terça-feira, 30 de abril de 2024

Como sabemos que as mudanças climáticas estão realmente acontecendo?

Richard Jakubaszko
Mais uma vez o UOL se evidencia como um espaço jornalístico engajado na questão das "Mudanças Climáticas" e do "Aquecimento".  A matéria está reproduzida abaixo, na íntegra, e o leitor encontrará minhas contestações no texto grafado em vermelho, de minha autoria. Faço isso porque a autora da matéria "esqueceu" de entrevistar qualquer cético das referidas questões ambientais, como acontece sempre em todas as matérias jornalísticas da chamada grande mídia, pois nunca ouvem aqueles, como eu, que contestam a maior mentira do Século XXI, as chamadas mudanças climáticas.

Como sabemos que as mudanças climáticas estão realmente acontecendo?
Julia Moióli
Colaboração para Ecoa, de São Paulo 30/04/2024

Eventos climáticos extremos, como ondas de calor com recordes de temperatura e grandes tempestades, são a principal evidência apontada pelos cientistas de que o clima do planeta está passando por transformações.
(Mudanças climáticas estão sempre acontecendo, e sempre foi assim, o difícil é saber o que vai acontecer. Os climatologistas não conseguem prever nada do que vai acontecer dentro de 15 dias, ou mais, à frente, quanto mais prever o clima para daqui a 50 ou 70 anos no futuro como andam fazendo).

As provas vêm principalmente na forma de dados meteorológicos, satélites e outras fontes que mostram que o mundo vem aquecendo desde o final do século 19, quando a queima de combustíveis fósseis se ampliou devido à industrialização, gerando emissões em larga escala de dióxido de carbono, o principal causador do efeito estufa.
(Essa hipótese dos gases de efeito estufa, que nunca alcançou o status de teoria entre os cientistas, é o fundamento de uma opinião de um cientista lá do Século XIX, que comparou o aquecimento de uma estufa totalmente fechada por vidros com a atmosfera livre).

Em média, as temperaturas da superfície terrestre estão 1,2ºC acima do que há um século e meio. E a taxa de aquecimento tem acelerado nas últimas décadas.
(Mentira! Essas medições globais começaram a acontecer somente a partir dos anos 1920-1930, e mesmo assim de forma empírica. De toda forma, média é média, e comparar 55ºC dos desertos do Saara ou do Atacama com os negativos -55ºC da Sibéria ou da Antártica é uma contabilidade imbecil).

De acordo com a OMM (Organização Meteorológica Mundial), agência meteorológica da ONU, o ano de 2023 registrou uma série de recordes: o ano mais quente registrado; a extensão do gelo marinho da Antártida mais baixa já documentada; e diversos eventos como o ciclone tropical Freddy, que devastou países da África como Moçambique e Maláui, causando mortes, deslocamentos internos e segurança alimentar.
(Conforme registro no meu livro "CO2 - aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", em 3ª edição desde maio/2022, 410 pgs, a área de gelo na Antártica cresceu o equivalente à área do estado de Minas Gerais, conforme demonstram vários estudos científicos).

O que são mudanças climáticas?
De acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas), as mudanças climáticas são transformações a longo prazo (O grifo é do blogueiro) nos padrões de temperatura e clima. Isso inclui:


* Aumento da frequência e intensidade de eventos extremos, como os citados acima; (A jornalista esqueceu de informar que furacões são os piores "eventos extremos" que acontecem na natureza. Desde 2007 os EUA não são visitados por furacões, o último foi o Katrina, e o mais importante desde essa época, um furacão Classe III, ou seja, uma expressiva tempestade tropical).

* Elevação do nível do mar por conta do aquecimento e da expansão da água e do derretimento de geleiras; (Outra mentira, o nível do mar não teve alterações nos últimos 150 anos. Entretanto, vamos supor que o gelo do Ártico e também o da Antártida derretessem totalmente: nada aconteceria, porque 90% do gelo nos polos está submerso. É assim também com os icebergs e com o gelo no copo do seu uísque...).

