terça-feira, 12 de julho de 2016

Fukushima (e Chernobyl), a maior imbecilidade humana de todos os tempos.

Richard Jakubaszko
Custa-me crer que a imbecilidade coletiva da humanidade aumenta, ao invés de reduzir, tendo em vista o volume de informação disponível e a acumulação do conhecimento, ou também pelos exemplos da história. A maioria das pessoas omite-se nos assuntos mais importantes, seja uma votação de um projeto de lei no Congresso, seja no comportamento da sociedade, quando adota posturas incompatíveis com a civilidade (os contemporâneos estupros coletivos).

A energia nuclear, por exemplo, é uma das incentivadoras da loucura planetária que se instalou na cabeça das pessoas em relação ao profético fim de mundo, pelo ameaça apocalíptica do aquecimento e das mudanças climáticas, e a mídia repercute essas insanidades, comprovando que isenção em jornalismo é uma falácia semelhante a histórias da carochinha. Mal sabem os defensores dessas mentiras aquecimentistas que, ao defender o meio ambiente, ao criminalizar e demonizar o CO2 (o gás da vida), estão abrindo espaços para a energia nuclear, um setor que é um dos maiores defensores e incentivadores, em termos financeiros, dessa campanha mundial.

Por não desejar a instalação de novas usinas nucleares no Brasil, até porque não necessitamos (porque temos hidroelétricas, a fonte mais barata e renovável de energia elétrica), demonstro os malefícios da radioatividade, terror que é possível de se instalar quando acidentes acontecem numa usina, com vazamento de radioatividade. Em Chernobyl a causa do vazamento foi atribuída a um bêbado, em Fukushima a um acidente geológico, que provocou a fúria da natureza em forma de um tsunami.

Relembremos algumas coisas, só por fotos, para ver se as pessoas caem na real.

Fukushima
Abaixo, fotos tiradas em 2015 na região de Fukushima, após o vazamento de radioatividade na central nuclear, destruída pelo tsunami. É um deserto de gente, tudo abandonado às pressas, está da maneira que estava quando ocorreu o vazamento. Nada físico se retira de uma área com radioatividade, as pessoas saem de lá apenas com o corpo, pois as roupas que vestem são retiradas tão logo cheguem às áreas de transição, com alguma segurança. Quem está em uma área com vazamento de radioatividade deixa tudo para trás, seja um relógio, joias, dinheiro, fotografias, e até mesmo dentaduras.
É vital que ambientalistas saibam que, quando apoiam políticas públicas que incentivem a instalação de usinas de energia nuclear, ou que proíbam usinas hidrelétricas, tenham consciência do que é que pode acontecer se um vazamento radioativo for registrado.
Cemitério de carros em Fukushima, abandonados num estacionamento improvisado, onde o mato cresceu.



Supermercado em Fukushima, abandonado em desvario pelas pessoas. Nada pode ser aproveitado.


Carros e motos, patrimônios conquistados com muito trabalho, se tornam inúteis.

Bicicletas  que nunca mais serão usadas.


Nem a música e o piano serão retirados dali, por muitos e muitos anos, talvez séculos, pois não se sabe por quanto tempo a radioatividade permanece ativa.

Não haverá mais vida humana em Fukushima, nem crianças nas escolas.

CHERNOBYL
Se Fukushima, por ser recente (em 2011) como acidente nuclear, ainda não tem histórias reveladas de malformações humanas, Chernobyl (em 1986) deixou um rastro inequívoco, de cânceres e de deformações genéticas indescritíveis e pavorosas, que têm como causa a radioatividade.

Essas denúncias estão em meu livro, "CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?", onde registro os principais interesses econômicos e políticos que estão atrás dessa campanha ambientalista, as COPs, e os protocolos de Kyoto.

Por fazer as denúncias acima no livro tenho sido objeto de censura na mídia (que não divulga o livro), e também na Universidade Federal de Viçosa-MG (que se recusou a publicar o livro, porque 2 avaliadores ambientalistas não acreditaram que pudessem estar enganados e nem querem debates), e sou censurado para proferir palestras até mesmo em seminários, congressos, workshops e simpósios.

