segunda-feira, 20 de maio de 2024

É perigo? Tem risco? Ou mera percepção de risco?

Decio Luiz Gazzoni *
 
  Sabe aquela história da diferença entre fato e versão? É muito parecida com as diferenças entre perigo, risco e percepção do risco. Vamos a elas.

Perigo é uma condição ou um conjunto de circunstâncias que têm o potencial de causar ou contribuir para ocasionar uma lesão ou morte (bit.ly/44kfsgi), sendo intrínseco a uma substância ou a um evento. Os mesmos autores conceituam risco como a probabilidade ou chance de lesão ou morte pela concretização de um perigo.

Assim, risco é uma função da natureza do perigo, do potencial de exposição ao perigo, das características da população exposta, da probabilidade de ocorrência, da magnitude da exposição e das consequências.

Análise de risco
A análise de risco é um procedimento científico. Consiste em aplicar modelos e algoritmos matemáticos, lastreados em bases de dados, que determinam os efeitos da exposição de um indivíduo, ou de um conjunto deles, a um determinado perigo. Ilustremos com algo do nosso cotidiano: é assim que se determina o risco de efeitos perniciosos de um medicamento à saúde humana.

O gerenciamento do risco faz parte da análise, determinando quais procedimentos devem ser tomados para proteger alguém de um perigo, evitando ou mitigando o risco. São as instruções que aparecem na bula dos remédios e na receita do médico, como a dose, a frequência, a hora e o tempo de uso de um medicamento. E os procedimentos em caso de surgimento de sintomas adversos. Ou seja, o mesmo que é requerido para a receita agronômica.

Os órgãos oficiais de governo são responsáveis por estabelecer o risco de uma substância, lastreado exclusivamente em informações científicas. O risco pode ser reavaliado com base em novas informações ou na alteração do método de análise ou de cálculo. As reavaliações sempre são mais severas e restritas do que a situação anterior.

No caso de agrotóxicos, a abordagem da Análise de Risco de Pesticidas é recomendada pelos órgãos internacionais que tratam do tema – como a FAO – e adotada pela maioria dos países. No mundo desenvolvido, a exceção é a União Europeia, que ainda mantém a vetusta abordagem de perigo – e sua ferramenta, o princípio da precaução - o que gera muita confusão e comparações indevidas.

Conceitos de toxicologia
Para auxiliar a separar fatos de mitos, riscos de sua percepção, ou diferenciar perigo de risco, é fundamental atentar para alguns conceitos toxicológicos:

Dose Letal 50 (DL50): é a dose de uma substância química que levou a óbito 50% das cobaias em testes de laboratório. Quanto mais elevada for a DL50, mais seguro é o produto.

Limite Máximo de Resíduo (LMR): é a quantidade máxima de resíduo de agrotóxico oficialmente aceita no alimento, em decorrência da sua aplicação adequada, desde a sua produção até o seu consumo, expresso em miligrama de resíduo por quilograma de alimento.

Ingestão Diária Aceitável (IDA): é a quantidade estimada de substância presente nos alimentos que pode ser ingerida diariamente, ao longo de toda a vida de um indivíduo, sem oferecer risco à sua saúde, expressa em miligrama de substância por quilograma de peso corpóreo.

Para assegurar que a saúde do consumidor está devidamente protegida, no cálculo da IDA, a maior dose que NÃO ocasionou quaisquer alterações metabólicas nos organismos em teste é dividida por 100. Assim, a IDA representa apenas 1% da dose que NÃO causou qualquer problema de saúde nos animais em teste. Logo, a probabilidade de que o valor calculado da IDA venha a causar algum problema de saúde em humanos é muito baixa, quase nula.

Percepção do risco
Ao contrário do risco – um cálculo científico e preciso – a percepção do risco é uma avaliação totalmente subjetiva, realizada por uma pessoa isolada, ou por um conjunto delas. Percepção independe de fundamentação científica, sendo um comportamento descrito na psicologia de populações (bit.ly/3UIr6hW).

