Richard Jakubaszko
É um número horripilante de excesso de gente. A ONU fez o anúncio esta semana. Devemos entender que esse número de tanta gente assim inviabiliza todos os tipos de políticas públicas, em especial nos países mais pobres. Não há impostos que sejam suficientes para atender as necessidades de todos, seja em saúde, educação, segurança, e menos ainda garantia de empregos, porque as tecnologias modernas reduzem os postos de trabalho. O cobertor é sempre curto e insuficiente. Ninguém no planeta, exceto a China, estabeleceu políticas para reduzir o portentoso crescimento demográfico. Isso significa que a situação de fome e degradação social vai aumentar de forma significativa.Congestionamento na China.
Como poderemos garantir segurança alimentar para tanta gente?
Há imperiosa necessidade de se praticar políticas públicas no sentido de reduzir a velocidade do crescimento demográfico, sem isso o caos vai imperar pelo planeta afora. No Brasil, as políticas públicas incentivam as famílias a terem mais filhos, seja no Bolsa Família, seja nas deduções no imposto de renda de despesas com filhos, seja nas folgas trabalhistas aos pais. Devemos entender que todos os males que afligem o planeta, hoje, estão no excesso populacional. Com certeza é uma situação de sinuca de bico, e do jeito que vai só vai piorar.
Vamos para o vinagre, essa é a verdade.
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De fato, uma situação complicada, perigosa mesmo, a médio e longo prazo.
ResponderExcluirDe maneira geral (a China é a exceção, ou melhor, está tentando ser a exceção), o melhor método anticoncepcional que existe é o desenvolvimento econômico. É uma economia real que ocupe também a mão-de-obra feminina. O resto é resto. No tocante às políticas públicas de Terra Brasilis citadas por você, discordo delas no médio e longo prazo e concordo no curto prazo. A realidade exige tais políticas, ainda que venham com excessos.