sábado, 30 de julho de 2011

A última foto da vida

Richard Jakubaszko
As fotos abaixo, com toda a certeza, foram as últimas na vida da maioria dos fotografados. Se escaparam, é porque alguém, em algum lugar, resolveu dar uma segunda oportunidade. E que oportunidade...

É o que se chama de "por um fio..."

Almoço à vista!

Lanchinho exibido...
Dedinhos congelados...
Manhê, será que é fotoshop?
É minha, sua gata, é minha!!!
Alguém aí não sabe nadar?
Hoje vai ter omelete...
Tsunami infantil.
O que é isso? Pára! O juiz ainda não mandou bater!
É pouca comida...

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sexta-feira, 29 de julho de 2011

A grave consequência do desmatamento

Richard Jakubaszko
Olha só, a grave consequência do desmatamento para nossos peludos.
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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Da gente que eu gosto

Richard Jakubaszko
Recebi por e-mail da amiga e jornalista Bete Cervi, de seu retiro lá de Santa Rosa do Viterbo, SP. Mário Benedetti é um escritor uruguaio, escreveu coisas relevantes, singelas, simples, humanas e inteligentes. Leiam e deliciem-se.

Da gente que eu gosto.

por Mário Benedetti
Eu gosto de gente que vibra e que não tem de ser empurrada, que não tem de dizer que faça as coisas, mas sabe o que tem de fazer e faz. A gente que cultiva seus sonhos até que esses sonhos se apoderam de sua própria realidade.

Eu gosto de gente com capacidade para assumir as conseqüências de suas ações, de gente que arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, que se permite, abandona os conselhos sensatos deixando as soluções nas mãos de Deus.

Eu gosto de gente que é justa com sua gente e consigo mesma, da gente que agradece o novo dia, as coisas boas que existem em sua vida, que vive cada hora com bom ânimo, dando o melhor de si, agradecido de estar vivo, de poder distribuir sorrisos, de oferecer suas mãos e ajudar generosamente sem esperar nada em troca.

Eu gosto da gente capaz de me criticar construtivamente e de frente, mas sem me lastimar ou me ferir. Da gente que tem tato. Gosto da gente que possui sentido de justiça. A estes chamo de meus amigos.

Eu gosto da gente que sabe a importância da alegria e a pratica. Da gente que por meio de piadas nos ensina a conceber a vida com humor. Da gente que nunca deixa de ser animada.

Eu gosto de gente sincera e franca, capaz de se opor com argumentos razoáveis a qualquer decisão.
Gosto de gente fiel e persistente, que não descansa quando se trata de alcançar objetivos e ideias.

Eu gosto da gente de critério, a que não se envergonha em reconhecer que se equivocou ou que não sabe algo. De gente que, ao aceitar seus erros, se esforça genuinamente por não voltar a cometê-los. De gente que luta contra adversidades. Gosto de gente que busca soluções.

Eu gosto da gente que pensa e medita internamente. De gente que valoriza seus semelhantes, não por um estereótipo social, nem como se apresentam. De gente que não julga, nem deixa que outros julguem. Gosta de gente que tem personalidade.

Eu gosto da gente que é capaz de entender que o maior erro do ser humano é tentar arrancar da cabeça aquilo que não sai do coração.

A sensibilidade, a coragem, a solidariedade, a bondade, o respeito, a tranquilidade, os valores, a alegria, a humildade, a fé, a felicidade, o tato, a confiança, a esperança, o agradecimento, a sabedoria, os sonhos, o arrependimento, e o amor para com os demais e consigo próprio são coisas fundamentais para se chamar GENTE.

Com gente como essa, me comprometo, para o que seja, pelo resto de minha vida... já que, por tê-los junto de mim, me dou por bem retribuído.

Impossível ganhar sem saber perder.
Impossível andar sem saber cair.
Impossível acertar sem saber errar.
Impossível viver sem saber reviver.

A glória não consiste em não cair nunca, mas em levantar-se todas as vezes que seja necessário.
E isso é algo que muito pouca gente tem o privilégio de poder experimentar.
Bem aventurados aqueles que já conseguiram receber com a mesma naturalidade o ganhar e o perder, o acerto e o erro, o triunfo e a derrota...

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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Bomba! A verdade sobre os piratas da Somália

Richard Jakubaszko
Demorou, mas apareceu a verdade sobre os piratas da Somália. O documentário abaixo, com locução em espanhol, legendado em português, mostra de forma simples a cruel atividade de nações desenvolvidas e de multinacionais da pesca no continente africano.
A grande mídia cala-se diante deste descalabro. Assim como a ONU.
O que o leitor do blog vai encontrar nesse vídeo é um trabalho jornalístico de fôlego, corajoso.