Para entender a situação em Chernobyl: cerca de 800 mil pessoas se arriscaram e acabaram se expondo à radiação. Dessas pessoas, 125 mil morreram de doenças variadas e cânceres, e 70 mil ficaram com sequelas graves. Do total, 20% cometeram suicídio.
Depois do acidente nuclear, a floresta da região deixou de ser verde e se tornou avermelhada.

De todo o material radioativo que vazou do acidente, 97% continua no local. Segundo a comissão do Fórum de Chernobyl, espera-se que mais 9 mil pessoas ainda morram de câncer em decorrência da exposição radioativa. E há uma expectativa (positiva e polêmica) de que em 1 século a região possa ser repovoada. Há especialistas que acreditam em mais de 4, talvez 5 séculos, para que isso possa acontecer.

As fotos de Chernobyl (abaixo) não falam nada, mas elas berram no silêncio e no vazio da falta de solidariedade humana, gritam de dor e desespero, um lancinante e impotente grito diante da ganância dos imbecis. 

Portanto, toda vez que você, leitor, diz que acredita em mudanças climáticas ou aquecimento, estará dando força às usinas nucleares, pois as energias alternativas como eólica e solar ainda são caras e ineficientes.

É a energia nuclear e seus parceiros (empreiteiras, seguros, fabricantes de turbinas) que financiam a demonização do CO2 urbano. São os gananciosos que cometem um assassinato de reputação contra o CO2, o gás da vida.

Sem a presença do CO2 na atmosfera não haveria fotossíntese, sem fotossíntese não existem plantas, sem plantas não há gado, e sem plantas e sem gado não temos o que comer. Seria o fim da humanidade.

É uma questão da semiótica, entendeu? Deles, e minha. Mas em meu livro você poderá entender outras questões envolvidas nessa maracutaia, a qual chamo de a maior mentira do século XXI.




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13 comentários:

  1. O homem tem uma capacidade incrível de cometer imbecilidades e estas, de serem repetidas.
    Tudo que é nuclear requer o máximo de cuidado e o mínimo de bom senso.
    Faltou ambos.
    Cida Muniz

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  2. Acidentes decorrentes da necessidade de produção para atender as necessidades ou prazeres e evolução dos humanos, em pról da humanidade, acontecem. Com a palavra: Mariana-MG (Brasil); Fukishima (Japão); Chernobyl (Russia). Cabe a jornalistas, historiadores, estarem alertando, lembrando, mostrando, ensinando, doutrinando, martelando, os fatos e seus fatores. Você, meu estimado Richard, cumpri esse mandato missionário; divino pela coragem de manter vivo o ditado: "Quem avisa amigo é". Abraço e parabéns por esse meio de contato que mantem com todos seus leitores (seguidores ou não).
    José Alberto Caram de Souza Dias (Eng. Agr. PhD).

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  3. Caro Richard, nos cômoros atrás de Fukushima, em tempos remotos alguém muito caridoso para com a humanidade deixou gravado:
    NÃO CONSTRUA NADA ABAIXO DESTA PEDRA
    Os nipônicos não só construíram abaixo dela mas instalaram também uma usina nuclear, japonês é gente inteligente, mas quando dá para ser burro sai de perto ....​
    Venceslao Soligo

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  4. Soligo,
    esqueceu dos russos? Foi muito pior...

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  5. Parabéns!! Muito interessante o artigo. Exige uma longa reflexão.

