o ministro Minc entendeu o que o colega da Agricultura falou, mas apresso-me a “traduzir” a mensagem: vai faltar comida, ou melhor, a oferta de alimentos vai ser drasticamente reduzida e estes vão ficar muito mais caros. Capisce ministro Minc?
Afinal, o que querem os ambientalistas? Preservar tudo? Agora investem até contra o Cerrado, lamentam através da grande mídia que quase 50% desse “magnífico” bioma, com vocação para ser uma imensa savana, portanto um solo degradado, já foi alterado para a implantação de lavouras e pastagens, e “acusam” que é tudo para se ter lucro... A mídia concorda com tudo, parece não ter competência para contestar o ministro que tem ideias mais curtas do que as mangas de seus coletes.
Ora, lucro agora é pecado? Talvez ganância, mas seria um pecado venial, até porque a acusação é dessas coisas politicamente corretas, para não dizer capenga e infantil, além de rasteira. O ministro Minc precisa saber que se faz agricultura para produzir alimentos e biocombustíveis, além de fibras, e que estes últimos, depois, viram coletes coloridos para enfeitar o sortido guarda-roupa dele. Alguém aí, que esteja lendo este texto, avise o ministro Minc que alimento não nasce na gôndola de supermercado. Alguém aí avise o ministro e seus amigos ambientalistas que para estancar a oferta de alimentos precisaria reduzir antes o número de bocas que gostam de comida, porque o planeta está com 6,7 bilhões de almas, ou melhor, bocas famintas, e vamos aceleradamente para 9 bilhões dentro de 25 anos. Alguém aí avise o ministro de que terá de reinventar a roda do crescimento da economia para garantir emprego aos que vão nascer no futuro breve.
Como vão fazer para reduzir o crescimento demográfico não é problema meu. Apenas sei que precisa fazer isso. Nesse sentido, por vezes me acusam de “catastrofista”, mas informo que tenho um amigo, fazendeiro, que se autointitula “otimista”, e diz acreditar que a natureza irá nos pregar uma peça inesquecível dentro em breve com uma hecatombe, virose, pandemia ou sabe-se lá o que, que irá extinguir de um só sopro mais de 2,5 bilhões de bocas do planeta, “solucionando” a questão ambiental, e mitigando os problemas para daqui a um século e meio, no mínimo.
Sei lá se vai ou não acontecer tal fatalidade, não tenho bola de cristal, mas talvez fosse melhor que acontecesse, o quanto antes, seja pela providência Divina, seja pela ação inconsequente da humanidade com o consumismo e com essa estranha mania de, todo dia, três vezes ao dia, ficar engolindo alimento. Que vício idiota esse, não é mesmo? Nessa marcha consumista não vai sobrar nenhuma árvore na Amazônia daqui a uns 50 anos, querem apostar? Pode colocar um exército de milhões de mincs de braços dados nas bordas de toda a imensa floresta, não vai sobrar uma só árvore para contar a história. Até porque, primeiro os madeireiros tiram as árvores de lá, e os fiscais do Ibama, subalternos do ministro Minc, não nos esqueçamos, não estão nem aí, ou eles deixam os caminhões passar, se ficar uma propina, evidentemente, ou a madeira é apreendida para efeito midiático do ministro dos coletes, que adora aparecer na mídia. Jamais vi uma árvore queimada, esturricada pelas queimadas. Porque os madeireiros passam por lá antes disso, uma eterna coincidência...
É, é melhor avisar o ministro Minc que ele é turrão, é birrento, é burro (porque pouco inteligente) e ignorante (no sentido lato de ignorar) das coisas da vida e do campo. Ou então há comprometimento com outros interesses, inconfessáveis por sinal, porque o que ele vai conseguir com essa birra e teimosia, é colocar um nó górdio no agronegócio e que depois será difícil de desatar, para não dizer impossível. Levem em consideração que não afirmei que o ministro é vigarista, ainda não tenho certeza de que ele mereça esse rótulo, apesar dele achar o contrário em relação aos produtores rurais que plantam a comida que ele come. Mas depois que come tenho certeza de que ele cospe no próprio prato, é claro, caso contrário seria um incoerente.
Já sugeri uma vez, e repito: pegue seu boné, mas não esqueça dos coletes, e vá tomar sol na sua praia do Leblon, senhor ministro da teimosia. Aproveite e relaxe, faça muita passeata em favor da liberação da sua maconha, talvez a única agricultura possível dentro de sua ótica.
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ET. Recomendo a leitura da matéria de capa da revista DBO Agrotecnologia, título "Corredores ecológicos: sim a sustentabilidade é possível!". Leia em arquivo PDF no site da revista: www.dboagrotecnologia.com.br