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terça-feira, 26 de julho de 2011

Sobre cães e pessoas

Richard Jakubaszko

Se os cães não vão para o céu, quando morrer quero ir para onde eles vão…

Um cão médio é melhor que uma pessoa média.
Andy Rooney

Se recolhes um cão faminto da rua ele não te morderá. É a principal diferença entre um cão e um homem. 
Mark Twain
Não há melhor psiquiatra na terra do que um cão lambendo o teu rosto. Ben Williams
Jamais aceites a admiração de teu cão como sendo um ser maravilhoso. Ann Landers
Nada se compara ao olhar de um cachorro. Rita Rudner
Já pensastes sobre o que pensam nossos cães sobre nós? Quando chegamos do supermercado com o mais maravilhoso tesouro: frango, porco, meio boi... Devem imaginar que somos os melhores caçadores do mundo!!! Anne Tyler
Ninguém que não saiba o sabor do sabão jamais deu banho em um cachorro.  Franklin P. Jones
Se acreditasse na imortalidade acreditaria que muitos cães iriam para o céu, e poucas pessoas também.
James Thurber
Meu cão está preocupado com a economia porque aumentou $3 sua ração. Isto é quase $21 em dinheiro dos cães. Joe Weinstein
Se teu cão está gordo, tu não estás fazendo exercício suficiente…
Minha meta na vida é ser uma pessoa tão boa como meu cão acredita que eu seja!
Os cães amam seus amigos e mordem seus inimigos, ao contrário das pessoas que tentam misturar amor e ódio. Sigmund Freud
Os cães não são tudo em nossa vida, apenas a completam. Roger Caras
A razão dos cães terem tantos amigos é que movem suas caudas mais que suas línguas!  
Abraços & lambidas pra você, que leu até o fim!
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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Sem usinas nucleares, por 30 anos?

Richard Jakubaszko
A construção de usinas nucleares pode ser suspensa por 30 anos. Na justificação do PLS 405, que terá decisão terminativa na Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI), no Senado, Cristovam Buarque afirma que a suspensão preventiva contribuirá para afastar do país o clima de incerteza sobre a energia nuclear e não restringirá as pesquisas científicas no setor.

IMPACTO
Caso o Brasil opte pela moratória na energia nuclear, o impacto será muito pequeno. No primeiro semestre de 2011, a central nuclear de Angra dos Reis respondeu por 3,19% do mercado de energia elétrica nacional, produzindo 1.793 megawatts médios. Na Alemanha, as usinas termonucleares são responsáveis por 26,12% da energia gerada no país.

Os reatores respondem atualmente por 14% da produção de energia elétrica no mundo, de acordo com relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Isso os coloca como a terceira maior fonte, atrás do carvão e do gás natural. Os países mais dependentes de energia atômica são Lituânia (76,22%), França (75,17%) e Eslováquia (53,5%).

PLANOS
Uma eventual moratória choca-se contra os planos do governo federal, cujos estudos prevêem a construção de pelo menos mais 4 usinas nucleares até 2030. Segundo os estudos do executivo, em 2015, com a entrada em operação de Angra 3, o parque nuclear geraria 3.300 megawatts. Com mais quatro usinas, a capacidade de geração de energia nuclear, em 2030, chegaria a 7.300 megawatts.

O cronograma prevê para 2019 e 2021, respectivamente, o início da operação da primeira e da segunda usinas do Nordeste. Em 2023 e 2025, deveriam entrar em operação a primeira e a segunda usinas do Sudeste.

JAPÃO
As recentes decisões da Itália e da Alemanha contra o uso da energia nuclear foram influenciadas pelo desastre nuclear de Fukushima, no Japão, em 11 de março deste ano, depois de um terremoto seguido de tsunami que destruiu as instalações do complexo.

Mesmo uma usina não afetada pelo desastre, a de Hamaoka, no sudoeste de Tóquio, aceitou pedido do governo japonês de suspender as operações dos reatores pelo risco sísmico na região onde está localizada.
 
Queira Deus que o Senado receba uma luz divina e aprove a proposta do Senador Cristóvão Buarque. No Brasil dispomos em abundância da energia hidrelétrica, barata, permanente e renovável. Somos felizes e não sabemos.
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domingo, 24 de julho de 2011

Inesquecíveis canções XI - Ne me quittes pas

Richard Jakubaszko
Ne me quittes pas (Não me deixe), canção de Jacques Brel (Belga de nascimento, naturalizado francês), foi um dos maiores sucessos musicais da música francesa e internacional nos anos sessenta do século XX, interpretada por ele próprio e outros cantores franceses. No Brasil, Maysa marcou a música com desempenhos notáveis. O vídeo que apresento foi gravado na TV Cultura, em comemoração aos 20 anos da emissora.

Apresento neste post, excepcionalmente, 5 versões.
Em minha opinião, as melhores gravações, além de Jacques Brel, são as de Maysa e Nina Simone.