* Acidificação dos oceanos, por absorverem da atmosfera uma concentração maior concentração de CO2; (Outra mentira: os oceanos são alcalinos, com pH superior a 8,2 - para acidificar teria de estar com pH abaixo de 6,5).

* Diminuição do volume do gelo marinho no Ártico.
(Outro mentira, o gelo no Ártico perde área no verão, e a área volta a se recuperar no inverno. A autora, com certeza, esqueceu-se, ou não sabe, que Groelândia é tradução de Green Land, terra que foi agricultável nos Séculos XI e XII, e onde os vikings fizeram agricultura. Na época existia pouco gelo por lá...)

Essas mudanças não acontecem de uma hora para a outra, mas de forma gradual. "Muitas vezes, nossa percepção individual não é capaz de capturar, por exemplo, essa alteração média da temperatura, inclusive porque ainda temos os altos e baixos, com ondas de calor e de frio também", diz David Montenegro Lapola, pesquisador do Cepagri (Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura) da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).


Quais são as causas das mudanças climáticas?
As mudanças no clima do planeta podem ter origens naturais
(O grifo é do blogueiro). A Terra, inclusive, já enfrentou vários períodos de transformações, decorrentes de impactos de meteoritos, erupções vulcânicas e variações em sua órbita, entre outros.

No entanto, como aponta a ONU, desde a Revolução Industrial (1760), as atividades humanas são as grandes culpadas. Alguns exemplos:


* Transportes;

* Geração de energia;

* Agricultura;

* Aterros sanitários.


A explicação é simples: elas queimam combustíveis fósseis, como carvão, petróleo e gás, que emitem gases de efeito estufa. Esses gases, por sua vez, agem como um grande cobertor em torno do planeta, retendo o calor do Sol e aumentando a temperatura atmosférica.
(A atmosfera é livre, não existe imobilidade ou concentração dos GEE, como numa estufa, e ocorrem ventos que não permitem concentração excessiva, exceto em pequenas regiões altamente poluídas, e por poucos dias. De toda forma, o CO2 é mais pesado que o ar, e o carbono é encontrado na concentração de 99,9% do total do estoque do planeta no fundo dos oceanos, chamado de placa carbonatada. Nas altitudes acima de 2.800 metros a presença de CO2 é irrisória, as plantas não conseguem fazer fotossíntese, e é por isso que todo topo de montanhas é "careca" com pouca ou nenhuma vegetação; ou seja, CO2 é o gás da vida, sem ele não há plantas, e se não tem plantas não há gado e nem animais, e sem eles a humanidade desaparece por falta de alimento).

"Quando isso acontece, a atmosfera responde para manter o equilíbrio (Claro, tudo é troca de energia na natureza, frio x calor, e vice-versa), intensificando a frequência de vários parâmetros meteorológicos, como chuvas mais frequentes e fortes, períodos mais longos de secas e ondas de calor extremamente intensas - só em 2023 foram nove dessas aqui no Brasil", diz Tercio Ambrizzi, diretor do IEE (Instituto de Energia e Ambiente) e coordenador do INCLINE (Interdisciplinary Climate Investigation Center), núcleo de apoio a pesquisa em mudanças climáticas, ambos da USP (Universidade de São Paulo).


Outro agravante é o desmatamento de terras e florestas, que contribui para diminuir a capacidade de a vegetação de absorver o CO2 liberado pela queima de combustíveis fósseis.
(O desmatamento é criminoso e ilegal, e deve ser combatido e até mesmo criminalizado, mas não diminui a capacidade da vegetação de absorver o CO2, pelo contrário, aumenta a fotossíntese e torna a agricultura mais produtiva. Aliás, quem mais sequestra o CO2 da atmosfera são as algas marinhas, sem esquecer que os oceanos representam 71% da superfície do planeta.)

Além do clima, o que mais muda?
Se você é consumidor de azeite, deve ter sentido no bolso o aumento considerável de preços que vem acontecendo há cerca de dois anos. As mudanças climáticas têm culpa: nos últimos dois anos, os verões foram excepcionalmente intensos na região do Mediterrâneo, maior produtora mundial de óleo de oliva, proporcionando safras reduzidas em 2021/2022 e 2022/2023. Com isso, entrou em cena a lei da oferta e da procura. O valor do produto disparou.