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  6. Richard, gostaria de acrescentar o seguinte:
    Sobre Fukushima há uma evidente e gigantesca operação de acobertamento por parte da imprensa. Todos os dias, ao que parece, milhares de metros cúbicos de água tremendamente radioativa escorrem para o oceano. É possível que a radiação esteja chegando, inclusive, à costa oeste dos EUA, contaminando tudo em seu caminho. Além disso, há referências na internet sobre a crescente insegurança dos reatores instalados em solo europeu. Com destaque para os da Espanha e França.
    Um abraço,
    Rogério Furtado

    RESPOSTA DO BLOGUEIRO:
    Rogério, eu não sei onde está de fato a verdade, mas um amigo, Thiago Maia, físico, lá do Rio de Janeiro, me escreveu o seguinte sobre Fukushima, desmentindo essa informação que você colocou sobre a radiação chegando ao resto do mundo.
    Diz o Thiago:
    Fukushima, foi projetada para resistir a um abalo de 7.1 na escala Richter, se eu não me engano, mas o abalo chegou a mais de 1 ponto acima! Sim, um ponto é muita coisa, pois a escala é exponencial. Além do abalo, a usina sofreu um impacto de um tsunami, onde só romperam os dutos de resfriamento; assim, não houve vazamento de material radioativo, houve apenas vazamento de radiação, que, após a contenção, já cessou a radiação gama e, pasmem, um dos reatores de Fukushima, já está em operação.
    Ou seja, caros amigos, o problema da energia nuclear é a falta de conhecimento técnico e informações que são falsas, dadas por alarmistas, pessoas sem conhecimento, ambientalistas inescrupulosos, uma imprensa tendenciosa (além do que, eu duvido que o repórter ou o redator consulte um especialista).

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    Respostas
    1. Richard,
      Sim, radiação é uma coisa e vazamento de material radioativo é outra. Mas li, na época do incidente, que houve fusão do núcleo de um (ou mais) dos reatores. E que tentavam resfriar as instalações lançando água, que escorria para o mar, arrastando material radioativo. É isso. E se a emissão de radiação já foi contida, por que os japoneses não voltam em massa para casa? Por que tudo está abandonado ao redor de Fukushima? Ou não está?
      Abraço,
      Rogério

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  7. Apenas para complementar, o terremoto de Fukushima (que os japoneses chamam Tohoku) atingiu 9,0 na Escala Richter e foi um dos quatro ou cinco mais fortes já registrados. Para que tenham uma ideia, causou efeitos geofísicos quase inimagináveis: a ilha de Honshu foi movida 2,5 m para leste, o que obrigou a uma recalibragem de toda a rede GPS (algumas estações registraram uma variação de até 4 m); a inclinação do eixo da Terra e a duração do dia foram afetadas de forma mensurável pelos abalos provenientes dele; o litoral da região teve a sua cota topográfica reduzida em mais de 0,5 m, ao longo de centenas de quilômetros, em questão de minutos (e tem gente preocupada com 0,2 m de elevação do nível do mar em 120 anos), e por aí vai.
    Não há estruturas construídas pelo homem capazes de sair incólumes de um choque dessa magnitude (com 9,8 Richter, qualquer rocha conhecida vira farelo; a escala é logarítmica) e, a propósito, a usina de Fukushima Daiichi até conseguiu sobreviver ao terremoto; o problema foi a tsunami de 15 m que a alagou (há vídeos na internet, impressionantes) e "apagou" os geradores diesel do sistema reserva de refrigeração do reator, causando a sequência de problemas que resultou no derretimento parcial do seu núcleo e as suas consequências. E, convenhamos, foi muito azar, pois aquele reator seria desativado em poucos meses e substituído por um modelo de última geração da Hitachi-Toshiba, intrinsecamente seguro, que se auto desliga em casos assim.
    Os japoneses têm aprendido muito com a sua cota de terremotos (o arquipélago está na confluência de três grandes placas tectônicas) e são os mestres incontestáveis nas tecnologias parassísmicas. E, para eles, a energia nuclear é uma opção óbvia, que ainda fornece cerca de um terço da eletricidade que consomem; tanto que quase todos os reatores desligados após o terremoto já foram reativados. De resto, se considerarmos as vítimas de acidentes nucleares (basicamente, Chernobyl e Fukushima) em relação à eletricidade gerada, as fontes nucleares ainda têm um registro de segurança dos mais elevados. O fato é que, enquanto não tivermos fontes de alta densidade energética mais avançadas (o que, obviamente, exclui solar, eólica, biomassa, geotérmica etc), elas ainda estarão conosco por bastante tempo, pois seria uma tolice não utilizar o urânio e o tório disponíveis na crosta terrestre.
    E-braços.
    Geraldo Lino