Maysa (com legenda em português)



Jacques Brel

Mireille Mathieu

Nina Simone

Maria Gadu


Ao contrário do que muita gente pensa, Edith Piaf jamais gravou esta música, nem tampouco é a sua autora / criadora. Existem versões no Youtube indicando ser Piaf, mas são outras intérpretes. Não se deixe enganar.
Encontram-se ainda no Youtube diversas gravações, por exemplo, com Sting, Barbra Streisand, Júlio Iglesias, Nacha Guevara e outros, inclusive versões em inglês. Das versões traduzidas vale a pena ouvir Marlene Dietrich cantando em alemão. Uma pena que a maioria dos vídeos mostra imagens fixas e fotos, e não gravações de imagem dos intérpretes.
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sábado, 23 de julho de 2011

Morre Amy Winehouse

Richard Jakubaszko
A cantora inglesa Amy Winehouse foi encontrada morta, hoje, dia 23, em seu apartamento em Londres. Tinha 27 anos, conquistou cinco Grammy pelo seu consagrado álbum "Back to Black" (2006), e foi alvo muitas vezes de manchetes escandalosas nas TVs, jornais e revistas.

Esteve no Brasil, em janeiro 2011, onde fez cinco apresentações.


Desconhece-se a causa mortis, provavelmente perdeu a batalha pelo excesso de consumo de drogas e de bebidas.

Lamentavelmente, mais uma derrota contra as drogas, com toda a certeza.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Sou agro, mas ainda está faltando coisa.

Richard Jakubaszko
Lançada ontem (18/7) a campanha "Sou agro", fruto dos sonhos e ideais de diversas lideranças da cadeia do agronegócio em dar respostas aos repetidos, injustos e insanos ataques que o setor tem sofrido nos últimos anos, a ponto de muitos homens do campo se sentirem incomodados por serem produtores de alimentos.
A campanha é bonita e profissional, deve trazer empatias ao agronegócio.
Envolve o grande público, é profissional e simpática, em minha opinião resgata e dá orgulho aos brasileiros de sermos uma nação agrícola. Mexe com o emocional, pelo menos de quem trabalha no segmento.
Assistam abaixo o comercial que foi ao ar ontem nas principais emissoras de TV, estrelado pelo ator Lima Duarte.

Entretanto, tenho lá minhas dúvidas sobre a conquista dos objetivos pretendidos, através de uma campanha de propaganda, como está sendo feita. Em minha opinião a referida campanha não irá remover as causas das antipatias direcionadas ao agro, pois não aborda e nem ataca as premissas do problema, e tampouco responde às acusações. Os grandes inimigos do agronegócio não foram mencionados: o agronegócio americano e o europeu, originariamente, e ainda os ambientalistas e ONGs, em primeiro lugar, e alguns jornalistas em segundo lugar, especialmente televisivos, que atacam e agridem a produção de alimentos, cuspindo diuturnamente no prato em que comem.

Assim, acredito que a campanha em causa acabe cutucando as onças com vara curta e provocando nova onda de críticas, pois o problema é ideológico e emocional por parte dos ambientalistas e jornalistas.

Evidentemente que não seria função da propaganda atacar os inimigos, até porque, propaganda "comparativa", ou "agressiva", no Brasil, é muito mal vista pelo público. O que falta agregar na campanha do "Sou agro", é um amplo trabalho profissional de Relações Públicas, no sentido de construir uma retaguarda ao agronegócio, com o objetivo de responder e neutralizar as diversas acusações atribuídas aos produtores rurais brasileiros, tratados hoje em dia pela grande mídia como criminosos ambientais.

Tudo isto, como sabemos, em vista do clima emocional reinante, redundou no Código Florestal anacrônico já aprovado pela Câmara dos Deputados e hoje em debate no Senado.

Há uma enorme dicotomia na sociedade brasileira, seja entre o povo ou nas classes dirigentes, na intelectualidade ou nas lideranças rurais, e entre os diversos públicos que debatem, defendem ou criticam o agronegócio, entre os quais jornalistas, legisladores (com exacerbadas críticas da mídia às ações da bancada ruralista, e dizer que esta é mal falada é pouco...), e de ambientalistas, fornecedores de insumos, e até dos grupos do MST e Via Campesina. Isto vem dos tempos dos coronéis de engenho, dos grandes cafeicultores, e tem no contraponto a imagem do Jeca Tatu, deturpada no cinema por Mazzaropi, como amálgama que hoje funde "agricultura familiar" com bóia fria e gente do MST.

A campanha "Sou agro" pode ser acompanhada no  www.souagro.com.br
Há, ainda, no site www.redeagro.org.br
uma série de informações para tratar com alguma profundidade dos chamados temas transversais que permeiam essa guerra dos ambientalistas versus o agronegócio. E é aqui que eu acredito que venha a ser insuficiente como ferramenta de neutralizar e dar respostas às críticas exacerbadas.