Outro exemplo: a seca do ano passado da Amazônia, quando a região registrou os menores índices de chuva desde 1980, fez com que as águas do rio Negro baixassem além da conta (foi o nível mais baixo desde 1902), (Quer dizer que em 1902 já tinha aquecimento?) impedindo que navios atracassem no porto de Manaus. Não era possível nem entregar materiais às fábricas nem transportar itens como eletrodomésticos e eletrônicos prontos para o resto do país.


Vale lembrar ainda das praias de Balneário Camboriú, em Santa Catarina, cujas faixas de areia continuam "encolhendo" por conta do aumento do nível do mar, mesmo com inúmeras obras do governo estadual na última década para alargá-las. (Isso se chama assoreamento, e não mudanças climáticas, ou, o nível do mar só se altera em SC? Que espanto! Coitados dos catarinenses...). Por fim, os cientistas também vêm estudando a relação entre as mudanças climáticas e diversas doenças e epidemias.


"Esse surto atual fortíssimo de dengue, por exemplo, tem uma óbvia relação com o El Niño [fenômeno que envolve alterações atmosféricas e na temperatura do oceano Pacífico Tropical Leste e apontado como o mais intenso, possivelmente por conta das mudanças climáticas], que trouxe temperaturas muito altas no Sudeste e, consequentemente, condições mais propícias para a dispersão do mosquito, pegando o governo despreparado para lutar contra isso", diz Lapola.


"E é importante lembrar também que no caso da própria Covid-19, a hipótese mais aceita é a de que uma diminuição da fauna e da flora facilitou sua passagem para o ser humano e, a partir daí, sua propagação", diz Ambrizzi.
(Hipótese imbecil, pois não?).

É possível parar a mudança climática? Não, as mudanças climáticas já estão acontecendo. Durante a COP28 (Conferência das Partes sobre Mudanças do Clima), realizada em dezembro do ano passado em Dubai, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, alertou: "Estamos em uma corrida contra o tempo. Nosso planeta está chegando muito próximo do limite de 1,5°C grau. E o tempo está se esgotando".


O que pode - e deve - ser feito neste momento é mitigar suas consequências, especialmente por meio da redução das emissões globais de gases de efeito estufa. Para isso, foi assinado em 2015, o Acordo de Paris, do qual o Brasil faz parte e cujo objetivo é manter o aquecimento global abaixo dos 2°C em relação aos níveis pré-industriais.
(Quem patrocina a grande mentira do aquecimento e das mudanças climáticas são as indústrias de energia solar, a eólica, e, principalmente, a da energia nuclear. Deus nos livre das ineficientes e caríssimas eólicas e solares. E que não permita a radioatividade das nucleares.Não esqueçam de Chernobyl e Fukushima!).

Além disso, é preciso que os governos tenham condições de lidar com os eventos extremos e possam evitar que pessoas fiquem desabrigadas e sem alimentos em casos de enchentes ou que faltem vacinas e campanhas apropriadas em casos de surtos de doenças - apenas para citar alguns exemplos.


Já no campo individual, a recomendação de Niklas Hagelberg, coordenador de Mudança Climática do PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), é: "Como indivíduos, devemos mudar o modo como consumimos e pressionar quem nos representa — nossos empregadores, nossos políticos — para conseguirmos rapidamente um mundo com baixo nível de carbono".
(É impossível descarbonizar a nossa atmosfera, a emissão de carbono feita pelos humanos - automóveis, indústrias, aviões, navios, queimadas -  representa 3% do total, e 97% dessas emissões é feita pela natureza, especialmente através dos vulcões, espalhados pelo planeta inteiro).

FONTES: Tercio Ambrizzi, diretor do IEE (Instituto de Energia e Ambiente) da USP; David Montenegro Lapola, pesquisador do Cepagri (Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura) da Unicamp; ONU, e Mudanças Climáticas e a Sociedade.

Veja mais em https://www.uol.com.br/ecoa/faq/como-sabemos-que-as-mudancas-climaticas-estao-realmente-acontecendo.htm?cmpid=copiaecola

 

 

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