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  8. Entendendo a equação E = mc²
    Por William Tucker
    Enviado em 21 de outubro de 2009
    Ed. Nota: Algumas semanas atrás tive o prazer de ouvir William Tucker falar em uma conferência em Washington, DC.
    Sua explicação sobre a equação E = mc² foi a melhor que eu já tinha ouvido.
    Tucker explicou a equação de Einstein aplicada a fontes de energia renováveis como a eólica, solar e hidrelétrica, sua palestra foi uma revelação. Ele mostrou que os limites das energias renováveis não tem nada a ver com as políticas ou dólares investidos em pesquisa, mas sim com a simples matemática. Mais tarde durante uma troca de e-mails com Tucker, louvei a sua palestra e sugeriu que ele escrevesse um artigo que explica-se a equação E=mc² e do seu corolário, E =mv².
    Para minha alegria, ele me informou que ele já tinha escrito como um ensaio e ele concordou que nós poderíamos publicá-lo em Energy Tribune.
    Eu amo este ensaio. E eu estou orgulhoso de que Tucker nos permitiu executá-lo.
    Robert BryceI

    Quando eu estava na faculdade, eu estudei os grandes filósofos políticos. - Hobbes, Locke, Rousseau, Kant, John Stuart Mill e Karl Marx. Em minha mente a influência deles estavam diretamente ligadas a influência dos períodos históricos - Hobbes e os monarcas do século 18, Locke e a Revolução Americana, Rousseau e romantismo do século 19, Kant e o os Estados-nação do século 19, Marx e o comunismo do século 20. Então um dia eu vi uma linha do tempo ilustrando quando todos eles tinham vivido e morrido. Para meu espanto cada um viveu cem anos antes daquilo que eu tinha imaginado. A implicação era clara. "Demora cerca de uma centena de anos para uma nova ideia entrar na história." A aproximadamente 100 anos, Albert Einstein postulou a equação E = mc² em sua "Teoria Especial da Relatividade." A equação sugere uma nova maneira de descrever as origens da energia química e sugeriu uma outra fonte de energia que naquele momento era desconhecido na história - a energia nuclear. A energia nuclear fez a sua estreia infeliz na história 40 anos mais tarde na forma de uma bomba atômica. Mas 100 anos depois os americanos ainda não absorveram as implicações maiores da equação de Einstein - uma nova forma de energia que podem fornecer uma quantidade quase ilimitada de energia com um impacto muito pequeno sobre o meio ambiente. E = mc².
    Quem já não ouviu falar dele? Mesmo Mariah Carey chamou seu último álbum lançado em 2008 de E=mc². "E" representa a energia, "m" para a massa e "c" é a velocidade da luz - essa é fácil. Mas o que isso realmente significa? (A resposta não é "relatividade".) O que E = mc² diz é que matéria e energia são intercambiáveis. Há um continuum entre os dois. Energia pode se transformar em matéria e a matéria pode se transformar em energia. São aspectos diferentes da mesma coisa. Este princípio da equivalência de energia e matéria era uma partida completamente inesperada de tudo que tenha existido antes. No século 18, Antoine Lavoisier, o grande químico francês, com sede na Conservação da Matéria realizou um experimento muito cuidadoso queimando um pedaço de madeira e ele descobriu que o peso dos gases e cinzas resultantes foi exatamente igual ao peso do material original. A matéria nunca é criada nem destruída ela apenas muda de forma. Em seguida, no século 19 uma série de brilhantes cientistas - Count Rumford, Sadi Carnot, Rudolf Clausius, Ludwig Boltzman – estabeleceram o mesmo princípio para a energia. Energia pode assumir muitas formas - calor, luz, movimento, energia potencial - mas sempre a quantidade permanece a mesma. A energia também nunca é criada nem destruída. No alvorecer do século 20 Albert Einstein postulou um terceiro princípio unindo os dois outros de uma forma totalmente inesperada.