Entretanto, tomara que eu esteja profundamente errado. Só estou dando um pitaco, para não dizerem que cometi omissão. Faltou coisa aí, que pode ser corrigida, na continuidade da campanha.
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domingo, 17 de julho de 2011

"Meu filho, um dia tudo isso será teu."

Richard Jakubaszko
Está no Youtube uma entrevista que concedemos, Fábio Lamônica Pereira e eu, ao amigo e jornalista Antonio Sérgio Souza, da revista Cafeicultura, em maio último, durante a Agrishow, em Ribeirão Preto. Trata-se da primeira divulgação do livro "Meu filho, um dia tudo isso será teu", a ser lançado em agosto próximo, pela Editora UFV, da Universidade Federal de Viçosa, MG.
Ao Antonio Sérgio Souza nosso muito obrigado pela divulgação do livro e congratulações pela edição da matéria, publicada no site da revista Cafeicultura: http://www.revistacafeicultura.com.br/index.php?tipo=ler&mat=40417

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sábado, 16 de julho de 2011

Fotos, coisas de crianças.

Richard Jakubaszko
Mais fotos no blog, de todos os tipos, lindas, criativas, inusitadas. Fotos de crianças, poesias, e também de coisas de crianças e de gente grande.



Criança

Quase criança

Só para crianças

Misteriosa criança
Entre crianças

Emoções para crianças

Curiosidade de crianças
Pensamentos de criança
Protegendo a criança
Criança ajudando criança
Prazeres de criança
Criança enganada
Reflexões de criança
Anjo criança!
A natureza é criança.

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quinta-feira, 14 de julho de 2011

Inesquecíveis canções X - Bella Senz'anima

Richard Jakubaszko
Volto às canções italianas, mostrando esta inesquecível e primorosa música, Bella Senz'anima (Bela sem alma, em tradução livre). Emoção pura, nervos à flor da pele, paixão extrema, próprias da latinidade. Vale a pena comparar os 3 intérpretes abaixo, a música é muito difícil, foi interpretada por pouquíssimos profissionais.

Riccardo Cocciante - Canção de sua criação, Festival de San Remo, 2006.


Zezé Di Camargo, sem Luciano...
Aqui o brasileiro mostra ao vivo que sabe cantar, solo, é claro...


Giuliano Rassu

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segunda-feira, 11 de julho de 2011

A ANVISA, a quem serve?

Richard Jakubaszko 

A julgar pelo cartaz aqui exposto, a ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária serve aos propósitos do MST - Movimento dos Sem Terra e da Via Campesina. Pelo menos no cartaz está afixado, em destaque, e em primeiro lugar, o nome de uma gerente da ANVISA.
O que é que a ANVISA tem a ver com o MST e a Via Campesina? Em princípio,  nada em comum. Nem na política, nem nos interesses, nem nos objetivos de sua criação. A ANVISA é uma agência reguladora e fiscalizadora da saúde dos brasileiros, subordinada ao Ministério da Saúde, mas extrapola suas funções.

É necessário, entretanto, entender um pouco o que se passa nos bastidores, pois tudo parece ter um fundo ideológico.

Primeiro, analisemos o MST (e a própria Via Campesina). Inegavelmente, é um movimento político. Deixou de ser movimento social. Quem possui um mínimo de informação e bom senso, sabe disso. Não coloco em debate se é movimento legal, armado, guerrilheiro, justo ou injusto, nada disso. É apenas a minha opinião como cidadão e como jornalista. Eles têm seus métodos, através da invasão de propriedades rurais, sempre com grande quantidade de pessoas, armadas de foices e facões. Os conflitos ocorrem, o que é natural, algumas dessas invasões têm sido severamente criticadas pela sociedade e pela mídia, por causa da violência. 

O MST (e também a Via Campesina) extravasou, até porque já invadiram também estações experimentais (Monsanto, Syngenta, Aracruz), destruindo tudo o que estava à vista, e por isso mesmo foram criticados. Esqueceram da invasão da Cutrale, quando passaram tratores em cima de pés de laranja? Passou até na TV. Não é vital no assunto, mas é importante como detalhe na colocação de meu raciocínio, o fato de que um dos dirigentes do MST, José Rainha, foi acusado, depois preso e solto, e novamente preso, e agora definitivamente condenado como assassino, e é, inclusive, acusado de corrupção e malversação dos bens do MST.

