terça-feira, 28 de julho de 2009

Ah! Então tá explicado...

Richard Jakubaszko
A internet é gloriosa, nela circulam esses power points fantásticos de auto-ajuda ou bem humorados, de crítica política ou de fotos belíssimas. No link a seguir está um com a historinha exemplar e muito inteligente sobre como funciona a lógica dos políticos para se explicarem sobre suas trapalhadas. Vale a pena ver:

domingo, 26 de julho de 2009

Mozart parece que reencarnou...

Richard Jakubaszko
Marc Yu é o nome do garoto, tem 9 anos e é filho de mãe solteira, sino-americana. Desde os 2 anos de idade mostrou talento e genialidade. Se vc leitor não acreditar em reencarnação fica difícil de explicar. Parece que Mozart (ou será Liszt?) voltou... 
Dê uma olhada no vídeo desse link no Youtube: 
 

e se vc quiser saber mais sobre o garoto-prodígio, veja o site dele:
http://marc-yu.com/page4.html
Percebam que ele não usa partitura, é tudo de memória. Afora isso, não tenham dúvida, o ouvido é absoluto.
No Youtube existem outros vídeos e apresentações, procurem por Marc Yu, pesquisem especialmente também por "Lang Lang e Marc Yu". Lang Lang é considerado o mais virtuoso pianista chinês da atualidade, andou encantando o planeta durante as Olimpíadas no ano passado.
Um assombro!

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sexta-feira, 24 de julho de 2009

Você já comeu hoje? Agradeça a um agricultor!

Por Valdir Colatto
No mundo agitado em que vivemos quase não temos tempo para refletir sobre a importância da agricultura e da pecuária em nossas vidas. O alimento que chega à mesa, o sapato que calçamos, as roupas que vestimos, o combustível que move os veículos, enfim, boa parte do que consumimos e dos serviços que usufruímos são fruto direta ou indiretamente do esforço do produtor rural, profissional que trabalha sem saber se vai ser remunerado devido o risco de sua atividade. E para que tenhamos todo este conforto, precisamos reconhecer a importância daquele que transporta nossas riquezas e possibilita que a produção nacional chegue a nós.

Quando comemoramos o Dia do Agricultor e do Motorista - 25 de julho – celebramos duas atividades pouco reconhecidas e que tem relação direta no nosso dia-a-dia, pois se faltar o alimento ou ele não chegar como confortavelmente chega às prateleiras e à nossa mesa, causa um verdadeiro transtorno. Também nem sempre fica claro para o consumidor o porquê da alta nos preços dos alimentos, fruto de fatores econômicos, climáticos e logísticos. 

Os grandes vilões têm sido os preços exorbitantes do barril de petróleo, dos insumos e defensivos agrícolas, juros, além da alta carga tributária que obriga os produtores a repassarem aos consumidores custos cada vez mais elevados.
Embora seja pequena a incorporação de novas áreas destinadas ao plantio, devido às resoluções ambientais estarem cada vez mais rigorosas, a demanda por alimentos é crescente em todo o mundo. Aumentar a produtividade sem ampliar a área de cultivo depende diretamente do apoio à pesquisa, de uma política agrícola de longo prazo, da garantia do direito à propriedade e da recuperação de renda, crédito e tecnologia.
O Brasil precisa de uma agricultura sustentável do ponto de vista econômico e ambiental para manter o alto desempenho das nossas exportações. A garantia de renda ao produtor favorece a geração de empregos e fornecimento de alimentos aos brasileiros.
O setor produtivo brasileiro precisa se envolver na discussão da reformulação da legislação ambiental nacional. Precisamos modernizar a atual legislação, criada em 1965, remendada e unilateral, pois a preservação ambiental é necessária, sem dúvida, mas que prevaleça a harmonia entre a preservação e a produção rural.
Dentre estas e todas as situações suportadas hoje pelo produtor rural brasileiro, caberá sempre a indagação: “Você já comeu hoje?” Certamente sim, então “Agradeça a um agricultor”.  

* Engenheiro agrônomo, deputado federal e presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária no Congresso
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quinta-feira, 23 de julho de 2009

Já está tudo escrito

Richard Jakubaszko
Recebi do meu amigo e engenheiro agrônomo Odo Primavesi, lá de São Carlos, SP, as figuras abaixo que comprovam que tudo já foi escrito pelo homem, pelo menos nas questões comportamentais humanas. Existem coisas, evidentemente, que acreditamos não terem sido ainda escritas, dúvidas para as quais a humanidade procura respostas, ou explicações, e para muitas delas damos conotação ou responsabilidade divina, mas com certeza essas coisas estão escritas nas estrelas, na infinitude do universo. É que ainda não aprendemos a ler...
No campo das terrenas temos:















quinta-feira, 16 de julho de 2009

A imagem do agronegócio nunca esteve tão ruim

Richard Jakubaszko 
Não há necessidade de ser leitor contumaz de jornais para perceber que a imagem do produtor rural anda uma verdadeira lástima entre a chamada opinião pública. Essa imagem, na verdade, nunca foi das melhores. O produtor rural brasileiro já foi confundido, em passado recente, com o Jeca Tatu. A síndrome do Jeca Tatu é herança de uma personagem na ficção do genial escritor e nacionalista Monteiro Lobato, que nos legou uma obra literária de inequívoca criatividade e altíssimo valor cultural, plenamente reconhecida.