    Einstein elaborou uma Lei de Conservação entre matéria e energia como nunca  se tinha imaginado antes. No entanto, o importante é que coeficiente - a velocidade da luz ao quadrado, que é um número muito grande, da ordem de um quatrilhão.
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  9. Nós realmente não temos um ponto de referência para um fator da ordem de um quatrilhão. Sabemos o que é um trilhão - que é o déficit do orçamento federal. Mas um quatrilhão ainda é um pouco fora de nosso alcance, a menos que sejamos democratas no Congresso ou na Casa Branca. O que significa, porém, é que uma quantidade muito grande de energia se transforma em uma quantidade muito pequena de matéria e uma quantidade muito pequena de matéria pode se transformar em uma quantidade muito grande de energia. Talvez a maneira de entender o significado da equação de Einstein é compará-la com outra equação, a da energia cinética: A energia cinética é a energia de objetos em movimento "E"; "m" é a massa e "v" representando a velocidade do objeto em movimento. Se você jogar uma bola de beisebol em uma sala, por exemplo, sua energia é calculada multiplicando a massa da bola vezes o quadrado de sua velocidade - talvez 50 km por hora. As duas fórmulas são essencialmente idênticas. Quando levadas em justaposição emergem duas coisas:
    1° Para uma determinada quantidade de energia a massa e velocidade são inversamente relacionados. Para uma quantidade idêntica de energia, maior a velocidade e menor a massa necessária e vice-versa.
    2.°Quando comparado com as velocidades de objetos em movimento na natureza por exemplo - vento e água, - o coeficiente na equação de Einstein é de magnitude de ordem quinze - o mesmo fator de um quatrilhão.
    Como isso é manifesta na vida cotidiana? Mais o que estamos chamando de "energia renovável" é na verdade os fluxos de energia cinética da matéria na natureza. Vento e água são matérias em movimento que são aproveitados para produzir energia, portanto, eles são medidos pela fórmula de energia cinética.
    Vamos começar com a hidroeletricidade. Água caindo de uma barragem atinge uma velocidade aproximada de 100 km por hora ou 28, 5 metros por segundo. Se elevarmos a altura da barragem em 24 metros ou mais, não pode aumentar a velocidade em mais de 30 quilômetros por hora. A única maneira de aumentar a produção de energia é aumentar a massa, o que significa que deve usar mais água. As maiores barragens - Hoover e Glen Canyon, no rio Colorado - tem 800 pés de altura e capacidade de armazenamento da ordem de 647,5 km2 quadrados. Isto produz 1.000 megawatts, (Lake Powell, atrás de Glen Canyon, tem assoreado um pouco e agora produz apenas 800 MW). Os ambientalistas começaram a contestar as usinas hidrelétricas na década de 1960, precisamente porque elas ocupam vastas quantidades de terra inundando vales e cânions históricos. Eles não pararam de protestar. O Sierra Club, que se opunha a construção da Barragem de Hetch-Hetchy em Yosemite em 1921 ainda está tentando derrubá-la, mesmo ela fornecendo água potável e 400 megawatts de eletricidade para San Francisco. A cada ano mais pessoas estão demolido Barragens, resultado desta campanha.
    O vento é menos denso que a água, assim os requisitos de áreas de terra são ainda maiores. Geradores eólicos modernos são capazes de gerar 1 - ½ MW cada, sendo necessário 660 moinhos de vento para gerar os 1000 MW. Eles devem ser espaçados cerca de ½ milha aproximadamente 800 metros de distância um do outro. Para um parque eólico de 1000 MW será necessário aproximadamente 125 milhas quadradas, aproximadamente 325 km².
    Infelizmente os geradores eólicos geram eletricidade apenas 30 por cento do tempo, e para gerar os mesmos 1000 MW serão necessários vários parques eólicos em localidades diferentes ocupando 375 milhas quadrados aproximadamente 971 km².
    Energia das marés, muitas vezes sugerida como mais um recurso renovável, sofre os mesmos problemas. Água é mais densa do que o vento, mas as marés se mover apenas em cerca de 5 mph ou 8 km/h. Com os melhores locais do mundo precisaria de 20 milhas aproximadamente 32 quilômetros de litoral para gerar 1.000 MW.