O MST adotou, então, nos últimos anos, uma forma "politicamente correta" de se mostrar à sociedade, pois os argumentos em favor de uma reforma agrária com uso social da terra deixavam de ser relevantes em decorrência da violência praticada nas invasões. Nada justifica o destruir para reconstruir, aos olhos da sociedade.
A partir daí o MST (e, claro, a Via Campesina, movimento tipo cópia carbono do MST) adotou a postura paralela de criticar o modelo produtivo da moderna agricultura que se faz no Brasil, que garante 1/3 do PIB  brasileiro, que gera empregos e impostos, e que ainda exporta, gerando divisas.

No julgamento do MST está em destaque acusar que o agronegócio brasileiro é "criminoso ambiental", pois usa agrotóxicos para produzir alimentos, e que com isso “intoxica” todos os consumidores. Com esse discurso tem apoio de pessoas desinformadas nas grandes cidades, além dos ambientalistas. Pegam carona na propaganda sem ética dos produtores de orgânicos, que usa como mote o não uso de agroquímicos e fertilizantes, e que não informa que "criam bactérias exclusivas e letais" para consumo urbano, como vimos acontecer neste mês de junho de 2011, lá na Alemanha, mas é um fato que tem se tornado comum de acontecer mundo afora.

Assim, escondido atrás de um discurso "politicamente correto", o MST exerce pressão política no governo, na sociedade e na mídia, para prometer que a Reforma Agrária vai dar uma solução no que considera um problema, a toxicidade agregada aos alimentos via agrotóxicos. Mas não informa que os consumidores podem vir a ter de pagar muito mais caro pelos futuros alimentos produzidos sem agrotóxicos, porque a produtividade dos orgânicos é muito menor, e, claro, que iria faltar comida na mesa dos brasileiros.

Ora, se o discurso do MST (e da Via Campesina) é político e ideológico, o que é que a ANVISA vai fazer em reuniões "festivas" de doutrinação quando a Via Campesina reúne seus correligionários, seja em Cuiabá ou em Curitiba, como ocorreram em maio último?

A ANVISA é a agência Nacional de Vigilância Sanitária, subordinada ao Ministério da Saúde. Tem por função principal regular e fiscalizar tudo o que diga respeito à saúde humana, e isso implica, entre outras coisas, regular e fiscalizar fabricação de remédios e agrotóxicos, produção de alimentos in natura ou industrializados, inclusive importação.

Uma regulação proposta recentemente, e em uso no Brasil, é uma ideia da ANVISA de somente se vender antibióticos através de receita emitida por médicos. Como quase tudo o que se faz no Brasil, tínhamos "nada de regulação" num dia, e no dia seguinte havia o pecado pelo exagero da regulação, pois a determinação da receita incluiu até mesmo pomadas. No mesmo pacote, outras exigências exageradas: as receitas têm de ser em duas vias, valem por prazo de 10 dias, e devem ser nominais, com colocação na mesma de nome, sexo, idade do(a) usuário(a), o que deixou médicos e pacientes em polvorosa pela complexidade de regras. Criou-se uma dificuldade enorme, tudo para se tentar evitar o uso indiscriminado dos antibióticos que seria a causa do aparecimento de bactérias resistentes, e que hoje enlouquecem os médicos e pacientes.

Não sei se vão evitar novos casos de resistências, acho que até pode criar novas dificuldades e problemas, mas já estabeleceu um mercado paralelo de "fornecimento rápido" de receitas, feitas por médicos inescrupulosos, que aviam essas receitas por valores entre R$ 5,00 a até R$ 10,00 reais.

Na área de alimentos a ANVISA também peca pelo exagero de suas regulações e autuações na fiscalização.


Já a partir da sua criação no final dos anos noventa a ANVISA passou também a ser uma das três reguladoras e fiscalizadoras de agrotóxicos, juntamente com o IBAMA - Inst. Brasileiro do Meio Ambiente, e ainda com o Ministério da Agricultura, que, até então, fazia isso sozinho, como é no mundo inteiro. O registro de agrotóxicos no Brasil tornou-se um processo lento, burocrático, caríssimo e ineficiente. Por todos estes problemas, no final das contas, quem paga é o consumidor brasileiro (neste caso também os agricultores), e a isso se chama de custo Brasil. Mas a ANVISA se arvora no direito de não apenas "apitar" o jogo, mas de influir no resultado do jogo, impondo regras morais através da mídia mal informada.

Ou seja, primeiro divulgam notícias alarmistas de que vários alimentos estão contaminados excessivamente por agrotóxicos letais, dão entrevistas divulgando resultados apurados em pesquisas com metodologias mal explicadas, e chegaram a induzir o ex-ministro da Saúde, José Gomes Temporão, a afirmar que não comeria mais pimentão por causa dos níveis de contaminação encontrados no saboroso legume. Ninguém explicou, lá na ANVISA, que o agrotóxico encontrado não tinha registro para pimentão, apesar de ter o respectivo registro para tomate, alface e outras especiarias da nossa pujante agricultura das hortaliças. Não se justifica, o fato de que um registro de um produto para cada cultura custe milhares de reais e demore de 24 a 38 meses para sair. De novo, o custo Brasil.

