Richard Jakubaszko
Recebi por e-mail, do amigo Emerson Gonçalves:
Bom dia, Richard.
Mal humorado
apesar da chuva - finalmente, chuva de verdade, deparei com essa notícia que o
Eduardo A. Reis mandou-me e repassei-a para um grupo de amigos, todos urbanos
na acepção da palavra.
Aí lembrei de
mandá-la pra você. É o tipo de notícia que às vezes a gente não percebe.
Reparem, no texto abaixo, que o preço da carne de boi é de 80 reais o quilo. É bom saber que
a França é o maior país agrícola da Europa Ocidental.
No Brasil, entra
crise, sai crise, a oferta de alimentos é sempre absurdamente alta, os
supermercados estão sempre abarrotados de tudo.
Culpa de quem?
Dos tais
destruidores de "meio ambiente" e mantenedores de
"escravos" nas fazendas, além de responsáveis pela situação triste
dos coitadinhos dos "cumpanhero" sem terra.
Os brasileiros
descolados e antenados com os problemas do mundo deveriam conhecer o que é um
país sem agricultura ou com agricultura fraca, pouco produtiva.Talvez
aprendessem alguma coisinha.
Alarme antifurto em pacotes de carnes causa polêmica na França
Daniela Fernandes
De Paris para a BBC Brasil
O uso de alarmes antifurto em pacotes de carne vendidos em um
supermercado na França causou grande polêmica no país e provocou discussões
sobre o aumento da pobreza em razão da crise econômica.
O supermercado Match, em Lille, no norte da França, passou a
proteger pacotes de carne – com preço médio de 30 euros (R$ 80) o quilo – com
um alarme antifurto semelhante ao usado em peças de roupas, que só são
retirados com um aparelho.
A direção do supermercado preferiu não comentar a medida, mas
seguranças que trabalham no local afirmaram à imprensa francesa que os furtos
de comida estariam aumentando na loja.
Alguns supermercados costumam proteger alimentos sofisticados,
como o foie gras e o salmão defumado, com discretas etiquetas antifurtos, que
são desmagnetizadas quando o cliente passa no caixa.
Mas é a primeira vez que um sistema antifurto desse tipo (uma
peça grande de plástico) é colocado em um produto de consumo diário, como a
carne.
Entidades sociais criticaram a medida e afirmaram que devido à
crise e ao aumento do desemprego, que já atinge cerca de 10% da população,
algumas pessoas acabam sendo obrigadas a furtar comida.
"Não quero inocentar quem furta, mas há pessoas que passam
fome na França", diz Vincent Lauprêtre, presidente da associação Socorro
Popular.
"Em 2011, distribuímos 181 milhões de refeições e ajudamos
2,5 milhões de pessoas. Há um problema real de alimentação na França",
afirma.
Pobreza
Segundo uma recente pesquisa do Instituto Nacional de
Estatísticas e Estudos Econômicos (INSEE, na sigla em francês), divulgada em
setembro, o número de pobres na França aumentou em 440 mil em 2010 (último dado
disponível) em relação ao ano anterior.
No total, de acordo com o instituto, 8,6 milhões de pessoas
vivem abaixo da linha da pobreza na França – com menos de 964 euros por mês (R$
2,5 mil), montante pouco abaixo do salário mínimo no país.
Outra associação, a Socorro Católico, também afirma, no estudo
"Olhares sobre 10 anos de pobreza", publicado neste mês, que o número
de pobres cresceu na França e que a situação das pessoas desfavorecidas se
tornou ainda mais precária do que no início dos anos 2000.
"O número de pessoas mais pobres entre os pobres aumentou
20% na última década e representa hoje 2 milhões de pessoas", diz o estudo
do Socorro Católico, que afirma ter acolhido 1,4 milhão de pessoas em 2011.
Mais antifurtos
Fabricantes de equipamentos de segurança afirmam que as vendas
de sistemas antifurtos para supermercados franceses estão crescendo, segundo o
jornal Le Figaro.
"Com a crise, constata-se cada vez mais o furto de produtos
de primeira necessidade e os supermercados estão começando a se equipar",
disse ao jornal Philippe Saragaco, gerente da S. Detect, fabricante de alarmes
para lojistas.
"O furto se profissionalizou, com o uso de papel celofane
nas sacolas para evitar que os alarmes disparem. Já vi carne moída em
meias", afirma Elias Nahra, presidente da Triomphe Sécurité, de agentes de
segurança.
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teu amigo esta equivocado, ou comprometido... na verdade os ""destruidores de "meio ambiente" e mantenedores de "escravos" nas fazendas, além de responsáveis pela situação triste dos coitadinhos dos "cumpanhero" sem terra"" produzem, porem produizem muito pouco, proporcionalmente ao que destroem, pois a Agricultura familiar produz 70% de alimentos do País, essa dos "cumpanhero"
ResponderExcluirmateria completa aqui, apesar de "velha".
"http://www.brasil.gov.br/noticias/arquivos/2011/07/27/agricultura-familiar-precisa-aumentar-vendas-e-se-organizar-melhor-diz-secretario"
a mensagem foi sem identidade>: nome antonio pinheiro
ResponderExcluiremail :pinheiro@oi.com.br porto alege rs.
A quem enviou comentário anônimo sobre a agricultura familiar neste post: por gentileza, identifique-se em selecionar perfil, na caixa abaixo. Não publico comentários de anônimos, anônimos não têm opinião, é uma covardia para os leitores.
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