Um exemplo clássico de quanto a percepção de risco pode ser errônea é trocar o avião pelo automóvel, devido ao temor de morrer em acidente aéreo. O que dizem as estatísticas? A probabilidade de morrer em um acidente de avião é de uma em 11 milhões (bit.ly/3JMqkK9). Já a probabilidade de morrer em acidente de carro é de uma em 5 mil (bit.ly/3QoMW7f). Mais de duas mil vezes maior.

Entrementes, muitos cidadãos preferem trocar o carro pelo avião, com o argumento (falso) de o risco de acidente ser maior em viagens aéreas. Um mito clássico, derivado de uma percepção de risco equivocada.

Um exemplo
Um argumento eventualmente utilizado por consumidores é que os alimentos estão contaminados por pesticidas e constituem um sério risco à sua saúde. Nada como um exemplo prático para demonstrar o quanto a percepção de risco se afasta do risco efetivo.

Consideremos o controle de uma praga da batata, descrito no livro Agricultura, fatos e mitos (bit.ly/3NsHgrs). Suponha-se uma aplicação do inseticida deltametrina em solução aquosa. Sua DL50 oral é de 5.000 mg/kg de peso corpóreo (bit.ly/3QN8JGf); o valor da IDA é de 0,01mg/kg de peso corpóreo; e o LMR de 0,01mg/kg de batata.

Para que não haja controvérsias, vamos supor o pior caso possível: que toda batata sempre tenha o nível máximo de resíduo permitido (embora seja impossível de acontecer na prática). Consideremos um brasileiro médio, com peso de 80 kg (bit.ly/3JIwGum).

A ingestão diária de uma pessoa com esse peso, com garantia de não haver qualquer risco à sua saúde (IDA), será de 0,8mg/dia do inseticida (0,01mg/kg x 80kg).

Como na nossa hipótese de resíduo máximo cada quilo de batata tem 0,01mg de resíduo, um cidadão com o peso acima pode ingerir, diariamente, o seu próprio peso em batatas, ou seja, 80 kg de batata por dia (0,8mg de deltametrina que podem ser ingeridos ÷ 0,01mg/kg de batata), durante toda a sua vida, sem que haja qualquer problema de saúde devido à presença de resíduos. Haja batata!

Prosseguindo com os cálculos. Em teoria, para que seja atingida a DL50, seria necessário consumir os mesmos 80 kg de batata todos os dias, durante 1.369 anos, quando haveria 50% de probabilidade de óbito ocasionado por intoxicação pelo inseticida. Agora, se o consumo fosse o factível – embora exagerado - de apenas 200 g de batata/dia, então seriam necessários, teoricamente, 583.019 anos para atingir o valor da DL50.

Não apenas é impossível para uma pessoa consumir 80 kg/dia de batata – ou viver 1.369 anos! - como o inseticida se degrada a partir de algumas horas após a sua ingestão. Logo, o organismo nunca irá acumular a quantidade suficiente para intoxicar o indivíduo, mesmo que ele vivesse os 583 mil anos.

O exemplo demonstra a sobejo que o risco de intoxicação pelo resíduo desse agrotóxico está absolutamente controlado. Os cálculos constituem um fato, que demonstra a eliminação do risco, consequentemente do equívoco da percepção do risco.

E por que o risco está eliminado? Lembremo-nos da menção acima ao gerenciamento do risco. Faz parte da análise de risco eliminar ou mitigar o risco identificado. Para os alimentos isso é efetuado com o estabelecimento dos parâmetros toxicológicos adequados, em especial o limite máximo de resíduos (LMR), que garante a inocuidade do alimento.

Concluindo, siga a Ciência e sua ferramenta de análise de risco. As percepções de risco nada têm de científico, via-de-regra não refletem a realidade. E alimente-se tranquilamente, nossos alimentos são seguros.

* o autor é engenheiro agrônomo, pesquisador da Embrapa Soja, membro do Conselho Científico Agro Sustentável e da Academia Brasileira de Ciência Agronômica.