Feito o dever, divulgado o mal feito, empurra-se goela abaixo dos consumidores a imagem e a fama de “agricultores irresponsáveis”, e de fabricantes de agrotóxicos inescrupulosos, só porque são multinacionais. Convenientemente esquecem-se das brasileiras e das chinesas, todas reguladas pela ANVISA, IBAMA e MAPA. Alarma-se a população com pesquisas mal feitas e mal divulgadas, política e estatisticamente manipuladas, por mera sede midiática de um agente público que deseja apenas mostrar poder. Uma mera vaidade, ou arremedo de exibição de autoridade, incompatível com os tempos contemporâneos. Não há como se consertar problemas endêmicos criados na burocracia governamental. E tampouco nas idiossincrasias humanas.

A ANVISA, não contente com sua burocrática, mas exigente atuação regulatória e de fiscalização nos alimentos, remédios e agrotóxicos, passa a atuar como agente preventivo, insuflando os filiados ao MST a "produzirem alimentos sem agrotóxicos", porque acha que isso é melhor para os cidadãos. É que o pessoal da ANVISA ainda não sabe que esses filiados do MST ainda não produzem alimentos, pois a reforma agrária, para eles, ainda não aconteceu, e então fica tudo na questão do desejo, ou melhor, do desiderato, com meu pedido de perdão ao leitor pela prática da tautologia.

Tive acesso a um vídeo de uma apresentação feita em Cuiabá, da Dra. Letícia Silva, gerente de regulação da ANVISA, em reunião da Via Campesina, onde a representante do governo “denuncia” o Modelo Tecnocrático de Decisão sobre o uso de agrotóxicos, em que apenas Governo, Empresas e Academia participam do processo, enquanto a “Sociedade” estaria, na opinião dela, fora do debate e das decisões. Ora, e o que é o governo nesse processo, não representa a sociedade? 

A Dra. Letícia, provavelmente, acha que participa desse processo por algum dever missionário? Ou ela é a representante do governo, e, portanto, defensora da sociedade? Ou, deliberada e premeditadamente a Dra. Letícia e a ANVISA, tergiversam ideologicamente nessa questão? Ou, ainda, quem sabe, desejariam a posição da sociedade através de plebiscitos a cada impasse gerado pelas suas intransigências? Ou é só um discurso vazio para insuflar ânimos exaltados e revoltados?

No Simpósio Internacional Crop World, da UBM, dias 4 e 5 julho último, em São Paulo, onde fui um dos conferencistas, encontrei-me com a Dra. Letícia, da ANVISA, a quem não conhecia, ela também conferencista convidada da UBM. Foi no break do café que eu a "atropelei". Perguntei, depois de me identificar, por que a ANVISA tem de fazer campanha junto com o MST e Via Campesina contra o uso de agrotóxicos, pois já regulam, normatizam e fiscalizam. 

Ela respondeu-me, politicamente correta, que, como agente do governo, deve “interagir com todos os tipos de públicos”. Desafiei a agente do governo, informando-a que sou jornalista, mas antes disso sou cidadão e, pior, um alérgico, e em vista dessa característica humana não tão rara, tenho de ser visto com prioridade na questão dos testes de toxicidade para registros de produtos, e que possam me fazer mal, tendo por pressuposto que também farão mal a pessoas normais, que não sejam alérgicas. Enfatizei que no meu caso uma encrenca de alergia pode matar, enquanto nas pessoas normais dá só uma coceira. Ela apenas referenciou que tem um filho alérgico, e que esse é realmente um problema. Falou mais como mãe do que como agente de governo. Pensei, com os meus botões, que a causa humana, pelo andar da carruagem, dessa maneira vai atolar definitivamente...

A única explicação que posso dar é que este país é de fato abençoado por Deus, está dando certo e vai melhorar ainda mais, apesar de muita gente jogar contra simplesmente porque, em termos pessoais, põe fé em crendices. É gente com discurso e prática fundamentada na ideologia, isto sim, onde a razão não tem espaço, onde o argumento e o debate não encontram oportunidades.

Registrei ainda, na conversa com a Dra. Letícia, que algo de muito errado acontece nessa campanha da ANVISA contra o uso dos agrotóxicos, parecendo campanha pessoal e não uma atuação profissional do governo, como representante da sociedade. Se há algo que deva ser proibido, acentuei, que proíba. Se há algo errado que deva ser corrigido, que corrija, mas que pare de espalhar o pânico e o medo entre a população, pois é uma campanha sórdida. Criticar a falta de decisões da sociedade e do próprio governo, de forma vaga e leviana, prova, para mim, que há incompetência da própria ANVISA, pois ela é a agência governamental constituída exatamente para esse fim. Se a ANVISA não faz sua atribuição e ainda exige isso de outros, a quem devemos nos queixar? Aos bispos? Pelo amor de Deus, esse tempo já passou!

