domingo, 3 de julho de 2011

Alzheimer , uma nova luz na ciência?

Richard Jakubaszko
Volta e meia é feita a divulgação de estudos de algumas doenças incuráveis, como a Alzheimer. Os laboratórios procuram desenvolver substâncias químicas não para a cura, mas para manter a evolução da doença dentro de patamares considerados "aceitáveis" na relação custo x benefício, mais conhecida como "qualidade de vida", e com isso fidelizam os doentes.

Ando fazendo campanha permanente de combate ao Alzheimer. Aqui no blog pelo menos em duas oportunidades já postei comentários, e repito, a causa mais provável do Alzheimer é o alumínio desprendido das panelas idem, uma preferência nacional. Lá em casa, há muito tempo, defenestramos as panelas de alumínio do nosso dia a dia.

Ocorre que o alumínio, com o tempo, e a idade, vai se depositando nos neurônios e chega a "laquear" os mesmos, provocando o esquecimento e a perda de memória mais recente, restando apenas as memórias da infância quando a pessoa atinge o chamado nível de demência.

Uma pessoa, aos sessenta anos e poucos de idade está sujeita a apresentar pequenos problemas de esquecimento, mas para questões banais, como nomes, datas, fato considerado comum até mesmo em jovens "distraídos".
Nos velhos a situação agrava-se por uma questão peculiar, a de que pessoas na terceira idade não sentem sede, e por isso bebem menos líquidos, agravando o quadro do Alzheimer. A água (e todos os líquidos, como sucos) tem o poder de lavar o alumínio, desacelerando a instalação da doença.

Li recentemente que em Israel um cientista descobriu, conforme suas pesquisas, de que o consumo diário de canela tem um altíssimo poder de neutralizar os efeitos da doença.
Portanto, líquidos (2 a 3 litros diários, conte nisso laranjas e tomates) e canela nos velhinhos esquecidos, diariamente!


Abaixo o texto que li da pesquisa americana:
CHICAGO (Reuters) - Um novo método para diagnosticar indícios do mal de Alzheimer no fluido espinhal pode ajudar a identificar com maior precisão casos em que uma leve perda da memória pode evoluir para a demência total, segundo um estudo divulgado em junho último pela revista Neurology. 

"A possibilidade de identificar quem vai desenvolver o mal de Alzheimer bem no começo do processo será crucial no futuro", disse Robert Perneczky, da Universidade Técnica de Munique (Alemanha), que comandou o estudo.

"Quando tivermos tratamentos que possam prevenir o mal de Alzheimer, poderemos começar a tratá-lo muito precocemente, e possivelmente prevenir a perda de memória e de capacidade de pensamento que ocorre com essa devastadora doença."
Os atuais exames do Alzheimer no fluido espinhal avaliam desequilíbrios em duas proteínas: a beta-amiloide, que forma placas pegajosas no cérebro, e a tau, que é considerada um marcador de danos nas células cerebrais.

Vítimas do Alzheimer tendem a ter níveis reduzidos da beta-amiloide e níveis elevados da proteína tau no fluido espinhal, e médicos costumam examinar isso para confirmar se casos de demência são causados pelo Alzheimer.

No estudo, Perneczky e seus colegas procuraram vestígios de um componente importante da beta-proteína amiloide, chamado proteína precursora amiloide (APP, na sigla em inglês).

"Se você está cortando um biscoito, (a APP) é a massa em torno do biscoito que fica para trás", disse Marc Gordon, pesquisador do Alzheimer no Instituto Feinstein de Pesquisas Médicas, em Manhasset, Nova York. "É isso que eles estão mensurando aqui", disse Gordon, que não participou do trabalho.
Os pesquisadores coletaram o fluido espinhal de 58 pessoas com ligeiros problemas de memória, condição que muitas vezes evolui para o Alzheimer.

Após três anos, 21 pacientes haviam desenvolvido a doença, 27 mantinham a dificuldade cognitiva leve, 8 haviam regredido à capacidade cognitiva normal, e 2 haviam desenvolvido uma doença chamada demência frontotemporal, o que as excluiu do estudo.
A pesquisa mostrou que pessoas que evoluíam para o Alzheimer tinham no fluido espinhal, em comparação aos pacientes que não desenvolveram a doença, níveis significativamente maiores desse vestígio da APP, chamado precursor da beta-proteína amiloide.

Em combinação com outros biomarcadores, como a presença da tau e a idade do paciente, o exame tinha uma precisão em torno de 80 por cento ao prever quem iria desenvolver a doença.

Os cientistas descobriram também que a forma da beta-amiloide geralmente usada nos exames não é tão eficaz para prever quais pacientes com deficiências leves irão evoluir para a demência.

O mal de Alzheimer é fatal e não tem cura, mas laboratórios vêm tentando desenvolver formas de evitar sua progressão, e por isso no futuro os novos exames poderão ser necessários, segundo Gordon.

Obs. Ao contrário do que diz o texto acima, o mal de Alzheimer não é fatal, muito pelo contrário, se for uma pessoa calma e sociável, e sadia fisicamente, poderá ter uma longa sobrevida, sem estresse, mas "encantada" e esquecida da vida. Esses são os problemas, velhinhos com Alzheimer perdem-se na rua, em casa esquecem de tomar remédios, ou os tomam em doses triplas... Todo cuidado é pouco.
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