Publicado originalmente no https://www.agrolink.com.br/colunistas/coluna/e-perigo--tem-risco--ou-mera-percepcao-de-risco-_491253.html

 

 

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quinta-feira, 16 de maio de 2024

O melhor documentário que desmente a mentira do aquecimento

 

Richard Jakubaszko
O documentário acima, ancorado no Youtube, é o melhor trabalho em vídeo a que já assisti, com cientistas de renome internacional discutindo a polêmica questão das mudanças climáticas e do aquecimento. Há depoimentos de um prêmio Nobel de Física, um professor emérito do MIT (Richard Lindzen), outro de Harvard, do Patrick Moore, que foi fundador do Greenpeace e deixou a ONG depois de ver que os dirigentes só visavam lucros pessoais, e de inúmeros outros cientistas, professores de universidades de renome dos EUA, e até mesmo cientistas de climatologia da NASA. Todos são unânimes em explicar porque os céticos pesquisadores do clima pouco se expõem a debater cientificamente a questão climática, dando a impressão de que há um consenso sobre a mentira divulgada pela mídia com amplo apoio do IPCC.

Em muitos momentos me pareceu que o roteiro do documentário tinha sido tirado de meu livro, o "CO2 - aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", cuja 1ª edição saiu em 2015 e está agora em 3ª edição, desde maio 2022, e também desde dez/23 teve uma edição em inglês.

O vídeo publicado acima (áudio em inglês, e legendado  em português) neste blog, não está devidamente enquadrado no tamanho e largura do blog, porque o Youtube, me parece, desencoraja essa prática, por isso também o link. Logo abaixo deixei o link de compartilhamento.

https://www.youtube.com/watch?v=zmfRG8-RHEI

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ET. o vídeo me foi enviado pelo amigo Manfred Schmid, lá de Curitiba/PR.

 

 

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sábado, 11 de maio de 2024

Força, gauchada, não tá morto quem peleia!

Richard Jakubaszko
Precisamos reconstruir o Rio Grande do Sul!
Antes, porém, precisamos vencer as águas preguiçosas do Guaíba e da Lagoa dos Patos, e ajudá-las para que avancem em direção ao mar e aliviem o sofrimento de quem está nas áreas alagadas.

Conheço bem essa história, sou paulista, de mãe gaúcha, e morei em Porto Alegre de 1955 até1969. Sofri na enchente de 1967, que alagou toda a área portuária de Porto Alegre. E ouvia as histórias que meus tios gaúchos contavam sobre a tragédia de 1941, que nos deu a herança dos "abobados da enchente". Voltei para São Paulo, mas nunca me desliguei do Rio Grande e dos parentes que tenho por aí, um irmão e mais de 40 primos-irmãos, e algumas sobrinhas. Sou colorado de carteirinha, morei na rua José de Alencar, hoje alagada, a uma quadra do estádio dos Eucaliptos, onde vi jogar Eureco, Larri, Sapiranga, e muitos outros. Sofro aqui em São Paulo, na agonia de ver baixar as águas barrentas, mas nada acontece até hoje, 11 de maio, e volta a chover...

Precisamos empurrar as águas inconvenientes a irem para o mar de forma mais rápida, e tive uma ideia que me pareceu no mínimo muito lógica, a qual espero que alguns gaúchos residentes concordem comigo e abracem essa ideia. A ideia é a de instalar plataformas flutuantes o mais próximo possível da foz da Lagoa dos Patos e colocar em cima delas bombas d´água potentes, que retirariam água da lagoa e recolocariam essa água novamente na lagoa, com muita força, provocando com esse movimento uma corrente mais volumosa e veloz das mesmas em direção ao mar. Não sei quantas plataformas e quantas bombas seriam necessárias para provocar esse movimento portentoso, pois não sou engenheiro hidráulico, mas me parece lógico que isso pode dar certo e fazer baixar as águas em Porto Alegre, São Lourenço, Pelotas e Rio Grande, vencendo a briga contra o vento Minuano.

Por vezes, como sabemos, ideias malucas podem funcionar.

Vamos vencer o Minuano, minha gente! Não tá morto quem peleia!