8 comentários:

  1. Roberto Barreto, de Catende14 de setembro de 2009 às 10:44

    Já tivemos um Ministro Turra, agora, um Turrão, pronto.
    abs, RB

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  2. olá.
    tambem trabalho no agronegocio, mas vejo sua afronta ao ministro um tanto preconceituosa e usando talvez a mesma birra que atribui ao minister. Nao acredito q va faltar comida ou q a oferta diminua caso a lei ambiental continue. acho isso um força barra danado pra aumentar os lucros dos nossos patrões (gringos). por favor, se permita analisar condições ambientais e somar base para criticas..... senão soa assim como percebi.
    abraço,

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  3. Daniel,
    não há preconceito meu quanto ao ministro, e muito menos fiz uma afronta. Ele, pelo contrário, chamou agricultores e deputados de vigaristas, depois retirou o xingamento enviado aos deputados, mas não o dito aos agricultores. Ele fez afrontas...
    Se vc ler alguns dos meus artigos, encontráveis aí ao lado, no "arquivo do blog" vc vai entender melhor a questão. Recomendo "Agricultura é poluição", "O que será do agronegócio daqui a alguns anos", "Somos todos culpados", "Me engana que eu gosto, mas a gente precisa discutir a relação", os "Mitos amazônicos" e ainda "A sustentabilidade do agricultor". Se tiver mais um tempinho leia o "IPCC, e se os cientistas estiverem enganados?"
    Se vc não acredita que vai faltar alimento, ou a oferta será reduzida, é porque vc não mora neste planeta, ou lê jornais demais, pois os jornais não falam disso, informam mal, de forma ideologizada. Ano passado os alimentos ficaram muito caros, lembra? Pois vai voltar a acontecer isso, muitas vezes. O planeta, cada vez mais, tem menos terra disponível para plantar, onde tem terra não tem água. Os EUA podem aumentar só 10% a área de plantio, a China menos de 5%, a África poderia crescer, se tivesse água, mais uns 40% ou 50%, e a Austrália menos de 10% de crescimento. No Brasil poderíamos crescer, multiplicar em até 3 ou 4 vezes as áreas de plantio, mas agora querem "tombar" não apenas a Amazônia, mas o Cerrado e até a caatinga...
    Os gringos estão, isso sim, comprando muita terra nos cerrados, e isso encareceu o valor da terra não apenas por lá, mas no Brasil todo. Se aprovarem no Congresso as limitações propostas pelos ambientalistas vai ser um Deus nos acuda, depois não se lamente.

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  4. Para começo de conversa, as mudanças no código ambiental, até podem ser necessárias, porem será q é certo mesmo plantar em encostas e topos de encostas ainda mais com as técnicas usadas pelos produtores rurais ??? lembrassem que essa medidas não são apenas para preservar mais uma área verde ! Um mata no topo do morro fornece nutrientes a toda chuva para as parte que se situam a baixo dela !!! Ahhh mais os ruralistas preferem comprar fertilizantes químicos !!! A mata na encosta evita a erosão ! mas os ruralistas preferem tudo plano !!!

    Essas áreas terão de sempre ser APPs (proteção permanente, sem retirada de árvores), assim como as beiras de rios, Reserva legal é a proporção q pode ser usada sustentavelmente, uma coisa não tem haver com a outra !

    Meu caro pensador (do agronegocio) o código florestal não tem a menor intensão de diminuir a produção ou atrapalhar a vida do agricultor ! vc como um grande pensador deveria conhecer melhor as propriedades rurais q respeitam o código na integra e produzem mais alimentos por hectare do que áreas imensas de monocultura onde os rios se assorearam, encostas desmoronaram, nascentes secaram e por ai vai...

    O Minc é teimoso ? Concordo ! Mas meu caro, se ele não for teimoso vai ser considerado um bundão, pois vai ceder a os interesses dos ruralista (empresários) que só querem lucro imediato.

    O Minc é burro ??? Bom, pelo que eu vejo, o Stephanes que quer plantar nas encostas e topos de morro, e você concorda como se isso fosse a solução para a fome no mundo !

    Não estou aqui defendendo o Minc, estou aqui mostrando que seus argumentos não tem base para justificar a “produção alimentos”. O código ambiental visa uma produção de alimentos que não agrida o meio ambiente para q essa produção seja eterna e limpa !