Achando que pode fazer do jeito que quer tudo aquilo que deseja, a ANVISA participou em maio último, de uma reunião em Bruxelas, em que se discutiram as regras do futuro acordo MERCOSUL-UNIÃO EUROPEIA, e lá pelas tantas abusou de suas prerrogativas, informou aos delegados europeus que “todos os alimentos brasileiros estão contaminados com agrotóxicos”. Ponto para os Espanhóis, que lutam contra o acordo, pois temem a concorrência brasileira, notadamente em frutas. A representante da ANVISA, da qual até hoje não descobri o nome, mentiu, apoiou-se nas suas “pesquisas”, feitas no Brasil, aquelas em que o ex-ministro Temporão acreditou e midiaticamente prometeu jejuar. E o jogo para a mídia continua. A presidente Dilma, assim como fez Lula, viaja mundo afora divulgando os produtos brasileiros para exportar, e a ANVISA vai atrás, desfazendo o trabalho...

Durante a Agrishow, em Ribeirão Preto, em maio último, numa coletiva de imprensa, relatei ao ministro Rossi, da Agricultura, esse fato de Bruxelas. Ele me pediu mais informações, não sem antes desabafar, em alto e bom som, que a ANVISA, para ele, é uma incógnita, um problema sério e tão misterioso como o Triângulo das Bermudas... Pois o problema continua, ministro, agora até os franceses e italianos estão aderindo aos espanhóis...

Presumo que essas impropriedades relatadas tornem obrigatória a participação de um juiz de instância superior nesse imbróglio em que funcionários públicos pagos para exercer uma função e tarefa, extrapolam suas atividades para outras áreas. E que seja esse juiz um ministro, ou até mesmo a nossa presidente Dilma Rousseff, eis que isso seria de bom tamanho, já que nossa máxima mandatária anda reposicionando as agências de regulamentação. Que tal regular a ANVISA também, presidente Dilma? A gente aqui embaixo tá precisando de coisas mais sérias e competentes nessa área.
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quinta-feira, 7 de julho de 2011

Tarifa de preços de bordel francês em 1915

Richard Jakubaszko
Simplesmente antológica (mais ainda para quem entende o francês) essa tabela de preços de um bordel francês, dita e datada de 1915 pelo jornalista Nivaldo Manzano, que foi quem me enviou essa exótica e burlesca peça da burocracia comercial de antanho. Garantiu-me ele que o "Catalogue des prix d'Amour" era afixado na porta de entrada do bordel, como hoje são os cardápios em restaurantes. 
Pois a tabela de preços estabelece, em detalhes, os preços para qualquer forma ou atividade sexual entre os fregueses e as prestadoras de serviços da casa, com riqueza de detalhes, até mesmo, ao final das atividades, pastilhas de menta, ou gargarejo. Talvez uma das primeiras tentativas de formalização e regulamentação de uma das mais antigas profissões da humanidade.

terça-feira, 5 de julho de 2011

ABIN DENUNCIA AS ONGs

Richard Jakubaszko
Recebo e-mail do leitor deste blog, o engenheiro agrônomo Victor do Nascimento Rodrigues, chamando minha atenção para um post publicado pelo jornalista Paulo Henrique Amorim no seu polêmico e instigante blog, o "Conversa afiada". Trata-se de um relatório feito pela ABIN para identificar quem são as ONGs contrárias ao desenvolvimento brasileiro, especialmente contra a construção da Usina de Belo Monte.

Já escrevi muita coisa sobre o tema aqui no blog veja: http://richardjakubaszko.blogspot.com/2011/01/greenpeace-desonestidade-dessa-ong-e.html ou ainda, o "Desconfie sempre das ONGs", que vc pode ler em: http://richardjakubaszko.blogspot.com/2011/04/desconfie-sempre-das-ongs.html 

Continuo, da minha parte, refratário à maioria das ações de ONGs estrangeiras no Brasil, pois o que recomendam aqui não recomendam em seus países de origem. Afora o fato de serem financiadas por multinacionais com "interesses diversos e difusos".

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domingo, 3 de julho de 2011

Alzheimer , uma nova luz na ciência?

Richard Jakubaszko
Volta e meia é feita a divulgação de estudos de algumas doenças incuráveis, como a Alzheimer. Os laboratórios procuram desenvolver substâncias químicas não para a cura, mas para manter a evolução da doença dentro de patamares considerados "aceitáveis" na relação custo x benefício, mais conhecida como "qualidade de vida", e com isso fidelizam os doentes.