Beira-Rio fica às margens do Guaíba e foi bastante afetado pelas enchentes


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quinta-feira, 2 de maio de 2024

Negar a mudança climática é tripudiar sobre os mortos das chuvas no RS

Richard Jakubaszko

O UOL continua engajado na questão ambiental e segue apregoando o apocalipse do aquecimento. Desta feita foi o colunista Leonardo Sakamoto que publicou em sua coluna no Portal UOL o texto que reproduzo abaixo, e logo no fim do texto dou resposta a ele. Fiz algumas observações, grafadas em vermelho, no texto do Sakamoto:

Negar a mudança climática é tripudiar sobre os mortos das chuvas no RS
Leonardo Sakamoto *


Tal como ocorreu no ano passado, o Rio Grande do Sul está contando corpos devido à falta de preparo do poder público para as tempestades causadas pelo El Niño anabolizadas pela mudança do clima. Ainda em 2023, os gaúchos passaram por uma seca histórica, fruto de outro fenômeno, o La Niña, também bombado pelo aquecimento do planeta. O estado, como o resto do país, lembra de aquecimento global só durante as crises.


Foram, ao menos, dez mortes agora e o próprio governador Eduardo Leite (PSDB) afirmou que o número deve disparar nos próximos dias porque a chuva continua. E que este deve ser o "maior desastre" da história do estado, superando as mais de 50 vítimas fatais após as chuvas do ano passado. Lula viajou ao Rio Grande do Sul, nesta quarta (2), para levar ajuda.


Mesmo se você é um sociopata insensível e não se importa com vidas além da sua, saiba que o Brasil inteiro sente o impacto do que está acontecendo. Basta ver o preço do arroz também sofreu com secas e cheias no estado. (Isso faz parte da Lei da Oferta e procura). Ou seja, o clima doido ajudou a deixar o grão 28% mais caro nos últimos 12 meses, segundo o IPCA/IBGE.


Essa sequência de eventos extremos, comprimindo no período de dois anos o que ocorreria ao longo de décadas, serve como alerta da irresponsabilidade e estupidez de quem ainda brada que mudança do clima é um discurso ideológico. (
Quem fala isso são os da extrema direita)

Pior: que o problema até existe, mas não é tão grave quanto parece, sendo possível retardar a implantação de projetos de mitigação e adaptacão. Ou de redução da emissão de carbono na atmosfera. Aquela velha história de que o país não pode prescindir da grana da exploração de novos poços de petróleo, como na margem equatorial da Amazônia, por exemplo.


Quando cientistas alertaram que a subida da temperatura média do planeta já estava levando ao aumento na frequência de eventos climáticos extremos, negacionistas, orgulhosos de sua burrice, questionavam nas redes "este inverno fez mais frio, cadê o aquecimento?”.


Ao mesmo tempo, municípios, estados e a União deram de ombros aos alertas e não se prepararam, preferindo se justificar por trás de declarações como "as chuvas foram além da média histórica", quando a média histórica tornou-se ultrapassada pela mudança do clima. (
São argumentos juvenis, esses)

Nos últimos anos, brasileiros assistiram assustados ao calor extremo em todo o país, a tempestades de areia engolirem cidades, a rajadas de ventos fortes causarem mortes, a água faltar na torneira das cidades, nas turbinas das hidrelétricas, na irrigação da lavoura, nos rios da Amazônia, para, logo depois, a chuva matar centenas por deslizamento ou inundação. Bem-vindos ao inferno do real.


Como aqui já disse, qualquer alce que caiu em um buraco na Sibéria após o colapso do permafrost local ou qualquer urso polar deprimido por estar à deriva em uma placa de gelo que se soltou no Ártico ou ainda qualquer tamanduá-bandeira pensando "danou-se" ao estar cercado pelas chamas de uma queimada descontrolada no Pantanal é capaz de dizer que, infelizmente, fizemos merda desde a revolução industrial. E continuamos fazendo mesmo com a água no pescoço.