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  10. E a energia solar? A radiação solar é o resultado de uma transformação E = mc², do sol transformando hidrogênio em hélio. Infelizmente, a reação ocorre 90.000 mil milhas de distância, aproximadamente 144841 km. A Radiação se dissipa com o quadrado da distância assim, quando a energia solar atinge a Terra é diluída por quase o mesmo fator, 10-15. Assim, a quantidade de radiação solar incidente sobre um metro quadrado é de 400 watts, energia suficiente para quatro lâmpadas de 100 - watt. "Térmicas solares" – são grandes conjuntos de espelhos para o aquecimento de um fluido - podem converter 30% da energia recebida em eletricidade. As células fotovoltaicas são um pouco menos eficiente, convertendo cerca de 25%.
    Como resultado, a quantidade de eletricidade que podemos tirar do sol por placa solar é suficiente para alimentar uma lâmpada de 100 watts. Esta não é uma quantia insignificante de energia. Se nós cobrimos todos os telhados das cidades com coletores solares, poderíamos provavelmente iluminar o interior das casas assim como alguns eletrodomésticos básicos durante o dia. A grande vantagem da energia solar é que seus picos coincidem os horários que ela é mais requisitada, ou seja, nas tardes quentes de verão quando o consumo de ar condicionado eleva o consumo de energia elétrica.
    A reunião destes picos é um problema perene para utilidades e energia solar pode desempenhar um papel importante em atender à demanda. O problema surge quando os entusiastas solares tentar reivindicar a energia solar para fornecer energia para as indústrias. Não existe tecnologia para o armazenamento de quantidades comerciais de eletricidade. Até que algo seja desenvolvido - o que parece improvável – a energia eólica e solar pode servir apenas como uma fonte intermitente de energia. Existe muita energia que podemos tirar de fontes renováveis, porém estas fontes são limitadas, quer pela velocidade atingida, ou pela distância que a energia solar devem percorrer para atingir a terra. Então existe na natureza, um lugar onde podemos tirar proveito do coeficiente "c²" para transformação da matéria em energia? Existe uma fonte que usamos ao longo da história, é chamada “química" A Energia química é comumente descrita em termos de "valências". Um átomo de sódio tem uma valência de +1, o que significa que está faltando um elétron em sua camada externa. Enquanto isso, um átomo de cloro tem uma valência de -1, o que significa que tem um elétron extra. Juntos, eles se unem para formar cloreto de sódio (sal de mesa).Todas as reações químicas são "endotérmicos" ou "exotérmica", que significa que a energia ou é absorvida ou liberada no processo. O bico de Bunsen, em aula de química é uma forma de adicionar energia para uma reação. A outra coisa que pode acontecer ocasionalmente em química de laboratório é uma liberação repentina de energia chamada de "explosão".
    A grande conquista do século 20 a física quântica tem sido para descrever reações químicas em termos de E = mc². Quando queimamos um galão de gasolina, um bilionésimo da massa da gasolina é totalmente transformado em energia. Essa transformação ocorre na camada eletrônica. A quantidade é tão pequena que ninguém jamais foi capaz de medi-la. No entanto, a liberação de energia é grande o suficiente para impulsionar um automóvel de 2.000 quilos por 30 milhas 48 quilômetros - um feito notável. Ainda assim, os elétrons representam apenas 0,01% da massa de um átomo. O percentual de 99,99% está no núcleo do átomo. E assim surgiu a questão. Seria possível aproveitar esta quantidade muito maior de energia armazenada no núcleo da maneira que toque na energia nos elétrons através da química? Durante muito tempo muitos cientistas duvidavam que pudesse ser feito.