    O Stephanes nessa jogada, quer tirar seus comparsas grandes produtores e grandes desmatadores da ilegalidade. E você diz que ele está lutando para o bem da produção de alimentos ? bom, não vejo esses alimentos disponíveis para nós brasileiros...

    Ass. Victor Farjalla Pontes
    Biólogo – Permacultor
    De uma propriedade de 8ha onde 60% é de mata, o topo da montanha é floresta, as encostas com mais de 45º são floresta, na borda do rio tem 30 metros de floresta a nascente tem 50 metros de perímetro florestal, mesmo assim tenho uma reserva legal agroflorestal que alem de gerar alimento suficiente para eu e minha família gera uma renda que mantem o sitio. Ainda sobra espaço para horta, criações, e para a casa !

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  5. Victor,
    acho que vc não leu o projeto do Código Florestal, aliás tenho certeza que não. Se a aprovação ocorrer, as áreas rurais terão de ser "recompostas" em mata natural da região, como é que isso será feito é que ninguém sabe, seja em beira de rios e córregos e TAMBÉM nas encostas de morros onde já se plantou... Assim, o estado do Espírito Santo, por exemplo, deixa de fazer agricultura, sabia? Lá se planta café, mamão, coco, flores, pimenta, frutas em geral, plantas perenes, todas alimentos se vc não sabe. Da mesma forma a maçã em SC e RS, da mesma forma os parreirais do Vale dos Vinhedos terão de ser "recompostos" em "mata natural", porque um bando de irresponsáveis em Brasília e outros espalhados pelo Brasil adentro assim exigem.... Ora, faça-me o favor!
    Outra coisa: saiba que conheço mais de 5 mil propriedades rurais no Brasil inteiro e inclusive muitas no exterior. Talvez vc é que precise conhecer a realidade rural do Brasil.
    Aproveite a recomendação que dei ao leitor acima e leia alguma coisa dos meus artigos que estão no "arquivo do blog" aí do lado, quem sabe vc se instrui um pouco sobre o que é produzir alimento.
    Obrigado por me chamar de "pensador", mas quem deveria aprender a "pensar" são os ambientalistas, a maioria um bando de ditadores irresponsáveis, mas conheço alguns sérios, que não são radicais como vc e esse ministro carioca defensor da maconha. Ele deve achar que plantar maconha é "jardinagem", né?

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  6. Cagea Centro Acadêmico de Gestão Ambiental - ESALQ - USP13 de outubro de 2009 às 11:41

    Piracicaba, 10/10/09
    Proteção Ambiental e Agricultura: será tão simples criticar?
    CAGeA, órgão acadêmico dos estudantes do curso de Gestão Ambiental da ESALQ, em razão do texto acima (Carlos Minc, o ministro turrão), vem opinar sobre questões levantadas pelo autor.
    Essa manifestação tem por objetivo possibilitar o exercício de reflexão sobre a parcialidade com a qual certos profissionais tratam questões complexas como o meio ambiente, e também sobre o radicalismo, que dificulta sobremaneira o entendimento e a construção conjunta de nossa realidade.
    Por meio de xingamentos e outras artimanhas lingüísticas, o autor tenta bestializar a postura do Ministro do Meio Ambiente na defesa das bases jurídicas para a proteção das florestas no Brasil, isto é, as disposições legais dessa natureza presentes no Código Florestal Brasileiro.
    Apoiar politicamente o Ministro da Agricultura nesse debate, postando-se a favor de suas propostas para a alteração do Código Florestal é prerrogativa de qualquer cidadão. Enquanto ente político, o indivíduo tem o direito de se posicionar de acordo com suas convicções e anseios sociais, embora seja mais salutar que o faça a partir de uma análise crítica da realidade na qual quer intervir.
    A questão ambiental não é mera política. Política é a decisão, mas para chegar a ela em termos de meio ambiente, há, no mínimo, fatores técnicos muito importantes a serem considerados. Essa parte técnica geralmente está ligada a diagnósticos, estudos e extrapolações que permitam diminuir as dúvidas em relação à implementação de tais políticas.
    Mas que dúvidas seriam essas? “Qual a capacidade de suporte desse ambiente à intervenção proposta, seja ela social ou tecnológica?”; ou ainda, em português claro: “Quanto o ambiente agüenta de alteração?”. É disso que se trata quando nos referimos às bases técnicas de políticas ambientais. Ainda nessa linha, é por isso que foi instituído, no Direito Ambiental, o Princípio da Precaução, o qual determina que na ausência de certeza técnica/científica é melhor não intervir.