As mudanças climáticas em andamento na Terra já são irreversíveis.
(Isso é verdade, mas ninguém sabe para onde vai, se aquecer ou esfriar. Nos anos 1970 a revista Time publicou 4 capas com o fenômeno do congelamento que estava acontecendo, e aqui no Brasil tivemos a geada negra, em 1976). Nas próximas décadas, teremos milhões de refugiados ambientais por conta da subida no nível dos oceanos (Mentira das grandes, desde o Século XIX, quando passaram a medir isso, o nível dos mares não se alterou) e pelos eventos climáticos extremos; fome em grande escala devido à redução e desertificação de áreas de produção e à perda da capacidade pesqueira; aumento na quantidade de pessoas doentes e subnutridas, além de conflitos e guerras em busca de água e de terra para plantar.

Muita gente vai morrer no Brasil e no mundo. E os sobreviventes terão que adaptar sua vida para conviver com um ambiente mais hostil. Para quem tem filhos e netos, e se importa com eles, deve ser angustiante.


O mundo tentava manter o aumento da temperatura global em 1,5 graus Celsius até 2100, o que deve ser praticamente impossível dada a nossa incompetência. Podemos chegar a 3, 4 ou 5 graus a mais.


Fazer com que pessoas acreditem que tudo está mudando sem que sintam isso na pele é difícil. Por isso, que esses terríveis eventos extremos no Brasil e no mundo têm a triste capacidade de mobilizar por mudanças.


Talvez o esperado investimento para a redução de emissões e a mudança no comportamento dos cidadãos, bem como o desenvolvimento de tecnologias mais baratas (Quanta ingenuidade, Sakamoto, seja eólica, solar, ou nuclear, são muito mais caras que as hidrelétricas) para sequestrar carbono da atmosfera, virão quando houver pânico diante dos tais eventos. Infelizmente, é depois de andar pelo vale da sombra que estamos mais abertos para olhar o futuro e desejar que o sofrimento igual nunca mais se repita.


Infelizmente, porque há inocentes (desde os que são muito novos ou que nem nasceram até os que sempre estiveram alijados do consumo por serem pobres demais) que não são sócios da tragédia ambiental como a maioria de nós.


A questão não é mais "evitar" mudanças climáticas e sim "reduzir a tragédia que já começou". O mundo precisa entender que já está no fundo poço. A questão é que, no fundo, há um alçapão.


Não acreditem em quem fala que estamos em contagem regressiva: já adentramos uma nova era de extinção em massa de uma série de espécies. Talvez menos a nossa. Pois, ao final, os ricos comprarão sua segurança e herdarão a Terra, desta vez mais árida e violenta. Ou migrarão para Marte, nos foguetes de bilionários.


Diante de tudo isso, se um negacionista climático ironizar com um "cadê o seu aquecimento global" diante de um dia frio, responda (com a paciência pedagógica de quem fala com tolos): nos cemitérios do Rio Grande do Sul e de todo o Brasil. (Se um ambientalista biodesagradável me perguntar qual a alternativa melhor que a nuclear, vou informar: nos cemitérios de Chernobyl e Fukushima)


* o autor é professor de jornalismo da PUC-SP e colunista do UOL

Veja https://noticias.uol.com.br/colunas/leonardo-sakamoto/2024/05/02/negar-a-mudanca-climatica-e-tripudiar-sobre-os-mortos-das-chuvas-no-rs.htm?cmpid=copiaecola

Sakamoto

Negacionista é quem nega a validade das vacinas ou acha que o planeta é plano. Os que desacreditam que exista o aquecimento são céticos, e querem debate sobre o assunto, coisa que você e o Portal UOL negam-se a fazer, e jamais dão voz ou espaço para isso. Publiquei ontem reportagem do UOL aqui no blog e contestei a autora da matéria ( Veja lá: https://richardjakubaszko.blogspot.com/2024/04/como-sabemos-que-as-mudancas-climaticas.html ). Lá estão alguns dos argumentos sobre o aquecimento. Fora isso, recomendo a você a leitura de meu livro "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", em 3ª edição, 410 pgs, maio/22. Duvido que você continue sendo um apocalíptico aquecimentista, depois de ler o livro.

ET. O seu mundo orwelliano não me pertence. Tenho o direito constitucional de ter minha opinião e de manifestá-la, ao contrário do que você apregoa. Tenho pena dos profissionais que você forma na PUC.

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