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  11. Einstein mesmo era cético, dizendo que a divisão do átomo seria como "tentando caçar pássaros durante a noite em um país onde não há muitos pássaros." - Mas outros cientistas pioneiros Enrico Fermi, George Gamov, Lise Meitner e Leo Szilard descobriram que isso poderia ser feito.
    Ao final dos anos 1930 tornou-se claro que a energia em quantidade sem precedentes poderia ser obtida através da divisão do átomo de urânio instável. Infelizmente a Segunda Guerra Mundial antecipou-se a introdução da energia nuclear. Esta é uma tragédia histórica. A bomba atômica está na mesma relação à energia nuclear como a pólvora está para o fogo. Enquanto a pólvora tem desempenhado um papel importante na história, o papel do fogo tem sido muito mais essencial. Será que queremos desistir de fogo só porque levou às armas? No entanto, a bomba atômica continua a lançar uma sombra sobre a descoberta igualmente importante de energia nuclear. A liberação de energia pela divisão átomo de urânio passa a ser 2 milhões de vezes maior do que quebrar da ligação carbono-hidrogênio no óleo, carvão ou madeira. Em comparação com todas as outras formas de energia utilizadas pela humanidade, a energia nuclear está fora da escala. O Vento tem menos de 1/10th densidade de energia de madeira, a da madeira tem metade da densidade do carvão e a do carvão metade da densidade do octano. No total eles diferem por um fator de cerca de 50. A energia Nuclear tem 2 milhões de vezes a densidade de energia da gasolina. É difícil de entender isso à luz da nossa experiência anterior. No entanto, nosso futuro energético depende em grande parte em compreender o significado deste diferencial.
    Uma comparação é a de considerar que é necessário reabastecer uma usina a carvão em vez de um reator nuclear. Uma usina a carvão de 1000 MW - é alimentado por 110 carros "trem unidade" chegar na usina a cada 30 horas - 300 vezes por ano. Cada carro de carvão pesa 100 toneladas e produz 20 minutos de eletricidade. Atualmente estamos aumentando a capacidade do sistema ferroviário para movimentar o carvão para todo o país. (Na China, ele falhou por completo.)
    Um reator nuclear, por outro lado, é reabastecido por uma frota de 6 carretas que chega à usina com uma carga de barras de combustível uma vez a cada 18 meses. As varetas de combustível são apenas levemente radioativas e podem ser manuseadas com luvas. Elas serão colocadas no reator e ficaram nele por 5 anos. Após esses 5 anos, cerca de 6 onças ou 0.170097 kg de material será completamente transformado em energia. No entanto, por causa do poder de E = mc², a metamorfose de 6 onças de matéria será suficiente para abastecer a cidade de San Francisco por 5 anos. Isto é o que as pessoas acham difícil de entender. É quase além da nossa compreensão. Como podemos abastecer uma cidade inteira por 5 anos com 6 onças de matéria com quase nenhum impacto ambiental? Tudo parece tão incompreensível que compõem um problema a fim de tornar as coisas normais novamente. Um reator é uma bomba prestes a explodir. O lixo dura para sempre, o que será que vamos fazer com ele? Há algo de sinistro sobre o cenário da energia a partir do núcleo do átomo. A tecnologia está além das capacidades humanas. Mas a tecnologia não está além das capacidades humanas. Nem há nada de sinistro sobre energia nuclear. É muito além do que poderíamos imaginar antes do início do século 20. Nos primeiros anos do século 21, é hora de começar a imaginar. William Tucker é o autor, mais recentemente, da Energia Terrestre: Como de Energia Nuclear vai liderar a Revolução Verde e End Odyssey America de Energia.
    http://www.amazon.com/Terrestrial-Energy-Nuclear-Revolution-Americas/dp/0910155763/ref=sr_1_1?ie=UTF8&s=books&qid=1256136669&sr=1-1

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  12. José Carlos Arruda Corazza23 de julho de 2016 às 22:20

    Entre mil ou dois míl índios, que seja, serem remanejados, mais ribeirinhos, é muito preferível as hidrelétricas do que as nucleares. As consequências de um acidente nuclear são pavorosas.
    José Carlos

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