Ando fazendo campanha permanente de combate ao Alzheimer. Aqui no blog pelo menos em duas oportunidades já postei comentários, e repito, a causa mais provável do Alzheimer é o alumínio desprendido das panelas idem, uma preferência nacional. Lá em casa, há muito tempo, defenestramos as panelas de alumínio do nosso dia a dia.

Ocorre que o alumínio, com o tempo, e a idade, vai se depositando nos neurônios e chega a "laquear" os mesmos, provocando o esquecimento e a perda de memória mais recente, restando apenas as memórias da infância quando a pessoa atinge o chamado nível de demência.

Uma pessoa, aos sessenta anos e poucos de idade está sujeita a apresentar pequenos problemas de esquecimento, mas para questões banais, como nomes, datas, fato considerado comum até mesmo em jovens "distraídos".
Nos velhos a situação agrava-se por uma questão peculiar, a de que pessoas na terceira idade não sentem sede, e por isso bebem menos líquidos, agravando o quadro do Alzheimer. A água (e todos os líquidos, como sucos) tem o poder de lavar o alumínio, desacelerando a instalação da doença.

Li recentemente que em Israel um cientista descobriu, conforme suas pesquisas, de que o consumo diário de canela tem um altíssimo poder de neutralizar os efeitos da doença.
Portanto, líquidos (2 a 3 litros diários, conte nisso laranjas e tomates) e canela nos velhinhos esquecidos, diariamente!


Abaixo o texto que li da pesquisa americana:
CHICAGO (Reuters) - Um novo método para diagnosticar indícios do mal de Alzheimer no fluido espinhal pode ajudar a identificar com maior precisão casos em que uma leve perda da memória pode evoluir para a demência total, segundo um estudo divulgado em junho último pela revista Neurology. 

"A possibilidade de identificar quem vai desenvolver o mal de Alzheimer bem no começo do processo será crucial no futuro", disse Robert Perneczky, da Universidade Técnica de Munique (Alemanha), que comandou o estudo.

"Quando tivermos tratamentos que possam prevenir o mal de Alzheimer, poderemos começar a tratá-lo muito precocemente, e possivelmente prevenir a perda de memória e de capacidade de pensamento que ocorre com essa devastadora doença."
Os atuais exames do Alzheimer no fluido espinhal avaliam desequilíbrios em duas proteínas: a beta-amiloide, que forma placas pegajosas no cérebro, e a tau, que é considerada um marcador de danos nas células cerebrais.

Vítimas do Alzheimer tendem a ter níveis reduzidos da beta-amiloide e níveis elevados da proteína tau no fluido espinhal, e médicos costumam examinar isso para confirmar se casos de demência são causados pelo Alzheimer.

No estudo, Perneczky e seus colegas procuraram vestígios de um componente importante da beta-proteína amiloide, chamado proteína precursora amiloide (APP, na sigla em inglês).

"Se você está cortando um biscoito, (a APP) é a massa em torno do biscoito que fica para trás", disse Marc Gordon, pesquisador do Alzheimer no Instituto Feinstein de Pesquisas Médicas, em Manhasset, Nova York. "É isso que eles estão mensurando aqui", disse Gordon, que não participou do trabalho.
Os pesquisadores coletaram o fluido espinhal de 58 pessoas com ligeiros problemas de memória, condição que muitas vezes evolui para o Alzheimer.

Após três anos, 21 pacientes haviam desenvolvido a doença, 27 mantinham a dificuldade cognitiva leve, 8 haviam regredido à capacidade cognitiva normal, e 2 haviam desenvolvido uma doença chamada demência frontotemporal, o que as excluiu do estudo.
A pesquisa mostrou que pessoas que evoluíam para o Alzheimer tinham no fluido espinhal, em comparação aos pacientes que não desenvolveram a doença, níveis significativamente maiores desse vestígio da APP, chamado precursor da beta-proteína amiloide.

Em combinação com outros biomarcadores, como a presença da tau e a idade do paciente, o exame tinha uma precisão em torno de 80 por cento ao prever quem iria desenvolver a doença.

Os cientistas descobriram também que a forma da beta-amiloide geralmente usada nos exames não é tão eficaz para prever quais pacientes com deficiências leves irão evoluir para a demência.

O mal de Alzheimer é fatal e não tem cura, mas laboratórios vêm tentando desenvolver formas de evitar sua progressão, e por isso no futuro os novos exames poderão ser necessários, segundo Gordon.

Obs. Ao contrário do que diz o texto acima, o mal de Alzheimer não é fatal, muito pelo contrário, se for uma pessoa calma e sociável, e sadia fisicamente, poderá ter uma longa sobrevida, sem estresse, mas "encantada" e esquecida da vida. Esses são os problemas, velhinhos com Alzheimer perdem-se na rua, em casa esquecem de tomar remédios, ou os tomam em doses triplas... Todo cuidado é pouco.
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