A referida obra foi adaptada e distorcida, chegando ao cinema nos anos 50 e 60 com grande impacto. Com isso incentivou um viés de interpretação na chamada intelectualidade brasileira e entre os jornalistas urbanos, como formadores de opinião, na medida em que associou e materializou uma imagem pública do produtor rural brasileiro típico ao simplório, inculto, matreiro, caipira e tabaréu personagem Jeca Tatu. A distorção de imagem persistiu até o início dos anos 2000, quando se iniciou um desvanecimento desses sintomas em função do espetacular crescimento da agricultura brasileira, que trouxe repercussões notáveis na geração de renda, no crescimento do emprego e nos superávits da balança comercial.

Excluídos desse perfil de imagem destrambelhada sempre estiveram os usineiros, grandes pecuaristas e também os antigos barões do café. Faziam parte da elite e da nobreza, desde o império. Algum tempo atrás, e aos poucos, já na década dos 90, incluiu-se nessa relação de exceções os citricultores, e a esses se juntaram sojicultores e cotonicultores. Com riquezas circulando e exibindo-se despudoradamente deu-se ao setor a alcunha de agronegócio. No início dos anos 2000 houve momentos em que existiu boa imagem do produtor rural perante a opinião pública. Era visto como sujeito trabalhador e empreendedor, responsável por 40% do PIB brasileiro.


Entretanto, o encarecimento dos preços dos alimentos e as questões de renegociação de empréstimos e das demandas ambientais mudaram a imagem dos produtores rurais. Agora o produtor rural é sinônimo de caloteiro, é ganancioso e, além de tudo, de destruidor de florestas, que depreda o meio ambiente e está sempre pendurado nas tetas do governo. 

A mídia e os ambientalistas acusam os produtores por queimadas na floresta, de contaminar o solo, os rios, e por intoxicar os alimentos com excesso de uso de agrotóxicos e fertilizantes. Na imagem urbana e da mídia é o bandido da moda e da vez. A péssima imagem é atribuída aos produtores pelos ambientalistas com apoio total da grande imprensa, e de alguns políticos oportunistas. Triste e deturpada imagem, sem dúvida alguma. 


A principal causa disso tudo é a ação e o discurso de algumas das lideranças rurais, de mentalidade ultrapassada, e que representam os produtores em algumas associações, entidades e federações. Ou essas lideranças mudam ou precisam ser renovadas. Deve-se colocar em seu lugar gente com uma visão moderna, focada na solução não apenas dos problemas em curto prazo, mas a médio e longo prazo. 

Aos produtores cabe boa parte da culpa, por haver falta de união, por não ter associações representativas, e por se deixar liderar por sindicalistas profissionais que se locupletam em federações estaduais ditas da agricultura. São lideranças sem expressividade ou projeção nacional, cuja arrogância e rompante espanta aos mais crédulos. Atraem, com isso, a antipatia da mídia, estimulada pelos ambientalistas. Essas “lideranças” têm em sua companhia alguns deputados e senadores pertencentes à chamada bancada ruralista, e esta também se tornou alvo preferido da mídia, por representar os mais “tenebrosos” interesses capitalistas do “agronegócio”. O agronegócio, na visão da mídia, só visa o alto lucro.

Chegaram, produtores e parlamentares, a ser chamados de vigaristas pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. Este, apesar dos berros e reclamos de senadores e de deputados, não caiu. O governo federal, na maioria das vezes, por não conseguir identificar de forma clara e adequada quais as causas dos problemas rurais, apresenta soluções ou encaminhamentos a estes problemas e às políticas públicas dentro daquilo que pensa ser o mais correto. Invariavelmente erra porque é mal assessorado e mal aconselhado pelas chamadas lideranças que atuam no cenário rural.
Sem dúvida alguma, é tempo de mudar isso. E só há um caminho: união! União através de um associativismo profissional e transparente, como exigem os tempos modernos. O amplo espaço dedicado pela grande imprensa, que repercute opiniões de ambientalistas radicais, cada vez mais irá fortalecer e consolidar uma péssima imagem do produtor rural perante os brasileiros.
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sábado, 11 de julho de 2009

Abaixo o impedimento no futebol

Richard Jakubaszko 
Há dias em que acordo com o espírito contestatório e provocativo da personagem Emília, de Monteiro Lobato. Acho que é isso, pois li na infância a quase totalidade dos livros deste mestre da literatura brasileira, aliás, aprendi praticamente a ler nos livros de Lobato, já que residi do 0 aos 6 anos na Chácara do Visconde, em Taubaté, SP, hoje conhecida como Sítio do Pica-pau amarelo. 