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  7. CAGEA Centro Acadêmico de Gestão Ambiental da ESAL-USP13 de outubro de 2009 às 11:47

    Considerando esse raciocínio, não se pode simplesmente desconsiderar, como faz o autor, a importância do bioma Cerrado e de sua preservação, considerando-o como tendo “vocação para ser uma imensa savana, portanto um solo degradado”. Segundo dados da Embrapa, que apontam para a relevância da conservação da vegetação nativa no Cerrado, 94% da água que corre na Bacia do Rio São Francisco em direção ao Nordeste provém do Cerrado, apesar de apenas 47% da bacia estar dentro inserida nesse bioma. No caso do sistema Araguaia-Tocantins, que drena para o Norte e deságua no Pará, 71% da água nasce no Cerrado. A proporção é a mesma para o conjunto das Bacias do Paraguai e do Paraná, que drenam grandes áreas do Centro-Sul. Isso sem discutir a questão da biodiversidade.
    Ainda, para ilustrar a relevância maior da agricultura em relação ao meio ambiente, o autor recorre à típica argumentação de que “(...) se faz agricultura para produzir alimentos e biocombustíveis (...)” e que “(...) para estancar a oferta de alimentos precisaria reduzir antes o número de bocas que gostam de comida (...)”. De fato, a importância da agricultura é incontestável, ainda mais quando se pensa no crescimento populacional que enfrentaremos neste planeta. Mas isso nos permite abrir mão de nossos recursos e serviços ambientais, que também são essenciais para o ser humano, em favor do crescimento da agricultura?
    E onde está a discussão sobre a eficiência? Tanto em produção quanto em distribuição? O setor industrial conseguiu, na última década, performances importantes em relação a esse aspecto. Tal postura, guardadas as diferenças entre tais setores, também deveria ser uma bandeira para a agricultura, pois do mesmo modo que a alimentação é um direito fundamental do ser humano, assim o é o direito à qualidade de vida e ao meio ambiente equilibrado. A diferença crucial é que sem alimento perecemos rapidamente enquanto organismos, mas e sem os recursos e serviços ambientais necessários, será que não pereceremos enquanto sociedade?
    Acima foi utilizado propositalmente o termo crescimento da agricultura. O propósito foi justamente o de contrastar com a idéia de desenvolvimento da agricultura. Se o foco fosse desenvolver a agricultura, com todo o valor qualitativo e coletivo que o termo abarca, não haveria tanto o que temer em relação ao ambiente. Principalmente, a sociedade não haveria de estar discutindo a supressão de normas de defesa ambiental como maneira de viabilizar uma atividade econômica.
    TEXTO SEGUE ABAIXO:
    Adotando esse ponto de vista, nota-se que por meio do abrandamento da tutela ambiental quem se inviabiliza é a própria atividade econômica, pois sua base é estruturada na existência e utilização dos mesmos recursos que pretende continuar utilizando de maneira ineficiente. Eis o fundamento da insustentabilidade.
    Assim, o intuito dessas palavras é demonstrar que não há lugar para personalismos contra o ministro “x” ou “y”, para a parcialidade e nem para radicalismos na discussão da proteção ao meio ambiente. O problema é muito mais amplo e complexo, e por isso, são necessárias soluções também complexas que envolverão diversos atores sociais. Soluções estas que, necessariamente, deverão ser pautadas por ética, conhecimento técnico, comprometimento com a coletividade e, por fim, real vontade política.

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  8. RESPOSTA DO BLOGUEIRO
    amigos do Cagea, lembro que foi o ministro que começou este debate com inúmeras baixarias, chamou os agricultores de vigaristas, e não retirou o que disse, mas 'desdisse' o que falou dos deputados, foi pressionado e baixou a crista, assim, é puxa-saco de políticos, mas nos agricultores quer ainda bater. Macho o cara, né?
    Leiam artigos meus aqui no blog, também sou ambientalista,mas saibam que a questão virou política, sim, é dessa forma que os ecologeiros agem, com leis restritivas, p/preservar tudo, proibir.
    Não vai dar meus caros, é incoercível (é que nem espirro, não dá para segurar ou proibir) preservar a Amazônia, quanto mais os cerrados. O planeta é um imenso formigueiro humano e tudo será devastado pela humanidade se não houver uma queda no crescimento demográfico. Pensem nisso...
    A propósito, vocês leram o artigo "CO2: a unanimidade da mídia é burra", que está na home do blog? Vejam lá se a questão não é política...

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