Pois Emília me daria razão, se estivesse entre nós, ao propor pelo fim da regra do impedimento no futebol. A questão é clara, em meu modo de entender: o gol não é o objetivo do jogo? Por que então se tenta impedir ou dificultar a alegria maior do futebol com uma regra restritiva e que gera inúmeras injustiças, que provoca tanta polêmica e ainda tem a capacidade de truncar o jogo? O impedimento destrói a credibilidade de juízes de futebol, em especial dos bandeirinhas. As mães desses profissionais são recomendadas às profundezas dos infernos toda vez em que um lance é marcado em clima de incerteza. 

De certo seu time de futebol já fez gols por intermédio de jogadores que estavam em situação de impedimento, ou na "banheira". Entretanto, com toda a certeza seu time também levou gols assim, gols que mudaram a história do jogo e até de um campeonato. Pura injustiça! Bom, só não é injustiça quando a seleção brasileira faz um gol aos 47 minutos do segundo tempo, e ganha o jogo contra a Argentina. Claro, em total impedimento... 

Mas, e se fosse o contrário? Por que então não se muda essa regra? Perguntei isso a diversos amigos, alguns fanáticos por futebol. Nenhum deles foi capaz de esboçar qualquer argumento a favor da manutenção dessa regra do futebol, por si só, em meu modo de entender, e também, provavelmente, no raciocínio de Emília, apesar dela ser uma boneca de pano que nunca manifestou interesses nesses assuntos lúdicos. Com a queda dessa regra as estatísticas demonstrariam que a média de gols por jogo iria aumentar de forma significativa, e com isso ganham o futebol, os jogadores e torcedores. E não esqueçamos dos juízes e suas progenitoras...
Se você concorda com essa ideia que, aliás, de nova não tem nada, até que é bem antiga, divulgue e lute por ela, quem sabe os dirigentes da FIFA decidam por fazer alguns testes. No mínimo isso. O futebol ficaria mais bonito e alegre, e cheio de gols. Quer coisa mais chata do que um 0 x 0? Coloque a sua opinião aqui neste blog, nos "comentários", seja a favor ou contra, talvez a gente descubra alguma razão para a manutenção dessa regra maluca.
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domingo, 5 de julho de 2009

Emoções em fotografias


Richard Jakubaszko

"Viver não é esperar a tempestade passar... é aprender como dançar na chuva."

Recebi as fotos abaixo do meu amigo engenheiro agrônomo José Maria Fernandes dos Santos, que cada vez mais se transmuta num poeta de alma grandiosa e iluminada. A cada foto dei uma definição. Um título, digamos assim. Acrescentei algumas de meus arquivos, pois desejava há muito tempo fazer algo assim aqui no blog, e vinha colecionando as imagens pacientemente. A soma de fotos é uma enciclopédia da vida em termos de sentimentos e emoções. Confiram: 

















INOCÊNCIA, OU PUREZA?




















 
 
DOR
 
 








 

DIVINDADE












 

COMPANHEIRISMO












 







COMPAIXÃO















AMIZADE
  






















CONFIANÇA 











FÉ EM DOSE DUPLA














 


AMOR












 


ABANDONO
     
CONVIVÊNCIA PACÍFICA
 















 
 
TRISTEZA
 
















SOLIDÃO
 

sábado, 4 de julho de 2009

O que a fome vai fazer com o mundo

Richard Jakubaszko

A fome vai provocar muitas mudanças no planeta. Aliás, a fome já está fazendo muitas mudanças. Ela faz a diferença.
Por isso a importância da agricultura.
Por isso a importância de se valorizar quem produz alimentos. E não de se tentar criminalizar e punir o agricultor, a maioria deles, saibam os urbanos ignorantes, é ambientalista nato.
Os urbanos cospem no prato em que comem.
Por isso a necessidade de se replanejar o crescimento demográfico no planeta.
As mudanças climáticas acirram as necessidades, provocam imigrações. Isso é consequência do egoísmo e do preconceito. Da má distribuição de riquezas.
Consequência do desequilíbrio sem volta, da bestialidade consentida.
A pobreza é a pior de todas as formas de racismo e de preconceito social. Os imigrantes são rejeitados, escorraçados. A Europa e os países ricos tentam defender-se, votam em líderes conservadores, neoliberais da direita fascista que prometem “soluções” e pioram ainda mais as condições de milhões de inocentes. Esses seres humanos, tais e quais formigas esfomeadas, fogem do que está muito ruim. Buscam a sobrevivência, mas adentram em outros infernos dantescos.
O vídeo abaixo traz fotos impressionantes sobre as imigrações clandestinas, e que ocorre nesse momento pelo mundo afora, inclusive no Brasil, e ainda registra alguns dados estatísticos. Tem a música abissal de Manu Chao. Vejam no Youtube, e tenham uma boa reflexão a respeito. São apenas 3 minutos de horrores. O que podemos fazer?

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